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Arquitetura e Urbanismo – 1º.

Período

ANÃLISE DO LIVRO ‘MORTE E VIDA DE GRANDES


CIDADES’

Leitura e Produção de Texto


Tuane Carvalho da Silva Oliveira

Danielle Rodrigues de Alcantara - 059101

Eduardo Nunes de Oliveira – 059205

Giovanna Pastore Campos – 058997

Gabriela Rodrigues Fusco – 060226

Leonardo de Souza Rosseto – 060338

Mateus Francisco Pereira Nunes - 060038

Samuel Henrique de Oliveira - 060098

2023/Avaré
1. INTRODUÇÃO
Jane Butzner Jacobs foi uma escritora e ativista política do Canadá,
nascida nos Estados Unidos. Sua obra mais conhecida é Morte e Vida de Grandes
Cidades.
No começo Jane fala sobre fazer parte de uma estratégia para reduzir a
quantidade de veículos nas cidades, fala sobre a ordem visual, compara a arte e vida,
a autora observa que elas não são a mesma coisa.
Na sequência, a autora aborda o tema projetos de revitalização, e por fim
aborda que os planejadores precisam diagnosticar que condições capazes de gerar
diversidade estão faltando.

2. A SUBVENÇÃO DE MORADIAS
Sendo um tema extremamente atual, a subvenção de moradias recebe
amplo espaço em discussões político-econômicas ao redor de todo o mundo, por ser
o método mais comumente utilizado por diversas nações ao redor do globo, para
combater uma das maiores endemias do mundo, a falta de habitação adequada para
pessoas em situação de vulnerabilidade.

Tendo isso em vista, o Jane Jacobs aborda este tema de forma crítica, onde
a mesma demonstra uma grande insatisfação por conta da forma de como este
método é aplicado, tendo porém, um grande enfoque no sistema norte-americano.

Desta forma, a autora disserta apresentando opções, na qual, em sua visão


seriam formas mais adequadas para o desenvolvimento de um método de se subsidiar
moradias.

Para se entender de fato o motivo de uma solução falha existir, primeiro


deve-se entender a origem do problema, e dessa forma Jane Jacobs introduz o
capítulo.

A autora inicia apresentando o fato de existirem diversas pessoas pobres


que são incapazes pagar por uma moradia própria, entretanto eles acabam com por
ser segregados e transformados num grupo estatístico homogêneo que o governo
acredita necessitar de um tratamento especial, tal como prisioneiros, sendo que sua
única característica distinta é não ter dinheiro para pagar por uma moradia.
Tal comportamento segregativo com base em diferenças monetárias,
conseguiu ser observado anos depois pela autora brasileira Raquel Rolnik, em seu
livro O que é Cidade.

Nas grandes cidades hoje, é fácil identificar territórios diferenciados: ali é o


bairro das mansões e palacetes, acolá o centro de negócios, adiante o bairro
boêmio onde rola a vida noturna, mais à frente o distrito industrial, ou ainda o
bairro proletário. Assim quando alguém, referindo-se ao Rio de Janeiro, fala
em Zona Sul ou Baixada Fluminense, sabemos que se trata de dois Rios de
Janeiro bastante diferentes; assim como pensando em Brasília lembramos
do plano-piloto, das mansões do lago ou das cidades satélites. Podemos
dizer que hoje nossas cidades têm sua zona sul e sua baixada, sua "zona",
sua Wall Street e seu ABC. É como se a cidade fosse um imenso quebra-
cabeças, feito de peças diferenciadas, onde cada qual conhece seu lugar e
se sente estrangeiro nos demais. (ROLNIK, 1988)

