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Os conquistadores eram em sua maioria plebeus, fidalgos, membros da pequena

nobreza, veteranos de combates e aventureiros. Eles acreditavam estarem


dando continuidade à luta contra os infiéis, deste modo, os alvos eram os povos
pagãos da América e não os muçulmanos.
A cobiça dos europeus e as batalha sangrentas contra os indígenas, tomadas
pelos Espanhóis nas terras descobertas. O batismo da América foi às conquistas
de novas terras e cada região era batizada com referência ao Santo Padroeiro, e
para os Portugueses o ato de se batizar era uma forma de nomear a
predominância e o controle daquilo que se nomeia.
A imposição do domínio europeu resultou em uma série de mudanças na vida
dos povos indígenas. Houve conflitos, introdução de novas práticas religiosas,
imposição de normas sociais e uma transformação linguística. Com o tempo, o
português tornou-se a língua dominante devido à interação constante entre os
colonizadores e as comunidades locais.
É importante destacar que as percepções dos europeus sobre a nudez e as
práticas sexuais dos povos indígenas estavam profundamente enraizadas nas
normas sociais e religiosas da Europa daquela época. Na visão dos europeus da
Renascença e do período subsequente, a nudez era frequentemente associada à
falta de moral e civilização. Além disso, as práticas sexuais que divergiam das
normas europeias eram muitas vezes interpretadas como pecaminosas.

A escravidão indígena foi a primeira tentativa para que trabalhassem de forma


intensiva nas lavouras de cana-de-açúcar no Nordeste. Houve conflitos entre
colonos e jesuítas pela posse dos indígenas. A Coroa só admitia a mão de obra
indígena se houvesse conflito entre os colonos e as tribos. No entanto, o tráfico
negreiro mostrou-se mais lucrativo e atraente para os senhores de engenho.

A exploração do trabalho indígena constituiu-se na base para a exploração da


América espanhola, e utilizou uma forma diferente: a “encomienda" consistia na
exploração de um grupo ou comunidade indígena por um colono a partir de
concessão das autoridades coloniais. Em troca, este colono se obrigava a pagar
tributos à metrópole e cristianizar os povos indígenas. Desta forma, o colono
espanhol ganhava dos dois lados, utilizava a mão de obra e ao mesmo tempo
submetia sua religião, moral e costumes aos povos indígenas. Nesta modalidade,
os homens eram sorteados e trabalhavam em média por um período de seis
meses ao final do qual recebiam um pagamento ínfimo e retornavam à sua
comunidade, que deveria enviar novo grupo de homens para o trabalho nas
minas. Como podemos observar, o trabalho dos indígenas era diferente do
trabalho do escravo africano, mas mesmo assim era um trabalho obrigatório.

A administração das colônias portuguesas e espanholas foi um processo


complexo que envolveu a criação de instituições políticas e administrativas para
gerenciar as terras colonizadas. A Espanha dividiu suas possessões em quatro
grandes Vice-reinados: Nova Espanha (México), Nova Granada (Colômbia e
Equador), Peru (Peru e Bolívia) e Rio da Prata (Argentina, Uruguai, Paraguai e
Bolívia). Paralelamente, houve a instalação de outras quatro capitanias-gerais:
Cuba, Guatemala, Chile e Venezuela. Nomeados pela Coroa, os vice-reis e
capitães-gerais contavam com uma série de órgãos que legitimavam sua
autoridade político-administrativa. Todos os cargos do alto escalão
administrativo da Coroa Espanhola eram dominados por um grupo específico.
Somente os indivíduos nascidos na Espanha, chamados chapetones, podiam
ocupar esses cargos.

A escravidão também foi explorada na América Espanhola, principalmente à


medida que a mão-de-obra indígena mostrava-se insuficiente. O Conselho Real e
Supremo das Índias era o órgão máximo da administração colonial. Para
controlar as riquezas produzidas e a cobrança dos impostos, foi criada na
metrópole a Casa de Contratação. Nelas, o "sistema de porto único" era dotado
para evitar o contrabando comercial.

Já Portugal dividiu suas colônias em dois tipos: as colônias de exploração e as


colônias de povoamento. As colônias de exploração, como o Brasil, eram
voltadas para a extração de recursos naturais, como o pau-brasil e o ouro. Já as
colônias de povoamento, como Angola e Moçambique, eram voltadas para a
ocupação e povoamento do território.

A Justiça Colonial no Brasil foi criada e ordenada pelo Império Português. A


administração da justiça era de responsabilidade do rei, que tinha poderes
judiciais. A estrutura jurídica portuguesa estava reunida nas Ordenações, que
abrangiam juridicamente não só a sede do império, mas também suas colônias,
incluindo o Brasil.

O Conselho Real e Supremo das Índias era o órgão máximo da administração


colonial. Para controlar as riquezas produzidas e a cobrança dos impostos foi
criada na metrópole a Casa de Contratação. Nelas, o “sistema de porto único”
era dotado para evitar o contrabando comercial.

O Brasil é um país autônomo e independente politicamente, com um território


dividido em 26 estados e um Distrito Federal. A divisão interna do território
brasileiro teve início ainda no período colonial, quando o Brasil estava dividido
em capitanias hereditárias. O processo de divisão regional do território brasileiro
teve como objetivo a criação de unidades administrativas menores para facilitar
o controle e a fiscalização do território, além de evitar a perda de territórios
para países vizinhos.

O Vice-Reino era uma forma de administração colonial utilizada pelos espanhóis


para controlar suas colônias americanas. Eram quatro os Vice-Reinos espanhóis
na América: Nova Espanha, Peru, Nova Granada e Prata. O objetivo era controlar
a grande colônia americana, aumentar os lucros da Metrópole e propagar o
Catolicismo. Os vice-reis eram os representantes do rei nas colônias e tinham
como função administrar e governar em nome do rei.

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