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Pluralismo

 O Estado não está sozinho, pois também ha atores não estatais


 Atores não estatais são improtantes entidades das Relações
Internacionais
 A noção de Estado como ator racional não é útil para a compreensão
das Relações Internacionais
 O Estado não é um ator unitário
 Componente importante: Economia (relações economicas e poder
político)
 Agenda: Economia + Segurança (Dão a mesma importância)

10 princípios do Idealismo (Constituição)


1. Independência Nacional
2. Prevalência dos direitos humanos
3. Autodeterminação dos povos
4. Não intervenção
5. Igualdade entre Estados
6. Defesa da paz
7. Solução pacífica dos conflitos
8. Repúdio ao terrorismo e ao racismo
9. Cooperação para o progresso da humanidade
10. Concessão de asilo político
Marsílio de Pádua
Obra: O defensor da paz
Contexto histórico: Século XIV- Turbulentas relações entre o papado, os reis e
os imperadores (o papa –João XXII era contra a taxação das Igrejas pelos reinos e o
título de imperador do Luis IV)
Pensamento:
 Divisão das responsabilidades (Civitas). – Agricultura, Artesanato,
Governo, Exército, Financeiro e Clero
 A criação de uma comunidade com divisões de responsabilidade seria
uma importante forma de organização para a superação das
dificuldades eminentes da sobrevivência
 O homem nasce com sua essência pacífica. O estado de ingenuidade
somente é alterado quando é introduzido o elemento sociedade
 Secularização - Separação do exercício do poder, porém a Igreja
continua influenciando nas viurtudes. (laico mas não antireligioso)
 O povo é soberano “a sustentação do poder é a soberania do povo” e
o poder é controlado pela lei (a mesma razão que concebe as leis é
controlada por ela)
 Religião como forma de aperfeiçoamento do homem
 Paz é melhor que a guerra, pois a guerra é cara e a paz é barata
 Pádua vê no estabelecimento de uma entidade deliberativa e jurídica
(governo), juntamente com a coercitiva (Exército), o mecanismo para
alcançar a paz, ou seja, esta é viável apenas diante de leis sábias e de
sua aplicação de modo sábio.
 A pluralidade de legisladores aumentaria qualitativamente a
experiência e inteligência a serviço do poder -> a serviço da paz e da
sobrevivência do homem
 O poder não tem condições de atuar em benefício do homem a partir
do indivíduo isolado
 Deus estabelece os governos por meio da razão humana à qual
conferiu liberdade para efetivar tal instituição

Thomas Morus
Obra: Utopia
Contexto histórico: Século XVI. Era do descobrimento da América. A
Inglaterra já contava com poderio naval e comercial durante este século, fatores que
contribuiram para que o país se tornasse um dos maiores impérios coloniais do
período. A fé não cedeu aos dogmas racionalistas.
 ilha perfeita constituída por 54 cidades, onde imperavam a mesma
língua, leis e instituições, os governantes eram eleitos pelas famílias e
escolhiam, entre os quatro homens considerados mais aptos pelo
povo, um príncipe como seu governante supremo
 o poder do príncipe era balanceado pelos legisladores, que tinham a
tarefa de impedir que o governo se tornasse tirânico.
 os utopianos consideram a guerra um acontecimento brutal e selvagem
e, portanto, abominam a busca de glória nos campos de batalha
 Nesta ilha a guerra só podia see feita para se defender ou defender um
aliado e deve ser permitida não pelo Rei mas pelo legisladores, para
coibir potenciais abusos de militares e dos governantes (Guerra justa)
 More não concebe um Estado que seja pacífico sem que esteja pronto
para se defender
 É fundamental a mesma língua, mesmas leis e instituições. Unicidade
cultural.