Essa relação, porém, seria ainda mais grave na visão da autora norte
americana, visto que haveriam bairros específicos para as castas da sociedade, onde
estes teriam uma organização comunitária própria diferente, coisa que em uma cidade
apenas causaria mais problemas.
Outro ponto levantado por Jane, seriam as contradições que esse método
apresenta para o sistema presente nos Estados Unidos da América (EUA), onde
existem outras áreas onde existe subsídios governamentais, como fazendas e
companhia aéreas, e esses tem um tratamento completamente diferente dos que é
apresentado para área habitacional, o que muitas vezes acaba por trazer reações
ruins vindas dos contribuintes e da iniciativa privada.
E todas essas questões levaram a Jane Jacobs a desenvolver um método
que ajudariam na resolução de todas essas questões, e que trariam muitos benefícios
à todas as partes, através do complemento do valor do aluguel de acordo com a renda
do inquilino, a construção gradativa de novas edificações ou reformas de construções
degradadas através de um subsídio aos construtores e aos proprietários, o sistema
que Jane Jacobs batizou de Método de Renda Garantida.
Dessa forma, Jacobs propõe a criação de um órgão público chamado
Departamento de Subvenção Habitacional (DSH), que daria apoio monetário para os
participantes do programa, contudo, os proprietários deverão cumprir algumas
obrigações como construir em um bairro determinado e selecionar inquilinos das áreas
próximas. Tais inquilinos teriam sua renda analisada pelo órgão, então o DSH
completaria a parte do aluguel que eles não poderiam pagar, para então caso a renda
dessas pessoas aumentem eles seriam capazes de pagar o aluguel por completo e
manter a família na moradia pelo tempo que eles desejarem. Isso criaria bairros mais
atraentes para todos e isso proporcionariam muitos benefícios financeiros e sociais.
Um desses benefícios seria a diversidade nas moradias, tendo em vista
que em seu programa ela não planeja criar padrões projetuais, as moradias apenas
deveriam seguir as regulações municipais, sem apresentarem tratamentos especiais,
além disso, os proprietários poderiam usar os pisos térreos e porões de forma não
habitacional, com a única condição sendo que esses não seriam subsidiados. Outra
questão que Jane faz questão de citar seriam as possibilidades de desapropriação,
em seu ideal, isso deveria ser evitado a todo custo, porém caso ocorra, deve ser
através de uma transação justa para poder manter os moradores nas áreas próximas.
E para garantir que exista a diversidade, esse projeto deve atingir diversos
construtores e proprietários, para não manter o poder na mão de poucos, e esses
proprietários seriam incentivados a morar nos seus prédios que serviriam com
moradia as populações mais carentes.
A diversidade, porém, não seria o único benefício trazido por esse projeto,
pois também ele trataria de problemas específicos das zonas onde ele for implantado,
podendo trazer estímulo para construção em áreas boicotadas, aumentar a
quantidade de unidades habitacionais, criar uma maior diversidade na idade dos
prédios. E com todo esse desenvolvimento, esses distritos se tornam muito mais
agraveis, por isso, Jacobs propõe que moradores de fora do projeto possam morar na
vizinhança o que criaria uma grande mistura de classes, e traria diversidade as ruas.
Porém, como qualquer projeto, ele pode trazer seus problemas, os que a
autora considera de mais relevância seriam a corrupção e a ineficiência, visto que com
o passar do tempo o projeto pode se tornar ineficiente se suas táticas se afastarem
das necessidades reais dos moradores, e a corrupção se não lidada, sempre
desenvolve formas inventivas de agir. E por conta disso Jane apresenta uma forma
de combater essas duas enfermidades projetuais, que seria a experimentação de
novos métodos decenalmente, visto que com as novas necessidades que surgirão,
será necessária a criação de novas táticas, porém nenhuma delas será infalível, visto
que sempre existe a possibilidade de ocorrer coisas imprevisíveis.
Jane Jacobs encerra seu capítulo falando sobre forma como as visões
atuais para esse tópico são prejudiciais para o ser humano, porém ótimas para
empreendimentos, por conta disso, novas metas e estratégias para a subvenção de
moradias devem ser criadas, dessa forma, vindas com táticas próprias e diferentes
das quais temos atualmente.

1.1. COMPARAÇÕES
Em Morte e Vida de Grandes Cidades é comentado por Jacobs (1961, p.
220) sobre “Construir esses edifícios nos bairros em que sejam necessário para
substituir prédios degradados ou para aumentar a oferta de moradias”, o que fica
subentendido que a insegurança habitacional, se trata majoritariamente de um
problema de escassez de moradia, o que no período poderia se comprovar real pelo
momento pós-guerra, como foi comentado pela NAM (National Association of
Manufacturers) (associação comercial e industrial (EUA)) (2018, p. 179, tradução
nossa) “Por exemplo, em resposta à severa falta de moradias após a guerra, o
Congresso passou o Housing Act de 1949”1, porém, se compararmos essas
informações com os dias atuais, a situação se mostra diferente.
Em uma pesquisa realizada pelo United Way NCA (2023), aponta dados
que vão de encontro à proposta da autora norte-americana, onde é exposto que nos
EUA para cada pessoa em situação de rua, existem 28 casas desocupadas, esses
levantamentos se tornam mais expressivos em grandes cidades como Nova York,
onde existem 110 casa vazias, por morador de rua, o que mostra que embora a tática
de Jane Jacobs pudesse funcionar em sua época, medidas diferentes teriam de ser
tomadas na atualidade.
Nesse critério, o Brasil se encontra numa situação semelhante à enfrentada
nos EUA, como mostrado numa pesquisa realizada pela Fundação João Pinheiro
(2018, p. 37).

