28/01/2024

PARTES DA CAVIDADE PAREDES

Dentística I PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO CAVITÁRIO

CIRCUNDANTES
DE FUNDO
Prof. MSc. Edson Barros
M estre em Dentística – UFPA
Especialista em Prótese - SLMandic
Prof. da graduação – FINAM A
Prof. da Pós-graduação – FINAM A
Coord. Pós-graduação - FINAM A _resinar

1 2

PARTES DA CAVIDADE PAREDES PARTES DA CAVIDADE ÂNGULOS

CIRCUNDANTES DIEDROS
DE FUNDO TRIEDROS
CAVOSSUPERFICIAL

3 4

PARTES DA CAVIDADE ÂNGULOS PARTES DA CAVIDADE ÂNGULOS

DIEDROS: DIEDROS:
1º GRUPO: união de 2º GRUPO: união de uma
paredes circundantes parede circundantes e uma
de fundo.

5 6

1
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PARTES DA CAVIDADE ÂNGULOS PARTES DA CAVIDADE ÂNGULOS

TRIEDROS:
DIEDROS:
3º GRUPO: união das • União de TRÊS PAREDES
• Denominados de acordo com a
paredes de fundo combinação dos nomes das
paredes.

7 8

PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO

CAVITÁRIO

ü TRATAMENTO BIOMECÂNICO DA CÁRIE/LESÕES DOS

TECIDOS DUROS DO DENTE.

ü PERMITE QUE AS ESTRUTURAS REMANESCENTES

POSSAM RECEBER UMA RESTAURAÇÃO.

ü A RESTAURAÇÃO DEVE PROTEGER, SER RESISTENTE E

PREVINIR A REINCIDÊNCIA DE CÁRIE.

9 10

PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO

CAVITÁRIO
Evolução da doença cárie
Sequência lógica de
procedimentos para o preparo
de cavidades.

üCONTROLE DA INCIDÊNCIA E GRAVIDADE DA CÁRIE;

üDETECÇÃO PRECOCE DA DOENÇA;

Greene Vardiman Black

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2
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A3D
A2D

A1E
üCONTROLE DA INCIDÊNCIA E GRAVIDADE DA CÁRIE; A3E
A2E

üDETECÇÃO PRECOCE DA DOENÇA;

üEVOLUÇÃO DE INSTRUMENTAIS E MATERIAIS. CT

AT

13 14

EDSONBARROSJ
EDSONBARROSJ

15 16

PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO 1 FORMA DE CONTORNO

CAVITÁRIO 2 FORMA DE RESISTÊNCIA

PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE

3 FORMA DE RETENÇÃO

4 FORMA DE CONVENIÊNCIA

REMOÇÃO DA DENTINA CARIADA

5 REMANESCENTE

ACABAMENTO DAS PAREDES E MARGENS DE

6 ESMALTE

7 LIMPEZA DA CAVIDADE

Greene Vardiman Black Black, 1908

17 18

3
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FORMA DE CONTORNO FORMA DE CONTORNO

EXTERNA
Define a área de
superfície do dente
a ser incluída no
preparo cavitário.

• DEFINE A ÁREA DE SUPERFÍCIE DO DENTE A SER INCLUÍDA NO PREPARO CAVITÁRIO.

• DEVE ENGLOBAR TODO* O TECIDO CARIADO E/OU A RESTAURAÇÃO DEFICIENTE A SER SUBSTITUÍDA

19 20

FORMA DE CONTORNO FORMA DE CONTORNO

Fatores que influenciam

Anatomia do dente
Extensão da lesão
Risco de cárie
Oclusão
Material Restaurador
INTERNA

21 22

FORMA DE CONTORNO
• ESMALTE SEM SUPORTE DENTINÁRIO, MAS NÃO FRIÁVEL, DEVE SER MANTIDO E CALÇADO COM
MATERIAIS ADESIVOS.

• ESMALTE SEM SUPORTE DENTINÁRIO E FRIÁVEIS DEVEM SER ELIMINADOS (ACABAMENTO DAS
PAREDES)

• OS PRIMAS FRAGILIZADOS DA MARGEM DO ESMALTE COM E SEM SUPORTE DEVEM SER

TOTALMENTE ELIMINADOS (ACABAMENTO MARGINAL DA CAVIDADE.)

