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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO VISUAL E PLÁSTICA

EDUCAÇÃO VISUAL E PLÁSTICA 7ª CLASSE

ELABORADO PELO PROFESSOR: ARLINDO ALBINO SEABRA CANUMBILA


(Licenciado em Gestão de Empresa)

Namibe/2017
Elaborado pelo professor: Arlindo Albino Seabra Canumbila (Licenciado em Gestão de Empresa)

Introdução
A Educação Visual e Plástica é uma disciplina que tal como o resto das disciplinas que fazem parte do
currículo, vai contribuir para a formação harmónica e multifacética da personalidade do indivíduo.

De que maneira a educação visual e plástica pode contribuir na educação da personalidade?


Qual é o seu papel específico?
Antes de responder estas perguntas, necessitamos recordar que o ser humano que desejamos formar tem
necessidade de desenvolver um conjunto de capacidades e habilidades desde o nascimento até a
maturidade, cujas capacidades são processadas pelo nosso cérebro. Mas sucede que a estrutura do nosso
cérebro responsável pelas capacidades e habilidades educáveis pela escola, conhecida como córtex,
encontra-se dividida em dois lados ou hemisférios e cada um destes hemisférios é responsável por
capacidades diferentes.
Em síntese, se o hemisfério principal do nosso cérebro é responsável por capacidades como a síntese, o
pensamento lógico e matemático, a recepção e emissão da linguagem, a dimensão do tempo etc.
O hemisfério secundário é responsável por capacidades e habilidades como a síntese, o sentido pictórico e
musical, o pensamento visual ou por imagens, o sentido configurativo (holístico, da totalidade), a concepção
geométrica e global, as atitudes criativas e a dimensão e concepção do espaço.
Com esta explicação, é lógico deduzir que as disciplinas artísticas na escola têm por objectivo desenvolver
capacidades que são responsabilidades do hemisfério secundário do nosso cérebro, ao passo que disciplinas
como a Matemática e as Línguas têm por finalidade fazer desenvolver capacidades que são responsabilidade
do nosso hemisfério principal. Portanto, as disciplinas artísticas devem usar métodos e meios totalmente
diferentes, tanto em concepção como em objectivos, dos regularmente utilizados pelas Línguas e pela
Matemática. O desenvolvimento de capacidades de ambos hemisférios é transcendental para o indivíduo, já
que os mesmos funcionam em simultâneo, mas com a peculiaridade de que o cérebro funciona ao nível do
hemisfério que estiver menos desenvolvido, o que significa que, caso o indivíduo não seja educado a
desenvolver as capacidades de ambos hemisférios, ou seja, caso receba uma educação unilateral.

Introdução da disciplina no 1º ciclo do ensino secundário e na 7ª classe


A continuação da Educação Visual e Plástica é tão importante na 7ª Classe como no 1º Ciclo em geral devido
à necessidade da sequência lógica. As células cerebrais encarregues do processamento de informação e do
desenvolvimento da inteligência são os neurónios. Estas células têm a característica de desenvolver-se e
adaptar-se de acordo com o tipo de preparação que se dá ao indivíduo desde os primeiros anos de vida, o
que vai determinar a sua qualidade, assim como das suas uniões, chamadas de sinapses. Tendo em conta
que estas células são apenas moldáveis nas primeiras idades do indivíduo, e até à adolescência, tornas
importante que o indivíduo seja educado desde as primeiras idades com uma perspectiva multifacetada,
porque seria muito difícil começar alguns conteúdos na adolescência. Portanto, a continuação desta
disciplina no 1º Ciclo responde à necessidade da educação do indivíduo a partir das capacidades que só
podem ser desenvolvidas por ela.
Na 7ª Classe, a Educação Visual e Plástica vai continuar a preparar o(a) aluno (a), ampliando e melhorando a
nova forma de comunicação gráfica iniciada na Primária.
O(a) professor(a), neste Primeiro Ciclo do Secundário, deverá ter a fluidez necessária e sentido de
observação, com vista a atender cada aluno(a) a partir das suas diferenças individuais. É necessário
compreender que o indivíduo vem de um lar que se encontra numa comunidade, que é até dado momento
todo o seu património imaginário; portanto, o trabalho com as crianças deve compreender métodos e
actividades que devem passar pelo estabelecimento da sua zona de desenvolvimento próximo ou, como
também é chamado, o seu campo de referência. Tendo chegado a esse estado, então será muito mais fluída
educação a comunicação diferenciada com cada aluno(a).

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Deve estar atento, também, às características do meio para que possa aproveitaras suas potencialidades em
função da educação. É necessário saber que a educação é uma das esferas importantes na vida de um sujeito
e que cada indivíduo tem dentro dele, potencialmente, um criador totalmente diferenciado do resto do
grupo. Neste nível, a preparação do indivíduo contínua de modo a suprir os requisitos que serão, mais tarde,
necessários para a sua formação profissional.
A nossa disciplina não tem por objectivo formar artistas, mas sim preparar e desenvolver as capacidades
potenciais que, por essência e filogénese, todo o ser humano tem implícitas, embora que ontogeneticamente
diferentes, e que só podem ser desenvolvidas através da Educação Plástica.

Objectivos gerais da disciplina


No 1º ciclo do ensino secundário
 Aperfeiçoar a capacidade de comunicação gráfica, não-verbal, aplicada a fenómenos e actividades
concretas da vida quotidiana;
 Utilizar os cinco factores das capacidades (intelectuais) produtivas que intervêm na criatividade artística e
humana em geral (sensibilidade, fluência, flexibilidade, elaboração e originalidade);
 Emitir critérios avaliativos empregando termos e elementos da análise visual, sobre obras realizadas pelos
próprios alunos, por artistas locais e pelos grandes mestres da cultura universal;
 Manejar, a nível de conceitos e categorias, os principais termos e elementos estéticos, na interpretação
teórica dos fenómenos visuais;
 Utilizar elementos formais e símbolos das culturas autóctones no processo de produção artística;
 Criar obras plásticas utilizando soluções criativas distintas, para chegar a um mesmo produto artístico;
 Sintetizar, num espaço determinado (limitado), com economia de recursos, uma estrutura formal capaz de
comunicar de maneira efectiva um fenómeno percebido;
 Fomentar, dentro do processo de produção e apreciação artísticas, as distintas posturas favoráveis à
conformação de uma identidade cultural nacional;
 Assumir, dentro do processo criativo, atitudes a favor da integração dos valores das culturas autóctones
enquanto cultura nacional.

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ESQUEMA GERAL DOS CONTEÚDOS:


Unidade 1- A composição no desenho e na pintura
Nesta unidade, pretende-se que os (as) alunos (as) estudem, de forma teórica e prática, requisitos distintos
para a criação de uma obra que já vinham a tratar de maneira separada e superficial, em classes anteriores.
O objectivo principal nesta classe é a sua integração e utilização consciente e planificada, como conclusão
das classes anteriores e como forma introdutória para o próximo conteúdo relacionado com as Leis de
Organização Plástica.

Tema 1 - A composição no desenho


 A composição no desenho;
 Selecção das formas (formas figurativas, abstractas, comunicação oral e visual):
 O significante;
 O significado;
 O referente;
 Classes de signos;
 Escala de iconicidade.
 Organização do espaço e colocação no formato;
 Análise conceptual.

Tema 2 - A composição na pintura.


 A composição na pintura:
 As áreas;
 Os volumes.

Objectivos específicos:
 Conhecer os elementos básicos que intervêm na composição de uma obra em duas dimensões;
 Analisar as diferentes maneiras como os elementos da composição são empregues pelos distintos artistas,
tanto nacionais como internacionais;
 Experimentar a utilização dos distintos elementos da composição nas distintas manifestações das artes
plásticas;
 Manejar de forma teórica e prática as diferenças básicas existentes entre a composição no desenho e na
pintura.

Sugestões metodológicas:
 Trate de recapitular estas questões que, de certo modo, já são do conhecimento do(a) aluno(a), ainda que
de forma prática, mas não teórica;
 Incentive o estudo de obras, tanto de artistas nacionais, como internacionais;
 Programe visitas a museus, assim como a galerias de exposições;
 Incentive a criatividade, corte de raiz todo o intento de imitação de obras de artistas consagrados;
 Incentive a comparação de obras realizadas em desenho e em pintura.

