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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

EDUCAÇÃO FISICA

DIEGO GOMES CASTILHO

PROJETO DE ENSINO EM EDUCAÇÃO FISICA

Wenceslau Braz PR
2023
DIEGO GOMES CASTILHO

PROJETO DE ENSINO EM EDUCAÇÃO FISICA

Projetode Ensino apresentado à Unopar como


requisito parcial à conclusão do Curso de
Educação Física.

Docente supervisor: Prof.Ms. Bruno José


Frederico Pimenta e Jessika Monteiro da Silva

Wenceslau Braz PR
2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
1 TEMA....................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................6
3 PARTICIPANTES.................................................................................................7
4 OBJETIVOS......................................................................................................... 8
5 PROBLEMATIZAÇÃO..........................................................................................9
6 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................11
6.1 EDUCAÇÃO FÍSICA E TECNOLOGIA................................................................13
6.2 O XADREZ ESCOLAR NO MUNDO...................................................................17
6.3 O XADREZ ESCOLAR NO BRASIL....................................................................18
7 METODOLOGIA.................................................................................................20
8 CRONOGRAMA.................................................................................................21
9 RECURSOS....................................................................................................... 22
10 AVALIAÇÃO....................................................................................................... 23
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................24
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 26
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INTRODUÇÃO

O presente Projeto de Ensino é o resultado das pesquisas realizadas para o


Trabalho de Conclusão do Curso de Educação Física, tendo como tema O uso das
Tecnologias Nas Aulas De Educação Física Escolar Tendo Como Instrumento De
Aprendizado O Jogo De Xadrez Pedagógico Nas Aulas De Educação Física Escolar.
É importante aludir que, todo esse movimento em prol do xadrez escolar, no
Brasil, teve como marco histórico o “1º Seminário Internacional de Xadrez nas
Escolas” que ocorreu em Curitiba/PR, em 1993 (ROCHA, 2009). Foi por meio deste
seminário que vários projetos de inclusão do xadrez nas escolas foram lançados,
mormente, nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Na Educação Física escolar, o xadrez pode ser uma possibilidade de se
desenvolver o cognitivo e o social/afetivo nos alunos. Por ser considerado um jogo
de estratégia, pertence ao eixo temático ‘Jogos e Brincadeiras’ e isso permite que
seja trabalhado nesta disciplina enquanto conteúdo.
O projeto de pesquisa surgiu da necessidade de conhecer de forma mais
aprofundada a importância da tecnologia no processo de ensino aprendizagem de
educação física no ensino médio, juntamente com o uso das metodologias ativas, ou
seja, ensino hibrido.
A metodologia que conduz esta pesquisa é de cunho qualitativo, a qual se
fundamenta no levantamento de dados coletados através de uma pesquisa
bibliográfica aprofundando os conhecimentos sobre a temática.
Os objetivos deste estudo são: analisar como as tecnologias podem ser
utilizadas em prol do processo de ensino aprendizagem em Educação física, mostrar
como as tecnologias podem atuar como recurso pedagógico no processo de ensino
aprendizagem, e apresentar sugestões de como as tecnologias podem ser utilizados
durante as aulas.
Espera-se que este estudo contribua para a verificação e reflexão das
práticas pedagógicas realizadas nas salas de aula de Ensino Médio nas aulas de
Educação física, fazendo com que as tecnologias deixem de serem inimigas do
processo de ensino aprendizagem e passem a serem compreendidas como um
excelente artificio para o processo de ensino aprendizagem.
A presença das chamadas Tecnologias da Informação e Comunicação(TICs)
na Educação está proporcionando novas formasde ensino e aprendizagem, de onde
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surgem novas maneiras de veicular e acessar um grande volume de informação e


conhecimento (Caparróz e Lopes, 2008).
Diante disso, conclui-se que muitas podem ser as contribuições positivas e
significativas das tecnologias para que a aprendizagem de Educação física no
Ensino Médio aconteça de maneira prazerosa e significativa.
É nessa concepção, que contribuímos para um processo de ensino
aprendizagem no Ensino Médio, fazendo desta disciplina um conteúdo prazeroso e
interessante aos discentes.

1 TEMA

O uso das Tecnologias Nas Aulas De Educação Física Escolar Tendo Como
Instrumento De Aprendizado O Jogo De Xadrez Pedagógico Nas Aulas De
Educação Física Escolar.
O xadrez é um dos jogos estratégicos mais praticados no mundo. No âmbito
escolar, este jogo atingiu o status de instrumento pedagógico, disciplina curricular e
até mesmo conteúdo. Nesse sentido, este trabalho visa pesquisar a importância do
jogo de xadrez no contexto escolar, especialmente, nas aulas de Educação Física,
para o desenvolvimento cognitivo e social dos alunos.
Com a expansão/evolução da tecnologia, houve preocupação com a inclusão
virtual dos alunos com as salas/laboratórios de informática, porém agora a intenção
não é só incluir os alunos no ambiente tecnológico, mas sim incluir tais ferramentas
já instauradas em nosso cotidiano, nas estratégias pedagógicas de aprendizado. A
tecnologia não é só um meio/ferramenta para estratégia didática, mas também um
fim como conteúdo, que pode e deve ser desenvolvido transversalmente por todas
as disciplinas, inclusive a Educação Física.
Com a chegada das tecnologias, surgem novos hábitos, costumes,
necessidades de aprendizados que se somam aos anteriores. Novos termos e
fenômenos passam a fazer parte do aprendizado e discussão do currículo da EFE,
como por exemplo, o ciberespaço, a cibercultura corporal, os ciberatletas, entre
outros, são importantes de serem abordados nas aulas.
Os jogos educativos na Educação Física baseiam-se no interesse pelo
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brincar, independentemente da faixa etária, podem promover um ambiente de


aprendizagem envolvente e constituir um recurso lúdico para o desenvolvimento
estimulante e integral dos alunos (Falkembach, 2006).
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2 JUSTIFICATIVA

