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Moçambique
Ficha Técnica
República de Moçambique
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©Todos os direitos reservados ao Instituto de Educação Aberta e à Distância
Maputo-Moçambique, 2019
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Índice
Introdução ao Módulo de Metodologia de Educação Visual e Ofícios ..................................... 4
Visão Geral dos Conteúdos ........................................................................................................ 5
Recomendações para o estudo ................................................................................................... 5
Unidade no 1 Metodologia de Ensino de Educação Visual e Ofícios ........................................ 7
Lição no 1 Introdução à Metodologia de Ensino de Educação Visual e Ofícios .................... 8
Lição no 2 Planificação Didáctica ........................................................................................ 14
Lição no 3 Métodos e técnicas de Ensino ............................................................................. 20
Lição no 4 Funções Didácticas e Meios de Ensino............................................................... 26
Lição no 5 Avaliação ............................................................................................................ 29
Unidade no 2 Etapas de desenvolvimento gráfico da criança .................................................. 36
Lição no1 Etapas de Desenvolvimento Gráfico da Criança ................................................. 37
Lição no 2 Fases de desenvolvimento gráfico infantil e suas características segundo
Lowenfeld e Luket ............................................................................................................... 40
Lição no3 Fases de desenvolvimento gráfico infantil segundo Jean Piaget ......................... 44
Unidade no 3 Desenho Artístico ............................................................................................... 49
Lição no 1 Formas de expressão e comunicação visual ....................................................... 50
Lição no 2 Tipos de desenho artístico................................................................................... 54
Unidade no 4 Cor e pintura....................................................................................................... 60
Lição no 1 Introdução a cor e pintura ................................................................................... 61
Lição no 2 Mistura de cores .................................................................................................. 65
Unidade no 5 Impressão e estampagem ................................................................................... 73
Lição no 1 Impressão e estampagem .................................................................................... 73
Lição no 2 Produção de carimbos e composições ................................................................ 77
Unidade no 6 Cartaz ................................................................................................................. 81
Lição no 1 Tipos de cartaz .................................................................................................... 81
Lição no 2 Elementos do cartaz ............................................................................................ 83
Lição no 3 Etapas de elaboração do cartaz ........................................................................... 86
Unidade no 7 Banda Desenhada ............................................................................................... 89
Lição no 1 Banda desenhada................................................................................................. 90
Lição no 2 Elementos gráficos e gramaticais da banda desenhada - Planos ........................ 92
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Introdução ao Módulo de Metodologia de Educação Visual e Ofícios
No entanto, no nosso quotidiano enquanto professores destas áreas constatamos que estamos
longe de fazer uma abordagem coerente, flexível e de acordo com uma pedagogia onde se
reconheça a importância e o valor das artes, e da sua partilha, focamo-nos, muitas vezes, no
ensino mais técnico, na repetição de trabalhos e áreas de exploração, muitas delas não são
aceites nem compreendidas pelos alunos deste nível etário, como é geralmente, por uma
deficiente abordagem, nem sempre se proporciona aos alunos, a possibilidade de se
expressarem livremente e de trabalharem com prazer.
Como tal, é necessário reformular as nossas práticas no sentido de levar o aluno a descobrir e
desenvolver o seu potencial em ofícios e conduzi-lo a vivenciar os fenómenos visuais,
fazendo, aprendendo a olhar, participando criativamente, através dos seus trabalhos,
revelando, naturalmente, os seus sentimentos e expressões.
Devemos levar o aluno a desenvolver o seu potencial e fortalecer sua sensibilidade artística,
reconhecer o valor das artes visuais, ter autoestima e capacidade de comunicação, de acordo
com os estádios de desenvolvimento gráfico, para uma melhor abordagem do currículo e das
competências a atingir.
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Visão Geral dos Conteúdos
IV Cor e Pintura 4
IV Impressão/Estampagem 4
VI Cartaz 6
Total 38
Estimado professor, procure reservar no mínimo 2 (duas) horas de estudo por dia e use ao
máximo o tempo disponível nos finais de semana. Lembre-se que é necessário elaborar um
plano de estudo individual, que inclui a data, o dia, a hora, o que estudar e com quem estudar
(sozinho, com colegas, outros).
Reserve os finais de semana e os tempos livres para leitura, pesquisas e resolução das
actividades propostas. Promova debates no seio dos colegas da mesma ou de outras escolas
que tem mais contacto com eles.
O teu sucesso depende da sua entrega, você é responsável pela sua aprendizagem e cabe a si,
planificar, organizar, gerir, controlar e avaliar o seu progresso.
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Ícones
O módulo é composto por ícones que servem para guia-lo durante o seu estudo e facilitar a
interação e a sequência dos conteúdos.
Actividades de avaliação
As actividades de avaliação para este módulo encontram-se no final de cada lição e unidade.
Sempre que necessário, tem alguns subsídios que lhe ajudarão a desenvolver as actividades,
assim como instruções para as completar – chaves de correção.
Bibliografia
Para aprender mais, apresentamos uma lista de fontes adicionais que podem incluir livros,
artigos ou sites da internet para você explorar.
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Unidade no 1
Caro professor recomendamos que dedique pelo menos metade do tempo na leitura
do texto e a outra metade na realização de experiências tendo como base as metodologias
propostas nesta unidade temática, as actividades devem constituir um momento de colocar
em prática o que tiver lido e utilize jogos e dramatizações durante o processo de ensino-
aprendizagem, sem se esquecer de reservar um tempo para seleção e produção de material
didáctico imprescindível para as aulas.
Estimado professor, nesta unidade temática incide o cerne da nossa actividade docente sendo
assim traremos algumas sugestões metodológicas práticas para o ensino de Educação Visual e
Ofícios, de modo a abandonar algumas práticas rotineiras e repetitivas, que não permitem que
o aluno seja sujeito de sua própria aprendizagem ou simplesmente substituir essas aulas por
outras como de matemática e língua portuguesa e ainda em outros locais os professores
simplesmente orientam os trabalhos práticos para os alunos fazerem em casa ao invés de
capitalizar o tempo proposto para a aula para um trabalho colaborativo junto com os alunos
ou convidar um profissional experiente na comunidade ou visitar a sua oficina para
proporcionar uma aprendizagem mais efectiva aos alunos.
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1. Demonstra domínio metodológico de Ensino Aprendizagem de Educação Visual e
ofícios;
2. Planifica e medeia o processo de ensino-aprendizagem de modo criativo, reflexivo e
autónomo;
3. Menciona e defende a contribuição das disciplinas de Educação Visual e de Ofícios
na formação integral do indivíduo;
Lição no 1
Introdução da Lição:
Prezado professor, nesta lição nos preocuparemos em abordar aspectos ligados à metodologia
de ensino desta cadeira curricular, com o principal enfoque ao ensino participativo centrado
no aluno tendo em conta que o propósito da educação é de cultivar competências intelectuais
e práticas dos alunos. Deste modo como professor deve-se cingir dessas técnicas de ensino
para transformar o aluno em sujeito responsável pela sua própria aprendizagem tornando-se
um professor que facilita o processo de ensino.