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UNIDADE 2- As Leis de Organização Plástica


O objectivo desta unidade é o estudo teórico e prático do primeiro grupo das Leis de Organização Plástica,
referentes aos elementos do design, já que as mesmas (leis) servem de guia e orientação teórica e prática,
tanto nas artes plásticas como nos diferentes tipos de obras de design, quer seja gráfico, decorativo, têxtil,
etc.

Tema 3 - Introdução aos elementos do design


 Introdução aos elementos do design:
 A função estética, plástica ou semântica;
 A função prática ou utilitária;
 A função simbólica;
 Aplicações ou ramo do design (design gráfico, têxtil, decorativo, design de mobiliário, industrial, mecânico);
 Antropometria;
 Ergonomia.
 Simplicidade, continuidade e cerramento;
 Definições. Estudo de obras com base nos elementos anteriores.

Tema 4 - Outros elementos do design: tensão e contacto


 Outros elementos do design: tensão e contacto;
 Definições;
 Estudo de obras com base nos elementos anteriores.

Objectivos específicos:
 Conhecer as Leis de Organização Plástica. Compreender a essência de uma lei, assim como das Leis de
Organização Plástica. Compreender a essência dos elementos do design;
 Estudar teoricamente os três princípios básicos do design;
 Observar obras de artistas nacionais e internacionais sobre a utilização dos princípios estudados;
 Compreender o uso da tensão e do contacto como elementos complementares na concepção de obras
artísticas;
 Analisar obras com base nos dois elementos.

Sugestões metodológicas:
 Inicie com exemplos práticos, para chegar às considerações teóricas;
 Análise a maior quantidade possível de obras, de acordo com a sua topologia ou estilo;
 Utilize exemplos destes elementos do design na vida quotidiana, já que a utilização nas artes plásticas
provém desta.

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UNIDADE 3- Os elementos do design aplicados à vida quotidiana


O objectivo desta unidade é a utilização concreta dos elementos do design na vida quotidiana, em obras das
artes plásticas ou não. Para que os alunos possam satisfazer este grande objectivo prático, devem passar
primeiro os traçados geométricos que tornar-se-ão ferramentas úteis para tal. Por isso, o mesmo tema
antecede ao resto, para que seja abordado com uma perspectiva prática e funcional.
Tema 5 - Traçados geométricos
• Traçado de perpendiculares e paralelas;
• Construção do rectângulo e do quadrado;
• Divisão do segmento de recta em partes iguais;
• Divisão do ângulo em partes iguais;
• Divisão da circunferência;
• Construção de polígonos regulares estrelados;
• Traçado de tangentes à circunferência por um ponto exterior a esta;
• Traçado da tangente à circunferência paralela a uma recta;
• Traçado de tangente a duas circunferências iguais;
• Traçado de tangentes interiores comuns a duas circunferências;
• Traçado de tangentes exteriores comuns a duas circunferências;
• Traçado de circunferências tangentes a outras duas;
• Com raio dado, traçado de uma circunferência tangente a duas circunferências secantes;
• Traçado de uma circunferência tangente a duas circunferências secantes sendo conhecido um dos pontos
de tangente;
• Espirais (de dois centros, três centros);
• Concordâncias de duas linhas rectas concorrentes através de um arco de raio dado, entre duas rectas
paralelas; concordância de dois arcos de circunferência de raio dado; concordância interior, exterior.
Tema 6 - O design de logótipos
 Tipos de logótipos;
 A tensão;
 O contacto;
 Marcas, etiquetas e rótulos.
Objectivos específicos:
 Habilitar os alunos a experimentar os recursos básicos que servirão de base ao tema a seguir;
 Compreender a essência e função comunicativa do logótipo;
 Analisar os distintos tipos de logótipos;
 Criar possíveis logótipos de instituições, tais como a escola, associações ou grupos, de acordo com as suas
características;
 Compreender as funções comerciais, representativas, semânticas e estéticas das marcas e dos rótulos;
 Desenvolver a imaginação através da criação de marcas e rótulos de empresas e produtos hipotéticos.
Sugestões metodológicas:
 Exija o cumprimento dos requisitos técnicos. Parta desde os traçados à mão livre até aos traçados com
materiais e ferramentas próprias;
 Chame sempre à atenção dos (as) alunos (as) que os elementos do design são aplicáveis a todas as esferas
da actividade humana e não só no design de logótipos e de marcas;
 Estimule a criatividade propondo a criação de logótipos de cada indivíduo, já que cada aluno tem as suas
próprias características.
 Proponha a criação de empresas e instituições hipotéticas.
 Estimule a criação de marcas de produtos naturais, tais como frutos, vegetais, etc.
 Sugira que se combine cada marca com a essência do seu conteúdo.

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EDUCAÇÃO VISUAL E PLÁSTICA


7ª CLASSE

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(Licenciado em Gestão de Empresa)

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Índice

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Disciplina: Data: / /
Lição:
Sumário: Apresentação do professor e breves considerações sobre a disciplina
- Introdução a disciplina de E.V.P (Educação Visual e Plástica)

Definição: E. V. P é uma disciplina em que o fazer se torna essencial e agente do desenvolvimento


do aluno.
Importância: É importante porque é a área que na escola, explora a percepção visual, fornece ao
aluno uma vasta gama de reflexões críticas de ordem estética.
Educação Visual e Plástica ainda é importante porque é uma das disciplina tal como as outras do
plano curricular do ensino vigente na República de Angola que contribuí na formação harmónica da
personalidade de um indivíduo, no que tange às artes plásticas, sobretudo em criações, livres e
espontâneas.
Objectivo: Tem como objectivo, a faculdade de perceber artisticamente o sentimento para que os
alunos possam efectivamente inserir-se no mundo da beleza e assim, transformarem o meio que
lhes rodeia.
Objecto De Estudo Da E. V. P: O objecto de estudo da Educação Visual e Plástica é a Arte. Visto que,
é a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de
percepções, emoções e ideias, com o objectivo de estimular o interesse de consciência estética em
um ou mais espectadores.
Arte é o conjunto de todo ofício como: música, teatro, dança, desenho, pintura, cinema, etc. As
artes que normalmente lidam com a visão são designadas de artes visuais.
Por excelência, consideram-se artes visuais as seguintes:
Pintura, desenho, fotografia, cinema e gravura. As artes espaciais como a escultura e a arquitectura
podem ser consideradas artes visuais, embora sua matéria-prima não ser imagens.

A Educação Visual e Plástica divide-se em dois sectores: A Educação Visual (Arte Visual) e A
Educação Plástica.
As artes Visuais- São aquelas que lidam com a visão como o seu meio principal de apreciação. É
uma arte bastante ampla, em que abrange qualquer tipo de representação visual, como o teatro,
música ou ópera, o caso da arte corporal e a arte interactiva ou mesmo o cinema e o vídeo.

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Ex: pintura, desenho e gravura. As artes espaciais como a escultura e a arquitectura podem ser consideradas artes visuais, embora sua matéria-prima
não seja a imagem bidimensional.

Educação Plástica ou artes plásticas - É o acto de construir formas e imagens que revelem uma
concepção estética em um dado momento histórico. O surgimento das artes plásticas está
directamente relacionado com a evolução da espécie humana.
Também chamada de belas-artes, são as formações expressivas realizadas utilizando-se de técnicas
de produção que manipulam materiais para construir formas e imagens que revelem uma
concepção estética e poética em um dado momento histórico.

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Disciplina: Data: / /
Lição:
Sumário: Traçado da esquadria (Orientação vertical e horizontal)

Esquadria- É um projecto que se realiza num formato rectangular, com suporte a folha do formato
A4 e outras folhas e pode ser horizontal e vertical. Com várias dimensões ou partimentos (que
devem ser preenchidos), no qual se representa o desenho.

Para traçar a esquadria é necessário os seguintes materiais:


- Régua (30 cm, cor branco ou transparente)
- Lápis de carvão
- Borracha (de cor branco)
- Afia lápis
- Folha ou papel do formato A4.

Tarefa para casa?

