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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO VISUAL E PLÁSTICA
Namibe/2017
Elaborado pelo professor: Arlindo Albino Seabra Canumbila (Licenciado em Gestão de Empresa)
Introdução
A Educação Visual e Plástica é uma disciplina que tal como o resto das disciplinas que fazem parte do
currículo, vai contribuir para a formação harmónica e multifacética da personalidade do indivíduo.
Deve estar atento, também, às características do meio para que possa aproveitaras suas potencialidades em
função da educação. É necessário saber que a educação é uma das esferas importantes na vida de um sujeito
e que cada indivíduo tem dentro dele, potencialmente, um criador totalmente diferenciado do resto do
grupo. Neste nível, a preparação do indivíduo contínua de modo a suprir os requisitos que serão, mais tarde,
necessários para a sua formação profissional.
A nossa disciplina não tem por objectivo formar artistas, mas sim preparar e desenvolver as capacidades
potenciais que, por essência e filogénese, todo o ser humano tem implícitas, embora que ontogeneticamente
diferentes, e que só podem ser desenvolvidas através da Educação Plástica.
Objectivos específicos:
Conhecer os elementos básicos que intervêm na composição de uma obra em duas dimensões;
Analisar as diferentes maneiras como os elementos da composição são empregues pelos distintos artistas,
tanto nacionais como internacionais;
Experimentar a utilização dos distintos elementos da composição nas distintas manifestações das artes
plásticas;
Manejar de forma teórica e prática as diferenças básicas existentes entre a composição no desenho e na
pintura.
Sugestões metodológicas:
Trate de recapitular estas questões que, de certo modo, já são do conhecimento do(a) aluno(a), ainda que
de forma prática, mas não teórica;
Incentive o estudo de obras, tanto de artistas nacionais, como internacionais;
Programe visitas a museus, assim como a galerias de exposições;
Incentive a criatividade, corte de raiz todo o intento de imitação de obras de artistas consagrados;
Incentive a comparação de obras realizadas em desenho e em pintura.
Objectivos específicos:
Conhecer as Leis de Organização Plástica. Compreender a essência de uma lei, assim como das Leis de
Organização Plástica. Compreender a essência dos elementos do design;
Estudar teoricamente os três princípios básicos do design;
Observar obras de artistas nacionais e internacionais sobre a utilização dos princípios estudados;
Compreender o uso da tensão e do contacto como elementos complementares na concepção de obras
artísticas;
Analisar obras com base nos dois elementos.
Sugestões metodológicas:
Inicie com exemplos práticos, para chegar às considerações teóricas;
Análise a maior quantidade possível de obras, de acordo com a sua topologia ou estilo;
Utilize exemplos destes elementos do design na vida quotidiana, já que a utilização nas artes plásticas
provém desta.
Índice
Disciplina: Data: / /
Lição:
Sumário: Apresentação do professor e breves considerações sobre a disciplina
- Introdução a disciplina de E.V.P (Educação Visual e Plástica)
A Educação Visual e Plástica divide-se em dois sectores: A Educação Visual (Arte Visual) e A
Educação Plástica.
As artes Visuais- São aquelas que lidam com a visão como o seu meio principal de apreciação. É
uma arte bastante ampla, em que abrange qualquer tipo de representação visual, como o teatro,
música ou ópera, o caso da arte corporal e a arte interactiva ou mesmo o cinema e o vídeo.
Ex: pintura, desenho e gravura. As artes espaciais como a escultura e a arquitectura podem ser consideradas artes visuais, embora sua matéria-prima
não seja a imagem bidimensional.
Educação Plástica ou artes plásticas - É o acto de construir formas e imagens que revelem uma
concepção estética em um dado momento histórico. O surgimento das artes plásticas está
directamente relacionado com a evolução da espécie humana.
Também chamada de belas-artes, são as formações expressivas realizadas utilizando-se de técnicas
de produção que manipulam materiais para construir formas e imagens que revelem uma
concepção estética e poética em um dado momento histórico.
