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FGV – XVIII Exame de Ordem
1. Em relação ao direito de liberdade de pensamento e expressão, a Convenção Americana sobre os Direi-
tos Humanos, devidamente ratificada pelo Estado brasileiro, adotou o seguinte posicionamento:
A) vedou a censura prévia, mas admite que a lei o faça em relação aos espetáculos públicos apenas como forma
de regular o acesso a eles, tendo em vista a proteção moral da infância e da adolescência.
B) vedou a censura prévia em geral, mas admite que ela ocorra expressamente nos casos de propaganda política
eleitoral, tendo em vista a proteção da ordem pública e da segurança nacional.
C) admitiu a censura prévia em geral, tendo em vista a proteção da saúde e da moral públicas, mas a veda ex-
pressamente nos casos de propaganda eleitoral, a fim de assegurar a livre manifestação das ideias políticas.
D) admitiu a censura prévia como forma de assegurar o respeito aos direitos e à reputação das demais pessoas.
Comentário: A única alternativa correta é a “A”, pois de acordo com o que preceitua o art. 13, 1 e 4 da Convenção
Americana sobre Direitos Humanos:
“Artigo 13. Liberdade de pensamento e de expressão
1. Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento e de expressão. Esse direito compreende a liberdade de
buscar, receber e difundir informações e ideias de toda natureza, sem consideração de fronteiras, verbalmente ou
por escrito, ou em forma impressa ou artística, ou por qualquer outro processo de sua escolha.
4. A lei pode submeter os espetáculos públicos a censura prévia, com o objetivo exclusivo de regular o acesso a
eles, para proteção moral da infância e da adolescência, sem prejuízo do disposto no inciso 2.”
Comentário: De acordo com o art. 109, § 5º da CRFB/88: “Aos juízes federais compete processar e julgar: Nas
hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar
o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja
parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, inciden-
te de deslocamento de competência para a Justiça Federal.”
A) estado e município não possuem capacidade jurídica para responder pela violação de direitos humanos prati-
cados por seus agentes.
B) o Brasil é um estado federativo e, nesses casos, cabe ao governo nacional cumprir todas as disposições da
Convenção Americana sobre Direitos Humanos, relacionadas com as matérias sobre as quais exerce competência
legislativa e judicial.
C) o falecimento de Damião Ximenes aconteceu em uma clínica particular e cabe ao SUS, que é federal, a regu-
lamentação e supervisão do funcionamento de todas as casas de saúde.
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D) a Corte Interamericana de Direitos Humanos possui jurisdição internacional e para que a condenação recaísse
sobre um estado ou um município seria necessária a homologação da decisão da Corte pelo Tribunal de Justiça
do Ceará.
Comentário: A Convenção Americana de Direitos Humanos estabelece a denominada “Cláusula Federal”, em seu
art. 28:
“Artigo 28. Cláusula federal
1. Quando se tratar de um Estado Parte constituído como Estado federal, o governo nacional do aludido Estado
Parte cumprirá todas as disposições da presente Convenção, relacionadas com as matérias sobre as quais exerce
competência legislativa e judicial.”
Tal cláusula impede que os Estados-parte constituídos em forma de federação (Brasil) venham a alegar o des-
cumprimento das disposições do Pacto sob o argumento de que internamente a competência seria de determina-
do ente federado, pois a vinculação ao Pacto é do Estado Federal, uma vez que possui personalidade internacio-
nal.
Comentário: A alternativa correta é a “D”, pois está de acordo com o art. 51 do Decreto 678/1992:
“Artigo 51 - 1. Se no prazo de três meses, a partir da remessa aos Estados interessados do relatório da Comissão,
o assunto não houver sido solucionado ou submetido à decisão da Corte pela Comissão ou pelo Estado interes-
sado, aceitando sua competência, a Comissão poderá emitir, pelo voto da maioria absoluta dos seus membros,
sua opinião e conclusões sobre a questão submetida à sua consideração.
2. A Comissão fará as recomendações pertinentes e fixará um prazo dentro do qual o Estado deve tomar as me-
didas que lhe competir para remediar a situação examinada.
3. Transcorrido o prazo fixado, a Comissão decidirá, pelo voto da maioria absoluta dos seus membros, se o Esta-
do tomou ou não as medidas adequadas e se publica ou não seu relatório.”
Todas as demais estão incorretas justamente por contrariarem o dispositivo acima transcrito.
A) Deve apresentar as demandas brasileiras relativas aos direitos humanos junto aos organismos internacionais e
multilaterais de proteção dos Direitos Humanos.
B) Deve representar o Estado brasileiro em todas as notificações que este venha a receber em função de proce-
dimentos, como parte da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ou de processos movidos contra o Brasil
na Corte Interamericana de Direitos Humanos.