Aspectos Conceituais
Antes de aprofundar esta lição vamos definir alguns conceitos básicos:
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1. Educação Visual – disciplina prática que visa desenvolver nos alunos a destreza
manual, através de diferentes técnicas de expressão artística, o sentido de organização
dos espaços físicos e pictóricos, de estética e gosto pelo belo e o uso da imagem para
comunicar.
2. Ofícios – prática disciplina que se dedica a produção de artefactos ou seja objectos
que podem ser de natureza utilitária, lúdica ou decorativa e desenvolver nos alunos a
destreza manual.
Educação
É um processo pelo qual a sociedade prepara seus membros para garantir a sua “continuidade
e o seu desenvolvimento”. Trata-se de um “processo dinâmico” que busca, continuamente, as
melhores estratégias para responder aos novos desafios de continuidade, transformação e
desenvolvimento que a sociedade impõe. (INDE, 2003).
Ensino
É uma acção sistemática e organizada pela qual o professor, por meio de métodos adequados,
orienta a aprendizagem dos alunos. Assim, a didática não pode tratar do ensino sem
considerar simultaneamente a aprendizagem, na verdade o ensino visa a aprendizagem.
Ensinar é a atividade que tem por finalidade que o outro obtenha o conhecimento. Para que se
tenha um ensino de forma que realmente agregue valor é preciso que o estimado professor
como sendo mediador do ensino-aprendizagem utilize de métodos e técnicas adequadas que
tenham base não apenas no contexto geral como o local.
Aprendizagem
Num primeiro momento, poderíamos descrever a aprendizagem como sendo “um processo de
aquisição e assimilação, mais ou menos consciente, de novos padrões e formas de perceber,
ser, pensar e agir.” (SCHMITZ, 1982, p. 53).
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É importante observar, com relação aos tipos de aprendizagem, que não se aprende uma só
coisa de cada vez, mas várias.
Prezado professor os princípios básicos do ensino são aspectos gerais do processo de ensino
que expressam os fundamentos teóricos de orientação do trabalho docente. Os princípios do
ensino levam em conta à natureza da prática educativa escolar numa determinada sociedade,
as características do processo de conhecimento, as peculiaridades metodológicas das matérias
e suas manifestações concretas na prática docente, as relações entre o ensino e o
desenvolvimento dos alunos, as peculiaridades psicológicas de aprendizagem e
desenvolvimento conforme idades. As exigências práticas da sala de aula requerem algumas
indicações que orientam a atividade consciente dos professores no rumo dos objetivos gerais
e específicos do ensino.
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Ter carácter científico sistemático
Recomenda ao professor:
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Assentar-se na unidade ensino-aprendizagem
O trabalho docente deve ser organizado e orientado para educar a todos os alunos da classe.
Como professor deve empenhar-se para que os alunos aprendam a comporta-se tendo em
vista o interesse de todos, ao mesmo tempo em que presta atenção às diferenças individuais e
as peculiaridades de aproveitamento escolar.
Dada a natureza prática desta disciplina, as suas Unidades Temáticas são basicamente
técnicas, cujos passos do seu desenvolvimento são, nomeadamente:
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4. Que diferença existente entre o educação e o ensino?
5. Explique qual é a relação existente entre o “ensino e a aprendizagem”.
6. Descreva os tipos de aprendizagem definidos por Claudino Piletti.
7. Caracterize uma aula de educação Visual e Ofícios.
Leia atentamente o texto e faça pesquisas adicionais sobre os tópicos, use a sua experiência e
dos seus colegas no processo de ensino-aprendizagem, promova debates em sua escola e
responda as questões acima colocadas.
Lição no 2
Planificação Didáctica
Introdução da Lição
Segundo certo proverbio: “para cortar facilmente uma árvore, gaste o dobro do tempo
afiando o machado”. Caro professor, é comum perguntar qual é a relação existente entre a
planificação e cortar uma árvore? Nesta lição destacar-se-á a importância de uma boa
preparação didáctica para o alcance de bons resultados, nesse sentido daremos destaque aos
elementos fundamentais do plano de aula sem deixar de lado o principal interveniente do
processo de ensino-aprendizagem, o aluno.
Planificação didáctica
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Na introdução desta lição destacamos a importância de uma boa preparação para obter bons
resultados através de um provérbio popular. Nesse sentido para obter bons resultados no
processo de ensino-aprendizagem destaca-se um aspecto fundamental que faz parte da
preparação que é a planificação.
Tipos de planificação
Ao iniciar um ano lectivo, é importante que tenha uma perspectiva abrangente sobre o
processo ensino-aprendizagem a desenvolver ao longo do ano, no que diz respeito à sua
disciplina e de outras consideradas partes integrantes da acção educativa.
Para isso, antes do início das aulas a primeira preocupação do estimado professor deve
consistir em delimitar globalmente a acção a ser empreendida ao longo do trimestre, isto é,
elaborar a planificação a longo prazo.
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Antes do início do ano lectivo e durante o seu desenrolar, é necessário elaborar planos a
médio prazo correspondentes a cada unidade de aprendizagem considerada no plano a longo
prazo. Por exemplo, os planos mensais e quinzenais.
Durante o ano lectivo é necessário elaborar planos a curto prazo de pequena amplitude
correspondentes às acções diárias – plano de aula, que vão concretizar os diferentes
conteúdos dos planos a médio prazo.
Para que fim este trabalho será realizado esta actividade? [Objectivos] - definir
objetivos educacionais adequados aos alunos;
Que assuntos se pretendem aprender/estudar em ofícios e educação visual?
[conteúdos] - selecionar e estruturar conteúdos a serem assimilados;
Para quem estamos a organizar/planificar o trabalho/actividade da disciplina de
ofícios e educação visual? [sujeito da aprendizagem = aluno] - analisar as
características (aspirações, necessidades e possibilidades) dos alunos;
Como é que esta actividade será realizada de quanto necessita? [métodos] - prever e
organizar os procedimentos do professor e escolher recursos didáticos adequados para
estimular a participação dos alunos;
Em que medida foi/será conseguida esta actividade [meios de avaliação] - prever
procedimentos de avaliação e refletir sobre recursos disponíveis conducentes às metas
propostas.
Para planificar uma aula é necessário seguir algumas etapas que são:
1ª Etapa
i. Estudo prévio do programa, do livro de texto (se existir) e das bibliografias afins;
ii. Análise das sugestões metodológicas correspondentes as unidades.
2ª Etapa
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3a Etapa
i. O número de alunos;
ii. As condições físicas da instituição;
iii. Os recursos disponíveis;
iv. As possíveis estratégias de inovação;
v. As expectativas dos alunos;
vi. O nível intelectual;
vii. A realidade sociocultural do aluno.
Objetivos
Devem ser definidos de acordo com o que o aluno deve ser capaz de saber, fazer, sentir etc.,
no final da aula. Alguns professores escrevem objetivos sobre o que eles farão na aula, mas
isso é errado, o objetivo é de levar o aluno a aprendizagem ou seja o objectivo é do aluno.