Disciplina: Data: / /
Lição:
Sumário: Traçado da esquadria (Orientação vertical e horizontal)
Esquadria- É um projecto que se realiza num formato rectangular, com suporte a folha do formato
A4 e outras folhas e pode ser horizontal e vertical. Com várias dimensões ou partimentos (que
devem ser preenchidos), no qual se representa o desenho.
Disciplina: Data: / /
Lição:
Sumário: Elementos da linguagem visual
O ponto pode ser utilizado para representar várias situações e pode variar conforme a:
a)Dimensão: grande, médio e pequeno
b)Quantidade: dispersos, concentrados e saturados
c)Posição: simetria, assimetria e repetição.
Linha: Um ponto em movimento gera uma linha. Assim, uma linha é constituída por um conjunto de pontos.
A linha pode ser definida como o percurso de um ponto, possuindo grande poder de atracção visual sobre o
olho, determina a separação entre o espaço ou formas. O comprimento é a única medida que uma linha
pode ter e a sua representação no espaço é infinita.
A Linha -É a trajectória que um ponto faz num determinado espaço.
As linhas podem ser: rectas, curvas, quebradas, onduladas, horizontal, vertical, espiral, inclinada.
As linhas rectas- transmitem forca e estabilidade, as curvas transmitem dinâmica e as onduladas, por sua vez
entusiasmo e emoção. Quando se organizam no espaço, podem ser horizontais, verticais ou obliquais.
A linha pode ser utilizado para representar várias situações e pode variar conforme a:
a)Dimensão: longa, curta, larga e estreita
b)Tipologia: recta, quebrada, ondulada, enrolada e mista
c)Posição: vertical, horizontal, oblíqua, paralela, aberta, fechada e por repetição.
Forma: É o contorno de uma determinada figura ou objecto, aspecto exterior dos objetos reais, imaginários
ou representados. A linha descreve uma forma, ou seja, uma linha que se fecha dá origem a uma forma. Na
linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma.
Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero.
Estrutura: Em todas actividades humanas e naturais existem estrutura. Estrutura-se um texto, uma ideia e
uma cidade. Estrutura significa organizar elementos que mantêm uma relação entre si.
Textura
Podemos apreciar e reconhecer a textura tanto através do tacto (palpação) quanto da visão, ou ainda
mediante uma combinação de ambos. É possível que uma textura não apresente qualidades tácteis, mas
apenas ópticas (olhos), como no caso das linhas de uma página impressa, dos padrões de um determinado
tecido ou dos traços superpostos de um esboço. O julgamento do olho costuma ser confirmado pela mão
através da objectividade do tacto.
A textura pode ser natural ou orgânica (exemplo as rochas, as pinturas rupestres, e outros) e artificial ou
inorgânica (exemplo das composições livres, quadros plásticos, etc.). Quanto a tipologia, a textura pode ser
lisa, rugosa e macia.
Textura- É tudo aquilo que caracteriza a superfície de uma forma. E o aspecto visual da forma como áspera,
rugosa, macia ou lisa, fria ou quente, húmida e escorregadia, etc. Há texturas naturais e texturas criadas pelo
homem (artificial). A natureza é rica em texturas.
Noções de cores
A cor -É um elemento fundamental na linguagem visual, influencia o nosso comportamento,
transmite mensagens e sensações através dos olhos e do cérebro.
No nosso quotidiano, a cor está bastante presente e muitas vezes ligada a significados simbólicos,
podendo ser encontrada, por exemplo, num sinal informativo, em jornais, revistas, numa bandeira,
num spot publicitário, etc. A cor é influenciada pela luz, ou seja, sem luz não há cor.
Nota bem: A cor -É uma percepção visual provocada pela acção da retina, que transmite uma
informação pré-processada através do nervo.
Cores secundárias ou intermédias-São cores que se podem obter a partir de outras ou seja, a partir
da mistura de duas cores primárias. Ex: Amarela+ Azul=Verde
Cores terciárias ou complementares- São coreis compostas ou seja, obtém-se da mistura de cores
primárias e secundárias.
