Você está na página 1de 2

Análise de propositura de ação remedial para casos de conflitos armados

Fundamentação

Na atualidade, vive-se diante de procedimentos muito rápidos e por vezes levianos que pode
levar a uma guerra ou conflito armado. Este projeto pretende apresentar o que se chama de ação remedial
interposto como ultima ratio a fim de evitar um conflito armado e promover a cordialidade mútua entre
países.

Imperioso se torna termos meios pelos quais se evitem a guerra, pois além da perda massiva de
vidas, há ainda muita destruição que deixa cidades que abriga civis em ruínas e inaptas para cumprir sua
desiderata função.

O que se pretende criar é uma conferência, de caráter emergencial, temporário e eclesiástico.


Sim, ao considerarmos as instituições de uma sociedade, uma delas que mais tem o efeito de mudar a
moral do homem é da própria Igreja. Tal reunião, no entanto, não tem o escopo de tratar de assuntos de
Estado, como território ou patrimônio. Apenas viria a existir como ultima ratio, ou seja, após tratativas
diplomáticas falharem e não ser declarado estado de guerra. O objetivo seria bem simples: a restauração
da cordialidade mútua, do respeito à autonomia dos países como um ente soberano e a horizontalidade das
relações.

Papa Francisco recentemente interveio na guerra entre Rússia e Ucrânia para resgatar crianças
ucranianas que foram obrigadas a deixar o seu lar para morar em território russo. Isso conduz meus
pensamentos como que a Igreja teria animus de atuar como intermediários para a pacificação. Mormente
quando há bombas atômicas e guerras psicológicas a todo momento intimidando e ameaçando a vida do
homem no planeta.

Como funciona a conferência eclesiástica

Em primeiro lugar, deve-se atentar para um órgão interestatal para a criação e que tenha
oficialidade e força coercitiva para sustentar o projeto. Por exemplo, a ONU, que tem a adesão de
inúmeros países, para além disso também possui força para se fazer cumprir os tratados.

Nota-se que há países laicos. Neste caso, teria que ser selecionada a religião seguindo os devidos
critérios:

- Predominância dos fiéis

- Originalidade (Qual o berço religioso de uma determinada nação)


Caso os dois pontos anteriores não designem nenhuma religião, há de se arguir os bons costumes
conforme moral predominante para selecionar qual Igreja irá representar o país.

O debate entre as autoridades religiosas começará com a finalidade de encontrar pontos em


comum entre seus preceitos. Cada argumentação deve ser devidamente fundamentada com base no livro
sagrado. Válido para ambos os lados. As autoridades podem a qualquer momento pedir intervenção de
uma tribuna composta por outros membros da instituição representativa para tornar uma reflexão mais
veemente. O objetivo da discussão é propor um acordo de paz escrito onde esteja as assinaturas de ambas
as partes presentes.

Ao fim da conferência que terá o tempo máximo de duração de 24 (vinte e quatro) horas, o
acordo assinado será difundido para ambos os países em iminente estado de guerra onde as autoridades
governamentais terão o escopo de receber o tratado com todas suas clausulas e considerar implementar
tais mudanças de caráter emergencial e temporário aos seus respectivos países.

Revestindo-se de força de lei, haverá um tempo em que o acordo ficará em vigor, sendo o
objetivo maior a pacificação e a interrupção das relações que estavam a caminho de um conflito armado.

Breve conclusão

Ratifica-se neste ponto que as autoridades religiosas devem procurar pontos em comum e não de dissuadir
o conflito. Logo, caminha-se para um possível ecumenismo.

Você também pode gostar