C) Deve elaborar um projeto nacional de Educação para os Direitos Humanos.
D) Deve promover e defender os direitos humanos mediante ações preventivas, protetivas, reparadoras e sancio-
nadoras das condutas e situações de ameaça ou da violação desses direitos.
Comentário: A única alternativa correta é a “D”, pois está de acordo com o art. 2º da Lei 12.986/14, que trata da
finalidade do Conselho. As demais alternativas estão incorretas por trazerem informações aleatórias, que não
tratam da finalidade do CNDH.
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Art. 2º da Lei 12.986/14: “O CNDH tem por finalidade a promoção e a defesa dos direitos humanos, mediante
ações preventivas, protetivas, reparadoras e sancionadoras das condutas e situações de ameaça ou violação
desses direitos.”
A) É permitida apenas nos casos mais graves de extrema violência contra a pessoa, desde que respeitado o devi-
do processo legal.
B) É proibida em qualquer hipótese, pois o direito à vida é inerente à pessoa humana e tal direito deve ser respei-
tado e protegido pela lei.
C) É permitida apenas para os países que já haviam adotado a pena de morte antes de ratificarem o Protocolo,
desde que reservada para os crimes mais graves e que a sentença tenha sido proferida pelo Tribunal competente.
D) É proibida de forma geral, admitindo, como exceção, apenas para o caso de infração penal grave de natureza
militar e cometida em tempo de guerra, desde que o Estado Parte tenha formulado tal reserva no ato da ratifica-
ção do Protocolo.
Comentário: De acordo com o art. 2º, nº 1 do Protocolo Adicional ao Pacto dos Direitos Civis e Políticos: “Não é
admitida qualquer reserva ao presente Protocolo, exceto a reserva formulada no momento da ratificação ou ade-
são que preveja a aplicação da pena de morte em tempo de guerra em virtude de condenação por infração penal
de natureza militar de gravidade extrema cometida em tempo de guerra.”
A) O princípio do relativismo cultural determina que o trabalho forçado seja combatido apenas nos países onde a
legislação defina tal conduta como ilícita.
B) O princípio da razoabilidade, pois não é razoável que pessoas sejam submetidas ao trabalho na condição aná-
loga à de escravo.
C) O princípio do direito humanitário, pois o trabalho na condição análoga à de escravo é desumano.
D) O princípio da indivisibilidade dos direitos humanos, pois o trabalho na condição análoga à de escravo viola a
um só tempo os direitos civis e políticos e os direitos econômicos e sociais.
Comentário: O trabalho na condição análoga à de escravo viola a liberdade (direito de 1ª geração), o direito à vida
(direito de 1ª geração) e também o direito do trabalhador (direito de 2ª geração).
A) A natureza supraconstitucional das Convenções de Direitos Humanos já que estas são universais e possuem
força vinculante.
B) A natureza constitucional das Convenções de Direitos Humanos que no Brasil decorre do Artigo 5º, § 2º, da
Constituição de 1988.
C) A natureza supralegal das Convenções de Direitos Humanos que faz com que elas sejam hierarquicamente
superiores ao código civil e ao de processo civil.
D) A natureza de lei ordinária das Convenções de Direitos Humanos, considerando que lei posterior revoga lei
anterior.
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Comentário: Posição do STF no HC 87.585, Inf. 531:
“DEPOSITÁRIO INFIEL – PRISÃO. A subscrição pelo Brasil do Pacto de São José da Costa Rica, limitando a
prisão civil por dívida ao descumprimento inescusável de prestação alimentícia, implicou a derrogação das normas
estritamente legais referentes à prisão do depositário infiel.” (HC 87585, Relator(A): Min. MARCO AURÉLIO, Tri-
bunal Pleno, julgado em 03/12/2008, DJe-118 DIVULG 25-06-2009 PUBLIC 26-06-2009 EMENT VOL-02366-02
PP-00237).
A) Corte Internacional de Justiça – Corte de Haia – instituída pela Carta das Nações Unidas.
B) Conselho de Segurança da ONU, instituído pela Carta das Nações Unidas.
C) Tribunal Penal Internacional, instituído pelo Estatuto de Roma.
D) Corte Europeia dos Direitos dos Homens, instituída pela Convenção Europeia dos Direitos do Homem.
A) os familiares das vítimas entrem com o pedido de incidente de deslocamento de competência perante o STJ
que deve julga‑lo favoravelmente.
B) os familiares das vítimas entrem com um mandado de segurança perante o STF que deve julga‑lo favoravel-
mente.
C) as autoridades locais entrem com o pedido de incidente de deslocamento de competência perante o STJ que
deve julga‑lo favoravelmente.