Nem toda aula incluirá os aspectos do saber, sentir e fazer (objetivos cognitivos, afetivos ou
ativos) o professor deve sempre verificar o impacto da aula nessas três categorias gerais. Os
objetivos devem ser mensuráveis, alcançáveis, específicos, práticos e breves.
Niveis de Bloom
Trata-se de níveis a serem alcançados de acordo com a aprendizagem. Cada nível apresenta
suas características fundamentais:
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3. Aplicação – se caracteriza pela apresentação de uma situação problema e a requisição
aos alunos que apliquem sua compreensão sobre o assunto para dar solução ao
problema.
4. Análise – é atingida quando os alunos são preparados suficientemente para desdobrar
o assunto em partes e, de modo a proporcionar o entendimento detalhado.
5. Síntese – é atingida quando o aluno está apto a sintetizar o conhecimento de modo a,
após o entendimento de cada uma das partes que compõe o assunto, adquirirem
entendimento do todo.
6. Avaliação – é o último nível, a ser atingido quando o aluno, após passar por todos os
demais, estiver apto a avaliar a importância do assunto para sua vida e para a
sociedade.
Os conteúdos
Libâneo (1994, p.127) quando fala de conteúdos engloba conceitos, ideias, fatos, processos,
princípios, leis científicas, regras, habilidades cognitivas, modos de actividade, métodos de
compreensão e aplicação, hábitos de estudo, de trabalho e de convivência social, valores,
convicções e atitudes.
Nogueira (2001) apresenta algumas questões que ajudam o professor a selecionar conteúdos
tornando-os exequíveis, significativos, contextualizados:
Uma reflexão sobre essas perguntas leva o professor a repensar a forma como tem
selecionado os conteúdos e a importância deles para o aluno, para sua formação como
cidadão e futuro profissional.
Atuais e atualizados;
Que se relacionem com a vida e a realidade do aluno além da escola;
Que integrem conhecimentos de várias áreas, rompendo a fragmentação do saber;
Que gerem novos desafios;
Que possibilitem diferentes análises e interpretações;
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Lição no 3
Introdução da Lição
Estimado professor segundo a prática é impossível falar do processo de ensino-aprendizagem
sem incluir as estratégias metodológicas e os procedimentos técnicos que irão garantir o
alcance das metas previamente concebidas ou nortear a aula. Esta lição vai dedicar-se a
fornecer alguns métodos e técnicas sugestivas para conduzir as aulas de Educação Visual e
Ofícios.
Método de Ensino
O termo método origina-se no grego das palavras (meta = meta) e (hodos = caminho),
resultando no latim na palavra methodus.
Técnicas de ensino
A origem da palavra técnica por intermédio do grego, está na palavra técnico, e por via do
latim, na palavra technicus, que quer dizer como fazer algo.
Técnicas são maneiras racionais de conduzir uma ou mais fases da aprendizagem (MATTOS,
l967, p.124). As técnicas de ensino representam as maneiras particulares de organizar as
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condições externas à aprendizagem, com a finalidade de provocar as modificações
comportamentais desejáveis no educando (TURRA, 1984, p.134).
Nesse método, a atividade dos alunos é receptiva, embora, não necessariamente passiva,
cabendo ao professor a apresentação dos conhecimentos e habilidades, que podem ser
expostos das seguintes formas ou técnicas:
Esse método consiste na aplicação de tarefas para serem resolvidas de forma independente
pelos alunos, porém dirigidas e orientadas pelo professor. É importante para atividade mental
dos alunos e o desenvolvimento de habilidades de saber fazer e para que isso ocorra de forma
adequada é necessário que:
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Pode ser proposto em qualquer momento da aula, para ser realizado na classe ou em casa,
como tarefa preparatória, de assimilação ou de elaboração pessoal a respeito de um
determinado conteúdo.
A forma mais típica desse método é a conversação didática, onde o professor através dos
conhecimentos e experiências que possui, leva os alunos a se aproximar gradativamente da
organização lógica dos conhecimentos e a dominar métodos de elaboração das ideias
independentes.
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1. Debate - consiste em indicar alguns alunos para discutir um tema polêmico perante a
turma.
2. Philips 66 - para se conhecer de forma rápida o nível de conhecimento de uma classe
sobre um determinado tema, o professor organiza seis grupos de seis alunos que
discutirão a questão em poucos minutos (seis minutos) para apresentarem suas
conclusões. Pode ser organizado também em cinco grupos de cinco alunos, ou ainda
em dupla de alunos.
3. Tempestade Mental – essa técnica é utilizada quando os alunos dizem o que lhes vem
à cabeça sobre um determinado tema, sem preocupação com censura. As ideias são
anotadas no quadro-negro e finalmente só é selecionado o que for relevante para o
prosseguimento da aula.
Novos ou ativos – dão grande destaque à vida social do aluno como fator fundamental para o
seu desenvolvimento intelectual e moral e envolvem os seguintes métodos e técnicas:
Método de Montessori
Método de projetos
Tem em vista a transformação das atitudes dos alunos, convertendo-os em indivíduos que
concebem, preparam e executam o próprio trabalho. A tarefa do professor é dirigi-los,
sugerir-lhes ideias úteis e auxiliá-los quando necessário. Assemelha-se ao método de solução
de problemas, mas é mais amplo, pois aquele possui um caráter intelectual e este envolve
atividades manuais, estéticas, sociais e intelectuais. Todo projeto é um problema, mas nem
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todo problema é um projeto. Por exemplo: o professor pode propor produção de um herbário
para auxiliar as aulas de ciências naturais.
Atividades Especiais
São aquelas que complementam os métodos de ensino e que concorrem para a assimilação
ativa dos conteúdos. Podemos citar como exemplo:
Estudo do meio
É a interação do aluno com sua família, com seu trabalho, com sua cidade, região, país,
através de visitas de estudo a locais determinados (órgãos públicos, museus, fábricas,
fazendas, etc.). Todavia, o estudo não se restringe apenas a visitas, passeios, excursões, mas,
principalmente, à compreensão dos problemas concretos do cotidiano, pois não é uma
atividade meramente física e sim mental, para que, através dos conhecimentos e habilidades
já adquiridos, o aluno volte à escola modificada e enriquecida, através de novos
conhecimentos e experiências.
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• Dos objetivos educacionais;
• Da experiência didática do professor;
• Do tipo de aluno;
• Das condições físicas da sala de aula;
• Do tempo disponível;
• Da estrutura do assunto e tipo de aprendizagem a ser desenvolvido.
O professor deve falar bem, contar histórias interessantes, ter ânimo para sentir o estado da
classe, se adaptar às circunstâncias, saber usar metáforas, o humor, usar as tecnologias
adequadamente, trazer novidades, variar seus métodos e técnicas de organizar o processo de
ensino-aprendizagem.
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2. Dois alunos em conversa discutem sobre quem é o melhor professor entre o de
ciências naturais e o de matemática um menciona que o de matemática é mais liberal e
facilita o processo de ensino e aprendizagem, com ele as aulas são mais interessantes e o
outro secunda a ideia dizendo que se o professor de ciências naturais não explica bem os
conteúdos e que nas suas aulas sente sono e preguiça.
a) Explique as causas da diferença entre esses dois professores?
b) Que experiência pode capitalizar do professor de matemática? Explique.