EDSONBARROSJ

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4
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FORMA DE CONTORNO FORMA DE CONTORNO

• ESMALTE SEM SUPORTE DENTINÁRIO, MAS NÃO FRIÁVEL, DEVE SER MANTIDO E CALÇADO COM DENTINA ARTIFICIAL
MATERIAIS ADESIVOS.

• ESMALTE SEM SUPORTE DENTINÁRIO E FRIÁVEIS DEVEM SER ELIMINADOS (ACABAMENTO DAS PAREDES) • ESMALTE SEM SUPORTE DENTINÁRIO, MAS NÃO FRIÁVEL,
• OS PRIMAS FRAGILIZADOS DA MARGEM DO ESMALTE COM E SEM SUPORTE DEVEM SER TOTALMENTE
DEVE SER MANTIDO E CALÇADO COM MATERIAIS ADESIVOS.
ELIMINADOS (ACABAMENTO MARGINAL DA CAVIDADE.)

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FORMA DE CONTORNO FORMA DE CONTORNO

CAVIDADE DE CICATRÍCULA E FISSURAS
PROCEDIMENTOS PARA CAVIDADES DE CICATRÍCULAS E
FISSURAS DIFERENTES DOS PARA CAVIDADE DE SUPERFÍCIES Extensão da cárie
LISAS.

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FORMA DE CONTORNO
CAVIDADE DE CICATRÍCULA E FISSURAS

Extensão de conveniência (Black)

ü A forma de contorno deverá englobar todas
cicatrículas, fissuras e sulcos muito profundos e
próximos à cárie ( Acabamento adequado).

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5
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FORMA DE CONTORNO FORMA DE CONTORNO

CAVIDADE DE CICATRÍCULA E FISSURAS CAVIDADE DE CICATRÍCULA E FISSURAS
Extensão de conveniência: (Atual) Idade do paciente:
ü Limita-se a englobar tecidos cariados. DESGASTE OCLUSAL
ü As estruturas de reforço devem ser FUNCIONAL
preservadas, a menos que tenham sido envolvidas Limitar-se à remoção do tecido
pela cárie. cariado e determinação de paredes
em esmalte e dentina sadios.

31 32

FORMA DE CONTORNO
CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS

Extensão da cárie

cones superpostos ápice e base

33 34

FORMA DE CONTORNO FORMA DE CONTORNO

CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS

O ângulo cavossuperficial deve ser estendido até que O ângulo cavossuperficial deve ser estendido até que
seja encontrada uma estrutura dental sadia. seja encontrada uma estrutura dental sadia.
ACABAMENTO ACABAMENTO

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6
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FORMA DE CONTORNO FORMA DE CONTORNO

CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS

Extensão para gengival Extensão para gengival

SUBGENGIVAL AO NÍVEL SUPRAGENGIVAL

Ideal: parede gengival o mais distante possível do tecido gengival

ü SUPRAGENGIVAL
ü AO NÍVEL DA GENGIVA
ü SUBGENGIVAL
GBPD, 2015

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FORMA DE CONTORNO FORMA DE CONTORNO

CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS

Extensão de conveniência – Extensão para gengival. Extensão de conveniência – Extensão para o sulco

Cavidades proximais e c/cárie incipiente:
Após a remoção da cárie e realização da
extensão para gengival, deve haver uma
separação de 0,2 a 0,5 do dente vizinho
ESTÉTICA:
Região anterossuperior
O limite cervical dos preparos deve ser localizado sub gengivalmente
cerca de 0,5mm ou metade da profundidade do sulco

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FORMA DE CONVENIÊNCIA FORMA DE CONTORNO

CAVIDADE DE SUPERFÍCIES LISAS RESINAS COMPOSTAS E IONÔMEROS DE VIDRO
Extensão de conveniência – Extensão para
Vestibular e Lingual ü Deve limitar-se à remoção da cárie e à
conformação das paredes cavitárias, de acordo com a
ü O término da cavidade deve ser estendido para
áreas que facilitem o acabamento das bordas da
extensão da lesão.
restauração.

41 42

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FORMA DE CONTORNO FORMA DE RESISTÊNCIA

RESINAS COMPOSTAS E IONÔMEROS DE VIDRO

ü Deve limitar-se à remoção da cárie e à

conformação das paredes cavitárias, de acordo com a
extensão da lesão.

