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Cursos sobre Cinematografia Digital por Carlos Ebert, ABC

2º semestre de 2016

Cinematografia Digital - Teoria e Prática

A atuação do diretor de fotografia na preparação, captação e finalização de


obras audiovisuais.
Metodologia no documentário, na ficção, e nos diversos formatos (curta,
longa, série, tv etc.)

Preparação: Leitura do roteiro. Conversas com a direção. Busca de


referências. Conversas com a arte, figurino, maquiagem e SFX. Visita às
locações. Trajetória solar. Storyboard. Análise técnica. Escolha do formato
de captação. Desenho da cadeia produtiva até a cópia de exibição. Escolha
de equipamentos de câmera, luz, movimentação e maquinária. Montagem da
equipe. Logística da equipe de foto. A fotografia e os demais departamentos.
Hierarquias. Ética profissional

Captação: Decupando uma cena. Ângulos de câmera e eixos. Óptica:


Escolha da objetiva (fixas – GA, normal, tele e zoom). Profundidade de
campo (círculo de confusão, hiperfocal, bokeh etc). Movimentação da
câmera nos 3 eixos. Iluminando a cena. Relação de contraste (key+ fill / fill).
Monocromático e Cor. Espectro das fontes de luz. Temperatura de cor e IRC.
Natureza de luz (dura, cortada, difusa, rebatida etc), e tipos de refletor
(fresnel, aberto, soft, kino, LED etc). Eixos de luz e referências das fontes
(luz justificada). Relação de contraste de luminância, contraste de cor,
saturação de cor e demais elementos que definem o aspecto e podem
caracterizar um gênero nas imagens. Continuidade de luz e de
movimento.Sequencia dos procedimentos da equipe de fotografia no set.
Conferindo o que foi gravado.

Finalização: Assistindo e anotando o material editado com a direção e o


colorista. Conversas com a direção a respeito do aspecto final da imagem.
Conversas com o colorista. Troca de referências visuais e fotográficas.
Escolha dos programas e das plataformas de finalização. Trabalhando a
imagem na finalização. Sequencias dos procedimentos
(luminância/contraste, primárias e secundárias nas baixas, médias e altas,
máscaras, efeitos etc). Revisando e fechando as sequencias. Montando os
blocos. Analisando a coerência e a consistência visual da obra como um
todo. Apresentação para a direção/produção. Feitura da cópia zero. Digital
e/ou transfer para película. Ajustes na imagem em função dos formatos de
intermediação e copiagem. Aprovação da cópia zero.
Metodologia: Seguindo as três etapas Preparação, Captação e Finalização,
alternaremos explicações teóricas - feitas com apoio de meios audiovisuais,
com exercícios práticos nas situações básicas de captação: exterior dia,
interior dia, exterior noite e interior noite. As cenas serão feitas com modelos
em estúdio e locação. A captação será feita com a Canon C 500, com óptica
Canon EF. A finalização será feita no programa DaVinci Resolve rodando em
Mac, após o curso e colocada a disposição para os alunos.
40 ou 24hs

Cinco Tópicos na Captação Duração

Os cinco tópicos que determinam a formação e a captação imagem


cinematográfica em suporte digital. Resolução espacial: acuidade visual,
MTF, perdas nas sucessivas gerações. Resolução radiométrica:
representando a escala de cinzas em várias profundidades de bit, contraste e
latitude. Resolução cromática: espaços de cor e representação digital,
transposições entre espaços de cor, LUTs . Resolução temporal: persistência
retiniana e efeito “fí”, cadências. CODECs e compressão da informação.
RAW e o “negativo digital”. 24 ou 32 hs

O Set e os Set-ups

A atuação do diretor de fotografia na preparação, captação e finalização de


obras audiovisuais. Análise do roteiro, colaboração com a arte, figurino,
make-up e demais envolvidos no visual do trabalho, elaboração de um story-
board. Planejamento, escolha de formato, estabelecimento da cadeia
produtiva até a exibição, visitas às locações, instrumentos de análise na
preparação, montagem da equipe, estabelecimento de uma metodologia de
trabalho, preparação para as gravações. O set; decupagem, mapas de luz,
logística e plano de produção. Rotinas e procedimentos no set.
Gravação. 40 ou 24 hs

Cinematografia para Documentário

Tipos de documentários. Linguagens possíveis no documentário

Procedimentos na preparação:
Escolha dos equipamentos de captação. Critérios: resolução (óptica +
sensor), latitude, espaço de cor (profundidade de bit), formato de gravação
(RAW x CODEC), Colimação das objetivas (profundidade de foco),
acomodação do equipamento. Ambientes hostis (frio, umidade etc...) Visita a
locação. Determinação do trajeto do sol. Acessibilidade.