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Disciplina: Data: / /
Lição:
Sumário: Elementos da linguagem visual

Linguagem visual é todo tipo de comunicação que se dá através de imagens e símbolos. Os


elementos visuais constituem a substância básica de tudo quanto vemos. A estrutura de uma obra
determina os elementos visuais presentes.
As formas em artes visuais: são constituídas por pontos, linhas, planos, cores, que chamamos de
elementos da linguagem visual. Ao combina-las entre si, podemos criar imagens.
São elementos da linguagem visual os seguintes: o ponto, a linha, a textura, a cor e o valor ou
volume. Em artes plásticas, tudo começa com um ponto.

O ponto: É o elemento mais simples e irredutivelmente mínima, necessário a comunicação visual,


possui formato, cor, tamanho e textura, e pode ser disposto em alinhamento horizontal, vertical,
inclinado, etc.
O ponto é uma forma sem dimensão usado isolado, é um elemento neutro e estático, mas quando
este associado a um espaço que o suporta, possui formas dinâmicas e características únicas.
Sensações de estabilidades, instabilidade, de movimento e de tensão podem ser criadas pela
posição do ponto no plano ou por fenómenos de concentração, dispersão ou dissolução de pontos.
O ponto resulta por exemplo do primeiro contacto do lápis com o papel, é uma forma visual que
também serve para definir outras formas, sejam elas bidimensionais (que possui apenas duas
medidas, cumprimento e/ou largura) ou tridimensionais (que possui três medidas, cumprimento,
largura e altura).

(Variação das dimensões (Ponto grande formado por ( Concentração) ( Dispersão)


do ponto) Pontos pequenos)

O ponto pode ser utilizado para representar várias situações e pode variar conforme a:
a)Dimensão: grande, médio e pequeno
b)Quantidade: dispersos, concentrados e saturados
c)Posição: simetria, assimetria e repetição.

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Linha: Um ponto em movimento gera uma linha. Assim, uma linha é constituída por um conjunto de pontos.
A linha pode ser definida como o percurso de um ponto, possuindo grande poder de atracção visual sobre o
olho, determina a separação entre o espaço ou formas. O comprimento é a única medida que uma linha
pode ter e a sua representação no espaço é infinita.
A Linha -É a trajectória que um ponto faz num determinado espaço.
As linhas podem ser: rectas, curvas, quebradas, onduladas, horizontal, vertical, espiral, inclinada.
As linhas rectas- transmitem forca e estabilidade, as curvas transmitem dinâmica e as onduladas, por sua vez
entusiasmo e emoção. Quando se organizam no espaço, podem ser horizontais, verticais ou obliquais.

A linha pode ser utilizado para representar várias situações e pode variar conforme a:
a)Dimensão: longa, curta, larga e estreita
b)Tipologia: recta, quebrada, ondulada, enrolada e mista
c)Posição: vertical, horizontal, oblíqua, paralela, aberta, fechada e por repetição.

Forma: É o contorno de uma determinada figura ou objecto, aspecto exterior dos objetos reais, imaginários
ou representados. A linha descreve uma forma, ou seja, uma linha que se fecha dá origem a uma forma. Na
linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma.
Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero.

Estrutura: Em todas actividades humanas e naturais existem estrutura. Estrutura-se um texto, uma ideia e
uma cidade. Estrutura significa organizar elementos que mantêm uma relação entre si.

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Textura
Podemos apreciar e reconhecer a textura tanto através do tacto (palpação) quanto da visão, ou ainda
mediante uma combinação de ambos. É possível que uma textura não apresente qualidades tácteis, mas
apenas ópticas (olhos), como no caso das linhas de uma página impressa, dos padrões de um determinado
tecido ou dos traços superpostos de um esboço. O julgamento do olho costuma ser confirmado pela mão
através da objectividade do tacto.
A textura pode ser natural ou orgânica (exemplo as rochas, as pinturas rupestres, e outros) e artificial ou
inorgânica (exemplo das composições livres, quadros plásticos, etc.). Quanto a tipologia, a textura pode ser
lisa, rugosa e macia.
Textura- É tudo aquilo que caracteriza a superfície de uma forma. E o aspecto visual da forma como áspera,
rugosa, macia ou lisa, fria ou quente, húmida e escorregadia, etc. Há texturas naturais e texturas criadas pelo
homem (artificial). A natureza é rica em texturas.

Noções de cores
A cor -É um elemento fundamental na linguagem visual, influencia o nosso comportamento,
transmite mensagens e sensações através dos olhos e do cérebro.
No nosso quotidiano, a cor está bastante presente e muitas vezes ligada a significados simbólicos,
podendo ser encontrada, por exemplo, num sinal informativo, em jornais, revistas, numa bandeira,
num spot publicitário, etc. A cor é influenciada pela luz, ou seja, sem luz não há cor.
Nota bem: A cor -É uma percepção visual provocada pela acção da retina, que transmite uma
informação pré-processada através do nervo.

A cor tem propriedades como:


Tom: O grau de intensidade de uma cor;
Luminosidade: O grau de clareza da cor face a quantidade de luz;
Saturação: O grau de pureza da cor.

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A cor classifica-se em:


Cores primárias- São cores que não se podem obter a partir de outras ou seja, da mistura de outras
cores. Ex: Vermelho, Azul e Amarela

Cores secundárias ou intermédias-São cores que se podem obter a partir de outras ou seja, a partir
da mistura de duas cores primárias. Ex: Amarela+ Azul=Verde

Cores terciárias ou complementares- São coreis compostas ou seja, obtém-se da mistura de cores
primárias e secundárias.
Ex: Verde + Vermelho =Amarela

Vermelho + Azul-violeta =Mangenta

Azul-violeta+ Verde =Azul-ciano

Misturas De Cores, podemos Obter Ainda:


Cores quentes- São cores associadas ao sol e ao fogo, transmitem sensação de calor. Ex: Amarela,
Laranja e Vermelha.

Cores frias-São cores associadas a água, ao gelo, ao Céu e as árvores, transmitem sensação de frio.
Ex: Violeta, Azul e Verde.

Cores neutras- São cores poucas lúcidas e transmitem incógnitas. Ex: Preta e Branca.

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Pintar: É revestir, cobrir uma superfície de tinta. Pintura é a arte de pintar, executar uma obra (quadro, tela,
painel, etc.) por meio da tinta.

O valor ou volume
O volume- É o espaço contido dentro de uma forma tridimensional.
Já nas formas bidimensionais, o volume é obtido pelo valor luminoso e tom (qualidade que permite
designar as cores e varia conforme a luz), por isso não conseguimos ver cores uniformes.

Disciplina: Data: / /
Tema 1- A composição no desenho e na pintura
Subtema -A Composição no desenho
Lição:
Sumário: O Desenho

O desenho é uma forma livre de expressão visual (representação gráfica de uma forma real ou
imaginária), constitui uma forma de reproduzir objectos por meio de linhas e sombras, e é uma das
principais formas dentro das artes visuais.

O Desenho divide-se em dois tipos:


Desenho artístico- Expressa um mundo imaginário ou uma emoção, é de carácter observatório,
pois, depende muito da criatividade do artista.

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.
Desenho Técnico- Expressa coisas reais, que se destina a comunicar informações práticas sobre o
assunto.

O esboço representa-A etapa ou fase inicial de um desenho feito a mão livre que não é geralmente
concebido como uma obra acabada, mas que pretende encontrar a forma que se quer desenhar.
O desenho faz uso de qualquer instrumento que possa marcar um meio bidimensional, como
grafite, lápis, caneta e tinta, pincéis, lápis de cor, de cera e de carvão, giz, vários tipos de borrachas,
marcadores, etc. O suporte mais comum para o desenho é o papel, embora outros materiais, tais
como papelão, plástico, couro, lona e placa, também podem ser usados, dependendo da
criatividade do artista.
O papel como tal- É um material constituído por elementos fibrosos de origem vegetal. Ele é feito
de fibras sacadas sob forma de folhas, que por sua vez serve para escrever, desenhar, pintar,
imprimir, etc. Existem vários formatos de papéis, dos quais destacamos: A6, A5, A4, A3, A2, etc.