Para alguns, pensar em jogos virtuais nas aulas de EFE talvez seja um
retrocesso ou até mesmo uma distorção do real objetivo da disciplina na escola.
O corpo em movimento (no sentido de fazer uma atividade corporal) é
considerado por muitos a essência da Educação Física no contexto escolar, e
uma visão contrária a ela pode ser considerada errada e até mesmo condenável.
O jogo virtual e as TIC utilizadas devem ser considerados mais uma
ferramenta didática e pedagógica, assim como a bola, os bambolês, a corda, o
elástico, o livro, entre outros. É uma conquista da sociedade tecnológica e não
pode ser menosprezada pela educação formal.
A tecnologia é apenas mais um instrumento de trabalho do professor, um
material didático, que pode facilitar a aprendizagem do aluno. O ser pensante
continua sendo o professor, com seu poder de análise e tomada de decisão.
Logo, a tecnologia por si só não modifica o processo de ensino e aprendizagem,
pois é necessária uma postura ativa, de atualização e capacitação do professor
para que saiba o momento certo de utilizar e como utilizar as ferramentas
tecnológicas. Não só o corpo docente, mas todos os profissionais da educação
envolvidos no processo de aprendizagem do aluno devem se capacitar, pois o
PPP, garantido por lei, é uma construção coletiva, e é interessante que todos os
profissionais da educação sejam capacitados nas novas tecnologias para
enriquecer os debates e futuros projetos para a escola. Políticas de auxílio e
incentivo devem ser realizadas pelo governo para capacitação dos professores e
demais profissionais da educação, pois apenas comprar as tecnologias e
disponibilizá-las na escola não modifica o cenário atual.
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3 PARTICIPANTES

O publico Alvo que se destina o projeto de Ensino e pesquisa serão os


Alunos do Ensino Médio.
O uso da tecnologia como ferramenta de ensino traz diversas
possibilidades para os professores e para a educação de forma geral, facilitando
o aprendizado e aumentando o interesse por parte dos alunos. Quando falamos
de inovações no ensino, focamos na convergência entre conteúdo e novos
meios de interação.
A tecnologia é uma grande aliada da educação principalmente no ensino
medio. Além de permitir que os estudantes estejam em contato com novas
ferramentas cada vez mais requisitadas na rotina pessoal e no mundo
profissional, ela oferece recursos para um processo de ensino-aprendizagem
mais flexível e dinâmico.
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4 OBJETIVOS

Objetivo geral

O objetivo geral se resume a analisar a importância de maneira mais


ampla das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) como
recurso didático e pedagógico para aulas de Educação Física.
E investigar a importância da prática pedagógica com o jogo de xadrez no
contexto da Educação Física Escolar, fornecendo auxílios para o
desenvolvimento cognitivo, social e afetivo dos alunos.

Objetivo Específico

 Identificar a importância da tecnologia na Educação Física escolar.


 Analisar o papel do professor de Educação Física no uso de Tecnologias
Digitais da Informação e Comunicação (TDIC)
 Analisar as contribuições da tecnologia na Educação Física Escolar.
 Identificar pesquisas que evidenciem o xadrez como conteúdo ou instrumento
pedagógico em aulas de Educação Física escolar.
 Analisar de que modo à prática educativa com o xadrez, no âmbito escolar,
pode favorecer o desenvolvimento de várias habilidades e competências
cognitivas e sociais nos alunos.
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5 PROBLEMATIZAÇÃO

Se as tecnologias estão disponíveis para serem utilizadas e promovem


benefícios para professores e alunos, por que não utilizá-las para aproveitamento
pedagógico nas aulas de educação física tendo como meio de aprednizado o jogo
de xadrez online?
Nessa perspectiva, o xadrez é importante porque desenvolve a inteligência do
aluno e contribui no desenvolvimento do raciocínio lógico, na prática da análise e
reflexão das posições das peças em movimento. A cada lance, muitas possibilidades
de jogadas são oferecidas ao jogador, no qual necessita sempre escolher uma
opção para jogar, assim, tomando decisões.
O xadrez é dessa maneira, muito importante como conteúdo nas aulas de
Educação Física, sendo assumido como um importante instrumento pedagógico, já
que aperfeiçoa atitudes sociais, habilidades e competências cognitivas que são
essenciais para o processo de ensino e aprendizagem
O xadrez é visto de dentro da escola, para muitos autores, como um resultado
positivo, já que a prática do xadrez provoca uma melhora no desempenho intelectual
dos indivíduos principalmente em idades escolar. Assim, levando a uma conclusão
que o xadrez implantado mais cedo no âmbito escolar, pode sim fazer a diferença
social, psicológicas e educacionais dos alunos.
A inclusão das tecnologias nas aulas pode não só viabilizar o auxílio ao
ensino regular como também possibilitar diversas formas de inclusão de alunos
deficientes. No ambiente virtual de aprendizagem (AVA), com os programas
adequados, as deficiências físicas simplesmente não existem, e os alunos podem
participar e interagir em pé de igualdade com qualquer outro aluno. As deficiências
não interferem na participação e interação, o que, de certa forma, melhora sua
autoestima e participação nos debates desenvolvidos. Por exemplo, deficientes
visuais dispõem de programas de informática específicos, como Dosvox, Virtual
Vision e Jaws, que auxiliam a aprendizagem e ajudam a promover a inclusão.
Para incorporar definitivamente as TIC na escola, o governo e os educadores
precisam ousar vencer desafios e barreiras impostas à democracia e à cidadania,
articulando saberes, aumentando continuamente a rede escolar informatizada com a
integração de diferentes tecnologias, como a cibercultura, com a linguagem
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hipermídia, com as teorias educacionais, com os modelos de ensino e suas


