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O TRABALHO DO PSICÓLOGO EM GRUPOS DE SAÚDE MENTAL NO CAPS

O artigo aborda questões relevantes relacionadas ao trabalho do psicólogo no Centro de


Atenção Psicossocial (CAPS), com foco na Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) e sua
aplicação nos grupos de Saúde Mental dentro do CAPS. Destaca a importância da abordagem
humanista de Carl Rogers, enfatizando a necessidade de estudos mais abrangentes sobre a saúde
mental dos brasileiros, considerando o crescente número de pessoas em sofrimento e
transtornos no país.

Além disso, o artigo ressalta a importância dos grupos terapêuticos no CAPS, onde ocorrem
trocas de experiências, diálogos entre os membros e mudanças positivas na vida pessoal dos
pacientes. A interação no grupo possibilita debates sobre práticas de cuidado e a busca por
soluções coletivas para os problemas enfrentados.

Destaca-se o papel do psicólogo como coordenador dos grupos, facilitando o vínculo e a


autonomia dos participantes, contribuindo para a resolução de questões interpessoais e o
desenvolvimento de relações saudáveis. A confiança, o calor humano e a empatia são
sentimentos que gradualmente se constroem nos grupos, permitindo uma evolução positiva no
tratamento e na ressocialização dos indivíduos.

O artigo também menciona a necessidade de investimento e ampliação dos espaços de reflexão


e práticas no campo da saúde mental no Brasil, visando a constituição de uma rede de atenção
psicossocial mais eficaz. Desta forma, a psicologia desempenha um papel fundamental na
promoção do bem-estar físico, mental e social, conforme preconizado pela Organização
Mundial de Saúde (OMS), contribuindo para uma abordagem mais holística e integrada no
cuidado da saúde mental.
CONCEPÇÕES SOBRE O MODO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE
PROFISSIONAIS DA
SAÚDE MENTAL DE UM CAPS

O artigo aborda a interpretação da Atenção Psicossocial por profissionais de um Centro de


Atenção Psicossocial (CAPS) em Goiânia, destacando a importância da compreensão e prática
desse modelo de atendimento em saúde mental. A Atenção Psicossocial é descrita como um
processo interdisciplinar e intersetorial que visa não apenas o tratamento dos sintomas, mas
também a promoção da autonomia, reinserção social e apoio aos usuários com transtornos
mentais. Os profissionais entrevistados enfatizam a necessidade de uma abordagem ampla e
contextualizada, considerando a história de vida e o contexto sociocultural de cada indivíduo
atendido.

A integralidade do cuidado é ressaltada como um princípio fundamental da Atenção


Psicossocial, que busca acolher o usuário em sua totalidade, valorizando não apenas os aspectos
clínicos, mas também os aspectos psicológicos, sociais e ocupacionais. A interdisciplinaridade
e a colaboração entre diferentes profissionais de saúde são apontadas como essenciais para um
tratamento mais abrangente e eficaz, permitindo a utilização de diferentes abordagens
terapêuticas e teorias na compreensão do sofrimento psíquico.

Além disso, o artigo destaca a importância de discutir e aprimorar a prática da Atenção


Psicossocial como um paradigma de saúde mental coletiva, visando combater estigmas,
preconceitos e discriminação associados aos transtornos mentais. A necessidade de promover
a inclusão social dos usuários, garantindo seus direitos e respeitando sua dignidade, é enfatizada
como um desafio a ser enfrentado pelos profissionais de saúde mental.

Em suma, o estudo evidencia a relevância da Atenção Psicossocial como uma abordagem


humanizada e integradora no cuidado em saúde mental, ressaltando a importância da escuta
atenta, da compreensão da singularidade de cada sujeito e da promoção de práticas terapêuticas
que considerem o contexto social e cultural em que os usuários estão inseridos.

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