Ex: Verde + Vermelho =Amarela
Cores frias-São cores associadas a água, ao gelo, ao Céu e as árvores, transmitem sensação de frio.
Ex: Violeta, Azul e Verde.
Cores neutras- São cores poucas lúcidas e transmitem incógnitas. Ex: Preta e Branca.
Pintar: É revestir, cobrir uma superfície de tinta. Pintura é a arte de pintar, executar uma obra (quadro, tela,
painel, etc.) por meio da tinta.
O valor ou volume
O volume- É o espaço contido dentro de uma forma tridimensional.
Já nas formas bidimensionais, o volume é obtido pelo valor luminoso e tom (qualidade que permite
designar as cores e varia conforme a luz), por isso não conseguimos ver cores uniformes.
Disciplina: Data: / /
Tema 1- A composição no desenho e na pintura
Subtema -A Composição no desenho
Lição:
Sumário: O Desenho
O desenho é uma forma livre de expressão visual (representação gráfica de uma forma real ou
imaginária), constitui uma forma de reproduzir objectos por meio de linhas e sombras, e é uma das
principais formas dentro das artes visuais.
.
Desenho Técnico- Expressa coisas reais, que se destina a comunicar informações práticas sobre o
assunto.
O esboço representa-A etapa ou fase inicial de um desenho feito a mão livre que não é geralmente
concebido como uma obra acabada, mas que pretende encontrar a forma que se quer desenhar.
O desenho faz uso de qualquer instrumento que possa marcar um meio bidimensional, como
grafite, lápis, caneta e tinta, pincéis, lápis de cor, de cera e de carvão, giz, vários tipos de borrachas,
marcadores, etc. O suporte mais comum para o desenho é o papel, embora outros materiais, tais
como papelão, plástico, couro, lona e placa, também podem ser usados, dependendo da
criatividade do artista.
O papel como tal- É um material constituído por elementos fibrosos de origem vegetal. Ele é feito
de fibras sacadas sob forma de folhas, que por sua vez serve para escrever, desenhar, pintar,
imprimir, etc. Existem vários formatos de papéis, dos quais destacamos: A6, A5, A4, A3, A2, etc.
Disciplina: Data: / /
Tema 1- A composição no desenho e na pintura
Subtema -A Composição no desenho
Lição:
Sumário:
A composição nas artes plásticas: É a acção de compor ou combinar várias formas visuais num
formato, a fim de transmitir uma mensagem comunicativa visual (o desenho e a pintura).
A composição como obra acabada obedece três pressupostos: A selecção das formas visuais, A
organização do espaço pictórico e A colocação no formato.
1. A selecção das formas visuais: Consiste em determinar os elementos formais que determinam
o curso ou acabamento de uma obra, capaz de transmitir uma mensagem clara.
Estas formas no desenho podem ser representadas por: linhas, pontos, textura, cor, áreas,
volumes, fundos, etc., que são também chamados de elementos da comunicação ou linguagem
visual.
As formas ao serem representadas podem ser:
Formas figurativas ou realistas- São as que constituem uma representação realista de um objecto
ou fenómeno. E que quase não requerem esforço mental para as reconhecer, ou seja, representa o
objecto ou fenómeno tal como é na realidade.
Descarte e Anjo
Formas abstractas ou não realistas -São as que não constituem uma representação totalmente
realistas de um objecto ou fenómeno. Ou seja, não representa o objecto ou fenómeno tal como é
na realidade.
É nas formas abstractas onde requerem-se maior nível de abstracção para as identificá-las. Um dos
maiores representes e percursor deste estilo é Wassily Kandinsky (nasceu a 4 de Dezembro de 1866
em Muscovo-Rússia).
• Forma é o modo como um objecto existe ou o aspecto exterior das coisas, objectos, etc.
• Plano visual é a maneira como se observa uma determinada forma visual.
Na comunicação oral
As palavras que fazem parte da linguagem, através da qual comunicamos, constitui os signos verbais
e representam os objetos e fenómenos da natureza e da sociedade. Portanto, uma palavra é o signo
de um objeto ou fenómeno da realidade objetiva.