Procedimentos na gravação:

Enquadramento: Determinação do ponto de vista: separação e integração


sujeito/fundo. Enquadramento/composição. Elementos e princípios da
composição. Escolha de fundos para entrevistas.
Focalização: Focalização, profundidade de campo. Correções de foco
durante o plano. Follow focus. Auxiliares de focalização (peaking).
Exposição: Sensibilidade nativa do sensor X ganho e atenuação. Latitude da
câmera (características do sensor, profundidade de bit e formato de
gravação. Existe “exposição correta”? Expor levando em consideração a
qualidade da imagem (abertura do diafragma e difração). Expor levando em
consideração a finalização.
Movimentação da câmera: Os três eixos. Pan, tilt , travelling, boom e crab.
Aéreas, Drones, camcopters etc.

Relacionamento com os demais membros da equipe. Direção, Produção,


Som. Relacionamento com entrevistados. 32 ou 24 hs

Iluminando para o Digital

A oficina relaciona as diversas técnicas de iluminação, com o controle do


contraste da cena e as regulagens da camera, objetivando conseguir uma
imagem previamente imaginada e desenhada, em conformidade com os
parâmetros legais do formato de captação. Serão tratadas as questões
teóricas, acompanhadas de exercícios práticos.

O que é a luz para os propósitos do cinematógrafo? Interações da luz com a


matéria. Medindo e quantificando a luz. Espectro visível e temperatura de
cor. A luz solar e as fontes de luz artificiais.
Setando a camera: Resolução, latitude, colorimetria e cadência.
Exterior dia: controlando e modelando a luz solar.
Interior dia: balanceando interior e exterior, simulando entradas de luz,
misturando temperaturas de cor
Exterior noite: Aproveitando a luz existente. Situações específicas: carro,
calçada etc
Interior noite: Controlando o contraste e ajustando à latitude. 24 ou 16 hs

Olhar, Ver, Gravar

O que acontece por trás dos seus olhos - em sua mente, nos momentos que
antecedem posicionar a câmera, enquadrar, focar , expor e gravar?
Examinando os múltiplos aspectos envolvidos nessa questão, iremos
percorrer a fisiologia da visão, a percepção e a cognição visual, e antes
disso, a óptica física e geométrica, investigando as interações da luz visível
com a matéria, antes mesmo dela atingir a retina e ser convertida em pulsos
elétricos.

Da retina ao sensor da câmera, inúmeras decisões são tomadas – muitas


delas sem que sejam percebidas todas as motivações associadas. Tornar o
processo consciente, longe de inibir a criatividade, alimenta-a com
conhecimentos que a ampliam por abarcarem outros campos do
conhecimento que até então permaneciam fora do processo de criação
cinematográfico.

Olhar, Ver, Gravar, oferece uma abordagem multidisciplinar única, que


pretende modificar a forma com que Vc se expressa visualmente através
das imagens em movimento. Dois dias de imersão na imagem que
permanecerão como referência para todos que lidam com o audiovisual na
atualidade em todos os seus suportes e mídias.

Luz, Visão e Representações

O propósito do curso é relacionar de forma orgânica e objetiva,


informações provenientes de distintos campos do conhecimento científico,
técnico e artístico, aplicando-as a estas três formas de representação
espaço-temporal: a gráfica, a fotográfica e a cinematográfica.

Determinando e aprofundando as relações existentes entre ciência,


técnica e arte, buscaremos estabelecer novas conexões entre estes
domínios,normalmente considerados e estudados isoladamente.