Disciplina: Data: / /
Tema 1- A composição no desenho e na pintura
Subtema -A Composição no desenho
Lição:
Sumário:

Em artes plásticas existem várias maneiras de exprimir as nossas emoções, sentimentos e


criatividades, através de desenho ou composição.

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A composição nas artes plásticas: É a acção de compor ou combinar várias formas visuais num
formato, a fim de transmitir uma mensagem comunicativa visual (o desenho e a pintura).
A composição como obra acabada obedece três pressupostos: A selecção das formas visuais, A
organização do espaço pictórico e A colocação no formato.

1. A selecção das formas visuais: Consiste em determinar os elementos formais que determinam
o curso ou acabamento de uma obra, capaz de transmitir uma mensagem clara.
Estas formas no desenho podem ser representadas por: linhas, pontos, textura, cor, áreas,
volumes, fundos, etc., que são também chamados de elementos da comunicação ou linguagem
visual.
As formas ao serem representadas podem ser:
Formas figurativas ou realistas- São as que constituem uma representação realista de um objecto
ou fenómeno. E que quase não requerem esforço mental para as reconhecer, ou seja, representa o
objecto ou fenómeno tal como é na realidade.

Descarte e Anjo
Formas abstractas ou não realistas -São as que não constituem uma representação totalmente
realistas de um objecto ou fenómeno. Ou seja, não representa o objecto ou fenómeno tal como é
na realidade.
É nas formas abstractas onde requerem-se maior nível de abstracção para as identificá-las. Um dos
maiores representes e percursor deste estilo é Wassily Kandinsky (nasceu a 4 de Dezembro de 1866
em Muscovo-Rússia).

• Forma é o modo como um objecto existe ou o aspecto exterior das coisas, objectos, etc.
• Plano visual é a maneira como se observa uma determinada forma visual.

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Na comunicação oral
As palavras que fazem parte da linguagem, através da qual comunicamos, constitui os signos verbais
e representam os objetos e fenómenos da natureza e da sociedade. Portanto, uma palavra é o signo
de um objeto ou fenómeno da realidade objetiva.
Comunicação visual
A comunicação- É a intervenção entre dois ou mais indivíduos com finalidade de transmitir uma ou
mais mensagens. Ela pode ser feita de várias maneiras tais como escrita, verbal, visual e gestual. Ex:
Falando ao telefone, noticiando, telegrama ou carta, etc.

A comunicação visual é feita através de imagens, desenhos, pinturas, fotografias, grafismos, etc. Na
comunicação visual os signos podem representar objectos ou fenómenos da natureza ou da
sociedade. Embora a linguagem visual tenha um carácter universal, ela pode variar de cultura para
cultura, em função da representação de um elemento, objecto ou fenómeno da realidade.
Ex: Cinemas, Desenhos animados, placas de sinalização, pinturas rupestres, etc.

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Os signos possuem três elementos importantíssimos e indispensáveis na comunicação visual, são:


O significante- É a forma material ou concreta do signo quer seja verbal ou visual ou seja, a ideia
mental. Ex: boi-Significante do signo verbal. Desenho do boi-Significante do signo visual.

O significado-É a representação mental do significante ou seja, a execução da ideia mental. É a ideia


do significante. É o conteúdo do signo. Ex: Quando vemos o desenho de um boi e ao mesmo tempo
escutamos a palavra boi.

O referente-É o elemento, objecto, processo ou fenómeno real. Ex: O boi físico ou seja, o objecto
palpável, o original.

Vocabulário
• Signo é o elemento que transmite uma informação ou mensagem.
• Referente é o elemento, objecto ou fenómeno real da forma visual.

Classe dos signos


No contexto linguístico, signo é a representação da ideia através da fala ou da escrita, isto é, a
própria palavra que por meio da fala ou da escrita, associamos a determinadas ideias.
Ex: Palavra LIVRO.
Já no contexto visual, o signo não é uma palavra, é sim o instrumento de que a linguagem visual
dispõe para transmitir uma informação ou mensagem, para indicar a alguém alguma coisa.
Ex: Desenho de um livro.

Por existir uma enorme complexidade sobre o signo, se convencionou classificá-lo em:
Índices- São signos que representam um indício dos seus referentes, ou seja, tudo aquilo que vai
acontecer ou suceder que tem origem em formas ou situações naturais ou casuais. Eles encontram-

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se fisicamente ligados com os objectos, processos ou fenómenos reais, através da acumulação de


experiências devido a ocorrência de situações idênticas.
Ex: Nuvens negras, pegadas, etc.

Sinais- São signos convencionais que possuem um só significado a nível internacional.


Ex: Sinais de trânsito, sinais de operação matemática, sinais gramaticais, etc.


≤,≥,×,÷, ,₋,₌,≠ !,(),:,;,",?.,
,℅

Símbolos- São signos que não têm correspondência directa entre a sua forma e o seu significado ou
seja, a ligação do símbolo com o referente surgi devido a uma relação emocional de uma cultura ou
determinada sociedade.
Ex: A máscara Mwana Pwó-representa a beleza feminina Tchókwé,etc.

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Ícones- São signos que representam os seus referentes através de uma imagem com semelhanças
formais ou com certas qualidades visuais.
São signos que representam um modelo imitativo de um objecto, de uma forma, de um espaço ou
uma situação. É característico das artes plásticas e dos meios de comunicação de massa.
O Ícone não é se não mais o desenho, a fotografia, a imagem de um objecto, animal ou pessoa.
Ex: A fotografia de um indivíduo, o projecto de uma escola.

Escala de iconicidade
Ao falar da escala de iconicidade não se pode disjungir de ícones - representam os seus referentes
através de uma imagem com semelhanças formais ou com certas qualidades visuais.
Iconicidade- É a comunicação através de ícones ou seja, imagens. Ao passo que, escala de
iconicidade é o processo de degradação de uma imagem até atingir a abstracta, ou vice-versa.

Um ícone ao representar o seu referente pode fazê-lo segundo vários níveis de degradação ou
escala de iconicidade:
- Através de uma fotografia, que é a forma mais exacta de representação;
- Através de uma forma figurativa ou realista;
- Através de uma forma abstracta.
A medida que este nível de degradação for menos figurativo que o referente ou da representação
original vai exigir maior nível de conhecimento por parte do observador a nível de artes.

Fotos tiradas pela Sk Produções

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2. Organização do espaço pictórico


Sabe-se que composição é a acção de compor ou combinar varias formas e planos visuais para
exprimir algo que sentimos.
Ela obedece a três pressupostos, das quais se destaca a organização do espaço pictórico consiste:
Em determinar o espaço (o tamanho assim como a posição) onde se representará o desenho. Para
organizar o espaço pictórico é necessário antes seleccionar as formas visuais (a natureza, o estilo, o
tipo de desenho), de maneira a estimar a quantidade de planos (são formas diminutas do desenho,
distância virtual das formas) que se empregará nesta forma já seleccionado.
Ex: A construção de uma casa.

O plano visual em artes plásticas -É a distância virtual das formas em relação aos olhos do
observador. -Quando as formas parecem estar mais próximas de nós, diz-se que estão em primeiro
plano oque faz aparecer com muito mas detalhes e nitidez).

E quando mais distante de nós, diz-se que estão em segundo plano e assim sucessivamente,
estando geralmente tratadas com menores detalhes e inclusive com proporções mas reduzidas.

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O formato (que pode ser rectangular, triangular, circular e quadrado) de uma obra vária de acordo
com a estrutura das formas, por quanto que a estrutura das formas, variam de acordo com a
quantidade e extensão dos planos que se empregam. Ou seja, se utilizarmos várias formas numa obra de
arte, temos de utilizar também vários planos.

Vocabulário
Planos visuais são formas diminutas do desenho, distância virtual das formas visuais, a maneira como se observa uma determinada forma visual

3. Colocação no formato
Dos elementos fundamentais da composição estudados anteriormente, surgi o terceiro e último
elemento, a colocação no formato.
A colocação no formato consiste -Em colocar em formato ou espaço já organizado as formas
previamente seleccionadas, de acordo com a mensagem que se pretende passar ou mostrar. Ex:
Asfaltagem de uma via rodoviária.