Comunicação visual
A comunicação- É a intervenção entre dois ou mais indivíduos com finalidade de transmitir uma ou
mais mensagens. Ela pode ser feita de várias maneiras tais como escrita, verbal, visual e gestual. Ex:
Falando ao telefone, noticiando, telegrama ou carta, etc.
A comunicação visual é feita através de imagens, desenhos, pinturas, fotografias, grafismos, etc. Na
comunicação visual os signos podem representar objectos ou fenómenos da natureza ou da
sociedade. Embora a linguagem visual tenha um carácter universal, ela pode variar de cultura para
cultura, em função da representação de um elemento, objecto ou fenómeno da realidade.
Ex: Cinemas, Desenhos animados, placas de sinalização, pinturas rupestres, etc.
O referente-É o elemento, objecto, processo ou fenómeno real. Ex: O boi físico ou seja, o objecto
palpável, o original.
Vocabulário
• Signo é o elemento que transmite uma informação ou mensagem.
• Referente é o elemento, objecto ou fenómeno real da forma visual.
Por existir uma enorme complexidade sobre o signo, se convencionou classificá-lo em:
Índices- São signos que representam um indício dos seus referentes, ou seja, tudo aquilo que vai
acontecer ou suceder que tem origem em formas ou situações naturais ou casuais. Eles encontram-
₊
≤,≥,×,÷, ,₋,₌,≠ !,(),:,;,",?.,
,℅
Símbolos- São signos que não têm correspondência directa entre a sua forma e o seu significado ou
seja, a ligação do símbolo com o referente surgi devido a uma relação emocional de uma cultura ou
determinada sociedade.
Ex: A máscara Mwana Pwó-representa a beleza feminina Tchókwé,etc.
Ícones- São signos que representam os seus referentes através de uma imagem com semelhanças
formais ou com certas qualidades visuais.
São signos que representam um modelo imitativo de um objecto, de uma forma, de um espaço ou
uma situação. É característico das artes plásticas e dos meios de comunicação de massa.
O Ícone não é se não mais o desenho, a fotografia, a imagem de um objecto, animal ou pessoa.
Ex: A fotografia de um indivíduo, o projecto de uma escola.
Escala de iconicidade
Ao falar da escala de iconicidade não se pode disjungir de ícones - representam os seus referentes
através de uma imagem com semelhanças formais ou com certas qualidades visuais.
Iconicidade- É a comunicação através de ícones ou seja, imagens. Ao passo que, escala de
iconicidade é o processo de degradação de uma imagem até atingir a abstracta, ou vice-versa.
Um ícone ao representar o seu referente pode fazê-lo segundo vários níveis de degradação ou
escala de iconicidade:
- Através de uma fotografia, que é a forma mais exacta de representação;
- Através de uma forma figurativa ou realista;
- Através de uma forma abstracta.
A medida que este nível de degradação for menos figurativo que o referente ou da representação
original vai exigir maior nível de conhecimento por parte do observador a nível de artes.
O plano visual em artes plásticas -É a distância virtual das formas em relação aos olhos do
observador. -Quando as formas parecem estar mais próximas de nós, diz-se que estão em primeiro
plano oque faz aparecer com muito mas detalhes e nitidez).
E quando mais distante de nós, diz-se que estão em segundo plano e assim sucessivamente,
estando geralmente tratadas com menores detalhes e inclusive com proporções mas reduzidas.
O formato (que pode ser rectangular, triangular, circular e quadrado) de uma obra vária de acordo
com a estrutura das formas, por quanto que a estrutura das formas, variam de acordo com a
quantidade e extensão dos planos que se empregam. Ou seja, se utilizarmos várias formas numa obra de
arte, temos de utilizar também vários planos.
Vocabulário
Planos visuais são formas diminutas do desenho, distância virtual das formas visuais, a maneira como se observa uma determinada forma visual
3. Colocação no formato
Dos elementos fundamentais da composição estudados anteriormente, surgi o terceiro e último
elemento, a colocação no formato.