Aspectos físicos da luz, seu entendimento como uma


manifestação particular da radiação eletromagnética e seu
comportamento tal como é descrito pela óptica física e geométrica. O
mecanismo da visão humana, desde a anatomia e a fisiologia do olho, até
as complexas interações entre o córtex visual e as demais regiões do
cérebro que informam a cognição visual, e de cujo entendimento resulta
a atual concepção construtivista da visão e do "aprendizado do olhar",
são as bases de onde partimos para a exploração da representação
bidimensional pela imagem nos três suportes: Gráfico, Fotográfico e
Cinematográfico, chegando até o cinema digital. 24 ou 16 hs

Fotogenia, ângulos e luzes para o close-up


Cada rosto é único e pode ser fotografado de muitas maneiras, de forma a
expressar mais ou menos determinadas características. Uma análise
detalhada dos traços e das feições permite modular e realçar características
tanto estéticas como de expressão. Nesse workshop serão expostos
métodos de analise formal do rosto e procedimentos destinados a dirigir a
fotogenia para que expresse uma intenção desejada.

O pintoresco e o fotogênico. Simetria, equilíbrio e Hygeia. Simetria e


proporcionalidade. Alguns números e constantes presentes na Natureza.
Proporção áurea, raiz de 2, de 3 e de 5. Aproximação geométrica das formas
dos rostos. A assimetria como regra geral. Fisionomias arquetípicas. Gênero
e feições. Decágono de ouro. Escolhendo um lado do rosto e determinando a
fotogenia. Fotogenia em cena. Óptica e fotogenia: escolhendo uma distância
focal. Angulação e formatos de rosto. Eixos de luz. Tons e texturas de pele.
Maquiagem corretiva. Paletas de maquiagem. Pratica na captura de closes.
Exercícios práticos. 8 hs

Cinematografia Monocromática: A renuncia do uso da cor como opção


na narrativa audiovisual

Se a cor é um elemento importante na narrativa audiovisual, sua ausência


pode sê-lo ainda mais, dependendo da direção que se quer imprimir a
história, em função da sua natureza específica, do estilo narrativo pretendido,
da proposta estética, etc...
Em que fase do processo de produção é melhor suprimir a informação de
cor? Que tipos de testes devem ser levados a cabo para se estabelecer a
escala de cinzas pretendida? O que pode e o que deve ser feito na captação
para encaminhar melhor a proposta estética para a finalização? Essas são
algumas das questões que iremos tratar nesse workshop.

A percepção da forma como fundamento da visão. Forma e contraste.


Contraste e resolução espacial. Como o entorno influencia a percepção do
brilho. Inibição lateral. Será a cor acessória na visão? A resposta da visão à
luminância. Umbrais e curvas de sensibilidade. Resposta linear e logarítmica.
Visão fotópica e escotópica e suas sensibilidades espectrais. Registro da luz
em emulsões de haletos de prata. Curva H&D. Gamma. O gamma nas várias
gerações da imagem. A resposta do tubo de imagem (tubo de raios
catódicos), a luz. Compensação de gamma. CCDs e CMOS estrutura e
curvas de resposta. Zoneamento da imagem por regiões de luminância.
Exposição: correção e expressividade. Expondo para a finalização. Codecs e
RAW: quando e porque escolher um ou outro. Profundidade de bit e níveis de
luminância. Controle da imagem com utilização de cartas de cinza,
waveform, histogramas, false color etc... Testes para estabelecer a escala de
cinzas pretendida com uso de filtros, paletas de cores etc. Exercícios
práticos. 8 ou 16 hs

Links para vídeos sobre os cursos e entrevistas

https://www.youtube.com/watch?v=F19cbvR-U8c
https://www.youtube.com/watch?v=N85O7fzo8T4
https://www.youtube.com/watch?v=gEvDS-B1R4U
https://www.youtube.com/watch?v=H5WFSwLOkio
https://www.youtube.com/watch?v=kd-qbm5p7PE
https://www.youtube.com/watch?v=EG9jDbiu9Ww
https://www.youtube.com/watch?v=nmn2nTYw0vc
https://www.youtube.com/watch?v=4Jn_KYgDvF4
https://www.youtube.com/watch?v=5aYvA7RA56o
https://www.youtube.com/watch?v=P4FdUM_akw0
https://www.youtube.com/watch?v=iiEc5yfKLzs
https://www.youtube.com/watch?v=ZjZc1J1_gNQ

Currículo na internet

http://carlosebertcinematographer.blogspot.com.br/2004/08/curriculum-vitae.html

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