abordagens pedagógicas.
Devemos, em uma força conjunta, revolucionar a educação atual modificando
a forma tradicional de aprendizagem do aluno, informatizando e incluindo as
tecnologias na prática do educador, na escola e na sociedade. Essas mudanças
devem acontecer prioritariamente no consciente dos educadores, pois são elas as
principais ferramentas de transformação na escola. O governo deve propiciar aos
educadores cursos de capacitação nas tecnologias educacionais, facilitando a
inclusão e permanência dos professores no contexto e no mundo das novas
tecnologias, transformando-os para que possam transformar.
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6 REFERENCIAL TEÓRICO

A Educação Física torna-se uma importante disciplina no


desenvolvimento
intelectual, social, cultural e físico das crianças e adolescentes que integram o
público frequente no Ensino Fundamental I e II.
Em 1996, foi aprovado como parte integrante da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional – LDB, Lei nº 9.394, no parágrafo 3º do seu artigo 26,
texto que reconhecia a Educação Física como componente curricular, mas que a
facultava no turno noturno de ensino.Em 2001, a Lei nº 10.328, de 12 de
dezembro, através do Projeto de Lei nº 2.758de 1997, do então deputado Pedro
Wilson, alterou o parágrafo 3º do artigo 26 da LDB apenas fazendo incluir o
termo “obrigatório” no texto original de 1996, diminuindo a possibilidade de
qualquer interpretação de que a Educação Física poderia não ser um
componente curricular obrigatório da educação básica.
A formação continuada e a reciclagem dos profissionais que estão
atuando fazem parte de um processo de formação essencial para que o
professor continue a inspirar,buscando estruturações através da pedagogia do
esporte para atender às principais demandas dos alunos (JUNIOR e SOUSA,
2008).
A tecnologia que engloba grande parcela da mídia e representa um
conjunto de variados meios de comunicação, tendo como objetivo transmitir
informações e conteúdo de todos os segmentos. Dessa forma, a sua tramitação
na estrutura social vigente funciona como uma plataforma de saber e
informação.
As Tecnologias da Informação e comunicação podem ser definidas como
um
conjunto de equipamentos reais e virtuais, cujo principal objetivo é proporcionar
e facilitara comunicação e troca de informações entre as pessoas.
Se antes o ambiente escolar era um dos principais meios de
aprendizagem, nos dias atuais, a tecnologia é grande aliada no que tange ao
aprendizado e também como elemento motivador. Sendo assim, tem ganhado
importância principalmente no âmbito da educação como instrumento didático-
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pedagógico.
Conforme Araújo e Pilloto (2013), na sociedade contemporânea, tanto o
ambiente presencial quanto o virtual fazem parte da construção de novas
identidades nos processos de socialização e aprendizagem. O smartphone, por
exemplo, podem ser utilizados como ferramenta multidisciplinar, desse modo, os
aplicativos e programas, precisam atender há alguns pré-requisitos, para que
assim, essas ferramentas contribuam realmente no processo educativo.Dessa
forma,
As mudanças nas áreas da tecnologia, da informação e da comunicação, desde a
informatização de dados até atividades do cotidiano, como compras, indústria
do entretenimento, jogos virtuais, internet e ensino a distância, é preciso
também um olhar diferenciado frente a mudanças de paradigmas. Ou seja,
os processos de pensamento incluem a comunicação virtual e novas
possibilidades de interação humana. (ARAÚJO; PILLOTO, 2013).

Segundo Carvalho Junior (2015),

A educação se modifica se renova e acompanha os anseios da


sociedade,lugar onde surgem novos hábitos, costumes e
necessidades.Independente se pela via informal/assistemática ou
formal/sistemática, as tecnologias da informação e comunicação deveriam
integrar-se ao ensino,promovendo a inclusão social através da
informatização e a democratização da ciber cultura junto a internet.