D) o Procurador Geral da República entre com o pedido de incidente de deslocamento de competência perante o
STJ que deve julga‑lo favoravelmente.
Comentário: Com base no art. 109, § 5º, da CRFB/88: “Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o
Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tra-
tados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribu-
nal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Jus-
tiça Federal.”
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C) Direitos Civis e Políticos e Direitos Econômicos e Sociais.
D) Direito Público e Direito Privado.
Comentário: A Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 protege direitos de primeira
geração e a Constituição Mexicana de 1917 é um dos destaques na proteção aos direitos de segunda dimensão.
A) A Comissão apenas receberá a denúncia se ficar comprovado prévio esgotamento dos recursos internos.
B) A competência para a análise desse caso não é da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e, sim, da
Corte Interamericana de Direitos Humanos.
C) A Comissão é competente para receber a denúncia, mas apenas por meio de petições individualizadas, a fim
de proferir decisões mediante o devido processo legal.
D) Por se tratar de caso grave e urgente, a Comissão pode receber a denúncia e expedir medida cautelar para
obrigar o Estado a fazer cessar a violação ocorrente no presídio.
Comentário: Em conformidade com o art. 25.2, do Regulamento da Comissão Interamericana de Direitos Huma-
nos: “Em situações de gravidade e urgência a Comissão poderá, por iniciativa própria ou a pedido da parte, solici-
tar que um Estado adote medidas cautelares para prevenir danos irreparáveis a pessoas que se encontrem sob
sua jurisdição, independentemente de qualquer petição ou caso pendente.”
A) o pagamento de indenização por danos materiais e morais ao cidadão “X”, mas não poderá recomendar a in-
trodução de mudanças em seu ordenamento jurídico.
B) a suspensão imediata dos atos que causam violação de direitos humanos, mas não poderá exigir que “X” rece-
ba indenização pecuniária pelos danos sofridos.
C) a introdução de mudanças no ordenamento jurídico, podendo cumular tal ato com outras medidas, tais como a
reparação dos danos sofridos por “X”.
D) a investigação e a punição dos responsáveis pela violação, mas não poderá tentar uma solução amistosa com
o Estado, uma vez que protocolada a denúncia, ela deverá ser investigada e, caso comprovada, a punição será
necessariamente imposta pela Comissão.
Comentário: Com base no art. 41, “b” do Pacto: “A Comissão tem a função principal de promover a observância e
a defesa dos direitos humanos e, no exercício do seu mandato, tem as seguintes funções e atribuições: B) formu-
lar recomendações aos governos dos Estados-Membros, quando o considerar conveniente, no sentido de que
adotem medidas progressivas em prol dos direitos humanos no âmbito de suas leis internas e seus preceitos
constitucionais, bem como disposições apropriadas para promover o devido respeito a esses direitos.”
A) Os defensores do relativismo cultural são a favor da lei uma vez que ela, ao proibir o uso da burca e do niqab,
permite a livre manifestação de todas as religiões.
B) Os defensores da universalidade dos direitos humanos são a favor da lei com o argumento de que todas as
culturas devem preservar a igualdade entre os sexos e a burca e o niqab são instrumentos de opressão da mu-
lher.
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C) Os defensores do relativismo cultural são contra a lei porque ela viola o princípio básico de que os direitos hu-
manos se aplicam igualmente a todas as culturas.
D) Os defensores da universalidade dos direitos humanos são contra a lei, alegando que ela viola o direito à liber-
dade religiosa.
Comentário: Os defensores da universalidade dos direitos humanos são a favor da lei com o argumento de que
todas as culturas devem preservar a igualdade entre os sexos e o fato de que os direitos nascem da nossa natu-
reza humana e não de circunstâncias exteriores.
Comentário: Com fundamento no art. 39, da Magna Carta Inglesa: “Nenhum homem livre será detido ou aprisio-
nado, ou privado de seus direitos ou bens, ou declarado fora da lei, ou exilado, ou despojado, de algum modo, de
sua condição; nem procederemos com força contra ele, ou mandaremos outros fazê-lo, a não ser mediante o legí-
timo julgamento de seus iguais e de acordo com a lei da terra.”
A) A sentença da Corte pode ser modificada mediante recurso de embargos infringentes, diante da falta de una-
nimidade da decisão a ser hostilizada.
B) A sentença da Corte somente pode ser modificada por intermédio de uma ação rescisória.
C) A sentença da Corte é definitiva e inapelável.
D) A sentença da Corte pode ser modificada graças a um recurso de apelação.
Comentário: De acordo com o art. 67, do Pacto: “A sentença da Corte será definitiva e inapelável. Em caso de
divergência sobre o sentido ou alcance da sentença, a Corte interpretá-la-á, a pedido de qualquer das partes,
desde que o pedido seja apresentando dentro de noventa dias a partir da data da notificação da sentença.”