De acordo com a Pnad 2015, o Brasil possui 7,906 milhões de imóveis vagos,
80,3% dos quais localizados em áreas urbanas e 19,7% em áreas rurais.
Desse total, 6,893 milhões estão em condições de serem ocupados, 1,012
milhão estão em construção ou reforma.

1 “For example, in response to the severe housing shortage after the war, Congress passed

the Housing Act of 1949.”


O que mostra que tal situação está presentes, desde países
subdesenvolvidos, até mesmo chegando às superpotências mundiais.

Outro tópico que é valido uma comparação é a relação entre o método de


subvenção de moradias utilizado no Brasil, e as ideias apresentadas por Jane Jacobs
em seu livro. E uma análise a respeito do projeto brasileiro ‘Minha Casa Minha Vida’
que se aproxima muito das opiniões da autora norte americana, é a de Sette (2023)

A principal crítica ao Minha Casa, Minha Vida, repetida à exaustão há anos,


é que o programa prioriza terrenos baratos. Essa política resultou em
conjuntos habitacionais distantes dos centros urbanos, com acesso precário
ao transporte público, e sem equipamentos essenciais como escolas, postos
de saúde e áreas de lazer. Muitos desses conjuntos também não preveem
áreas para comércio, o que dificulta a vida dos moradores.

Opiniões que se assemelham muito, aos descritos por Jane Jacobs (1961,
p. 219).

Mesmo que os Utópicos tivessem planos que socialmente fizessem sentido


nas cidades, est errado separar uma parte da população, segregada pela
renda, separada em seus próprios bairros que têm uma organização
comunitária própria e diferente.

Dessa forma é perceptível como a crítica realizada pela jornalista, a


respeito do modelo arcaico de subvenção de moradias ainda se mantem fortemente
atual. E que são necessários novos meios para se combater a insegurança
habitacional enfrentada no Brasil.

1.2. CONTEXTO HISTÓRICO


O período vivido por Jane Jacobs foi um momento de incertezas causado
pelas diversas crises econômicas vividas no país e pelo fim da Segunda Guerra
Mundial, os EUA buscavam trazer de volta a estabilidade ao país, e diversos projetos
foram propostos com esse fim.
Como o por exemplo, o Housing Act of 1949 que tinha a meta de oferecer
como mostrado pelo HUD (s.d. apud NAM (National Association of Manufacturers)
(associação comercial e industrial (EUA)), 2018, p. 179, tradução nossa) “uma casa
decente e um ambiente de vida adequado para todas as famílias americanas”2. Esse,
entretanto não foi o único projeto apresentado ao governo norte americano, ao
decorrer da década outros projetos foram propostos
Porém, tais projetos não trouxeram apenas benefícios para a população, e
tais questões, são o que Jane Jacobs busca criticar em sua obra.
1.3. CURIOSIDADES
Embora sua forte influência nos rumos tomados pelos arquitetos e
urbanistas na atualidade, poucas de suas teorias a respeito do subsídio de moradias
foram aplicadas na realidade, o exemplo existente mais próximo ao seu método é o
Housing Choice Voucher Program Section 8 nos EUA.
Seguindo o mesmo princípio de propiciar uma moradia cômoda, não
através da criação de conjuntos habitacionais e sim do pela iniciativa privada, como é
exposto no texto oficial sobre programa divulgado pela HUD (s.d., tradução nossa) “O
programa de vale-escolha de moradia é o principal programa do governo federal para
ajudar famílias de renda muito baixa, idosos e deficientes a adquirir moradia digna,
segura e higiênica na iniciativa privada.”3. Além disso esse programa segue a mesma
proposta do aluguel onde o governo apenas subsidia a quantia que o morador é
incapaz de pagar, “Um subsídio habitacional é pago ao proprietário diretamente pela
agência pública de habitação em nome da família participante. A família então paga a
diferença entre o aluguel real cobrado pelo locador e o valor subsidiado pelo
programa.” (HUD, s.d., tradução nossa).4
Dessa forma o Housing Choice Voucher Program Section 8, é o programa
cujo método mais se aproxima das ideias propostas por Jane Jacobs em seu livro.

2 ““a decent home and a suitable living environment for every American family” (HUD, nd,
p. 3)”
3 “The housing choice voucher program is the federal government's major program for
assisting very low-income families, the elderly, and the disabled to afford decent, safe, and sanitary
housing in the private market.”
4 “A housing subsidy is paid to the landlord directly by the PHA on behalf of the participating

family. The family then pays the difference between the actual rent charged by the landlord and the
amount subsidized by the program.”
2. EROSÃO DAS CIDADES OU REDUÇÃO DOS AUTOMÓVEIS

2.1. RESUMO DO CAPÍTULO


Jacobs considera que as cidades são organismos vivos, compostos por
diversos elementos que interagem entre si, como pessoas, prédios, ruas, lojas,
parques, entre outros. Ela defende que é importante promover a diversidade e a
complexidade das áreas urbanas, incentivando o convívio entre diferentes grupos
sociais, atividades e usos do espaço público.