Fotos tiradas pela Sk Produções

A colocação no formato- É o elemento que irá determinar se a mensagem pretendida se transmitiu


realmente, já que, um conjunto de formas podem transmitir uma mensagem totalmente
contraditória a que pretendemos passar, e isso acontece quando os planos forem mal empregues,
as formas forem mal colocadas.

Tipos de formatos
Uma obra de arte, pode apresentar nos formatos, cada uma delas com o seu respectivo significado,
como:

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O formato triangular- o formato triangular com pico do triângulo para cima Indica estabilidade,
segurança, calma etc..

Mas se formato estiver com o pico para baixo pode indica o contrário.

O formato Rectangular- se tiver na posição vertical Indica força, firmeza, virilidade, etc.;

Mas se formato estiver na posição horizontal pode indicar: tranquilidade, relaxamento, repouso.

O formato Circular (forma de circulo) e elípticos (forma de elipse) – geralmente Indica ou sugerem
harmonia, perfeição, submissão, exaltação das formas que se encontram no seu interior. Etc.;

O formato Quadrado- geralmente Indica justeza, adequação, equilíbrio, etc.

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A composição na pintura (Área e Volume)


1. Área no contexto linguístico e físico-matemático, entende-se ser o espaço compreendido entre
certos limites dentro de uma linha, ou seja, é uma superfície.
2. Volume nos contextos similares aos anteriores, é o espaço ocupado por um corpo, o tamanho.
Tal como na composição no desenho, os elementos selecção das formas visuais, organização do
espaço pictórico e colocação no formato, também são elementos da composição na pintura.

A diferença que há entre eles (composição no desenho e na pintura):


1. É que as formas na primeira, são representadas por linhas, pontos, figuras,
2. Por quanto que na segunda, as formas são representadas por fundos, áreas, volumes, etc.

As áreas na pintura consistem em determinadas superfícies, tratadas a cor de uma maneira plana
aos olhos do observador, do ponto de vista da apreciação.

Os volumes na pintura consistem em determinadas superfícies, tratadas a cor de maneira volumosa


ou volumétrica aos olhos do observador. Dão a sensação de ter três dimensões, como se a forma
tratada tivesse volume real, tal como ela é na realidade.

Gregory Mendel Empedocles

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Disciplina: Data: / /
Tema II- As leis de organização plástica
Subtema: Introdução aos elementos do design
Lição nº
Sumário: Leis de organização plástica

Introdução
Em todas as culturas da humidade e em todas as sociedades, os seres humanos têm normas
estabelecidas que regem os processos e fenómenos que lhe são comuns, e estas normas são de
cumprimento obrigatório para manter uma melhor organização social.
Leis- São normas, preceitos ou regulações que se estabelecem dentro de uma sociedade a fim de
reger determinadas características ou comportamentos dos indivíduos que o habitam.
Leis de organização plástica -São normas ou preceitos estabelecidos de acordo com estudos feitos
(na área de psicologia e sociologia da arte) sobre factores constantes em qualquer fenómeno visual.
Os processos e fenómenos (casos extremos) dentro das artes visuais estão também regidos por um
conjunto de normas que regulam a criação e apreciação artística. Estas leis que constituem os
elementos e princípios do design consistem apenas em algumas características previamente
estudadas, que tornam de certo modo um pouco mais homogéneo, o que por essência e natural é
heterogéneo.

Introdução aos Elementos do design


Design -É uma palavra que deriva da língua Inglesa, e significa forma, beleza, tipologia, estrutura,
desenho, etc., de um determinado objecto ou produto (o homem inspirou-se no formato das suas
próprias mãos para criar a pá escavadora).
Definição do design -É um ramo das artes plásticas que visa estudar a estrutura e função das
formas, através de planificação ou projecto. Ela é mais usada nas indústrias, sobretudo as de roupa
e carro.

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Tendências do design
Embora se consideram como tendências, cada uma delas esta presente em qualquer obra do
design, mas não de maneira equitativa. Já que estas tendências estão em cada obra especifica.

São elementos do design os seguintes:


1. Função estética, plástica ou semântica- Esta função refere-se ao estudo artístico e plástico.
A função estética contribuí para o embelezamento dos objectos ou obras de arte, tendo como
resultado, um melhor desfrute do produto final ao sujeito que vai utilizar ou apenas observar.
Ex: A mesa de sala

2. Função prática ou utilitária- Esta função refere-se a componente que estuda a aplicação da
forma e a utilidade de um objecto ou obra de arte, de modo a reportar melhorias a alguma
actividade específica. A função prática contribuí para a melhoria da actividade do homem.
Ex: A criação do computador, do telemóvel.

3. Função simbólica- Esta função refere-se a componente significativa para o ser humano, já
que, ela relaciona-se com os significados emocionais (símbolos) que tem para o sujeito uma
forma, estrutura, combinação cromática e até a designação, que se atribui a um objecto ou
obra de arte.

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Aplicações ou ramos do design


1. Design gráfico ou de comunicação-É um ramo do design que tem como função, a introdução
de materiais gráficos para apoio a comunicação, como por exemplo rótulos, dísticos, etiquetas,
cartazes, boletins, paines luminosos e outros. Dísticos é uma Imagem ou palavras que traz a
informação sobre aquilo que ilustra

2. Design têxtil ou moda-É um ramo do design que tem como função, o estudo e a criação de
objectos e peças que servem de satisfação as necessidades do homem, o vestuário e seus
acessórios.

3. Design decorativo- É um ramo do design que tem como função, a confecção de obras que
contribuem para o embelezamento de espaços ou objectos, de modo a melhorar o seu aspecto
visual. Como por exemplo decoração doméstica, de festas, espaços de cerimónias, óbitos, etc.

4. Design mobiliário-É um ramo do design que se dedica no estudo e criação de componentes


mobiliários, como por exemplo mesas, cadeirões, guarda-fatos, camas e outros.

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5. Design industrial ou de equipamento-É um ramo do design que estuda a projecção e


introdução de engenhos industriais, tais como motores, de automóveis e máquinas, motores
industriais, etc.

6. Design mecânico ou de engenharia- É o ramo do design que estuda a projecção e confecção de


peças para apoio aos engenhos mecânicos. Como por exemplo as jantes especiais, o santo
António, os piscas, os retrovisores, os calços de travões, o disco de embraiagem, a carroçaria,
etc. Este design tem relação com o design industrial.

Ciências auxiliares do design


Para além dos seus elementos, o design é também auxiliado por outras ciências devido a relação
que as suas obras têm com o ser humano. São elas:
1. Antropometria- É um ramo da Antropologia física, que estuda as medições do corpo humano, ou
seja, conjunto de técnicas que ajudam medir o corpo humano.

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2. Ergonomia -É a ciência de projectar o trabalho, de forma a adaptar os equipamentos ao corpo


humano ou o trabalhador.
O homem manipula os objectos, instrumentos, ferramentas, máquinas, etc., de acordo as suas
capacidades fisiológicas e psicológicas. Melhorando o seu rendimento e conforto, e diminuindo o
desgaste biológico e os riscos de saúde.

Outros elementos da composição


Para além dos elementos fundamentais da composição (A selecção das formas visuais, A
organização do espaço pictórico e Colocação no formato), a composição é também complementado
por outros elementos, devido a relação que tem com as artes. São elas:
1. Simplicidade- É o grau simples, precisão e objectividade que uma forma visual deve apresentar
para não mudar ou afroixar a sua intenção comunicativa.

2. Continuidade- É o grau de ligação entre as formas, do ponto de vista plástico, com fim de
comunicar uma mensagem. A continuidade é o elemento que dirige o curso visual, ou seja, o
trajecto que segue a vista do observador no momento da apreciação de uma obra de arte.
Ex: As linhas contínuas ou descontínuas de uma estrada, os postes de alta tensão ao longo de um troço

Fotos tiradas pela Sk Produções

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3. Cerramento- É o grau de conclusão e terminação de uma determinada obra de arte.


Ex: acabamento de um desenho.

Diferença entre a continuidade e o cerramento:


A continuidade e o cerramento são dois princípios que funcionam em comum, pois, a continuidade
contribuí para a realização e a terminação do cerramento. Ou seja a continuidade da origem ao
cerramento. Por este motivo, as obras que ilustram continuidade, ilustram igualmente o
cerramento.