A) A Comissão poderá responsabilizar tanto o Estado como as pessoas naturais e jurídicas, de direito público ou
privado, que cometeram a violação, solidariamente.
B) A Comissão não possui competência para responsabilizar a pessoas naturais, podendo apenas determinar a
responsabilidade das pessoas jurídicas, de direito público ou privado, que cometeram a violação.
C) A Comissão poderá responsabilizar tanto o Estado como as pessoas naturais e jurídicas, de direito público ou
privado, que cometeram a violação. Neste caso a responsabilidade do Estado será subsidiária.
D) A Comissão não possui competência para atribuir responsabilidades individuais, podendo apenas determinar a
responsabilidade internacional de um Estado membro da OEA.
Comentário: Não há previsão no Pacto de San José de responsabilidades individuais. Os Estados partes é que
deverão responder perante a Comissão e a Corte.
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FGV – X Exame de Ordem
18. Sobre o sistema global de proteção dos Direitos Humanos, assinale a afirmativa correta.
A) O Direito Humanitário, a Organização Internacional do Trabalho e a Liga das Nações são considerados os prin-
cipais precedentes do processo de internacionalização dos direitos humanos, uma vez que rompem com o concei-
to de soberania, já que admitem intervenções nos países em prol da proteção dos direitos humanos.
B) A Declaração Universal dos Direitos Humanos juntamente com a adoção do Pacto Internacional dos Direitos
Civis e Políticos formam a Carta Internacional dos Direitos Humanos, podendo um Estado adotar ou não os seus
postulados.
C) O sistema global restringe‑se à Carta Internacional dos Direitos Humanos. Outros tratados multilaterais sobre
Direitos Humanos, que se referem a violações específicas de direitos, tais como Convenção Internacional contra a
Tortura, são facultativos e, consequentemente, não são considerados como parte do sistema global.
D) O sistema global é composto por mecanismos não convencionais de proteção dos direitos humanos. Tais me-
canismos são aqueles criados por convenções específicas de Direitos Humanos, de adoção facultativa para os
Estados.
A) O acusado tem direito de ser assistido gratuitamente por tradutor ou intérprete, se não compreender ou não
falar o idioma do juízo ou tribunal.
B) O acusado tem que garantir por seus próprios meios a assistência de tradutor ou intérprete, mas tem o direito
de que os atos processuais sejam suspensos até que seja providenciado o intérprete.
C) A investigação e o processo penal somente poderão acontecer quando o acusado tiver assistência consular de
seu país de origem.
D) O Pacto de São José da Costa Rica não dá ao acusado o direito de ser assistido por um intérprete providenci-
ado pelo Estado signatário ou de ter algum rito especial no processo.
Comentário: A questão tem como base o art. 8º do Pacto de San José da Costa Rica (Decreto 678/92), que assim
dispõe:
2. Toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto não for legalmente
comprovada sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às seguintes garantias
mínimas:
A) direito do acusado de ser assistido gratuitamente por um tradutor ou intérprete, caso não compreenda ou não
fale a língua do juízo ou tribunal;
A) é uma ótima ideia e vai peticionar para que o caso seja submetido à decisão da Corte, bem como tomar todas
as providências para que o caso seja julgado o mais cedo possível.
B) apesar de ser uma boa ideia, é necessário aguardar que hajam sido interpostos e esgotados os recursos de
jurisdição interna para que a família possa submeter o caso à decisão da Corte. C) não é possível a família enca-
minhar o caso à Corte, pois somente os Estados Partes da Convenção Americana de Direitos Humanos e a Co-
missão Interamericana de Direitos Humanos têm direito de submeter um caso à decisão da Corte.
D) não é possível que o caso seja encaminhado para decisão da Corte porque, embora o Brasil seja signatário da
Convenção Americana dos Direitos Humanos, o país não reconheceu a jurisdição da Corte.
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Comentário: Não é possível obter o acesso à Corte Interamericana de Direitos Humanos por petições individuais.
Para tanto, é necessário denunciar os fatos à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, e essa analisará se
a denúncia procede. Apenas a Comissão e os Estados Partes do Sistema Interamericano podem demandar dire-
tamente perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos. Vide: Artigo 61 do Pacto - 1. Somente os Estados-
partes e a Comissão têm direito de submeter um caso à decisão da Corte.
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GABARITO:
1–A
2–B
3–B
4–D
5–D
6–D
7–D
8–C
9–C
10 – D
11 – C
12 – D
13 – C
14 – B
15 – B
16 – C
17 – D
18 – A
19 – A
20 – C
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