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São Luís é a única cidade brasileira fundada por franceses, no dia 8 de setembro de
1612. E hoje, completa seus 407 anos de muitas mudanças e reflexões.
A expedição teria partido para a Ilha Grande, onde foi festivamente recebido, não só
pelos nativos, mas também por alguns náufragos franceses que viviam na ilha, entre
os quais o capitão Gérard e o compatriota Du Manoir, responsável pela recepção
grandiosa aos seus patrícios.
Para Lacroix, a fundação de uma cidade não está restrita à celebração de uma
missa ou à realização de uma procissão, como aconteceu em 8 de setembro de
1612. Esses fatos estão mais associados à expansão do cristianismo e à
implantação da obra dos capuchinhos no Maranhão.
A invasão dos holandeses implicou em mais uma mobilização dos colonos para a
expulsão dos chamados invasores, e em fortalecimento das lideranças locais com
relação a Coroa Portuguesa.
Autores como Jerônimo Viveiros afirmam que a obra de Silveira era apenas
propaganda para atrair imigrantes pobres do reino português. Com a chegada
desses colonos e a criação da Câmara de São Luís, a cidade ganhou organização
civil.
A Câmara foi instituída para resolver os problemas internos do dia-a-dia da Vila. A
partir dai a ocupação do território foi estabelecido com incursões pelos rios e
distribuição de terras aos colonos. Porém só no final do século XVII e começo do
XIX, a produção de algodão impulsionando o comércio a cidade teve seu apogeu
econômico e pode construir os casarões de azulejo e usufruir da cultura europeia. A
elite mandava sues filhos para estudar na Europa e vestia-se à moda francesa.
O intuito pretendia fazer como ocorria nos países da Europa. Produzir uma história
capaz de enaltecer a glória da pátria. A influência portuguesa acontecia na formação
dos intelectuais, mas a atuação esses intelectuais atendia a necessidade de
construção da identidade nacional. Já o grupo denominado de “novos atenienses”,
retoma a ideia de Atenas para construírem uma identidade singular, no começo da
República brasileira.