O uso da tecnologia na educação de forma mais ampla ainda é algo que


vem se consolidando nos últimos anos. Então, cabe a gestão escolar, dialogar
com as crianças,adolescentes (alunos) sobre como melhor utilizar as
Tecnologias de Informação e Comunicação TICs em sala de aula.Temos
dificuldades e possibilidades, se utilizar as Tecnologias de Informação e
Comunicação TICs forem usadas como um instrumento pedagógico, elas podem
auxiliarem uma aprendizagem integrativa.
Segundo Araújo e Piloto (2013) as crianças e adolescentes dessa
geração estão à frente dos pais com relação à tecnologia, já que nasceram no
momento de forte aceleração no desenvolvimento tecnológico, por isso a escola
já não se configura como a única fonte de informação desses “nativos digitais”,
já que estes possuem a internet como fonte de pesquisa, entretenimento e
informação.
De acordo com (JUNIOR, 2015) a utilização de computadores, tablets e áudio e
vídeo nas aulas ainda é limitada pela falta de recursos em quantidade ou
qualidade
13

adequada em todo o Brasil. Ainda mais na disciplina de Educação Física que


comumente é vista como eminentemente prática corporal e seu professor um
instrutor nesse sentido,vedando sua aplicação às quadras, ginásios, piscinas e
outros ambientes ligados ao esporte.
Além disso, ocupa lugar significativo no processo de ensino como
disciplina de conhecimento corporal e de desenvolvimento do indivíduo de forma
integral. Dessa maneira, incorporar novos elementos durante sua vigência como
as Tecnologias de Informação e Comunicação TICs, agregaria no aprendizado
de uma melhor maneira.
Em linhas gerais, as pesquisas indicam que as TIC favorecem o processo
de
ensino e aprendizagem e aprofundam os conteúdos de estudo. No entanto, é
preciso empregar novas metodologias e estratégias de ensino, extraindo as
potencialidades que as tecnologias apresentam.
A escola deve ser um contraponto real ao mundo virtual, promovendo
aulas
participativas, projetos sociais, grupos teatrais, hortas coletivas e campeonatos
esportivos, além de manter seus laboratórios sempre abertos. Nem tudo é
possível aomesmo tempo, mas em cada atividade as tecnologias estarão a
serviço da vida escolar,que, sem ser sua refém, se beneficia delas.
Em seus estudos, Belloni (2012), ainda aponta que a incorporação das
Tecnologias de Informação e Comunicação TICs no contexto escolar, deve ser
considerada sob dois aspectos: como um suporte pedagógico e como objeto de
estudo. Já no estudo de Bianchi (2007), ele relata que os professores que
colaboraram
com o estudo, acreditam que os recursos didáticos não auxiliam na formação
profissional crítica, mas auxiliam, no geral, a busca de novas informações, de
maneira mais rápida e inâmica.
Portanto, os estudos dos dois autores Belloni e Bianchi, complementam-
se na
medida em que contextualizam a importância das TICs em aspectos diferentes
tanto
como suporte quanto no processo geral da formação do profissional.
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6.1 EDUCAÇÃO FÍSICA E TECNOLOGIA

Parte dos alunos que freqüentam ou já passaram pela escola trazem


consigo a disciplina de Educação Física como uma disciplina prazerosa que lhes
dar satisfação, ou como um simples momento de socialização.
Assim como a proposta Educacional versa em instrumentalizar e
capacitar o aluno para que ele possa agir eficazmente dentro da sociedade em
que está inserido, entende-se também como uma ferramenta de capacitação a
inserção do aluno no mundo digital.
O processo de globalização pelo qual vem passando o país abre portas
para
diferentes mudanças quer seja social, política e econômica, quer seja cultural e
educacional. O incentivo da adoção de ferramentas digitais em sala de aula não
se
restringe apenas à sala de aula. De acordo com Feres Neto (2003), a
incorporação das mídias nas aulas de Educação Física contribuirá para a
construção da inteligência coletiva e produção de novas subjetividades.
A tecnologia engloba diversos elementos e princípios que são
importantes, na construção de um planejamento e ajudam na construção e
consolidação do saber, principalmente no manuseio de um determinado
equipamento ou atividade. A autora ainda respalda que tudo que se utiliza na
vida cotidiana são formas diferentes de ferramentas tecnológicas. Hoje em dia,
viver sem as Tecnologias de Informação e Comunicação TICs é quase
impossível, pois dependemos delas para praticamente tudo.As TICs interferem
diretamente na nossa forma de pensar, sentir, agir e de nos
relacionar com o aprendizado e aquisição de conhecimento. As tecnologias
propiciam a criação e utilização de novas metodologias bem como os meios
para que estes avanços ocorram.
“O progresso tecnológico e sua constante modernização foi uma das
principais responsáveis por mudanças no cenário sócio-político, econômico e
cultural”, o autor também salienta que, de uma forma ou de outra o professor
utiliza as Tecnologias de Informação e Comunicação, seja na sua prática ou
planejamento.
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Então, é necessário que envolva os diferentes atores da escola, incluindo


a gestão escolar, que também têm o papel de auxiliar a empregá-las da melhor
maneira possível. Os nossos jovens nasceram neste novo tempo e estão
familiarizados com as programas e softwares disponíveis. Desse modo, é
importante salientar que mesmo assim, é necessário ter um planejamento com
objetivos claros, permitindo o foco no aprendizado e desmistificando o uso para
fins de entretenimento e atividades que podem ser realizadas fora da sala de
aula.
É necessário desmistificar a idéia de que o uso intenso de tecnologia
pelas
crianças e jovens é prejudicial, mesmo sendo bom uso e consciente.
Na educação moderna, contudo, ainda se caminha com pequenas evoluções
pontuais nos espaços educacionais, quer seja pelo estruturalmente logístico de
nossas escolas ou pelos profissionais frente à inovação, a realidade mostra que
a presença dast ecnologias é ainda pouco significativa.

O uso das TICs, quando bem conduzido, pode promover a interação entre
professores e alunos, levando a um intercâmbio de informações e
experiências, agindo como uma “janela para o mundo globalizado”, isto é,
permitindo que o educando conquiste outros espaços (BIANCHI e HATJE,
2007).