3. Qual é o melhor método ou técnica de ensino? Porquê?
4. Dê exemplo de três (3) métodos e suas técnicas de ensino a sua escolha, não se
esqueça de mencionar em que contextos são aplicáveis.
Reflita sobre sua prática docente e a dos seus colegas e as implicações no processo de
aprendizagens dos alunos.
Lição no 4
Introdução da Lição
Funções Didácticas
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Segundo Piletti (2004) "as funções didácticas são orientações para o professor dirigir o
processo completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades" (p. 110).
Para Libâneo (1994) "funções didácticas são momentos ou passos do PEA no decorrer de
uma aula ou unidade didáctica" (p. 175).
a) Criar disposição e ambiente favoráveis aos alunos, que possam assegurar o bom
decurso da aprendizagem;
Como Motivar?
Aprender exige envolver- se, pesquisar, ir atrás, produzir novas sínteses fruto de
descobertas.
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observação, imaginação e de raciocínio dos estudantes. Na mediação, predominam as
formas de estruturação e organização lógica e didáctica dos conteúdos. Na
assimilação, interessam os processos da cognição mediante a interiorização de
conhecimentos, saberes, habilidades, hábitos, capacidades, destrezas, competências e
valores.
3. Domínio e consolidação: de acordo com Piletti (2004), é o momento da aula em que
se realizam acções com a finalidade de sistematizar, reflectir e aplicar (p. 111). Para
isso deve criar condições de retenção e compreensão das matérias através de
exercícios e actividades práticas para solidificar a compreensão. Esta etapa deve ser
caracterizada por repetição, sistematização e aplicação.
4. Controle e Avaliação: verificação das actividades do professor e do aluno em função
dos objectivos definidos" (p. 186).
A avaliação é uma actividade contínua de pesquisa que visa verificar até que ponto os
objectivos definidos no programa estão sendo alcançados, permite identificar os alunos que
necessitam de uma atenção especial e reformular o trabalho com a adoção de procedimentos
para ajustar as deficiências
De acordo com Piletti (2004) "em cada função didáctica deve ser proposto o tempo da sua
duração, conteúdo, método dominante, conjuntos de meios e formas de ensino a utilizar
inclusive as actividades concretas dos alunos" (p.111).
Meios de Ensino
Componentes do ambiente que estimulam a aprendizagem do aluno (Piletti, C. 2010 apud
Gagné, R., 1971).
Ao selecionar os meio de ensino ou material didáctico temos que ter em conta alguns critérios
como:
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Os meios de ensino para além de facilitarem a aula eles tem uma extrema importância para:
Caro professor leia atentamente o texto disposto acima, faça pesquisas adicionais e use a sua
experiência e a dos seus colegas para resolver a actividade proposta.
Lição no 5
Avaliação
Introdução da Lição
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Durante todo o processo de ensino-aprendizagem, a avaliação deve estar presente,
formulando juízos sobre os diferentes elementos que configuram o caminho da atividade
pedagógica. Assim, devem ser avaliados não só os alunos, mas o professor, o cotidiano
desenvolvido, os recursos utilizados, os objetivos e a metodologia, bem como outros
elementos.
Avaliação
Segundo Piletti, (2010) a avaliação é: “um processo contínuo de pesquisas que visa
interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças
esperadas no comportamento, propostas nos objetivos, a fim de que haja condições de decidir
sobre alternativas de melhoria do trabalho do professor.”
Objectivos da avaliação
a) Determinar o grau de aquisição e desenvolvimento de competências;
b) Comprovar a adequação, eficiência e eficácia dos métodos e meios de ensino-
aprendizagem utilizados pelos professores bem como da relevância do Currículo e dos
programas de formação;
c) Contribuir para avaliação do desempenho do professor;
d) Contribuir para a elevação da qualidade de formação.
Tipos de Avaliação
De acordo com os estudos de Bloom (1993) a avaliação do processo ensino-aprendizagem,
apresenta três tipos de funções: diagnóstica (analítica), formativa (controladora) e sumativa
(classificatória).
Avaliação Diagnóstica – é aquela que tem como objectivo verificar os pré-requisitos dos
alunos, o conhecimento prévio, habilidades e atitudes tendo em conta as suas particularidades
no início de uma unidade, aula, trimestre ou ano lectivo como preparação para novas
aprendizagens.
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“A formativa auxilia o aluno a aprender e a se desenvolver, ou seja, que colabora para a
regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de um projeto educativo”
(PERRENOUD apud HADJI, 2001, p. 20).
Perrenoud (1999, p. 11) afirma que “não se trata mais de multiplicar os feedbacks externos,
mas de formar o aluno para a regulação de seus próprios processos de pensamento e
aprendizagem”. A avaliação deve ser, sempre que possível, acompanhada e complementada
pela autoavaliação. Se pretendemos que nossos alunos sejam ativos no processo de
aprendizagem, eles devem tornar-se ativos também no processo de avaliação (HAYDT, 1988,
p. 156).
Etapas da avaliação
Realização: após a planificação segue-se a fase da execução das actividades, tendo em conta
os conhecimentos, habilidades e atitudes de devem ser adquiridas, na qua o professor exerce a
função de orientador e estimulador da aprendizagem.
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verifica se o aluno aprendeu ou não, caso tenha aprendido, passa para o ponto seguinte. Caso
não tenha aprendido, volta-se ao mesmo ponto, lançando actividades diferentes, próprias para
a aprendizagem, é esta etapa que o professor:
Instrumentos de avaliação
Para a avaliação possa desempenhar as funções que é necessário o uso combinado de várias
técnicas e instrumentos. Não medimos a aprendizagem e sim alguns comportamentos que nos
permitem aferir se houve ou não aprendizagem. "A avaliação envolve a obtenção de
evidências sobre mudanças de comportamento nos alunos face aos conteúdos mediados".
Tipos de testes
Provas escritas
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Estas provas podem ser usadas em qualquer aula no início da aula seguinte para o professor
certificar-se sobre o que o aluno aprendeu e então, saber que rumo dar aos trabalhos da nova
aula. Se é para repetir, rectificar ou prosseguir, dependendo da situação vivida no momento
quando ao saber, saber fazer e saber ser, estar nos alunos; por conseguinte, as provas escritas
frequentemente utilizadas são: ACS, ACP, ACF e Exame Final, dependendo ainda delas a
atribuição de notas ou classificação, quais vão determinar a aprovação e reprovação do aluno.
Provas Objectivas
São instrumentos de avaliação que permitem um julgamento rápido admitindo uma única
resposta correcta.
Provas práticas
Neste tipo de prova o aluno e posto diante duma situação problemática que deve ser resolvido
por uma realização material, um conhecimento de elementos visuais. Este tipo de provas é
característico da disciplina de Educação Visual e Ofícios.
É importante que o aluno conheça suas dificuldades para poder afirmar seus acertos.