A colocação no formato consiste -Em colocar em formato ou espaço já organizado as formas
previamente seleccionadas, de acordo com a mensagem que se pretende passar ou mostrar. Ex:
Asfaltagem de uma via rodoviária.
Tipos de formatos
Uma obra de arte, pode apresentar nos formatos, cada uma delas com o seu respectivo significado,
como:
O formato triangular- o formato triangular com pico do triângulo para cima Indica estabilidade,
segurança, calma etc..
Mas se formato estiver com o pico para baixo pode indica o contrário.
O formato Rectangular- se tiver na posição vertical Indica força, firmeza, virilidade, etc.;
Mas se formato estiver na posição horizontal pode indicar: tranquilidade, relaxamento, repouso.
O formato Circular (forma de circulo) e elípticos (forma de elipse) – geralmente Indica ou sugerem
harmonia, perfeição, submissão, exaltação das formas que se encontram no seu interior. Etc.;
As áreas na pintura consistem em determinadas superfícies, tratadas a cor de uma maneira plana
aos olhos do observador, do ponto de vista da apreciação.
Disciplina: Data: / /
Tema II- As leis de organização plástica
Subtema: Introdução aos elementos do design
Lição nº
Sumário: Leis de organização plástica
Introdução
Em todas as culturas da humidade e em todas as sociedades, os seres humanos têm normas
estabelecidas que regem os processos e fenómenos que lhe são comuns, e estas normas são de
cumprimento obrigatório para manter uma melhor organização social.
Leis- São normas, preceitos ou regulações que se estabelecem dentro de uma sociedade a fim de
reger determinadas características ou comportamentos dos indivíduos que o habitam.
Leis de organização plástica -São normas ou preceitos estabelecidos de acordo com estudos feitos
(na área de psicologia e sociologia da arte) sobre factores constantes em qualquer fenómeno visual.
Os processos e fenómenos (casos extremos) dentro das artes visuais estão também regidos por um
conjunto de normas que regulam a criação e apreciação artística. Estas leis que constituem os
elementos e princípios do design consistem apenas em algumas características previamente
estudadas, que tornam de certo modo um pouco mais homogéneo, o que por essência e natural é
heterogéneo.
Tendências do design
Embora se consideram como tendências, cada uma delas esta presente em qualquer obra do
design, mas não de maneira equitativa. Já que estas tendências estão em cada obra especifica.
2. Função prática ou utilitária- Esta função refere-se a componente que estuda a aplicação da
forma e a utilidade de um objecto ou obra de arte, de modo a reportar melhorias a alguma
actividade específica. A função prática contribuí para a melhoria da actividade do homem.
Ex: A criação do computador, do telemóvel.
3. Função simbólica- Esta função refere-se a componente significativa para o ser humano, já
que, ela relaciona-se com os significados emocionais (símbolos) que tem para o sujeito uma
forma, estrutura, combinação cromática e até a designação, que se atribui a um objecto ou
obra de arte.
2. Design têxtil ou moda-É um ramo do design que tem como função, o estudo e a criação de
objectos e peças que servem de satisfação as necessidades do homem, o vestuário e seus
acessórios.
3. Design decorativo- É um ramo do design que tem como função, a confecção de obras que
contribuem para o embelezamento de espaços ou objectos, de modo a melhorar o seu aspecto
visual. Como por exemplo decoração doméstica, de festas, espaços de cerimónias, óbitos, etc.
2. Continuidade- É o grau de ligação entre as formas, do ponto de vista plástico, com fim de
comunicar uma mensagem. A continuidade é o elemento que dirige o curso visual, ou seja, o
trajecto que segue a vista do observador no momento da apreciação de uma obra de arte.
Ex: As linhas contínuas ou descontínuas de uma estrada, os postes de alta tensão ao longo de um troço
William Shakespeare
Quando um objecto aparece e desaparece simultaneamente ou uma luz pisca, este ao aparecer, parece
expandir-se do centro para os lados e, ao desaparecer, parece contrair-se dos lados para o centro.
Expansão
Contracção
2. Contacto -É um recurso do design que consiste em unir ou sobrepor as formas visuais numa
composição determinada e que cria na mente do observador um efeito visual distinto do que
seria se as duas formas estivessem separadas.
