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ERSIDADE LICUNGO
ESTRUTURA DO ÚTERO
Quelimane
2024
DIOLVIRA FRANCISCO GANI
ESTRUTURA DO ÚTERO
Quelimane
2024
Índice
1.0 Introdução..........................................................................................................................3
1.1 Objectivos..........................................................................................................................3
2.0 Metodologia......................................................................................................................3
3.0. Útero.................................................................................................................................4
4.0. Conclusão.......................................................................................................................10
1.0 Introdução
O Presente trabalho tem como tem a estrutura do útero nos animais domésticos, com
isso, é importante primeiro começar por definir que é um órgão tubular que liga o oviduto à
cérvix; na maioria das espécies domésticas encontra-se dividido em dois cornos, um corpo e
um pescoço ou cérvix, pelo que se definem como bicórneos. É o órgão encarregado de abrigar
a gestação. Ao dissecar o útero dos ruminantes observa-se que a bifurcação real dos córneos
encontra-se ao nível da união com o corpo do útero, embora ao observá-lo externamente, se
observa uma falsa bifurcação mais craniana, no local onde ambos os córneos estão ligados por
duas folhas ligamentosas, denominadas ligamentos intercornuais ventral e dorsal, sendo o
primeiro o mais resistente e o que se emprega como ponto de referência para a retração do
útero ao momento do exame retal.
1.1 Objectivos
2.0 Metodologia
O tipo de pesquisa a ser realizada neste trabalho foi classificada como sendo uma
pesquisa bibliográfica. Isto porque deve-se a pesquisa em mãos a consulta de fontes
bibliográficas (manuais) e o uso da internet. A metodologia opcional para a realização deste
trabalho foi o método descritivo. Esta opção justifica o facto do método escolhido permitindo
uma descrição clara e flexível em relação as ideias que foram reunidas e analisadas neste
trabalho.
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3.0. Útero
É um órgão tubular que liga o oviduto à cérvix; na maioria das espécies domésticas
encontra-se dividido em dois cornos, um corpo e um pescoço ou cérvix, pelo que se definem
como bicórneos. É o órgão encarregado de abrigar a gestação. Os córneos uterinos são
desenvolvidos a partir dos dutos paramesonéfricos direito e esquerdo, e o corpo é formado
pela fusão destes dutos deixando uma única cavidade. (DUKES, Henry Hugh; SWENSON,
Melvin J.; REECE, William O,1996)
O grau de união que apresenta os córneos uterinos varia de uma espécie a outra, pelo que
existem distintas classificações:
Útero com fusão intercornual alta, por exemplo na égua, no qual os córneos são curtos,
em comparação com um corpo uterino grande;
Útero com fusão intercornual moderada ou média, como o dos ruminantes, em que os
córneos têm um comprimento médio; e
Os úteros de fusão intercornual baixa, como a porca, a cadela e a gata, em que os
córneos são extremamente longos e o corpo são curtos.
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Fig2. Estruturas anatômicas de fêmeas domésticas com útero bicórneo de alta fusão entre os córneos. A, córneo
uterino; B, oviduto; C, ligamento largo; D, ovário; E, corpo uterino; F, cérvix; G, vagina; H, bursa ovárica; I,
infundíbulo; J, ligamento intercornual; K, septo intercornual; L, fórnix; M, vestíbulo; N, clítoris; O, lábio vulvar;
P, parede vulvar/vulva. Fonte: BOETA et al., 2018.
Fig2. Estruturas anatômicas de fêmeas domésticas com útero bicórneo de moderada fusão entre os córneos. A,
córneo uterino; B, oviduto; C, ligamento largo; D, ovário; E, corpo uterino; F, cérvix; G, vagina; H, bursa
ovárica; I, infundíbulo; J, ligamento intercornual; K, septo intercornual; L, vestíbulo; M, orifício uretral externo.
Fonte: BOETA et al., 2018.
Fig4. Estruturas anatômicas de fêmeas domésticas com útero bicórneo de baixa fusão entre os córneos. A, córneo
uterino; B, oviduto; C, ligamento largo; D, ovário; E. corpo uterino; F, cérvix; G, vagina; H, bursa ovárica; I,
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Ao dissecar o útero dos ruminantes observa-se que a bifurcação real dos córneos
encontra-se ao nível da união com o corpo do útero, embora ao observá-lo externamente, se
observa uma falsa bifurcação mais craniana, no local onde ambos os córneos estão ligados por
duas folhas ligamentosas, denominadas ligamentos intercornuais ventral e dorsal, sendo o
primeiro o mais resistente e o que se emprega como ponto de referência para a retração do
útero ao momento do exame retal.
A mucosa possui dobras longitudinais, que são numerosas na ampola e elas vão se
tornando menores, quanto mais próximo ao útero, ela é constituído de epitélio cilíndrico
simples com células secretoras e células ciliadas e uma lâmina própria de tecido conjuntivo
frouxo. A camada muscular é divida em interna (circular) e externa (longitudinal) e também
tem tecido conjuntivo frouxo entre elas, e por ultimo uma camada de tecido conjuntivo e
mesotélio, chamado de serosa.
Fig7. Colo uterino de diferentes animais domésticos com e sem pulvinos (representação esquemática). Fonte:
KONIG & LIEBICH, 2016.
4.0. Conclusão
Chegando ao fim do trabalho conclui-se que o útero é um órgão de extrema
participação na reprodução animal, com isso, existe uma camada auxiliar (O cérvix que abre-
se em dois períodos, no cio e no parto ajudando na fisiologia da reprodução destes mesmos
animais. Nas próximas décadas, biotecnologias como inseminação artificial, transferência de
embriões, clonagem e uso de marcadores moleculares deverão contribuir significativamente,
para o melhoramento dos animais domésticos.
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DELLMAN, H.D.; BROWN, E.M. Histologia veterinária Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1982. 307p.
DUKES, Henry Hugh; SWENSON, Melvin J.; REECE, William O. Dukes fisiologia dos
animais domésticos. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1996.
DYCE, Keith M.; WENSING, Cornelius JG; SACK, Wolfganf O. Tratado de anatomia
veterinária. Elsevier Brasil, 2004.
HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, B. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004.
KÖNIG, Horst Erich; LIEBICH, Hans-Georg. Anatomia dos Animais Domésticos-: Texto e
Atlas Colorido. Porto Alegre: Artmed Editora, 2016.
MIES FILHO, Antonio. Reprodução dos animais. Porto Alegre: Sulina, 1987.