Hugo Grotius
Contexto histórico: Século XVII. Era de ouro holandesa. Época do Calvinismo
Pensamento:
 A anarquia descrita por Hobbes e Maquiavel poderia ser contida pelas
regras e leis concebidas e aceitas pelos Estados
 O conflito não é uma marca exclusiva do sistema internacional
 Direito internacional (Deliberação de vontade) válido para todos os
povos
 Natureza humana: desejo de viver em sociedade tranquila e ordenada
 Através da reflexão racional os homens estabelecem regras que
ordenam a sociedade
 O que for positivado tem que ser cumprido (Pacta Sunt Sevanta)
 Direito Internacional: variável, vontade humana , pacto entre Estados,
responsável pela dívida do governante para garantir o cumprimento da
obrigação
 Direito Natural: imutável, reflexão racional sobre a conformidade e
desconformidade, ninguém é responsável pelo ato de outros
 Todos os Estados estão sujeitos às regras do direito internacional
 O Direito Internacional é fruto da vontade dos Estados e protegido pelo
direito natural (os Estados estabelecem um conjunto de acordos entre
si construindo o direito internacional, mas o direito natural ocipa papel
de orientar as normas de direito internacional
 O Direito Civil é fundado na sociabilidade mas é reforçado pela
utiliadade
 É necessário regras mínimas para a vida social (não implica qualquer
obrigação de ajudar os outros, mas apenas o mínimo necessário para
que a sociedade exista)
 A guerra tem um caráter eminentemente jurídico, uma extensão de um
processo judicial (quando as vias judiciais se esgotam, a guerra é o
caminho adotado para que os conflitos sejam resolvidos
 Guerras públicas: guerra empreendida entre os Estados
 Solene- gera efeitos independentes da justiça de sua causa
 “A guerra é justa se sua causa também é” – O Direito Natural e o
direito voluntário não proíbem toda a guerra, mas apenas aquelas que
estão em conflito com os princípios da sociedade humana
1. Defesa contra a injúria mas não antecipatória
2. Recuperação do que é legalmente devido para o Estado
prejudicado
3. Punição do Estado prejudicador
 As nações que cometem crimes bárbaros são uma ameaça ao gênero
humano, e é, portanto, de interesse comum da sociedade internacional
que essas nações sejam subjugadas e castigadas
 Mesmo dentro da guerra, a lei não desaparece
 Aus in bello (Direito na guerra) e Aus ad bellum (Direiro de guerra)
 Critica a crueldade existente nas guerras ocorridas no mundo cristão
 Vencedor tem pleno direito sobre o vencido (tudo é permitido pelo
direito internacional entre inimigos, por outro lado, os Estados podem
livremente estabelecer pactos para conduzir a guerra de maneira
menos severa)
 O direito de empreender uma guerra externa surge da violação do
princípio de convivência pacífica entre os Estados
Abade Saint Pierre
Obra: Projeto para paz perpétua na Europa
Contexto histórico: Século XVII – Precursor do Iluminismo. Guerras na
Europa. (Guerra dos Trinta anos, Grande Guerra Turca, o fim da Revolução
Holandesa, desintegração da República das Duas Nações –Polônia e Lituânia e a
Guerra Civil Inglesa)
Pensamento:
 Europa contemporânea não estava configurada para evitar o clima de
constantes guerras e para respeitar a execução dos acordos
internacionais.
 As relações bilaterais eram insuficiente para garantir a paz entre as
nações européias, bem como a paz interna em cada um desses países
 Projeto de criação de uma aliança entre os Estados cristãos para
viabilizar a paz na Europa
 Projeto de integração e interdependência gradual para a construção de
uma confiança mútua baseada nos valores cristãos para por um termo
às constantes guerras continentais
 valores comuns como a base para a integração e a paz na Europa,
sendo imprescindível a assinatura de um Tratado de União entre as
soberanias católicas da Europa, expandindo o cristianismo e
aumentando áreas pacíficas no mundo.
 A vinculação dos soberanos católicos à sociedade européia impediria o
mau uso do poder, desestimulando iniciativas como a invasão de
outros territórios ou o bloqueio ao comércio internacional
 Isso não implica que a sociedade européia não se engajaria em um
conflito contra seus inimigos (que provavelmente não eram católicos),
mas que essencialmente a paz dentro da Europa estaria preservada
pelo vínculo político e o aumento da interdependência entre as
soberanias católicas.