No uso da tecnologia como elemento central, uma das possibilidades é


criar várias estações na sala de aula com diferentes objetivos de aprendizagem,
tendo em pelo menos uma delas o suporte da tecnologia. Uma estação com
atividades de avaliação,outra que incentiva o estudo livre ou o desenvolvimento
de projetos e uma terceira para a realização de trabalhos colaborativos.
Neste contexto, o professor se coloca no papel de mediador, indicando
caminhos para os estudos, tirando dúvidas e planejando experiências que
desafiem a turma a avançar cada vez mais.
Diante do cenário apresentado anteriormente, fica apontado como é
importante à utilização de métodos e técnicas diversificadas, como o uso de
recursos tecnológicos, tais como o computador, a internet, entre outros, a fim de
facilitar a aprendizagem de jovens e adultos nas salas de aula.
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Relacionada à Educação Física, tem demonstrado uma linha crescente ao


longo das últimas décadas, principalmente no campo da pesquisa. Então, cabe
ao trabalho consciente do educador, o profissional de Educação Física, um novo
olhar de viés crítico,traduzindo em propostas pedagógicas concretas, efetivando
a aplicação das tecnologias de informação e comunicação na escola, após a
constatação de sua importância e necessidade.
A introdução das mídias digitais no campo educacional possibilita novas
formas de aprender e de ensinar, desde que os recursos tecnológicos sejam
bem utilizados no espaço escolar, ou seja, o estímulo advindo do conjunto
fascinante do universo digital,anexo ao prazer cultural, transforma-se em aliados
da Educação Física escolar.
Em conseqüência disso, é preciso pensar, fazer, realizar e analisar o
melhor
planejamento pedagógico. Portanto, utilizar essas ferramentas de forma
responsável só agregaria benefícios e facilidades no processo de aprendizagem.
Observa-se que as tarefas que o professor aplica, são em sua maioria do livro
didático que a escola adota isso ocorre mesmo diante de uma infinidade de
ferramentas pedagógicas e tecnológicas que a escola dispõe, e que poderiam
ser utilizadas na sala de aula com freqüência.
Desse modo, compreende-se a tecnologia como algo que abrange não só
as
tecnologias digitais como o computador e internet, mas todo o contexto que vai
desde o ápis que usamos na sala de aula, quadro “negro”, entre outros.
Tão importante quanto à inclusão dos recursos tecnológicos na esfera escolar é
a
preparação dos professores para a utilização desses recursos. Sabe-se que o
docente representa dentro da escola a ponte entre o conhecimento e o aluno.
Há muito tempo que o professor deixou de ser um mero transmissor de
informações, agora ele configura –se num novo patamar, em que assume o
papel de mediador do conhecimento, é neste intuito que as ferramentas
tecnológicas podem ser um importante suporte para a aprendizagem da
Educação Física como das demais disciplinas.
O uso das TICs na Educação Física, pode acarretar o falso mito de que
implicará na diminuição das experiências corporais inerentes ao componente
17

curricular. Contudo, a idéia não é inserir as TICs nas aulas e tentar encontrar
razões que justifiquem sua utilização, mas compreender o que elas podem
oferecer à área, ou seja, aproveitar aquilo que os recursos midiáticos e
tecnológicos oferecem para desconstruir, reconstruir e ampliar os
conhecimentos sobre a cultura corporal dos estudantes.
Verificando a produção científica acerca das TIC e Educação Física é possível
perceber que alguns estudos estão centrados no uso destes recursos
enquanto material de apoio para o professor (GINCIENE, 2012; DINIZ, 2014;
FRANCO, 2014; FRAIHA, 2016).

Em linhas gerais, um primeiro efeito da incorporação das TIC em sala de


aula é a necessidade de o professor revisar sua própria prática pedagógica para
melhor
adequação e usos efetivos da tecnologia.
LELES (2004) considera a Educação Física é uma disciplina
indispensável ao
cotidiano escolar, uma vez que proporciona desenvolvimentos que vão do
cognitivo,
social, até a formação crítica e política dos alunos.
A partir daí pode-se aprofunda a discussão focando no professor desta
área, que possui sua estruturação relacionada ao momento em que esse
profissional se encontra no espaço escolar, nesta batalha constante com a
construção de novos saberes, em um local específico, feito para essa busca.
De acordo com Kunz (2012), na escola, “a Educação Física é a disciplina
que
introduz o aluno naquilo que os especialistas da área chamam de “cultura
corporal do movimento”, ou seja, o conjunto de conhecimentos culturalmente
produzidos que se referem à movimentação do corpo”.
Quanto ao uso da internet como interferência nas aulas de Educação
Física
Schwartz (2007) afirma que, nesse campo, crescem cada vez mais as vivências
que
utilizam o ambiente virtual, surgindo novas opções a cada dia, assim como
novos
significados e interesses, atendendo a heterogeneidade dos usuários.
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A Educação Física mediada por tecnologia traz a oportunidade aos alunos


de
estudar em uma metodologia diferenciada, mas que está sendo desenvolvida de
acordo com a sua realidade, voltada para o conhecimento tradicional e
respeitando a pluralidade cultural de cada indivíduo e de sua regional idade.
Na Educação Física escolar, a utilização de projetores e computadores
viabiliza a apresentação de novos conceitos de esportes antes desconhecidos,
além estimular e favorecer a inserção dos alunos no aspecto social, com a
promoção de debates sobre atualidades e conhecimentos, oferecendo a
oportunidade do reconhecimento do seu papel na sociedade e efetiva
apropriação de sua corporeidade.