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1. Fale do conceito avaliação.
2. Que etapas acompanham a avaliação? Explique porquê?
3. Indique os principais instrumentos usados na avaliação em Educação Visual e Ofícios
de forma particularizada?
a) Faça um quadro com as vantagens e desvantagens de cada instrumento de
avaliação: Provas objectivas, provas orais, e trabalhos livres.
4. Como interpretar os resultados da avaliação?
5. Elabore uma avaliação de Educação Visual ou Ofícios com seu guião de correção
respeitando os níveis propostos por bloom.
Leia atentamente o texto e faça pesquisas adicionais sobre os tópicos, use a sua experiência e
dos seus colegas no processo de ensino-aprendizagem, promova debates em sua escola e
responda as questões acima colocadas.
Terminada a primeira unidade podemos aprender sobre alguns conceitos básicos como
planificação didáctica, método de ensino, bem como a importância de estudar este módulo ou
disciplina. Realçamos ainda os tipos e planificação didáctica e sua importância, falamos dos
elementos do plano de aula dentre eles - (objectivos, conteúdos, métodos de ensino e suas
técnicas, funções didácticas e sua importância, sujeito de aprendizagem que é o aluno). Onde
se realçou os critérios que devemos ter em conta na seleção dos conteúdos e metodologias,
definição dos objectivos tendo em conta a taxonomia de bloom. Ainda nesta unidade
trouxemos o conceito avaliação escolar, os tipos, etapas e instrumentos usados na mesma
devendo sempre prestar atenção aos níveis definidos por bloom antes da sua realização.
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Estratégia – trata-se da descrição dos meios disponíveis para atingir resultados;
Método – trata-se do caminho a seguir para alcançar um fim;
Técnica – trata-se da operacionalização do método;
Procedimento – trata-se da descrição das atividades desenvolvidas por professor e alunos.
A estratégia metodológica corresponde ao elemento da didática em que o professor o
organiza as atividades de ensino e dos alunos para atingir objetivos em relação a um conteúdo
específico.
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b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas
d) I e III, apenas
e) Nenhuma está correta.
Leia atentamente os tópicos apresentados em cada lição faça pesquisa adicionais para enriquecer os
seus conhecimentos, analise e discuta as suas práticas e a dos seus colegas para capitalizar a sua
habilidade e atitude, resolva os exercícios propostos em todas lições.
Unidade no 2
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Estimado cursista recomendamos que dedique pelo menos metade do tempo na leitura
do texto e a outra metade na realização de experiências, actividades e jogos propostos.
Caro professor é de seu conhecimento que desde os finais do século XIX, vários
investigadores têm-se ocupado com o estudo sobre o desenvolvimento gráfico da criança e a
sua relação com o desenvolvimento mental da mesma, e convergem na ideia de que há uma
relação entre eles.
Numa observação atenta a uma criança entregue à sua actividade de exploração de materiais
riscadores em diferentes suportes, pode-se fazer várias interpretações que conduzem a um
melhor entendimento do universo infantil, e por conseguinte, poder se relacionar melhor com
ela.
Nesta unidade vamos analisar como alguns destes investigadores desenvolveram os seus
estudos sobre as etapas gráficas e falaremos da sua importância no processo de ensino-
aprendizagem.
Lição no1
Introdução da Lição
37
Nesta lição abordaremos sobre o conceito etapas de desenvolvimento gráfico da criança e
destacaremos qual é a importância da sua aprendizagem para a planificação do processo de
ensino-aprendizagem do módulo de educação visual e ofícios.
"Antes eu desenhava como Rafael, mas precisei de toda uma existência para aprender a
desenhar como as crianças" Picasso
“A criança mobiliza todo o seu ser quando se entrega espontaneamente a uma actividade
criadora. É um verdadeiro meio de disciplina interior que envolve processos de formas
superiores de vida mental e que traz à criança, no plano geral, equilíbrio e harmonia,
preparando-a ainda para a aprendizagem formal da escola.
Desta forma podemos definir etapas gráficas ou evolutivas da criança como sendo maneiras
de interpretar e descrever as fases ou estádios que a criança atravessa no desenho.
“Os primeiros estudos sobre a produção gráfica das crianças datam do final do século XIX e
estão fundados nas concepções psicológicas e estéticas de então. É a psicologia genética que
impõe o estudo científico do desenvolvimento mental da criança (Rioux, 1951).
As concepções de arte que permearam os primeiros estudos estavam baseadas numa produção
estética idealista e naturalista de representação da realidade. Sendo a habilidade técnica,
portanto, um factor prioritário.
São os psicólogos que no final do século XIX descobrem a originalidade dos desenhos
infantis, publicam as primeiras notas e observações sobre o assunto.
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a admitir a especificidade desse universo. A maneira de encarar o desenho infantil evolui
paralelamente.
O estimado professor deve estar preparado para estimular, promover e aceitar a linguagem
gráfica da criança como factor importante para seu desenvolvimento.
Antes de planificar as actividades lectivas devemos ter em conta todos esses aspectos de
modo a orientar actividades específicas tendo em conta os estágios de desenvolvimento
gráfico dos nossos alunos.
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As respostas, às perguntas das actividades de verificação, entram-se no texto acima
apresentado consubstanciado com uma actividade prática de recolha e análise dos desenhos
de crianças das faixas etárias em alusão nas perguntas.
Lição no 2
Introdução da Lição
Caro professor nesta lição abordar-se-á sobre como os diferentes psicólogos e pedagogos,
classificaram e caracterizaram as etapas gráficas de desenvolvimento gráfico da criança com
especial atenção ao Viktor Lowenfeld e Georges Henry Luquet.
Fase dos Rabiscos: quando a criança faz os primeiros rabiscos de forma desordenada
simplesmente como atividade cinestésica. Após seis meses de rabiscos, os traços são um
pouco mais ordenados e a criança nomeia os rabiscos. Assim como outros estudiosos ele
classifica os rabiscos e/ou garatujas em três estágios. Que são:
1. Garatuja Desordenada (1-2 anos de idade): a criança faz traços simples em forma
de linhas que seguem em todas as direções sem um planeamento prévio ou controle de
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suas ações e nem sempre olha para a folha de papel ao desenhar, ultrapassando o limite
do papel e procura várias formas para segurar o lápis.
Fase Esquemática: (7-9 anos de idade) nessa fase a criança chega a um “esquema”, uma
maneira definitiva de retratar um objeto, embora possa ser modificado quando ele precise
retratar algo importante. Os desenhos nessa fase simbolizam de modo descritivo o conceito
de forma definida, isto é, existe uma ordem nas relações espaciais e entre objetos, seus temas
e suas cores. Ao retratar as coisas da terra a criança as desenha na borda inferior do papel e as
coisas relativas ao céu na parte superior da folha.
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objetos sobrepostos em uma linha do horizonte e não mais na “linha de base” e começa a
comparar o seu trabalho com os dos colegas tornando-se mais crítica.
Fase Pseudo Naturalista: (aos 12 anos de idade) nessa fase a criança mantém o foco no
produto final, se esforçando para criar um desenho que caso um adulto aprecie ele goste.