Disciplina: Data: / /
Tema III- Geometria
Subtema: Traçados geométricos
Lição nº
Sumário: Instrumentos utilizados na realização de um desenho geométrico
Na nossa vida quotidiana, ao resolvermos um problema surgem por vezes, situações em que
precisamos de conhecer ou saber representar formas geométricas.
Esses casos de representação exigem a utilização de instrumentos de medição, como:
Régua- Utiliza-se para traçar e também para medir, sendo graduada em milímetros e centímetros.
Esquadro- Tem forma triangular e geralmente dois dos seus lados formam um ângulo de 90º,
também utiliza-se para traçar.
Compasso- Utiliza-se para traçar arcos de circunferências e transportar medidas, sendo constituído
por duas hastes articuladas. Numa das hastes contém a ponta seca ou porta-mina e na outra uma
ponta seca simples.
2. Semi-recta- É uma recta com princípio e sem fim e que se representa por uma letra maiúscula e
uma letra minúscula.
3. Segmento de recta- É uma recta com princípio e fim e que se representa por duas letras
maiúsculas.
4. Rectas no espaço
A posição das rectas no espaço determina a sua orientação: horizontal, vertical ou oblíqua.
5. Rectas paralelas
Rectas paralelas, são rectas que por mais que se prolonguem nunca se encontram, mantêm a
mesma distância e nunca se cruzam.
6. Rectas concorrentes
Rectas concorrentes, são rectas que se cruzam num ponto.
7. Rectas perpendiculares
Rectas perpendiculares, são rectas concorrentes que se cruzam num ponto formando entre si
ângulos de 90º ou seja ângulos rectos.
Traça-se um lado, definindo-se o vértice e, por este, levanta-se uma perpendicular. Temos, então o
ângulo de 90°.
Traça-se um ângulo de 90° e em seguida sua bissetriz, obtendo-se assim duas partes de 45°.
Pelo mesmo raciocínio anterior. Só que agora somamos 15° a 60°, obtendo-se 75°.
Traça-se um lado, posicionando-se o vértice. Centro no vértice, abertura qualquer, traça-se um arco que corta o lado já
traçado, definindo o ponto 1. Centro em 1, com a mesma abertura, cruza-se o arco já traçado, obtendo-se o ponto 2.
Centro em 2, ainda com a mesma abertura, cruza-se o arco, obtendo-se 3. Partindo do vértice e passando pelo ponto 3,
traça-se o outro lado do ângulo.
Procede-se como no traçado do ângulo de 120°, até definir o ponto 3. Com centro em 3 e ainda com a mesma abertura
sobre o mesmo arco obtém-se o ponto 4. Este ponto (4), unido ao vértice, forma 180°. Como já vimos, o ponto 3 e o
vértice formam 120°; logo, entre 3 e 4, temos 60°. Traçando-se a bissetriz entre 3 e 4, obteremos 30° que, somados aos
120°, nos darão os 150°.
2. Ângulos adjacentes: São ângulos consecutivos que não têm pontos internos comuns.
3. Ângulos opostos pelo vértice: Ângulos congruentes cujos lados são semi-rectas opostas.
4. Ângulos complementares: Dois ângulos são complementares quando a soma de suas medidas é igual a
90°.
Já vimos que o traçado de 120° é como se traçássemos 60° mais 60°. Pois bem; um desses 60°, pelo traçado da bissetriz
pode ser dividido em dois de 30°. E, de dois de 30°, podemos obter quatro de 15°. Assim, subtraindo-se um desses 15°
de 120°, chegamos a 105°.
Triângulos
São os polígonos de três lados.
Elementos:
- Lados: AB, BC e AC
- Vértices: A, B e C
- Ângulos: Â, B e C
Construir um triângulo, conhecendo-se os três lados: 4, 5 e 7 cm.
Resolução: Traça-se um dos lados e, com centro em cada extremidade, com aberturas respectivamente
iguais aos outros lados, faz-se o cruzamento dos arcos, determinando o terceiro vértice e definindo a figura.
