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CASO PRÁTICO

Ponto um: Fazendo uma retrospectiva dos factos ocorridos, o


Macula Maquixi está sendo acusado de ter agredido a sua esposa
Maria Quitaxi de 19 anos de idade ao ponto de deixá-la inconsciente, a
mesma encontra-se nos cuidados intensivos no Hospital Capalanga, de
seguida o Procurador Dadoca Adriano ordenara a prisao preventiva
de Macula Maquixi tendo recomendado declarações a cárcere
rigoroso, desumano e degradantes ao detido.

Ponto dois: Nas vestes de um estudante de direito convém dizer,


que estamos perante a uma ilegalidade por parte do senhor Macula
Maquixi e por parte do Exmo Procurador Dadoca Adriano,
primeiramente salientar; se porventura, o senhor Macula Maquixi
comprovar-se de ter afligido ou torturado muito a integridade física e
psíquica da sua conpanheira ao ponto de deixá-la inconsciente, um
acto reprovável e será responsabilizado pelo acto que cometera de
agressão, nos termos do artigo 187° do código penal e da constituição
nos termos do artigo 31° n°(1).

Ponto três: Todavia, por parte do exmo Procurador Dadoca


Adriano estando nas vestes deste cargo, devia ter conhecimento que
a sua postura quanto as recomendações feitas é errónea e
incoerente considerando inconsonante com a lei, declarou que não
podia receber visitas o senhor Macula Maquixi, reitero, consentindo
esta declaração entra em inconsonância com o artigo 67° n°(4), o
artigo 63° alínea (b e c), o artigo 194° n°(3) e no 291° n°(1e2) do
código penal.

Convém dizer que por mais que seje um acto reprovável do detido,
os seus direitos ainda estão consagrados no artigo 36° alínea (b) “ o
direito de não ser torturado nem tratado ou punido de maneira cruel,
desumana ou degradante”, nos termos do artigo 60° da C.R.A.
Ainda no cerne das declarações, apelou a ordem dos advogados a
não prestar assistência ou patrocínio a este, sendo um acto reprovável
e inaceitável, nos termos do artigo 67° n°(1, 2 e 3) e do artigo 195°
n°(1) da C.R.A.

Em suma, quer por parte do detido e quer por parte do Procurador,


ambos devem ser responsabilizados criminalmente, um pelo acto de
violência ou agressão e outro por consentir declarações erróneas e
inconsonantes com a lei e abusos de autoridade. Tendo feito uma
introspecção da situação ocorrida do ponto de vista jurídico, estamos
perante a uma ilegalidade.

Tendo um olhar olhístico diante da situação, nas vestes de um


advogado, tomaria iniciativa de reprovar consideravelmente este
apelo feito pelo exmo Procurador, pois o mesmo prevalica um dos
direitos consagrados na C.R.A, nos termos do artigo 194° n°(3) e
sequencialmente o artigo 195° n°(1e2), tendo recorrido à
Constituição, usarei todas as ferramentas legais e possíveis para
disolver, defender e devolver a inocência do prezado cliente de tudo
que sucedera.

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