Nessa fase é comum surgir uma preocupação com o tamanho dos objetos, seu espaço, dobras
e movimentos.
Vale lembrar que o encanto pelo ato de desenhar se estende por toda a infância e que isso
pode desaparecer gradualmente com a chegada do início da adolescência, pois as crianças se
tornam mais críticas e exigentes consigo mesmas. Estudos comprovam que isso acontece
devido ao fato de algumas crianças apresentarem certa dificuldade em atingir o realismo
visual o que acarreta um quadro de desânimo e consequentemente é gerada naturalmente uma
desistência do ato de desenhar.
Georges Henry Luquet: filósofo e etnógrafo francês conhecido como o pioneiro no estudo
do desenho infantil, ele partiu da observação dos desenhos que sua filha Simone fazia para
fundamentar suas pesquisas sobre o tema para sua tese de doutorado. Seu método de estudo
partia de uma análise “monográfica” onde ele acompanhava e registrava todas as ações e
verbalizações da filha antes, durante e depois do ato dela desenhar. Segundo ele toda criança
desenha para se divertir e afirma em sua teoria que o repertório gráfico infantil está
condicionado pelo meio onde a criança vive e que a intenção de desenhar está diretamente
ligada a objetos reais e a associação de ideias. Luquet distingue quatro estágios para o
desenho infantil. Sendo eles:
Realismo Fortuito: (inicia por volta dos 2 anos de idade) a criança verifica que os seus
traços produziram acidentalmente uma semelhança não procurada, isto é, é a partir das
tentativas favorecidas pela tendência ao automatismo gráfico imediato que a habilidade
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gráfica melhora e a criança adquire êxito em seus desenhos através da grafia total pondo fim
ao período chamado rabisco e passando a nomear os seus desenhos.
Realismo Falhado: (normalmente entre 3 e 4 anos de idade) nessa fase a criança tem a
intenção de desenhar algo com determinado aspecto, mas não consegue devido a dois
obstáculos: o de ordem motora (quando não têm o controle total de seus movimentos) e o de
ordem psíquica (referente ao caráter de tempo limitado e descontínuo da atenção infantil).
Realismo Intelectual: (estende-se dos 4 aos 10 e/ou 12 anos de idade) a criança inclui em
seus desenhos elementos que só existiam em sua mente e faz uso de transparências,
planificação, rebatimento e mistura variados pontos de vista.
Realismo Visual: (geralmente por volta dos 12 anos de idade) nessa fase a criança substitui
a transparência pela opacidade e o rebatimento e a mudança de ponto de vista pela
perspectiva.
Luquet ressalta que a mudança do realismo intelectual para o visual; que caracteriza o
desenho do adulto; dá-se geralmente entre os 8 e 9 anos de idade, mas explica que em alguns
casos quando se manifesta bem mais cedo, algumas pessoas adultas ainda podem permanecer
na fase do realismo intelectual. Segundo o estudioso há outro aspecto do desenho infantil que
deve ser levado em consideração além dos quatro estágios citados acima que é a “narração
gráfica”. Como a criança; ao desenhar uma história; escolhe naturalmente a melhor maneira
de traduzi-la para o papel, ele apresenta três características para esse processo que são
classificadas em forma de solução. Que são:
2. Narração Gráfica do tipo Epinal: (usada por crianças ou adultos) onde a história
é ilustrada em várias imagens, como nas histórias em quadrinho.
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3. Narração Gráfica do tipo Sucessiva: (usada apenas por crianças) onde são
reunidos elementos pertencentes a diversos momentos da história em um único
momento ilustrado.
1. Qual é o termo utilizado por Viktor Lowenfeld para nomear os primeiros rabiscos
produzidos pela criança desde o final do seu primeiro ano de vida?
2. Confronte os teóricos Luquet e Lowenfeld quanto às etapas da evolução da arte da
criança.
3. Caracterize o realismo fortuito, recolhendo e analisando quatro desenhos desta etapa
na sua escola.
Lição no3
Introdução a Lição
Caro professor nesta lição destacar-se-á sobre como os diferentes psicólogos e pedagogos,
classificaram e caracterizaram as etapas gráficas de desenvolvimento gráfico da criança com
especial atenção ao Jean Piaget.
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Jean Piaget, psicólogo e filósofo suíço, foi um grande estudioso do campo da inteligência
infantil que observou seus filhos e desenvolveu estudos sobre a aprendizagem como um
processo de reorganização cognitiva. Com relação ao desenho infantil a análise piagetiana
apresenta algumas fases:
Garatuja: Faz parte da fase sensório motor (0 a 2 anos) e é parte da fase pré-operacional (2 a
7 anos). A criança sente prazer em traçar linhas em todos os sentidos sem levantar o lápis do
papel como se esse fosse o prolongamento de sua mão. Como nessa fase os desenhos refletem
momentos distintos na criança que podem representar felicidade (através de traços fortes que
ocupam em sua maioria um grande espaço do papel), comportamentos instáveis (através de
quedas constantes dos lápis das mãos) e quando não estão se desenvolvendo bem
(visualmente percebido quando não sabem segurar o lápis) Nessa fase à figura humana é
inexistente ou pode aparecer da maneira imaginária e o uso das cores tem um papel
secundário o que faz com que apareça o interesse pelo contraste. Até os dois anos de idade a
criança desenha sem intenção consciente o que divide a garatuja em dois momentos.
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Esquematismo: Faz parte da “fase das operações concretas” (7 a 10 anos). As operações
mentais da criança ocorrem em resposta a objetos e situações reais e com isso ela
compreende termos de relações como: maior, menor, direita, esquerda, mais alto, mais largo,
etc. Apesar de apresentar dificuldade com os problemas verbais, ela ainda traça a chamada
“linha de base” como aos seis anos apesar de representar a figura humana com alguns desvios
como: exageros, negligências e omissões. Nessa fase a criança descobre as relações de cor-
objeto e progressivamente começa a desenvolver a capacidade de se colocar no ponto de vista
do outro.
Pseudo Naturalismo: Corresponde a “fase das operações abstratas” (10 anos em diante). O
pensamento formal da criança é hipotético-dedutivo, isto é, ela é capaz de deduzir as
conclusões de puras hipóteses e não somente através de observação real. Diante disso, essa
fase do desenho infantil é marcado pelo fim da arte como atividade espontânea e passa a ser
uma investigação de sua própria personalidade buscando profundidade e uso consciente da
cor. Na figura humana as características sexuais são exageradas existindo a presença
detalhada das articulações e das proporções.
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Caro professor, baseado no conhecimento adquirido a partir da leitura do texto, pesquisas
adicionais, poderá, responder as questões acima colocadas.
Caro cursista, nesta Unidade Temática apresentou-se textos que abordam as diferentes fases
do desenvolvimento gráfico da criança sob pontos de vista de vários estudiosos que
convergem sobre as principais características das representações gráficas das crianças em
diferentes faixas etárias.