2. Isósceles: É o triângulo que tem dois lados iguais e um diferente, chamado de base.
Obs.: O rigor, qualquer lado pode ser chamado de base do triângulo. Geralmente, chamamos de base ao lado que
traçamos na posição horizontal, o que não é uma regra geral. Construir um triângulo isósceles, conhecendo-se a base (4
cm) e a altura (5 cm).
Resolução: Traça-se a base (4 cm) e sua mediatriz. Sobre esta, marca-se a medida da altura. Une-se a extremidade da
altura às extremidades das bases, definindo-se os lados iguais.
Construir um triângulo, conhecendo-se dois lados (7 e 5 cm) e o ângulo que formam entre si (60°)
Resolução: Constrói-se um ângulo de 60° e, sobre cada lado, marcam-se as medidas dos lados conhecidos do triângulo.
Unem-se as extremidades, fechando a figura.
2. Triângulo acutângulo: É o triângulo que possui os três ângulos agudos (menores que 90°).
3. Triângulo obtusângulo: É o triângulo que tem um ângulo obtuso (maior que 90°).
a) Raio (AO): É o segmento de reta que une o centro a qualquer ponto da circunferência. Pela própria
definição da curva, os raios são todos iguais.
b) Secante (s): É a reta que seca (corta) a circunferência em dois de seus pontos.
c) Corda (BC): É o segmento de reta que une dois pontos de uma circunferência e tem a secante como
reta suporte.
d) Diâmetro (DE): É a corda que passa pelo centro da circunferência. O diâmetro é, pois, a maior corda
e é constituído por dois raios opostos. Daí dizer-se que o diâmetro é o dobro do raio. O diâmetro
divide a circunferência em duas partes iguais denominadas semicircunferências. Por extensão do
raciocínio, temos que o círculo pode ser dividido em dois semicírculos.
e) Arco (BC), (BG), (CE), (AD), etc.: É uma parte qualquer da circunferência, compreendida entre dois de
seus pontos. A toda corda corresponde um arco e vice-versa.
f) Flecha (FG): É o trecho do raio perpendicular a uma corda e limitado pela mesma corda e o arco que
lhe corresponde.
g) Tangente (t): É a reta que toca a circunferência em um só ponto e é perpendicular ao raio que passa por
esse ponto. Este ponto chama-se ponto de tangência.
Circunferência-É uma linha curva, fechada e plana que tem todos os pontos á mesma distância d
em ponto chamado centro.
A B
Diâmetro-É a maior recta que se pode traçar numa circunferência e passa pelo seu centro.
A B
Traçada a circunferência, traçar também o diâmetro AB. Em seguida traçar a perpendicular CD. Dividir DB ao meio,
marcando o ponto E. Com uma ponta do compasso em E e outra em C, traçar o arco CF. Em seguida, com abertura igual
à reta pontilhadas FC e uma ponta em C, marcar os pontos G e H. Com uma ponta em G (e mesma abertura anterior)
marcar o ponto I. Com uma ponta em H, marque o ponto J.
Ligar C com H, H com J, J com I, I com G, G com C, ficando assim pronto o pentágono dentro da circunferência.
Divisão da circunferência em (6) seis partes iguais
1 - Traçar a circunferência com o diâmetro A B.
2 - Com o auxílio do compasso e fazendo centro em A, traçar um arco de circunferência passando pelo ponto O
(centro) e encontrando a circunferência nos pontos F e E.
3 - Repetir o passo 2 mas desta vez encontrar os pontos D e C em cima da circunferência.
4 - Unindo os pontos A E, E C, C B, B D, e D F, temos a divisão da circunferência em seis partes iguais.
5 - Da reunião dos pontos AFDBC e E, surge um polígono inscrito na circunferência de nome "HEXÁGONO.
Traçar a circunferência e também os diâmetros AB e 1D, marcando também o centro O. Em seguida (com a mesma
abertura do compasso) traçar o arco OE. Abrir o compasso com medida igual a DE, centrar em D e traçar o arco EF.