Outros elementos do design: Tensão e contacto


1. Tensão- É a qualidade dinâmica das estruturas imóveis. É a ilusão de movimentos das formas
visuais para os lados ou para o centro de uma obra de arte. A tensão tem um movimento muito
conhecido nas lides das artes (movimento Gama, dada pela Psicologia da Gestalt).

William Shakespeare
Quando um objecto aparece e desaparece simultaneamente ou uma luz pisca, este ao aparecer, parece
expandir-se do centro para os lados e, ao desaparecer, parece contrair-se dos lados para o centro.

Expansão
Contracção

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2. Contacto -É um recurso do design que consiste em unir ou sobrepor as formas visuais numa
composição determinada e que cria na mente do observador um efeito visual distinto do que
seria se as duas formas estivessem separadas.

O contacto pode se obter de duas maneiras:


1. Por meio da ligação ou aproximação das formas;

2. Por meio da superposição parcial ou total das formas.

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Disciplina: Data: / /
Tema III- Geometria
Subtema: Traçados geométricos
Lição nº
Sumário: Instrumentos utilizados na realização de um desenho geométrico

Na nossa vida quotidiana, ao resolvermos um problema surgem por vezes, situações em que
precisamos de conhecer ou saber representar formas geométricas.
Esses casos de representação exigem a utilização de instrumentos de medição, como:
Régua- Utiliza-se para traçar e também para medir, sendo graduada em milímetros e centímetros.

Esquadro- Tem forma triangular e geralmente dois dos seus lados formam um ângulo de 90º,
também utiliza-se para traçar.

Transferidor-Círculo graduado em graus (de 1º a 360º), existe também semicírculo graduado de 1º


a 180º para medir ângulos.

Compasso- Utiliza-se para traçar arcos de circunferências e transportar medidas, sendo constituído
por duas hastes articuladas. Numa das hastes contém a ponta seca ou porta-mina e na outra uma
ponta seca simples.

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Traçado de paralelas e perpendiculares


Em geometria tudo começa com um ponto, ou seja, o ponto é o princípio de qualquer figura
geométrica. Ele é imensurável porque não tem largura nem comprimento, pelo facto de representar
o início e fim de uma linha. E está presente no cruzamento de duas linhas.
O movimento de um ponto dá origem à linha. Assim, a linha pode ser finita ou infinita, do ponto de
vista de suas propriedades ou tipos.
Tipos de linhas
1. Curvas 2. Quebradas

As rectas podem ser:


1. A recta- Recta é uma linha sem princípio e sem fim que se mantêm sempre na mesma direcção
e se representa por uma letra minúscula.

2. Semi-recta- É uma recta com princípio e sem fim e que se representa por uma letra maiúscula e
uma letra minúscula.

3. Segmento de recta- É uma recta com princípio e fim e que se representa por duas letras
maiúsculas.

4. Rectas no espaço
A posição das rectas no espaço determina a sua orientação: horizontal, vertical ou oblíqua.

5. Rectas paralelas
Rectas paralelas, são rectas que por mais que se prolonguem nunca se encontram, mantêm a
mesma distância e nunca se cruzam.

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6. Rectas concorrentes
Rectas concorrentes, são rectas que se cruzam num ponto.

7. Rectas perpendiculares
Rectas perpendiculares, são rectas concorrentes que se cruzam num ponto formando entre si
ângulos de 90º ou seja ângulos rectos.

1. Divisão de um segmento de recta em duas partes iguais


1 - Colocar a ponta seca do compasso no ponto B do segmento de recta A B e traçar um arco em cima e outro em baixo.
2 - Com a mesma abertura do compasso, mas agora com a ponta seca no ponto A do segmento de recta, traçar dois
arcos que se vão cruzar com os já existentes, formando os pontos E e D.
3 - Com o auxílio de uma régua unir os pontos E e D, obtêm-se a divisão do segmento de recta em duas partes iguais.

2. Divisão de um segmento de recta em três partes iguais:


1 - Traçar um segmento de recta A B, e a partir do ponto A e com um ângulo agudo de dimensão à nossa escolha, traçar
uma semi-recta.
2 - Utilizando o compasso com uma abertura qualquer, marcar em cima da semi-recta os pontos C D e E.
3 - Com a ajuda da régua e do esquadro unir o ponto E ao B.
4 - Traçar paralelas ao segmento de recta E B passando pelos pontos D e C, obtemos a divisão do segmento de recta A B
em três partes iguais

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3. Divisão de um segmento de recta em quatro partes iguais


1 - Colocar a ponta seca do compasso no ponto B do segmento de recta A B com uma abertura maior que a sua metade
e traçar um arco em cima e outro em baixo (pontos G e J).
2 - Com a mesma abertura do compasso, mas agora com a ponta seca no ponto A do segmento de recta, traçar dois
arcos que se vão cruzar com os já existentes, formando os pontos G e J.
3 - Com o auxílio de uma régua unir os pontos G e J, obtêm-se a divisão do segmento de recta em duas partes iguais.
4 - Repetindo o mesmo processo mas agora para os segmentos de recta A C e C B, obtemos a divisão do segmento de
recta em quatro partes iguais

4. Divisão de um segmento de recta em cinco partes iguais


1 - Traçar um segmento de recta A B e a partir do ponto A com um ângulo agudo qualquer traçar uma semi-recta.
2 - Utilizando o compasso com uma abertura qualquer, marcar cinco pontos C, D; E, F, G, em cima da semi-recta.
3 -. Com a ajuda da régua e do esquadro unir os pontos G B.
4 - Traçar paralelas ao segmento de recta G B, passando pelos pontos F, E, D e C, obtemos a divisão do segmento de
recta em cinco partes iguais.

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Divisão do ângulo em partes iguais


Ângulo -É o espaço existente entre duas linhas de mesma origem ou ponto, ou ainda o cruzamento
entre duas rectas.
Tipos de ângulos (Quanto à abertura dos lados):
1. Ângulo Reto: Abertura igual a 90°.

Traça-se um lado, definindo-se o vértice e, por este, levanta-se uma perpendicular. Temos, então o
ângulo de 90°.

2. Ângulo Agudo- Abertura menor que 90°

Traça-se um ângulo de 90° e em seguida sua bissetriz, obtendo-se assim duas partes de 45°.

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3. Ângulo Obtuso- Abertura maior que 90°

4. Ângulo Congruentes: Dois ou mais ângulos são congruentes quando têm


aberturas iguais.

Pelo mesmo raciocínio anterior. Só que agora somamos 15° a 60°, obtendo-se 75°.

5. Ângulo Raso- Abertura igual a 180°

6. Pleno: Abertura igual a 360°

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7. Nulo: Abertura igual a 0°

Quanto à posição que ocupam:


1. Ângulo Convexo: Abertura maior que 0° e menor que 180°

Traça-se um lado, posicionando-se o vértice. Centro no vértice, abertura qualquer, traça-se um arco que corta o lado já
traçado, definindo o ponto 1. Centro em 1, com a mesma abertura, cruza-se o arco já traçado, obtendo-se o ponto 2.
Centro em 2, ainda com a mesma abertura, cruza-se o arco, obtendo-se 3. Partindo do vértice e passando pelo ponto 3,
traça-se o outro lado do ângulo.

2. Ângulo Côncavo: Abertura maior que 180° e menor que 360°

Posições relativas dos ângulos:


1. Ângulos consecutivos: Quando possuem em comum o vértice e um dos lados.

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Procede-se como no traçado do ângulo de 120°, até definir o ponto 3. Com centro em 3 e ainda com a mesma abertura
sobre o mesmo arco obtém-se o ponto 4. Este ponto (4), unido ao vértice, forma 180°. Como já vimos, o ponto 3 e o
vértice formam 120°; logo, entre 3 e 4, temos 60°. Traçando-se a bissetriz entre 3 e 4, obteremos 30° que, somados aos
120°, nos darão os 150°.

2. Ângulos adjacentes: São ângulos consecutivos que não têm pontos internos comuns.

Um ângulo de 45°, adjacente a um ângulo de 90° totalizará 135°.

3. Ângulos opostos pelo vértice: Ângulos congruentes cujos lados são semi-rectas opostas.

