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RodoviáRio

Características Avaliação
Investimento inicial Baixo
em infraestrutura
Capacidade de Baixa
transporte
Flexibilidade de rotas Elevada
e horários
Segurança Baixa
Rapidez Moderada a elevada
Consumo de Elevado
combustível
Custo operacional Elevado
Conforto Baixo
Custo de manutenção Baixo a moderado
da infraestrutura física
Tipo de mercadoria Médio a alto valor
mais adequado específico
Poluição ambiental Elevada
Transporte porta a Realiza com excelência
porta - O transporte rodoviário pode ser considerado um
Regularidade na Baixa demanda modal pioneiro e desbravador, já que alcança
demanda praticamente todos os pontos do território
Adaptabilidade ao tipo Boa adaptabilidade brasileiro;
de terreno - O transporte rodoviário é indicado para ser
utilizado economicamente nos seguintes casos:

• Vias Urbanas
I. Pequenos e médios volumes de
Expressas (ou de trânsito rápido): provem ligações
passageiros ou cargas a curtas e médias
rápidas e seguras entre os pontos distantes de uma
distâncias, não superiores a 500 Km;
região, sem travessia de pedestres em nível;
II. Como modo complementar nos
Arteriais: distribuem o tráfego que sai das vias
expressas pela cidade ou região, possibilitando o
transportes de coleta e distribuição;
trânsito entre as regiões da cidade; III. Distribuição de cargas em áreas urbanas.
Coletoras: penetram ainda mais nas zonas
residenciais, também possibilita o trânsito dentro das • Redes de Transporte
regiões da cidade; É a representação gráfica e matemática (através
Locais: provém acesso a locais de trabalho ou moradia, de análises matriciais) do fluxo de veículos,
nível não semaforizada. pessoas e objetos entre pontos servidos por um
sistema de transporte. Constituída de arcos e nós.
O transporte ferroviário é muito econômico e está
particularmente indicado para os seguintes casos:

I. Grandes quantidades regulares de cargas e


passageiros a médias ou longas distâncias;
II. Utilizado no transporte público urbano
quando houver demandas que assim o
Matriz rodoviária dessa rede de transporte:
justifiquem econômica ou socialmente.
ORIG|DEST 1 2 3 4 5 6
1 0 1 0 0 0 0 • Características da ferrovia
2 1 0 1 0 1 0 Contato metal-metal: a elevada magnitude das
3 0 1 0 1 0 1 cargas transferidas do veículo à via faz com que o
4 0 0 0 0 0 1 contato metal-metal seja o mais adequado, apesar
5 0 1 0 0 0 1 do forte desgaste que ocorre tanto nos trilhos
6 0 0 1 1 1 0 como nas rodas do trem/metrô;
Eixos guiados: a ferrovia não possui flexibilidade de
itinerários. Seu percurso é guiado pelos trilhos;
FeRRoviáRio Bitola: é a distância entre os bordos internos do
trilho. Há três valores-padrão: 1,60m, 1,435m e
1,00m. No Brasil, as bitolas largas (1,60m) e
Características Avaliação métricas (1,00m) são mais utilizadas.
Investimento inicial Elevado
em infraestrutura
Capacidade de Elevado (flexível)
transporte
Flexibilidade de rotas Baixa
e horários
Segurança Alta BITOLA ESTREITA
- Vantagens: curvas de menor raio, menor largura da
Rapidez Moderada
plataforma, economia de lastro e dormente, menor
Consumo de Baixo
custo para construção;
combustível - Desvantagens: menor capacidade de carga, menor
Custo operacional Baixo velocidade, piores condições técnicas.
Conforto Moderado a Elevado
Custo de manutenção Elevado
• Características dos veículos
da infraestrutura física
Roda solidária ao eixo: as rodas são soldadas ao
Tipo de mercadoria Baixo valor específico
eixo, não se permitindo movimento relativo;
mais adequado
Existência de frisos nas rodas: os frisos ajudam a
Poluição ambiental Baixa
manter o trem inscrito nos trilhos evitando
Transporte porta a Não realiza
descarrilhamentos laterais;
porta
Conicidade das Rodas: as rodas têm uma
Regularidade na Alta demanda
configuração cônica que apresenta duas funções:
demanda
i. Centraliza o veículo nos trechos em
Adaptabilidade ao tipo Baixa adaptabilidade tangente;
de terreno ii. Ajuda a descrever os trechos em curva.
Lastro: suas principais funções são: distribuir os
esforços oriundos do tráfego às camadas
inferiores; impedir o deslocamento dos
dormentes, transversal ou longitudinalmente,
Paralelismo de eixos de um mesmo truque: devido facilitar a drenagem da superestrutura;
às grandes cargas transmitidas aos eixos, a Dormente: tem por função receber e transmitir ao
estrutura do truque deve ser robusta e rígida, sem lastro os esforços produzidos pelas cargas dos
a presença de movimentos relativos. Sistemas que veículos, servindo de suporte dos trilhos,
não exigissem paralelismo de eixo e permitissem permitindo sua fixação e mantendo invariável a
movimento relativo das rodas seriam frágeis. distância entre eles (manutenção da bitola).