6.2 O XADREZ ESCOLAR NO MUNDO

Para Grillo (2012), desde a criação da FIDE até o domínio soviético no


xadrez, os países europeus iniciaram um projeto de estudo sobre as
possibilidades de implantar o xadrez na escola, de tal modo a explorar as
habilidades cognitivas nos alunos.
Na Inglaterra, em 1943, o jogo de xadrez começou a ser ensinado na
escola como uma atividade extracurricular. Na União Soviética (URSS), em
1966, foi criada a Faculdade de Xadrez, no Instituto Central de Educação Física
de Moscou (SÁ, 1994). Sobre esta faculdade, Grillo (2012) diz que: “após quatro
anos de estudos sobre a teoria, a prática, a pedagogia e a psicologia do jogo e
do esporte, os estudantes eram habilitados como professores de xadrez no
ensino secundário” (p. 30).
Na pesquisa de Rocha (2009), a Guerra Fria tem importante papel na
difusão doxadrez na escola. Segundo este autor, a figura do campeão mundial,
o estadunidense Bobby Fischer, em 1972, ao vencer o soviético Boris Spassky,
colaborou para a quebra da hegemonia soviética no xadrez mundial que já
durava mais de 20 anos, e, também, popularizou o jogo ao redor do mundo.
Conforme Souza e Starepravo (2008), a divulgação da imagem de Bobby
Fischer, no contexto do “match do século”, valorizou e exerceu efeitos na oferta
e na demanda do xadrez em muitos países, sobretudo nos Estados Unidos e
nações do continente americano.
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Portanto, na medida em que Fischer foi utilizado como garoto propaganda


do xadrez, o jogo obteve uma maior repercussão social, despertando o interesse
da população pela modalidade e aumentando assim sua prática dentro e fora da
escola, por meio de projetos nos Estados Unidos e que se estenderam para o
continente americano(SOUZA; STAREPRAVO,2008).
Segundo Grillo (2012), este fator teve imenso peso simbólico, uma vez
que valorizou a propagação de uma ideologia voltada para a crença na
democracia norte-americana e seu sistema educacional, no qual o discurso
propunha que as pessoas nos Estados Unidos eram capacitadas de modo mais
primoroso, tornando-as mais inteligentes do que as pessoas orientadas sob o
comunismo soviético.
Dando razão a este fato, Shenk (2008) fala que em Nova York, devido à
vitória de Fischer, o xadrez nas escolas teve um importante crescimento, o que
colaborou para um processo de difusão do xadrez no campo educacional,
estendendo-se para países como Canadá, Suíça, Cuba, entre outros.

6.3 O XADREZ ESCOLAR NO BRASIL

Foi na década de 1970, que o xadrez escolar brasileiro teve início com um
projeto conhecido por “Projeto Cuca Legal” na capital Rio de Janeiro. Esse
projeto aceitava também alunos que não estudavam no colégio D. Pedro II. Sua
repercussão nacional foi vista em 1979, ano que houve um torneio que atraiu
mais de 200 participantes (LOUREIRO, 2005).
Sá (1994) fala que o xadrez na década de 1990 foi sendo aceito no
campo educacional como uma atividade extracurricular. Sobre isto, Grillo (2012)
afirma que o Ministério da Educação (MEC), por sua vez, publicou uma cartilha
de autoria de Antonio Villar Marques de Sá em 1993. Já o Ministério do Esporte
(ME) lançou uma brochura em 2007, tendo o mesmo autor citado como
organizador.
Tais livros didáticos de xadrez foram distribuídos gratuitamente em cerca
de 1500 municípios do país. Além dessas cartilhas, o estado de São Paulo
seguiu o exemplo produzindo e distribuindo um livro de autoria de Gilberto Milos
Jr. e Davy D’Israel, em 2001.
Esses exemplares foram patrocinados pela Federação Paulista de Xadrez
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(FPX), pelo governo do estado de São Paulo e pela Secretaria de Esportes e


Turismo (GRILLO, 2012).
Para Rocha (2009) e Grillo (2012), todo esse movimento em prol do
xadrez escolar brasileiro, iniciou-se com o “1º Seminário Internacional de Xadrez
nas Escolas” ocorrido em Curitiba/PR, no ano de 1993.
O objetivo maior desse seminário foi debater sobre a inclusão do xadrez
nas escolas como disciplina obrigatória na grade curricular. Os representantes
diretos do Brasil foram os pesquisadores Wilson da Silva e Antonio Villar
Marques de Sá, além dos jogadores Augusto Tirado e Jayme Sunyé.
De acordo com Silva (2011), no ano de 2000 foi criado um Servidor de
Xadrez para a prática com o mesmo via internet. Este projeto paranaense durou
de 2001 a 2005. Além disso, houve cursos de capacitação de xadrez para
professores oferecidos pelo Governo do Estado de Paraná.
No ano de 2002, foi criado o Centro de Excelência de Xadrez (CEX),
sendo esta uma entidade criada para coordenar e desenvolver ações com o
xadrez escolar. Várias atividades e pesquisas foram realizadas no campo do
xadrez escolar (SILVA, 2011).
Por fim, estas iniciativas colaboraram para a implantação e valorização do
xadrez nos meios escolares e extra-escolares no Brasil. Muitas cidades mineiras
tiveram ou ainda possuem projetos de xadrez escolar ou mesmo como disciplina
obrigatória.