4. Ângulos complementares: Dois ângulos são complementares quando a soma de suas medidas é igual a
90°.

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Já vimos que o traçado de 120° é como se traçássemos 60° mais 60°. Pois bem; um desses 60°, pelo traçado da bissetriz
pode ser dividido em dois de 30°. E, de dois de 30°, podemos obter quatro de 15°. Assim, subtraindo-se um desses 15°
de 120°, chegamos a 105°.

5. Ângulos suplementares: Dois ângulos são suplementares quando a soma de suas


medidas é igual a 180°.

Divisão do ângulo em 2 e 3 partes iguais


ABC, ângulo dado. X, vértice do ângulo. Centrar em X e com uma abertura qualquer do compasso traçar o arco DE. Em
seguida, com a mesma abertura, centrar em E e traçar um arco marcando o ponto G. Centrar em D com mesma
abertura e marcar o ponto H. Ligando X com G e X com 11 o ângulo reto fica dividido em três partes iguais.

Triângulos
São os polígonos de três lados.
Elementos:
- Lados: AB, BC e AC
- Vértices: A, B e C
- Ângulos: Â, B e C
Construir um triângulo, conhecendo-se os três lados: 4, 5 e 7 cm.

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Resolução: Traça-se um dos lados e, com centro em cada extremidade, com aberturas respectivamente
iguais aos outros lados, faz-se o cruzamento dos arcos, determinando o terceiro vértice e definindo a figura.

Classificação: Quanto aos lados:


1. Equilátero: É o triângulo que tem os três lados iguais e três ângulos de 60°.

Construir um triângulo equilátero, conhecendo-se a altura: 5 cm.


Resolução: a) Traça-se uma semi-recta e, na origem, constrói-se um ângulo de 60°. Traça-se a bissetriz do ângulo e,
sobre esta, aplica-se a medida da altura. Pelo ponto assinalado, traça-se uma perpendicular à altura. Esta perpendicular,
ao cortar os lados do ângulo, definirá o triângulo.

2. Isósceles: É o triângulo que tem dois lados iguais e um diferente, chamado de base.

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Obs.: O rigor, qualquer lado pode ser chamado de base do triângulo. Geralmente, chamamos de base ao lado que
traçamos na posição horizontal, o que não é uma regra geral. Construir um triângulo isósceles, conhecendo-se a base (4
cm) e a altura (5 cm).
Resolução: Traça-se a base (4 cm) e sua mediatriz. Sobre esta, marca-se a medida da altura. Une-se a extremidade da
altura às extremidades das bases, definindo-se os lados iguais.

3. Escaleno: É o triângulo que tem os três lados e os três ângulos diferentes.

Construir um triângulo, conhecendo-se dois lados (7 e 5 cm) e o ângulo que formam entre si (60°)
Resolução: Constrói-se um ângulo de 60° e, sobre cada lado, marcam-se as medidas dos lados conhecidos do triângulo.
Unem-se as extremidades, fechando a figura.

Quanto aos ângulos:


1. Triângulo retângulo: É o triângulo que possui um ângulo reto.

2. Triângulo acutângulo: É o triângulo que possui os três ângulos agudos (menores que 90°).

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3. Triângulo obtusângulo: É o triângulo que tem um ângulo obtuso (maior que 90°).

Elementos que compõe uma circunferência

a) Raio (AO): É o segmento de reta que une o centro a qualquer ponto da circunferência. Pela própria
definição da curva, os raios são todos iguais.
b) Secante (s): É a reta que seca (corta) a circunferência em dois de seus pontos.
c) Corda (BC): É o segmento de reta que une dois pontos de uma circunferência e tem a secante como
reta suporte.
d) Diâmetro (DE): É a corda que passa pelo centro da circunferência. O diâmetro é, pois, a maior corda
e é constituído por dois raios opostos. Daí dizer-se que o diâmetro é o dobro do raio. O diâmetro
divide a circunferência em duas partes iguais denominadas semicircunferências. Por extensão do
raciocínio, temos que o círculo pode ser dividido em dois semicírculos.
e) Arco (BC), (BG), (CE), (AD), etc.: É uma parte qualquer da circunferência, compreendida entre dois de
seus pontos. A toda corda corresponde um arco e vice-versa.
f) Flecha (FG): É o trecho do raio perpendicular a uma corda e limitado pela mesma corda e o arco que
lhe corresponde.
g) Tangente (t): É a reta que toca a circunferência em um só ponto e é perpendicular ao raio que passa por
esse ponto. Este ponto chama-se ponto de tangência.

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Circunferência-É uma linha curva, fechada e plana que tem todos os pontos á mesma distância d
em ponto chamado centro.

A B

Diâmetro-É a maior recta que se pode traçar numa circunferência e passa pelo seu centro.

A B

Raio- É a metade do diâmetro e une a um centro qualquer da circunferência.

Círculo -É a Porcão de superfície que é limitada por uma circunferência.

Divisão da circunferência em (2) três partes iguais:


1 - Traçar a circunferência com diâmetro A D.
2 - Com o compasso e fazendo centro em D, traçar um arco de circunferência que passe pelo ponto O e toque a
circunferência nos pontos C e B.
3 - Com o auxílio da régua unir os pontos A B, B C e C A, ou O A, O B e O C, obtemos a divisão da circunferência em três
partes.
4 - Da reunião dos pontos ABC surge um polígono inscrito na circunferência de nome "TRIÂNGULO EQUILÁTERO.

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Elaborado pelo professor: Arlindo Albino Seabra Canumbila (Licenciado em Gestão de Empresa)

Divisão da circunferência em (4) quatro partes iguais:


1 - Traçar a circunferência com diâmetro A B.
2 - Com o auxílio do compasso e com centro em B, traçar um arco de circunferência em cima e outro em baixo com uma
abertura superior a metade do diâmetro.
3 - Agora e fazendo centro em A e com a mesma abertura traçar dois arcos de circunferência um em cima e outro em
baixo que cruzem os anteriores e encontrem os pontos D e C.
4 - Com o auxílio da régua unir os pontos A C, C B, B D, e D A, obtêm-se a divisão da circunferência em quatro partes
iguais.
5 - Da reunião dos pontos ABCD surge um polígono inscrito na circunferência de nome "QUADRADO".

Divisão da circunferência em (5) cinco partes iguais


1 - Traçar a circunferência com diâmetro A B e assinalar o centro O.
2 - Traçar a perpendicular C D.
3 - Dividir em duas partes iguais o segmento de recta O B e encontrando o ponto E.
4 - Com o auxílio do compasso e fazendo centro em E, traça um arco de circunferência a partir do ponto C até
encontrar o diâmetro e obtêm-se o ponto F.
5 - Agora com centro em C traçar um arco a partir de F até cruzar a circunferência e encontrando o ponto G.
6 - A distância entre os pontos C e G são a quinta parte da circunferência.
7 - Com a mesma abertura marcar em cima da circunferência os pontos H, I e J, que unidos dão a divisão da
circunferência em cinco partes.
8 - Da reunião dos pontos CJIH eG, surge um polígono inscrito na circunferência de nome "PENTÁGONO".

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Elaborado pelo professor: Arlindo Albino Seabra Canumbila (Licenciado em Gestão de Empresa)

Traçada a circunferência, traçar também o diâmetro AB. Em seguida traçar a perpendicular CD. Dividir DB ao meio,
marcando o ponto E. Com uma ponta do compasso em E e outra em C, traçar o arco CF. Em seguida, com abertura igual
à reta pontilhadas FC e uma ponta em C, marcar os pontos G e H. Com uma ponta em G (e mesma abertura anterior)
marcar o ponto I. Com uma ponta em H, marque o ponto J.
Ligar C com H, H com J, J com I, I com G, G com C, ficando assim pronto o pentágono dentro da circunferência.
Divisão da circunferência em (6) seis partes iguais
1 - Traçar a circunferência com o diâmetro A B.
2 - Com o auxílio do compasso e fazendo centro em A, traçar um arco de circunferência passando pelo ponto O
(centro) e encontrando a circunferência nos pontos F e E.
3 - Repetir o passo 2 mas desta vez encontrar os pontos D e C em cima da circunferência.
4 - Unindo os pontos A E, E C, C B, B D, e D F, temos a divisão da circunferência em seis partes iguais.
5 - Da reunião dos pontos AFDBC e E, surge um polígono inscrito na circunferência de nome "HEXÁGONO.