É de suma importância citar que dependendo do nível de estímulos a que uma criança é
exposta ao longo de seu desenvolvimento, ela pode passar ou não pelas fases descritas pelos
estudiosos e que o importante é respeitar a fase de maturidade cognitiva e motora das
crianças visto que isso pode variar de uma para a outra.
O desenho envolve atitude e ele revela uma linguagem própria na qual a criança manifesta o
que vê, ouve, pensa e sente.
A interpretação do desenho infantil deverá ser feita tendo em conta o contexto em que foram
elaborados, para se entender melhor o universo infantil, evitando deste modo o risco de
conclusões erradas sobre os mesmos.
Estimado professor as aulas devem ser planificadas respeitando as diferentes faixas etárias
dos alunos, pois cada faixa etária, no geral tem as mesmas características, ainda que o grau de
desenvolvimento não esteja necessariamente ligado à idade ou capacidade intelectual, pelo
que, deverá estudar um número suficiente dos desenhos dos alunos e estabelecer um padrão,
o que permitirá respeitar o ritmo de cada criança dando toda a liberdade.
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Não há uma única maneira de abordar o desenvolvimento artístico da criança que contenha a
verdade essencial sobre todas as crianças, nem que satisfaça o ponto de vista de todos os
professores. A evidência que podemos estudar é a que é produzida diariamente na sala de
aula e como professor deve aproveitar a oportunidade de estudar o trabalho das crianças de
todas as idades e graus de desenvolvimento, que pode ser feito pedindo que desenhem (teste
diagnóstico) um assunto comum: (ex: eu e a minha família ou a minha casa). Dá-nos uma
ideia de como as crianças representam a figura humana e o seu ambiente próximo.
Refira-se que a disciplina de Educação Visual e Ofícios, é uma disciplina de natureza prática,
pelo que todas as teorias desenvolvidas os textos do presente módulo, deverão ser
comparadas com a realidade do processo de desenvolvimento das actividades práticas dos
alunos, tendo em conta que cada criança tem a sua realidade contextual.
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LUQUET, G. H. O desenho infantil. Porto: Editora do Minho, 1969.
PILLAR, A. D. Desenho e escrita como sistemas de representação. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1996.
REVIÈRE, A. Origem e desenvolvimento da função simbólica na criança. In: COLL, C.
Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Tradução Francisco Franke
Settineri e Marcos A.G. Domingues. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
Etapas evolutivas do desenho infantil segundo Piaget. Artigo disponível em:
http://www.helomartins.com.br/temas/grafismo-infantil.html. consultado no dia 15.01.2019
DA COSTA, Daniel Dinís e HOGUANE, José J. A. Módulo de didáctica de Educaçao Visual
e Ofícios. INDE 2012.
PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/cotidiano/artigos/54121/desenho-infantil-importancia-ara-
desenvolvimento-da-crianca#ixzz43iM8xcrH Consultado no dia 07.04.2019
Unidade no 3
Desenho Artístico
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1. Descreve a importância do desenho artístico no ensino primário.
2. Demonstra domínio metodológico de Ensino Aprendizagem de Educação Visual e
ofícios;
Lição no 1
Introdução da lição
Como já mencionamos na introdução da unidade na necessidade do homem comunicar ou
seja transmitir mensagem aos seus receptores surge o anseio de transmitir ideias e emoções
nesta lição destacar-se-ão as diferentes formas de expressão e comunicação, bem como os
elementos de linguagem visual, destacaremos ainda o material usado para desenho artístico.
Ponto
O ponto ocupa no espaço uma posição. Não tem geometricamente dimensão, área ou
superfície é simplesmente invisível. Sendo o elemento visual mais simples, é necessário
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graficamente torná-lo visível. Resulta por exemplo do primeiro contacto do lápis com o
papel.
Nas imagens a seguir pode apreciar como foi possível animar as superfícies e torná-las mais
atraentes a partir do Ponto.
Linha
Um ponto em movimento gera uma linha. Assim uma linha é constituída por um conjunto de
pontos.
A linha é um elemento gráfico de desenho muito importante, com ela definem-se as formas e
podemos exprimir a nossa imaginação e criatividade.
O desenho artístico é um meio de expressão visual que usa o traço e o ponto nas
representações gráficas, pode ser usado na construção de formas dependendo do propósito
para gerar diferentes superfícies físicas e virtuais, imagens figurativas ou abstratas.
No desenho artístico são apresentadas ideias e conceitos onde o desenhista utiliza sua
criatividade de forma expressiva com intuito de estimular a sensibilidade visual de quem o
observa. Não é utilizada nenhuma regra, procedimento ou padrão. Desenhos artísticos são
caracterizados por sua liberdade de expressão.
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O desenho pode ser executado com vários meios riscadores, tais como: lápis, carvão, giz,
pincel, canetas (de feltro, esferográficas, estilográficas), lápis de cor etc. A aderência do
material aos suportes ajudam-nos a selecionar o mais ideal para execução do nosso desenho.
Suporte
É a base de realização do desenho. A escolha do suporte tem como base o tipo de desenho
que se pretende e o material riscador por usar. Exemplo papel timbrado, offset, pardo, etc.
Lápis
Existe uma vasta gama de lápis de grafite que permite conseguir uma grande diversidade de
traços e tons podendo encontrar lapiseiras contendo minas de diferentes durezas.
A mina do lápis classifica-se em dura (H), intermédia (HB) e macia (B). a posição do lápis
determina o tipo de traço, quanto maior for a inclinação mais grosso será o traço.
Lápis de cor
Existem lápis de cor de inúmeros tons e dureza, lembrar que a sobreposição das cores dá
origem a novas cores. Deve aplicar primeiro as cores mais claras, sobrepondo os traços
suavemente até à obtenção de uma superfície homogénea de seguida pode-se aplicar
gradualmente as cores mais escura.
Canetas de Feltro
As canetas de feltro tem a mesma variedade que os lápis de cor, variando de espessura e
pontas: podendo ser finas ou grossas, duras ou macias.
Têm, no entanto defeitos, a durabilidade da cor é muito precária e as pontas de feltro muito
frágeis. A tinta, uma vez depositada, é impossível de ser removida. A cor exposta à luz altera-
se e tem tendência a desaparecer. Muitas vezes penetra no papel, invadindo o verso deste de
uma forma por vezes indesejável.
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Carvão
Apresenta-se sob forma de pequenos paus cilíndricos de madeira queimada ou barras que
variam de espessura e dureza. Infelizmente o traço desaparece com o tempo devendo se usar
um fixador.
Não servem apenas para a escrita podem ser usadas para o desenho, pois apresentam várias
espessuras. O suporte para este riscador não pode ser absorvente.
Lápis de cera
O giz de cera ou lápis de cera é um material escolar, usado principalmente para desenhar,
constituído principalmente por parafina, pigmentos e cargas, apresentando uma vasta
variedade de cores, graças a mistura de seus corantes. É muito usado por crianças na sua fase
pré-escolar, por seu traço grosso, colorido, e sua facilidade de uso. E em outras ocasiões por
sua suavidade nos contornos e por sua característica que fica nos desenhos, e também é usada
às vezes para outras coisas, como: escrever; após raspar, utilizar as raspas em trabalhos
artísticos e artesanais; etc.
