Universidade Federal de Alfenas

História

Psicologia da Educação

Rodolpho Ferreira Borges

MATTOS, Paulo. Painel brasileiro sobre diagnóstico de TDAH – Mattos et AL. Rev.
Psiquiatria RS jan/abr 2006;28(1):50-60;

LOPES, Regina M. Fernandes. Avaliação do transtorno de déficit de

atenção/hiperatividade em adultos (TDAH): uma revisão de literatura. Avaliação
Psicológica, 4(1), 2005, pp. 65-74.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) atinge de 3% à 7%

da população, afetando crianças, adolescentes e adultos. No caso dos adultos, o
transtorno é a permanência do mesmo quando este era criança. Todo adulto que
possui TDAH o tinha na infância e adolescência.

Muitos dos sintomas são mascarados na fase adulta, se tornando uma doença
camuflada. A comorbidade faz com que ocorram problemas na atenção,
relacionamento afetivo e interpessoal, de organização, problemas de humor, abuso de
substancias.

O TDAH causa problemas em três âmbitos: desatenção, hiperatividade e

impulsividade; sendo que eles se manifestam de maneira e intensidade diferentes. O
indivíduo pode ter o transtorno, sendo bastante desatendo, mas pouco impulsivo. No
geral, os níveis de hiperatividade diminuem na fase adulta, em relação com a infância.

Crianças e adolescentes com TDAH são encaminhados ao tratamento por

adultos ao apresentarem problemas, em casa ou na escola. Porém, no caso de adultos,
a procura pelo tratamento se dá, principalmente pelas dificuldades auto-identificadas
de baixa produtividade, desorganização, planejamento deficitário, impulsividade,
dentre outros.