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O gestor encarregado da análise do contrato observou que o acordo internacional estabelecido

entre o Brasil e a União Europeia é de notável relevância para o atual cenário nacional. A
parceria, sem dúvida, contribuirá de forma significativa para o desenvolvimento da economia,
visando impulsionar o mercado em ascensão.
Diante do impasse referente ao não adimplemento de uma das cláusulas do contrato
internacional, torna-se imperativo insurgir-se com medidas condizentes que visem à melhor
solução, assegurando a preservação dos fundamentos contratuais na esfera internacional e a
manutenção da harmonia entre os intervenientes no comércio exterior brasileiro. Desse modo,
será preservada a função social dos contratos e garantida uma gestão contratual internacional
eficiente.
Em consonância com os conceitos fundamentais na esfera internacional, é essencial considerar
a melhor forma de abordar o inadimplemento de uma cláusula. Para tanto, delinearemos
possíveis resoluções que atendam à efetividade contratual em tese, levando em consideração os
seguintes aspectos:
Apontar as soluções e seus fundamentos legais:
Explorar a negociação e a renegociação como meio de buscar um consenso, respaldando-se em
convenções internacionais sobre contratos e princípios do direito internacional privado.
Recorrer à mediação internacional, respaldada pela Convenção de Nova Iorque sobre
Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras.
Considerar a arbitragem internacional como opção, respaldando-se na Convenção de Nova
Iorque e legislação de arbitragem internacional.
É essencial discernir as soluções disponíveis diante do inadimplemento contratual,
fundamentando-as sob a égide de normas legais internacionais pertinentes. A análise deve
abranger alternativas como a renegociação, a mediação e a arbitragem, destacando-se as
vantagens intrínsecas de cada via, a fim de assegurar uma escolha alinhada aos interesses das
partes.

Fazer um comparativo entre lucros e perdas na continuidade do contrato:


Analisar o impacto econômico a longo prazo, ponderando os benefícios da continuidade do
contrato em relação às possíveis perdas financeiras e repercussões negativas na reputação.
Em determinados contextos, a renegociação das cláusulas afetadas se apresenta como uma
alternativa vantajosa, viabilizando a adaptação do contrato às novas contingências e
preservando os benefícios mútuos.

Descrever os pontos relevantes do contrato internacional na esfera nacional:


Identificar claramente as cláusulas não cumpridas e seus impactos nas obrigações contratuais.
Assegurar a conformidade das resoluções propostas com as leis e regulamentações nacionais e
internacionais aplicáveis.
A consideração desses aspectos adicionais confere solidez à estratégia adotada, contribuindo
para a resolução eficaz do impasse e a consideração de fatores culturais e práticas comerciais
locais se revela vital para a interpretação precisa das obrigações contratuais, mitigando
potenciais conflitos.

Em resumo, a abordagem para resolver o impasse do não adimplemento de uma cláusula em


um contrato internacional deve ser fundamentada em princípios legais, considerando
cuidadosamente os impactos econômicos, legais e regulatórios, a fim de garantir a eficácia
contratual e a preservação das relações internacionais. A flexibilidade e a proatividade na
resolução de disputas são imprescindíveis para manter a integridade das relações comerciais
internacionais, fomentando um ambiente propício ao crescimento e à colaboração entre as
partes envolvidas.

Referências Bibliográficas:

FREITAS, W. Gestão de Contratos: melhores práticas voltadas aos contratos empresariais. São
Paulo: Atlas, 2009. ________. Gestão de Contratos em Compras. In: Compras estratégicas:
construa parcerias com fornecedores e gere valor para seus negócios. 1 ed. – São Paulo: Saraiva,
2014.
LEIRIA, J. S. Gestão da terceirização e gestão de contratos. 2ª. Edição. Porto Alegre: Ed. Leiria
& Pietzsch, 2006.
ANNONI, Danielle. (Coordenadora). Os novos conceitos do novo Direito Internacional. Rio de
Janeiro: América Jurídica, 2002.
Contratos Internacionais: autonomia da vontade, mercosul e Convenções internacionais. 4ªed.
Rio de Janeiro: Renovar, 2009.

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