7 METODOLOGIA
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A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho foi à abordagem


qualitativa realizada por meio de pesquisa bibliográfica com a qual se contou
com a preciosa colaboração de diversos autores e revistas especializadas. O
grande recurso tecnológico para as aulas da disciplina torna-se o centro
metodológico deste trabalho, entendendo como trabalhar as práticas corporais
por meio da apreciação.
O presente trabalho foi realizado por meio de uma revisão de literatura.
Os artigos revisados foram de um período de 9 anos abrangendo os anos de
2010 a 2019. Tratou-se de um estudo de revisão bibliográfica, utilizadas as
bases de dados Scielo, CAPES, Google Acadêmico e portais específicos de
alguns periódicos.
Em seguida, foi pontuada a utilização da informática como ferramenta
inovadora do processo ensino-aprendizagem com vistas ao melhoramento não
só da aprendizagem do aluno, como também uma maneira de garantir a ele sua
inclusão no mercado de trabalho e sua importante posição como cidadão no
meio em que vive e atuante dentro da sociedade.
A metodologia deste projeto se da com base a preocupação em fazer
nossos estudantes conhecerem as varias maneiras de se praticar educação
física através das metodologias ativas e dos eixos da BNCC JOGOS E
BRINCADEIRAS, usando de forma correta as tecnologias para a aprendizagem
em forma hibrida. O grande recurso tecnológico para as aulas da disciplina
torna-se o centro metodológico deste trabalho, usando os jogos virtuais como
xadrez online, como meio de aprendizagem educacional para o ensino médio.
O jogo virtual de xadrez e as TICs utilizadas devem ser considerados
como mais uma ferramenta didática e pedagógica, assim como a bola, os
bambolês, a corda, o elástico, o livro, entre outros.
Portanto as atividades práticas não devem ser substituídas pelas virtuais.
Vale lembrar e deixar claro que os jogos virtuais de xadrez, neste cronograma,
não estão sendo colocados como solução para problemas de políticas públicas
para as escolas tampouco induzindo a troca das práticas físicas pelas virtuais.
O jogo virtual chega à Educação Física para acrescentar e deve ser
utilizado intencionalmente, visando um aprendizado embasado em filosofia e
princípios pedagógicos como em qualquer outra estratégia didática e
22

pedagógica.
8 CRONOGRAMA

Etapas do Projeto Período


1.Planejamento Será
Campeonato On-line de Xadrez Escolar será promovido pela Secretaria de realizado
Educação juntamente com os professores de educaçãofísica e responsáveis. em todos
Estudantes de qualquer idade, que esteja cursando os anos finais do ensino os
médio, da educação básica da rede pública e privada, podem se inscrever entre 1º períodos
e 9 de dezembro. do ensino
Professores e gestores serão os responsáveis pela finalização das inscrições. O Médio
campeonato será realizado nos dias 10 e 11 de dezembro, com transmissão pelo Vespertino
canal no YouTube. Matutino
O principal objetivo do torneio virtual é promover e divulgar a prática do xadrez, Noturno
uma modalidade que não precisa de mudanças nas regras mesmo em tempos de Durante o
distanciamento. mês de
Conversarem com os pais ou responsáveis. outubro
♟ Acessarem o link da plataforma utilizada no torneio, para criarem um nome de
usuário. Não serão válidos xingamentos, palavras de apologia às drogas ou à
violência;
♟ Entrarem no site, lerem o regulamento e preencherem o formulário de inscrição
com o nome completo, a data de nascimento, a regional de ensino, a escola onde
estuda o telefone para contato e o nome de usuário criado anteriormente;
♟ Por último, informarem à direção da escola ou ao professor responsável os
dados completos, o nome de usuário para acesso à plataforma dos jogos para que
a própria unidade ou docente oficializem a inscrição no campeonato.
2. Execução
O campeonato será realizado pelo aplicativo Lichess, uma completa plataforma
online, que organiza a competição, faz o emparelhamento dos jogadores e
computa os pontos. Ao final do campeonato, os três primeiros colocado vão
receber um diploma virtual.
Para assistir ao campeonato, é possível acompanhar a live que será feita no canal
do YouTube que os próprios alunos irão criar juntamente com o professor de
Educação Física.
Os alunos inscritos poderão jogar tanto em suas casas, como nas escolas no
laboratório de informática, fazendo assim a junção do ensino hibrido dentro do
campeonato.
A primeira etapa, no sábado, dia 10, definirá os 50 melhores colocados na partida
de oito minutos. Esses serões classificados para a segunda fase, que já será
realizada no dia seguinte, 11, quando serão conhecidos os primeiros colocados no
torneio.
O controle de tempo online será de 10 minutos. Os alunos terão muito tempo para
pensar, mas a partida terminará em no máximo 20 minutos. Os destaques desse I
Campeonato On-line de Xadrez Escolar promovida pela Gerência da Diretoria e
professores de Educação Físicaterão como premiação medalhas de 1°, 2° e 3°
lugar e mais o certificado de campeão virtual.
23

As Habilidades que devem ser trabalhadas neste cronograma do projeto


são:
♟ (EF67EF01): experimentar e fruir, na escola e fora dela, jogos eletrônicos
diversos, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por
diferentes grupos sociais e etários.
♟ (EF67EF02): identificar as transformações nas características dos jogos
eletrônicos em função dos avanços das tecnologias e nas respectivas exigências
corporais colocadas por esses diferentes tipos de jogos.
Podemos destacar o jogo de xadrez online, além de estimular o
desenvolvimento do raciocínio lógico, o xadrez no contexto escolar auxilia o
aluno no exercício da paciência, tolerância, autocontrole e perseverança. Por
meio do xadrez também é possível trabalhar questões relacionadas a valores
éticos e morais, como saber “ganhar ou perder”.