Jacobs também critica a importância excessiva dada ao automóvel na


concepção das cidades. Ela argumenta que o tráfego intenso de carros torna as ruas
inseguras, poluídas e pouco agradáveis para os pedestres. Além disso, a expansão
das estradas e avenidas favorecem a fragmentação da cidade em áreas isoladas e
pouco conectadas.

Para enfrentar esses desafios, Jacobs sugere intervenções urbanas que


promovam a convivência e o contato humano, como a criação de calçadas largas e
arborizadas, a construção de espaços públicos como praças e parques, e a
diversificação dos usos do solo com a integração de moradias, comércio e serviços.

Resumidamente, Jane Jacobs argumenta que a redução da dependência


do automóvel e a criação de espaços públicos mais humanizados são fundamentais
para a construção de cidades mais vibrantes, seguras e saudáveis.

2.2. COMPARAÇÕES
Da mesma forma como Los Angeles é descrita por Salisbury (s.d. apud
JACOBS, 1961, p. 238) “É em Los Angeles que as autoridades responsáveis dizem
que o sistema está acabando com os elementos necessários à vida humana – terra,
ar e água.”, a cidade de São Paulo, apresenta 90% da sua poluição é causada pelos
carros, de acordo com os dados da CETESB. Os paulistanos vivem em média dois
anos a menos por causa dessa poluição, que mata quase 20 pessoas por dia, segundo
o laboratório de poluição atmosférica da USP.
Há outros problemas além da poluição, sendo o congestionamento o mais
óbvio deles. Crescendo a cada ano, os índices de congestionamento passaram a ser
chamados de “filas”, para acalmar os motoristas, já que o problema não é resolvido.
A medição oficial fica bem aquém da apresentada pelo Maplink, por exemplo. Em
alguns lugares, há congestionamento já dentro da garagem do edifício.
Os espaços públicos são cada vez mais tomados pelo automóvel. Cada
alargamento ou extensão de avenida, cada nova ponte e viaduto, cada túnel dedicado
aos automóveis acaba por incentivar ainda mais o uso do carro, piorando o
congestionamento depois de um curto período de alívio ilusório.

2.3. CONTEXTO HISTÓRICO


A autora correlaciona seu período em que está ocorrendo uma forte
ascensão automobilística a um período prévio onde o método de transporte mais
difundido eram aqueles movidos a força animal.
Dessa forma, Jane Jacobs demonstra como as ruas impróprias para o uso
dos automóveis seriam decorrentes do tempo das charretes e dos cavalos, Jacobs
enuncia o relato de H. B. Creswell sobre a urbanização de Londres na década de
1890. Resumidamente, a cidade não era adequada para os pedestres e possuía um
extenso congestionamento de cavalos e charretes.
Pode-se dizer que a relação entre cidade e automóvel existente ocorreu
devido a um desvio no progresso. E como apresenta Jane Jacobs (1961, p. 231)
“Poderia ser um excelente instrumento para incentivar a intensidade urbana e, ao
mesmo tempo, livrar as cidades de um de seus sérios atrasos”, no entanto, houve um
erro durante a substituição dos meios de transporte. Cada cavalo foi substituído por
uma dúzia de veículos, o que vai completamente contra o pensamento de que a
jornalista considera a mais ideia que é o de um número menor de motores faz o
mesmo trabalho de um número maior de cavalo”

2.4. CURIOSIDADES
Um apontamento muito importante realizado por Jane Jacobs (1961, p,
236)

Rápida ou lentamente, a maior facilidade de acesso com carro é


inexoravelmente acompanhada tanto de menor disponibilidade e eficiência
do transporte público quanto do escasseamento e da dispersão de usos e,
em decorrência disso, da maior necessidade de carros.
Com essa informação a respeito da grande necessidade do transporte
público, vemos que em um dos maiores países europeus, a Alemanha, seguindo este
conceito da priorização do transporte coletivo conseguiu reduzir drasticamente o uso
de carros pessoais, sendo que quanto maior a cidade, menor a proporção de veículos
por habitante, de acordo com o Centro de Pesquisa Automotiva da Universidade de
Duisburg-Essen, na Alemanha, para cada 1000 habitantes há apenas 427 carros.
Isso ocorre, assim como orginalmente idealizado por Jane Jacobs, por
conta da qualidade alta dos transportes públicos do país, como exposto por
Dudenhöffer (s.d. apud SILVA, 2012)

Tendência de compartilhar o mesmo carro para chegar ao trabalho e a grande


variedade de transportes públicos que uma cidade grande oferece aos seus
cidadãos são razões importantes para explicar o fato de que ter um carro não
é considerado tão importante.