REQUISITOS DE UM BOM DORMENTE


Ter espessura que lhe dê rigidez, conservando
certa elasticidade; ter durabilidade; permitir o fácil
nivelamento do lastro; opor-se aos deslocamentos
transversal e longitudinal da via.

• Tipos de dormente
Dormente de madeira: é o tipo mais utilizado de
• Elementos da ferrovia dormente. São submetidos a tratamentos
químicos, que eliminam a proliferação de fungos e
insetos nocivos à madeira, sendo o custo deste
tratamento expressivo;
Dormente de aço: apresenta como vantagens -
leveza e facilidade de assentamento. Como
desvantagens enumeram-se: ruído excessivo,
elevada rigidez, difícil fixação do trilho e alta
condução de eletricidade;
Dormente de concreto: apresenta como vantagens
- maior estabilidade, alta durabilidade, menor
quantidade de dormentes por km e economia de
lastro. Desvantagens: dificuldade de manejo, via
Subleito: pode ser definido como a fundação da muito rígida e não resiste a descarrilhamentos.
ferrovia. O terreno natural deve receber
compactação para aumentar sua resistência
mecânica e devem ser tomadas especiais
precauções quanto a drenagem;
Sublastro: é o primeiro elemento da
superestrutura da ferrovia e está em contato
direto com a infraestrutura (subleito). Tem as • Trilhos
seguintes finalidades: protege o subleito quanto à - Os trilhos são feitos de aço, pois este apresenta
erosão e drenagem, deve ser fortemente composição uniforme, elevada tensão de
compactado e tem espessura de escoamento e ruptura e isenção de vazios. Estão
aproximadamente 20 cm; sujeitos ao desgaste oriundo da interação
mecânica entre a roda e o trilho;
- Quanto menor os raios das curvas e maiores as
cargas, maior será o desgaste. O limite máximo de
desgaste é 25% da área do boleto. Excedido esse
valor, há necessidade de substituição do trilho.

Talas de junção: os trilhos são confeccionados com


dimensões de 10m, 12m ou 18m. Sendo assim, há
necessidade das talas de junção que fazem a
emenda mecânica dos trilhos. A junção é feita
através de duas talas aparafusadas justapostas na
alma do trilho;
Fixações: tem como função fazer com que o trilho
fique em sua posição correta garantindo a bitola
da via. Há fixações rígidas (parafusos) e fixações
elásticas;
Aparelho de mudança de via (AMV): proporciona
um mínimo de flexibilidade ao traçado,
constituindo-se em peça-chave na operação da
ferrovia. Possui alto custo de aquisição e
manutenção.

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