Immanuel Kant
Obra: À paz perpétua
Contexto histórico: Século XVIII- Iluminista (Predominância do uso da razão,
desenvolvimento intelectual, esclarecimento –Alfklarung)
Pensamento:
 A fé em uma paz perpétua se constrói porque a razão tem mais força
que o poder
 A paz é vista como um dever
 Direiros naturais inerentes
 Paz perpétua- regras a serem seguidas
 Conviver pacificamente depende de um esforço coletiv, organizado e
contínuo
 Os tratados de paz não buscam resolver as causas das guerras, não
sendo válidos por esse motivo (Tratado que pôs fim a 1 ª Guerra
Mundial fez eclodir a 2ª Guerra Mundial
 “Forças de paz” – Expressão contraditória- Não entendimento real do
que é a paz
 Condena dívida feita com objetivo de iniciar ou manter uma guerra (o
dinheiro gasto com fins belicosos deixa de ser investido como deveria-
Educação, sáude etc)
 Não é lícita a intromissão nos assuntos internos de outro
 O estado de paz deve ser fundado ppr meio do direiro público
 Liga das nações para construção de uma paz perpétua
 O processo de construção da paz perpétua exige um investimento bo
cultivo da razão
 Direito da posse comunitária da superfície da terra (cosmopolitismo)
 A paz não é um estado natural e, por isso, precisa ser instituida por
meio de um contrato entre os povos (a paz não pode ser assegurada
sem um contrato entre os povos)
 “A posse do poder inevitavelmente corrompe o livre julgamento da
razão”

Jean Jacques Rousseau


Obra: Origem da desigualdade entre os .homens
Contexto histórico: Século XVIII – Iluminismo
Pensamento:
 Estabelecimento da propriedade privada: Relações entre o surgimento
da sociedade civil e o surgimento de guerras, mortes, das misérias e
dos horrores que passaram a acomenter o gênero humano
 No momento em que se estabelem as primeiras nações, ligadas pelos
contumes e pelo modo de vida, que deflagra-se a guerra de todos
contra todos (internamente seguem-se leis e convenções e
externamente mantém-se a anarquia e a desordem)
 Críticas:
o Sistema de Hobbes (“Horrível” e ‘absurdo”)
o Abade- Valores comuns
o Interdependência –Abade e Kant
 Um Estado forte não seria capaz de conter a guerra, nem sequer a
interna, e de trazer as condições essenciais à paz; ao contrário, os
Estados absolutos devem produzir no campo externo mais competição
e, portanto, mais guerras. (Crítica ao Hobbes)
 A questão do regime político interno era fundamental para estabelecer
a possibilidade da cooperação. Quer dizer, como um regime despótico
poderia se unir a um regime democrático, mesmo que ambos tivessem
o catolicismo em sua base? Não bastam valores comuns, é preciso
investigar a natureza política de cada soberania. (Crítica ao Abade)
 A interdependência sempre leva à dependência de uma parte, o que,
por sua vez, resultará no aumento das tensões entre os países (Critica
ao Kant e Abade)
 Visto que nenhum homem tem autoridade natural sobre seus
semelhantes e que a força não produz qualquer direito, só restam as
convenções como base de toda autoridade legítima existente entre os
homens
 A lei para ser legítima deve ser baseada na vontade geral dos povos e
não na vontade particular do príncipe ou do despota
 O problema da guerra entre os Estados é que as leis que as regem,
por mais que sejam gerais com relação ao povo, são particulares com
relação aos demais Estados
 Ausência de uma língua universal -> Evidencia o caráter puramente
abstrato da noção de “gênero humano”
 A constituição dos Estados está intrinsecamente associada aos
problema decorrentes se seus relações exteriores
 “Sempre há um custo em ser justo” mas que isso não é motivo para
despensarmso de se-lo

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