Tudo isso combinados com ruas interessantes e incentivos a métodos de


transporte alternativo, fazem com que a Alemanha, seja um ótimo exemplo de que se
é possível superar a grande dependência de muitas cidades, em carros.

3. ORDEM VISUAL: LIMITAÇÕES E POTENCIALIDADES

3.1. RESUMO DO CAPÍTULO


Jane Jacobs em seu livro, apresenta a questão da Ordem visual:
Limitações e potencialidades, onde a autora retrata sobre como a cidade não é uma
obra de arte, ela critica arquitetos e urbanistas, como se isso fosse o mais importante.
Segundo ela para que o planejamento de uma obra seja realizada, é de
suma importância que a pessoa que vá projetar conheça a história e essência do local,
para assim fazer um projeto que tenha contexto dentro daquele ambiente, tanto com
as estruturas quanto com os habitantes que já habitam o local.
Jacobs propõe uma visão mais orgânica e adaptativa das cidades, na qual
a ordem visual surge de interações humanas, da participação ativa da comunidade.
Ela defende a ideia de que a desordem visual não é necessariamente negativa, mas
sim um reflexo da complexidade das cidades.
Ela relata que como as ruas são a principal paisagem urbana devem ser
compreendidas em suas atividades e interações, cada tipo de rua, tem seu
desenvolvimento na ordem visual, se destaca o traçado ortogonal, que pode ser muito
vantajoso, mas ela também fala sobre pontos de referência como praças, parques,
prédios que possa adicionar sentido a localização.
Por fim, ela ressalta que na falta de “bons chamarizes” que são os pontos
de referência, existem outras táticas a fim de evitar uma explosão ou desintegração
visual, um bom exemplo para substituir seria árvores ao longo do trecho, plantadas
próximas o suficiente para de perto dar a sensação de continuidade e de longe os
espaços entre elas serem quase imperceptíveis.

3.2. COMPARAÇÕES
Jane Jacobs defendia uma abordagem mais orgânica e adaptativa para o
planejamento urbano, enfatizando a importância da diversidade, participação
comunitária e vitalidade nas cidades. Não existe uma cidade que segue à risca as
ideias de Jacobs. Porém há cidades que tem alguns princípios dela, como:
Curitiba que é reconhecida por suas inovações no planejamento urbano,
incluindo a criação de um sistema de transporte público eficiente, a integração de
espaços verdes e a valorização de áreas de pedestres. A cidade também possui um
planejamento que prioriza o uso misto do solo e promove a participação comunitária
em suas decisões de desenvolvimento.

3.3. CONTEXTO HISTÓRICO


Na década de 1950 e 1960, muitas cidades ao redor do mundo estavam
passando por transformações significativas. Época em que o planejamento urbano
modernista estava em ascensão.
Nesse contexto Jacobs aparece como uma crítica destacando pontos
importantes das cidades como a participação das interações humanas, da diversidade
e do senso de comunidade nas áreas urbanas

3.4. CURIOSIDADES
Além de suas contribuições para o urbanismo, Jacobs também escreveu
sobre outros temas, como economia, ética e evolução. Ela explorou conceitos de
cooperação, auto-organização e sistemas complexos em seus escritos.
E por conta disso a autora compreende as limitações da monotonia visual:
E entende que uma ordem visual rígida e uniforme pode levar à monotonia e à falta
de interesse estético em uma cidade.
4. PROJETOS DE REVITALIZAÇÃO

4.1. RESUMO DO CAPÍTULO


Em seu livro ‘Morte e Vida de Grandes cidades’, Jane Jacobs aborda a
importância do planejamento das cidades para a segurança e o respeito em
sociedade, em seu capítulo a respeito dos projetos de revitalização.
No início, a autora foca muito no erro de pensar em recuperar ou melhorar
algum projeto com o mesmo. A ideia de recuperação de um “fracasso” é ver o que e
onde deu errado e fazer algo sem essas causas, quer dizer, analisar o projeto para
que realize outro com melhoras, a fim de resolver o problema.
Com isso, Jane Jacobs ao longo do livro passa a citar algumas
consequências dessa falta de planejamento das cidades. Tais como falta de
segurança, instabilidade, nível de civilidade baixo, xenofobia, assédio sexual, falta de
saneamento básico, entre outros.
A escritora finaliza o capítulo citando casos que isso aconteceu e
apresentando soluções para os mesmos. Comenta também sobre as pessoas
ignorarem a necessidade de mudança de lugares históricos por serem antigos,
exemplo.
Dessa forma, Jane Jacobs (1961, p. 268) “A melhor maneira de revitalizar
qualquer tipo de projeto isolado, antes de ser efetivamente construído é refletir melhor
sobre ele.” Ou seja, para que haja uma melhora, é necessário um estudo em cima do
projeto e se for preciso, mudanças.