9 RECURSOS

Computadores, internet, papel, lápis, canetas, caixa de som, microfone e


outros disponíveis ou a serem adquiridos pela escola.
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10 AVALIAÇÃO

Para tanto serão analisados o trabalho em equipe, a elaboração da


estratégia de cada grupo para atingir o objeto da atividade, a comunicação, a
agilidade, a noção de espaço, o desenvolvimento cognitivo, como se
comportaram diante da pressão psicológica e cognitiva e, por fim, avaliar a
motivação maior da participação dos alunos nessa atividade.
Tornar o processo de avaliação lúdico e divertido é um ponto-chave, pois
não queremos que o aluno fique tenso ou se sinta julgada pelo seu
desempenho. Dessa forma, é importante que seja um processo que considere o
percurso do aluno por todo conteúdo aprendido podendo assim ser de caráter
formativo.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O uso de tecnologias nas aulas de Educação Física é um importante


recurso que pode ser utilizado pelo professor em suas ações pedagógicas,
despertando no aluno um aprendizado ativo e criativo no desenvolvimento de
seus conhecimentos.
As tecnologias surgem possibilitando novas formas de aprendizado e
construção de conhecimentos. Em princípio, quando bem utilizadas e
orientadas, as vantagens são identificadas com as novas possibilidades que
enriquecem o aprendizado e a prática pedagógica.
A tecnologia não é só uma estratégia didática, mas também um fim, que
pode e deve ser desenvolvido transversalmente por todas as disciplinas,
inclusive a Educação Física.
O educador deve propiciar o desenvolvimento da autonomia do aluno na
busca de informações significativo para compreender o mundo e atuar no
desenvolvimento crítico verdadeiramente como cidadão democrático e
participativo.
Proporcionar esta integração entre as TDICs e o currículo é trazer a formação do
ser humano dialógico, questionador, reflexivo e crítico, que pode transformar a si
e ao mundo.
Essa pesquisa bibliográfica permitiu observar que o jogo de xadrez e o
como instrumento pedagógico ou conteúdo nas aulas de Educação Física
Escolar, tem muito a oferecer para a prática do professor e para o
desenvolvimento cognitivo e social/afetivo dos alunos.
Os alunos nas aulas de Educação Física precisam de conteúdos dentro
da escola que contribuam para a sua formação tanto social quanto cognitiva. Por
meio disto, conclui-se que o Xadrez é um ótimo instrumento pedagógico, pois irá
contribuir para essa formação.
O xadrez implantado como jogo educativo proporcionará ao aluno muitos
benefícios e também várias habilidades e valores essenciais para sua formação
serão desenvolvidos, ambos já citados na revisão de literatura.
Os professores de Educação Física precisam ter recursos educacionais
para trabalharem com o cognitivo e o social, pois muitos profissionais ainda
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ficam se orientando apenas pela questão motora.


De resto, o jogo também assegura um espaço de prazer e aprendizagem,
já que aprender em grupo é mais rápido e mais efetivo. É importante ter em
mente que as aulas com o xadrez para serem produtivas, deve-se levar em
conta o lúdico e não a obrigação de jogar como forma de instrução ou
treinamento.
Deste modo, os professores de Educação física devem ter o
conhecimento das novas tecnologias que possam ser usadas de modo benéfico
nas suas aulas elaboradas, fazendo com que os alunos interajam, discutam e,
avaliem juntos com o professor o que pode ser melhorado entre eles de acordo
com a disciplina.
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REFERÊNCIAS

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sociaiscomo possibilidade de aprendizado no currículo e nas construções
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caminhos curriculares através da mídia-educação. 2014. 291 f. Tese (Doutorado
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Catarina, 2014.

BIANCHI, Paula; PIRES, Giovani de Lorenzi; VANZIN, Tarcísio. As tecnologias de


informação e comunicação na rede municipal de ensino de Florianópolis:
possibilidades para a educação (física). Linhas, Florianópolis, SC, v. 9, n. 2, p. 56-
75.jul./dez. 2008. Disponível em: < http://goo.gl/8Lfxa5>. Acesso em: 07 abril. 2019.

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http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11689869/artigo- 37-da-lei-n-9394-de-20-de-
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http://www2.camara.leg.br/legin/fed/consti/1988/constituicao-1988-5-outubro-1988-
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Paulista, Institutode Biociências de Rio Claro, 2006. Disponível em:
<http://hdl.handle.net/11449/96035>.

GRILLO, R. M. O Xadrez Pedagógico na Perspectiva da Resolução de


Problemas em Matemática no Ensino Fundamental. Dissertação (Mestrado em
Educação). Programa dePós-Graduação Stricto Sensu em Educação. Itatiba, SP:
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em História). Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2009.

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aumento do consumo e da prática de xadrez: Algumas aproximações
preliminares. In: IV Congresso Sulbrasileiro de Ciências do Esporte. Coletânea,
2008, pp. 147-156, Faxinal do Céu. Site<http://www.chessbase.com/newsdetail.asp?
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