Continuando com a mesma abertura, centrar em F e traçar o arco 1G. A distância GA é igual a um dos lados que dividirá
a circunferência em 9 partes iguais. Bastará, portanto, abrir o compasso com esta medida, centrar em 1 e marcar 2;
centrar em 2 e marcar 3, e assim sucessivamente. Depois, unir estes pontos através de retas, para inscrever o eneágono
dentro da circunferência.
Traçar a circunferência e os diâmetros AB e CD e determinar o centro O. Depois, fazendo centro em A, traçar dois arcos
acima e abaixo da linha AB. Fazer centro em O e traçar outros dois arcos que cortem os dois primeiros nos pontos 1 e 2.
Traçar uma perpendicular por estes pontos para determinar o meio de AO, marcando o ponto 3. Com centro em 3 e
abertura igual a 3-A, traçar um arco AO. Ligar 3 com C, determinando o ponto 4. Abrir o compasso com medida igual a
C-4, traçando, a seguir, o arco EF. Com esta mesma medida, marcar ao longo da circunferência para dividi-la em 10
partes iguais. Ligar finalmente estas partes através de retas.
Traçar a circunferência e também os diâmetros 1C e AB, prolongando um pouco para além da circunferência a linha de
diâmetro AB. Depois, ao lado do diâmetro 1C, traçar outra linha formando um ângulo qualquer. Abrir o compasso com
uma medida qualquer e marcar na linha inclinada tantas vezes quantas se quer dividir a circunferência (no caso 7
vezes). Continuando, com o auxílio da régua e esquadro, ligar 7 a C, e mantendo a mesma inclinação, ligar os outros
números à linha de centro e marcar nessa linha apenas o número 2. Abrir o compasso com medida igual a 1C, centrar
em C e traçar um arco que corte o prolongamento do diâmetro AB. Centrar em 1 e traçar outro arco que corte o
primeiro, marcando o ponto D. Ligar D ao ponto 2 do diâmetro vertical e prolongar até tocar a circunferência, marcando
o ponto 2'. A distância 1-2' é uma das partes que dividirá em 7 partes iguais. Atenção: sejam quantas forem as partes
em que se queira dividir a circunferência, a linha que parte de D deverá sempre passar pelo ponto 2 do diâmetro
vertical.
Traçar o segmento de reta que corresponde à medida de seu comprimento. Existem diversos métodos de retificação,
desenvolvidos por vários geômetras. Apresentaremos como exemplo o processo desenvolvido por Arquimedes:
*) Como sabemos, e Arquimedes também, há uma relação métrica constante entre o Comprimento da circunferência e
seu diâmetro. Tal relação é representada pela famosa fórmula:
C=2 (pi).r. O valor de pi é aproximadamente 3,1416. Pois bem, Arquimedes, em seus cálculos, chegou à seguinte
conclusão: 22/7=3,1428. Considerando-se a aproximação dos valores, a fórmula ficou do seguinte modo: c=2 (22/7).r,
onde 2r=D (diâmetro). Assim: c=22D/7.
O que também pode ser interpretado assim: c=3D+D/7. Deste modo, conclui-se que o comprimento de uma
circunferência é, aproximadamente, o triplo mais um sétimo do diâmetro. Então: dividindo-se o diâmetro de uma
circunferência em sete partes iguais e aplicando-se este valor mais três vezes a medida do diâmetro sobre uma reta,
obtém-se o segmento de reta que corresponde ao comprimento da curva.
No exemplo abaixo temos que: AH é o diâmetro da circunferência. Este diâmetro foi dividido em 7 partes iguais. A
circunferência retificada corresponde, portanto, a 3 vezes a medida AH mais uma das 7 partes (AB, por exemplo).
b) Interiores
b) Tangente externa
Ângulos da circunferência:
a) Ângulo central: É aquele que tem o vértice no centro da circunferência e os lados são
raios.
d) Ângulo de segmento: Quando um dos lados for uma corda e o outro tangente à
circunferência. O ponto de contato do lado tangente é o vértice do ângulo.
Referências Bibliográficas