4.2. COMPARAÇÕES
Diversos projetos de revitalização já ocorreram no Brasil, tais como o
Centro Histórico de São Luís, no Maranhão, passou por um processo de revitalização
que teve o intuito de qualificar espaços públicos, valorizar o patrimônio existente e
impulsionar a atividade dos microempreendedores locais. As obras foram iniciadas
em 2018 e finalizadas em julho de 2021.
Outro projeto que foi de extrema importância para a cultura e história do
país é a revitalização da Praça da Sé em São Paulo. Segundo reportagem do jornal
Olhar de Repórter, eles dizem que a praça tem muitos pontos importantes em volta
como catedral, fórum, bombeiro, ponto policial e os moradores de rua se sentem
seguros ali fazendo com que eles se aglomerem ali e os turistas não visitem o local.
O arquiteto Arthur Casas, fez um projeto da praça com pontos mais
chamativos como área para esportes, shows, mais iluminação para chamar mais
atenção dos visitantes, porém, para que esse plane dê certo é importante que as
autoridades chamem a atenção das pessoas em situação de rua para um outro local,
por exemplo, criando ambientes de moradia para os mesmos.
Outra questão que precisa ser conversada e estudada antes da execução
do projeto, é o fato da estação do metrô da sé estar localizado embaixo da praça.
É sobre estudar sobre as possíveis causas da falta de frequência das
pessoas e procurar formas de solucionar esse problema.

4.3. CONTEXTO HISTÓRICO


O livro é uma crítica à renovação dos espaços da década de 1950. Isso é
ilustrado no momento que ela cita a reforma da estação central da Rua Broad, na
Filadélfia.
A história é que quando houve essa reforma, os trilhos tinham sido
removidos e projetados no Penn Center, causando menos movimento no antigo
espaço e a necessidade da transferência da Biblioteca Livre da Filadelfia para o centro
urbano, ao invés de apenas reformar o edifício.
Porém, nenhuma autoridade do governo municipal percebeu a importância
dessa mudança e não transferiram o local.

4.4. CURIOSIDADES
Frederick Douglass, que dá nome ao Frederick Douglass Houses um dos
conjuntos habitacionais citados por Jane Jacobs (1961, p. 265) “Eu disse 40 milhões
de dólares porque foi esse o investimento público nas Frederick Douglass Houses, um
novo projeto no Upper West Side de Manhattan,” era escravo e superou isso em
meados do século 19. Foi de escravo à uma das vozes mais importantes vozes afro-
americana.
Outra figura importante apresentada pela autora é o arquiteto e urbanista,
Robert Geddes, na qual no capítulo propôs uma área para vendedores ambulantes
que foi de agrado de Jane Jacobs (1961, p. 263) “Um arquiteto de Filadélfia, Robert
Geddes, projetou uma interessante área de vendedores ambulantes para uma
proposta de renovação comercial de uma rua da cidade”. Porém, além de arquiteto e
urbanista, ele também foi educador e seu “relatório Princenton” mudou a estrutura
arquitetônica nos Estados Unidos, segundo Instituto Americano de Arquitetos.

5. UNIDADES TERRITORIAIS DE GESTÃO E PLANEJAMENTO

5.1. RESUMO DO CAPÍTULO


Jane Jacobs divide o capítulo em alguns temas principais, sendo eles
Audiências são um sintoma de problemas, Questões regionais, Império Burocrático,
Comitê de Planejamento, Divisão administrativa e os Problemas metropolitanos
No tópico das audiências, ela comenta como a audição contou com a
presença de munícipes, do presidente da Câmara Municipal, dos cinco diretores
executivos distritais, do ministro das Finanças, do presidente da câmara do comércio
e de funcionários do secretariado e departamento - que foram eleitos e nomeados
para os respectivos cargos. Esses temas estão em pauta devido à pressão, estratégia
e influência dos participantes.
A maioria dos problemas apontados poderia ser solucionada se os
responsáveis pela secretaria e pelos departamentos tivessem um bom conhecimento
da situação real das ruas e bairros, sabendo o que e por que os moradores desses
locais consideravam importante. Isso não vai acontecer porque a mediação destas
questões é feita por uma estrutura anacrónica que deveria poder apoiá-los, aconselhá-
los, informá-los, orientá-los e pressioná-los.
O problema é que ocorreram mudanças históricas, como o crescimento
urbano vertiginoso e as responsabilidades pela habitação, bem-estar social, saúde e
planejamento regulatório, mas essas mudanças não foram acompanhadas por
mudanças funcionais adequadas nas estruturas administrativas e de planejamento.
A solução comumente proposta para esse aumento de complexidade é o
que Lewis Mumford chama de "desconstrução", que os autores definem como
"pseudo-planejamento urbano" e "pseudo-desenho urbano". Numa época em que a
organização administrativa não evoluiu devidamente com a cidade, diz, a
desconstrução da cidade tornou-se imperativa e perniciosa, apresentando uma rotina
e simplificação criada por uma máquina administrativa que perdeu a compreensão,
gestão e avaliação de uma miríade de poderes .solução. Detalhes importantes e
interdependentes.