Divisão da circunferência em (7) sete partes iguais


1 - Traçar uma circunferência com o diâmetro AL, assinalando o ponto O (centro).
2 - Com centro em L e uma abertura do compasso igual ao raio da circunferência (passar pelo ponto O), traçar
um arco que vai encontrar a circunferência nos pontos A e P.
3 - Com o auxílio da régua traçar o segmento de recta AP que corta o diâmetro AL no ponto M.
4 - Com o compasso e fazendo centro em A traçar um arco que tem início no ponto M e termina ao encontrar a
circunferência no ponto B.
5 - Com a mesma abertura e fazendo centro no ponto B marcar o ponto C em cima da circunferência.
6 - Com a mesma abertura mas agora com centro em C, traçar o ponto D e assim sucessivamente até encontrar
os pontos E, F e G, obtêm-se a divisão da circunferência em sete partes iguais.
7 - Da reunião dos pontos ABCDEF e G, surge um polígono inscrito de nome "HEPTÁGONO"

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Divisão da circunferência em (8) oito partes iguais:


1 - Traçar uma circunferência com o Diâmetro AB.
2 - Dividir o segmento de recta AB em duas partes iguais e com o auxílio do compasso em cima da circunferência
marcar os pontos D e C.
3 - Com o compasso e fazendo centro em B traçar um arco de circunferência.
4 - Com centro em D e a mesma abertura traçar outro arco que vai cruzar o anterior e encontrar o ponto G.
5 - Com centro em B e depois centro em C traçar dois arcos que se cruzam e dão origem ao ponto F.
6 - Com centro em C e depois centro em A traçar dois arcos que se cruzam e dão origem ao ponto H.
7 - Com centro em A e depois em D traçar dois arcos que se cruzam e dão origem ao ponto E.
8 - Unindo com o auxílio da régua os pontos A E, E D, D G, GB, B F, F C, C H e H A obtêm-se a divisão da circunferência
em oito partes.
9 - Da reunião dos pontos AEDGBFC e H, surge um polígono inscrito na circunferência de nome "OCTÓGONO".

Divisão de uma circunferência em (9) partes iguais e inscrever o eneágono

Traçar a circunferência e também os diâmetros AB e 1D, marcando também o centro O. Em seguida (com a mesma
abertura do compasso) traçar o arco OE. Abrir o compasso com medida igual a DE, centrar em D e traçar o arco EF.
Continuando com a mesma abertura, centrar em F e traçar o arco 1G. A distância GA é igual a um dos lados que dividirá
a circunferência em 9 partes iguais. Bastará, portanto, abrir o compasso com esta medida, centrar em 1 e marcar 2;
centrar em 2 e marcar 3, e assim sucessivamente. Depois, unir estes pontos através de retas, para inscrever o eneágono
dentro da circunferência.

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Divisão de uma circunferência em (10) partes iguais e inscrever o Decágono.

Traçar a circunferência e os diâmetros AB e CD e determinar o centro O. Depois, fazendo centro em A, traçar dois arcos
acima e abaixo da linha AB. Fazer centro em O e traçar outros dois arcos que cortem os dois primeiros nos pontos 1 e 2.
Traçar uma perpendicular por estes pontos para determinar o meio de AO, marcando o ponto 3. Com centro em 3 e
abertura igual a 3-A, traçar um arco AO. Ligar 3 com C, determinando o ponto 4. Abrir o compasso com medida igual a
C-4, traçando, a seguir, o arco EF. Com esta mesma medida, marcar ao longo da circunferência para dividi-la em 10
partes iguais. Ligar finalmente estas partes através de retas.

Traçar o heptágono pelo processo geral


(Obs.: Este processo permite dividir a circunferência em qualquer número de partes Iguais.)

Traçar a circunferência e também os diâmetros 1C e AB, prolongando um pouco para além da circunferência a linha de
diâmetro AB. Depois, ao lado do diâmetro 1C, traçar outra linha formando um ângulo qualquer. Abrir o compasso com
uma medida qualquer e marcar na linha inclinada tantas vezes quantas se quer dividir a circunferência (no caso 7
vezes). Continuando, com o auxílio da régua e esquadro, ligar 7 a C, e mantendo a mesma inclinação, ligar os outros
números à linha de centro e marcar nessa linha apenas o número 2. Abrir o compasso com medida igual a 1C, centrar
em C e traçar um arco que corte o prolongamento do diâmetro AB. Centrar em 1 e traçar outro arco que corte o
primeiro, marcando o ponto D. Ligar D ao ponto 2 do diâmetro vertical e prolongar até tocar a circunferência, marcando
o ponto 2'. A distância 1-2' é uma das partes que dividirá em 7 partes iguais. Atenção: sejam quantas forem as partes
em que se queira dividir a circunferência, a linha que parte de D deverá sempre passar pelo ponto 2 do diâmetro
vertical.

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Divisão da circunferência em partes iguais: método geral de bion


a) Descreve-se a circunferência e traça-se seu diâmetro.
b)Divide-se o diâmetro, pelo processo de deslizamento de esquadros, no número de vezes em que se quer dividir a
circunferência.
c)Centro em cada extremidade do diâmetro, com abertura igual ao próprio diâmetro, faz-se o cruzamento dos arcos,
determinando o ponto P.
d)Traça-se a reta que passa pelos pontos P e 2, da divisão do diâmetro.
e)Esta reta corta a circunferência no ponto B.
f)O arco AB corresponde a divisão da circunferência no número de vezes pretendido. Tal medida deve, portanto, ser
aplicada sucessivas vezes sobre a curva, dividindo-a.
Obs.: A aplicação mais comum da divisão de uma circunferência em partes iguais é a construção do polígono regular
inscrito correspondente ao número de lados.

Traçar o segmento de reta que corresponde à medida de seu comprimento. Existem diversos métodos de retificação,
desenvolvidos por vários geômetras. Apresentaremos como exemplo o processo desenvolvido por Arquimedes:
*) Como sabemos, e Arquimedes também, há uma relação métrica constante entre o Comprimento da circunferência e
seu diâmetro. Tal relação é representada pela famosa fórmula:
C=2 (pi).r. O valor de pi é aproximadamente 3,1416. Pois bem, Arquimedes, em seus cálculos, chegou à seguinte
conclusão: 22/7=3,1428. Considerando-se a aproximação dos valores, a fórmula ficou do seguinte modo: c=2 (22/7).r,
onde 2r=D (diâmetro). Assim: c=22D/7.
O que também pode ser interpretado assim: c=3D+D/7. Deste modo, conclui-se que o comprimento de uma
circunferência é, aproximadamente, o triplo mais um sétimo do diâmetro. Então: dividindo-se o diâmetro de uma
circunferência em sete partes iguais e aplicando-se este valor mais três vezes a medida do diâmetro sobre uma reta,
obtém-se o segmento de reta que corresponde ao comprimento da curva.
No exemplo abaixo temos que: AH é o diâmetro da circunferência. Este diâmetro foi dividido em 7 partes iguais. A
circunferência retificada corresponde, portanto, a 3 vezes a medida AH mais uma das 7 partes (AB, por exemplo).

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Posições relativas entre duas circunferências:


1. Não secantes: quando não têm ponto comum. Podem ser:
a) Exteriores

b) Interiores

2. Concêntricas: quando têm o mesmo centro.

a) Secantes: quando têm dois pontos comuns.

Tangentes: quando têm um ponto comum. Podem ser:


a) Tangente internas

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b) Tangente externa

Ângulos da circunferência:
a) Ângulo central: É aquele que tem o vértice no centro da circunferência e os lados são
raios.

b) Ângulo inscrito: O vértice é um ponto da circunferência e os lados são cordas.

c) Ângulo circunscrito: O vértice está fora da circunferência e os lados são tangentes à


mesma.

d) Ângulo de segmento: Quando um dos lados for uma corda e o outro tangente à
circunferência. O ponto de contato do lado tangente é o vértice do ângulo.

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Referências Bibliográficas

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