“ (...) as cavidades atuais devem ser preparadas com base em dois preceitos
básicos: Máxima conservação da estrutura dental sadia e bom senso” Evitar a fratura das paredes cavitárias ou material
Baratieri, 2010 restaurador quando submetidos às forças oriundas
dos movimentos mandibulares.

43 44

FORMA DE RESISTÊNCIA FORMA DE RESISTÊNCIA

Idealmente, o esmalte deve ficar apoiado em dentina hígida. ü Paredes circundantes da caixa oclusal devem
ser paralelas* entre si e perpendiculares à parede
pulpar - AMALGAMA

ü ATUAL: CONVERGENTES PARA OCLUSAL –

Resina Composta e demais materiais adesivos.

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FORMA DE RESISTÊNCIA FORMA DE RESISTÊNCIA

ü Paredes pulpar e gengival planas, paralelas
entre si e perpendiculares ao longo eixo do dente.
ü Ângulo axiopulpar arredondado.

47 48

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FORMA DE RETENÇÃO FORMA DE RETENÇÃO

TIPOS DE RETENÇÃO
TEM POR FINALIDADE EVITAR O DESLOCAMENTO DA RESTAURAÇÃO :
1. Ação das forças Mastigatórias 1. Configuração interna;
2. Retenções micromecânicas ( condicionamento ácido).
2. Tração por alimentos pegajosos
3. Diferença de coeficiente de expansão térmica entre o material
restaurador e o dente

49 50

FORMA DE RETENÇÃO FORMA DE CONVENIÊNCIA

FACILITAR O ACESSO DEPENDE:
ü Das propriedades do material restaurador;
ü Dos métodos empregados para a confecção da restauração;
ü Da localização e extensão da lesão.

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REMOÇÃO DA REMOÇÃO DA DENTINA CARIADA

DENTINA CARIADA REMANESCENTE
REMANESCENTE
ÁREA DE DENTINA PROFUNDA AFETADA DESMINERALIZADA E
• CÁRIE INCIPIENTE: REMOÇÃO NÃO INFECTADA
CONCOMITANTE COM AS OUTRAS DEVE SER MANTIDA.
FASES DO PREPARO.

ÁREA DE DENTINA INFECTADA

DEVE SER REMOVIDA
• CÁRIE EXTENSA E PROFUNDA:
REMOÇÃO PODERÁ SER FEITA
ANTES DA FORMA DE CONTORNO
REMOÇÃO SELETIVA DO TECIDO CARIADO
EXTERNA.

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REMOÇÃO DA DENTINA CARIADA ACABAMENTO DAS PAREDES E

REMANESCENTE MARGENS DE ESMALTE
REMOÇÃO QUÍMICA DO TECIDO CARIADO
REMOÇÃO DAS IRREGULARIDADES E PRISMAS DE
ESMALTE SEM SUPORTE DEIXADOS PELA
INSTRUMENTAÇÃO INICIAL.

MELHOR ADAPTAÇÃO MARGINAL ENTRE MATERIAL

RESTAURADOR E ESTRUTURA DENTAL.

INSTRUMENTOS MANUAIS
INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS

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ESPIRAL DA MORTE DO DENTE

LIMPEZA DA CAVIDADE Pequena
CÁRIE PRIMÁRIA

restauração
CÁRIE SECUNDÁRIA
REMOÇÃO DE DETRITOS ( SMEAR LAYER) DEIXADOS DURANTE A 20 “Todos os avanços tecnológicos
INSTRUMENTAÇÃO. I Grande
restauração
e metodológicos nos permitem
Inlay/onlay
D limitar a extensão da
40 A intervenção e o tamanho das
PERDA DA VITALIDADE
D Endodontia
restaurações nas lesões
JATOS DE ÁGUA + AR primárias”
E Pino
CONDICIONAMENTO COM ÁCIDO FOSFÓRICO 37% 60
INFLAMAÇÃO/ FRATURA
CLOREXIDINA 2%
JATEAMENTO COM ÓXIDO DE ALUMÍNIO (27 - 50µm) Coroa le a n d ro h ilg e r t

EXTRAÇÃO
57 58

“O DIA ESTÁ CERTAMENTE CHEGANDO (...)

QUANDO NÓS ESTAREMOS ENVOLVIDOS
NA PREVENÇÃO AO INVÉS DA
REPARAÇÃO”

!
_ re s in a r

59 60

10