Já nas questões regionais, geralmente aceito que os problemas urbanos


fora da compreensão e controle dos planejadores só podem ser resolvidos
satisfatoriamente ampliando os territórios envolvidos e os problemas a eles
associados para que possam ser enfrentados de forma mais "ampla".
Sobre os impérios burocráticos, as questões operacionais nas grandes
cidades são muito diferentes daquelas nas pequenas cidades. Mas, novamente, é
lógico e prático organizar serviços verticais, cada um com sua própria organização,
como departamento de parques, departamento de saúde, departamento de
transporte, departamento de habitação, departamento hospitalar, etc. Por sua vez,
essas organizações também possuem divisões verticais.
Sobre o comitê de planejamento, que foram criados na segunda metade da
década de 1930, são os principais órgãos de coordenação do poder executivo
responsáveis pelos diferentes programas de transformação física da cidade. A
invenção acabou reproduzindo e até reforçando os mesmos erros que tentava evitar.
Estão também organizados verticalmente, com responsabilidades verticais
e parciais e algumas divisões horizontais descoordenadas, como áreas de
atualização, integradas pelo alto comando. Permanece o problema de que ninguém
entende onde a cidade se organiza, exceto de forma genérica ou fragmentada.
Outro problema é que as propostas de intervenções urbanas vêm de
lugares diferentes para os comitês de planejamento julgarem se fazem sentido, mas
o momento crítico para coordenar as informações é antes e durante a concepção de
uma proposta ou estratégia.
Em as divisões administrativas oram propostos pela Citizen League em
Nova York em 1947. Algumas leituras da proposta levaram a raciocínios inúteis,
posicionando-a como um órgão consultivo formal sem poderes ou responsabilidades
na administração municipal.
Serão departamentos horizontais relacionados a todo o governo municipal.
Os dirigentes principais abaixo do Diretor são administradores distritais que
supervisionam os serviços do departamento em seu distrito, e seus escritórios devem
estar dentro do distrito a que pertencem e próximos uns dos outros. Os especialistas
atuarão como técnicos itinerantes e especialistas para determinados serviços por
ordem dos administradores das áreas em que forem necessários. Eles também
funcionarão como pontos de apoio para os cidadãos, representando possibilidades de
avançar e fazer com que suas aspirações e conhecimentos sejam reconhecidos e
respeitados.
O planeamento urbano continuará a existir, mas as suas equipas estarão
dispersas para servir a cidade, para servir as repartições administrativas, único âmbito
em que se pode compreender, coordenar e executar o "dinamismo do planeamento".
O tamanho apropriado dessas áreas está relacionado ao tamanho da
população da área. É uma área populosa o suficiente para carregar o peso de uma
cidade inteira, mas pequena o suficiente para que a comunidade não seja esquecida.
Os distritos de Boston e Baltimore têm 30.000 residentes, e as cidades maiores têm
um mínimo de 100.000 e um máximo de 200.000.
6. Problemas metropolitanos
Muitas questões, principalmente as de planejamento, são comuns a centros
urbanos, como áreas metropolitanas com governos próprios. É a unidade mais
importante para resolver os problemas de trânsito, desperdício, abuso de terras, etc.
Jane Jacobs argumentou que se as grandes cidades pudessem aprender a gerenciar,
coordenar e planejar em uma escala razoável dentro de seus distritos administrativos,
poderíamos nos tornar uma sociedade capaz de lidar com os problemas de governo
e administração também em áreas metropolitanas mais amplas.

5.2. COMPARAÇÕES
Unidades de gestão e planejamento resolvem com programas urbanos bem
executados devem priorizar habitação, emprego, acessibilidade, segurança e
sustentabilidade nas cidades, que atendem às principais preocupações da população.
Ao melhorar esses aspectos, a qualidade de vida geral tende a melhorar. Um exemplo
de projeto : minha casa minha vida que é um projeto brasileiro de habitação .

5.3. CONTEXTO HISTÓRICO


Jane Jacobs escreve sobre o que torna as ruas seguras ou inseguras, o
que torna um bairro e por que um bairro permanece pobre enquanto outros prosperam,
os perigos de muito financiamento para construção e os perigos de poucas moradias.
diversidade, que fornece uma base para avaliar a vitalidade das cidades.
5.4. CURIOSIDADES
A autora passa a maior parte deste capítulo especulando sobre a maneira
ideal para os planejadores urbanos analisarem as cidades. concluíram que a forma
mais utilizada, a comparação entre duas variáveis, não atinge os resultados úteis.
Um ponto muito interessante é que a admiração dela pela natureza é a
causa de sua destruição. As pessoas são atraídas para viver perto de áreas ricas em
recursos naturais e, posteriormente, viver nelas.
A qualidade leva ao desmatamento, poluição e outros problemas.

6. O TIPO DE PROBLEMA QUE É A CIDADE

6.1. RESUMO DO CAPÍTULO


Existem diversas visões para se encarar o funcionamento das cidades, a
autora critica fortemente o método usado por grande parte dos arquitetos e urbanistas
presentes em sua época.
Ela critica especificamente aqueles que utilizam de uma visão mais
abrangente e genérica, para tentar entender todo o conceito da vida nas cidades, o
que faz com que eles tenham uma visão nada precisa e extremamente abstrata do
funcionamento das cidades.
Tendo isso em consideração ela chega a criticar dizendo que até mesmo
os moradores mais comuns da cidade tem um entendimento de como ela funciona
melhor do que aqueles que são profissionais neste assunto.
Dessa forma ela propõe uma outra forma de realizar uma analise onde ela
busca entender o funcionamento da cidade a partir das características mais individuais
e pessoais dos moradores da cidade para compreender o todo da cidade.
Visto que é essa personalidade que dá a cidade a sua vida, e apenas deixar
a cidade homogênea é um método que Jane Jacobs faz duras críticas a respeito e
considera como não sendo o método ideal e que acaba por matar toda a vida e a
diversidade das cidades.

6.2. COMPARAÇÕES
Os métodos que Jane Jacobs critica são os métodos de complexidade
desorganizada, onde eles tentam analisá-la de forma estatísticas e racionais, porém
sem levar em conta um dos elementos mais essenciais da cidade os eventos
individuais e pessoais.
E o método da simplicidade elementar, onde tentam analisar apenas dois
elementos mais proeminentes na sociedade e com base neles tentar entender tudo
que se passa no restante da sociedade.

6.3. CONTEXTO HISTÓRICO


Em sua época Jane Jacobs estava contemporânea a diversos arquitetos e
urbanistas que buscavam entender a cidade por meio de formas ultrapassadas como
os de complexidade organizada e um método extremamente arcaico, mas que muitos
especialistas acabavam por se prender o método da simplicidade elementar.

6.4. CURIOSIDADES
O sistema da complexidade organizada, se trata basicamente do método
onde se leva em conta a relação do individuo com o meio em que ele se encontra
sendo de comum uso para o estudo das ciências biológicas.

7. RESENHA CRÍTICA
De forma geral, mesmo se tratando de um livro escrito a cerca de 6
décadas, ele se mantem extremamente atual em determinados pontos, sendo uma
forma de visualização mais individual aos problemas vivenciados pelas pessoas nas
cidades, e as foram de tentar resolvê-los.
Da forma como a autora própria comenta, haveriam coisa e problemas que
surgiriam que ela não poderiam de forma alguma prever, e isso realmente ocorre, visto
que muitas soluções propostas por ela funcionariam muito bem em seu contexto de
vida, porém quando aplicados a lentes mais atuais, dificilmente se tornaria viável na
realidade.
Porém existem ainda muitas coisas que estão escritas que ainda seriam,
sem dúvidas, extremamente adequadas e com uma possível respostas para
problemas enfrentados ainda atualmente, e que de fato são, diversos especialistas ao
redor de todo mundo ainda usam a leitura desse livro como forma de buscar auxílio
para os problemas vividos, no contexto histórico atual. E existem até mesmo,
situações onde mesmo não havendo influencia direta da obra, foi feito o que havia se
recomendado nela, e houveram resultados extremamente positivos.
Portanto, é inegável o fortíssimo impacto que Jane Jacobs teve em toda a
história da arquitetura contemporânea, porém, devidos as divergências das
realidades, as propostas do livro de forma alguma devem ser traduzidas diretamente
para a realidade atual, mas ainda assim, é uma fonte de informações extremamente
válida e que pode servir como base para inúmeros projetos importantes para o mundo.
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