Borrachas
Como sempre ocorre o risco de se cometer algum erro, devemos ter sempre à mão uma
borracha de boa qualidade. A borracha não deve ser usada apenas para apagar possíveis erros,
mas também, pode ser usada para abrir brancos, recortar perfis, sempre que possível, é
melhor começar de novo um desenho do que danificar as fibras do papel com o atrito da
borracha.
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1. Enumere as formas de comunicação e expressão visual por ti
conhecidas?
2. Mencione os elementos da linguagem visual.
a) Faça dois desenhos com recurso aos elementos de linguagem visual acima
mencionados.
3. Que meios e materiais são usados no desenho artístico?
Faça uma leitura atenciosa e minuciosa do texto disposto nesta lição, conjugada com
pesquisas adicionais que lhe ajudarão a executar as actividades acima dispostas. Atendendo
de algumas das actividades são práticas, para tal deverá utilizar um material que facilite o seu
trabalho.
Lição no 2
Introdução da lição
Caro professor, como já viu na lição anterior sobre o desenho como um meio de comunicação
e expressão, nesta lição prosseguiremos falando dos tipos desenho artístico recorrendo a
alguns exemplos práticos que têm-se deparado com eles no seu dia-a-dia na sala de aulas no
processo de ensino e aprendizagem.
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Tipos de desenho artístico
1. Desenho de Memorização
É um desenho realizado de memória; não temos à nossa vista o que ser observado enquanto o
desenho vai sendo elaborado no papel.
2. Desenho de Observação
Quando algo está presente à nossa vista para ser desenhado; deve ser transportado para o
papel atentamente, seguindo todos os detalhes.
O desenho pode ser definido como a interpretação de qualquer realidade, visual, emocional,
intelectual, ou outra, através da representação gráfica.
Caro professor, para ajudá-lo a orientar melhor os alunos, colocamos cinco sugestões que
ajudam a melhorar as habilidades no desenho de observação de seus alunos:
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desenhar. Onde é que as linhas se cruzam, que ângulo, quais são as formas básicas, as
proporções de altura e largura.
É normal e muito importante que se tome alguns minutos olhando, observando o modelo que
será desenhado para só assim, dar início aos primeiros esboços do tema em questão.
3. Desenho Criativo
a) Desenho Livre
Às vezes a criança pode oferecer resistência ao desenho livre. Ela não sabe como expressar-
se bem, tem medo de faze-lo, receia não agradar. Isto é natural ocorrer; portanto não force a
criança, deixe que ela realize os trabalhos naturalmente. Se você observar que ela não quer
utilizar esta técnica aponte outra que ela se interesse mais.
Quando o tema é dado por outra pessoa; o desenho é de livre criação, mas o tema específico.
É a representação do que ocorre à criança como consequência de algo que ela viu ou
vivenciou.
seja usado frequentemente para se referir a desenhos, pinturas ou colagens, uma fotografia
também é uma ilustração. É comum em jornais, revistas e livros, especialmente na literatura
infanto-juvenil (assumindo, muitas vezes, um papel mais importante que o texto), sendo
também utilizadas na publicidade e na propaganda. Existem também ilustrações
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independentes de texto, onde a própria ilustração é a informação principal. Um exemplo seria
um livro sem texto, comum em quadrinhos ou livros infantis.
Caro professor, para alargar o seu conhecimento sobre esta matéria, conheça algumas
técnicas usadas para a execução de diferentes tipos de desenho artístico:
Para começar, recomenda-se que o professor desenhe linhas com traços rápidos e retos. Essa
técnica serve para que você aprenda a ter mais segurança e confiança ao fazer seus desenhos,
evitando tremer ou distorcer as linhas na hora de desenhar.
Técnica de formas
O primeiro passo dessa técnica é esquecer a imagem real, que tem de determinado objeto ou
pessoa, e pensar em formas geométricas, como retângulos, triângulos, círculos, quadrados,
elipses. A partir daí, você passa a entender qual é a forma, o espaço, os contornos e os
ângulos que o seu desenho deve ter.
Técnica de sombreamento
Primeiramente, deve decidir de onde vem a luz do seu desenho para saber exatamente onde
deve sombrear. Uma dica é marcar na folha em que estiver desenhando a área que ficará
iluminada. Assim, você saberá onde deve fazer o sombreado.
Técnica de luzes
Assim como a técnica de sombreamento, também existe uma forma de clarear o seu desenho,
e é isso que chamamos de técnica de luzes! O material de uso é uma borracha, que vai passar,
de acordo com o contorno do desenho, nas áreas em que deseja reforçar a luz.
Essa técnica geralmente é utilizada por artistas que desejam fazer uma cópia de alguma
fotografia, desenho ou qualquer outra imagem já existente.
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Para usar esta técnica, você deve pegar uma foto e dividir a imagem, com uma régua, em
pequenos quadrados do tamanho que achar melhor. Depois, pegue a folha onde vai fazer o
seu desenho e divida igual, com os quadrados do mesmo tamanho. Assim, você pode copiar a
imagem da foto em cada quadradinho da folha.
É fundamental que esteja motivado para transmitir dinamismo e entusiasmo aos seus alunos.
O desenho é uma atividade que deve ser elaborada como forma de livre de expressão e
equilíbrio pessoal do aluno.
O produto artístico do aluno tem valor não pela sua beleza e conteúdo, mas simplesmente
porque é uma expressão natural e espontânea. Por isso não devemos estabelecer formas
estereotipadas ou incentivar a cópia de modelos para obter bons resultados.
Para tal deve sempre partir de uma situação real que faz parte do dia-a-dia dos alunos é
capitalizar essas experiencias para a aula. Lembrar que priorizar a metodologias de trabalho
em grupo pode ajudar os alunos mais fracos devendo para tal conhecer melhor os seus alunos
antes da divisão dos grupos.
Elogie os alunos em todos momentos atendendo e considerando que podem estar a passar de
etapas gráficas diferentes.
Evite apenas orientar actividades e cobrar resultados – faça com os seus alunos, desta forma
estarão mais confiantes e motivados a realizar a actividade.
Faça a exposição dos trabalhos dos alunos o que permitirá que cada um deles fale do seu
desenho de forma espontânea – mais uma vez não esqueça de elogiar seus alunos. E por fim
oriente trabalhos para casa como forma dos alunos consolidarem seus conhecimentos.
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1. Planifique e lecione uma aula de desenho artístico e faça a análise reflexiva, junto
com os colegas da sua escola e se esqueça de gravar vídeo aulas e produzir material
didáctico).
2. Pesquise sobre fundamentos do desenho de observação;
3. Faça um desenho de observação do ambiente externo da sua escola;
4. Que estratégias, devemos ter em conta no ensino desta unidade?
Estimado professor, esta unidade é mais prática que teórica. Apesar de não descartar os
conhecimentos teóricos, faça uma leitura do texto disposto nas lições e disponibilize tempo
para realizar as actividades que lhe são propostas.
Caro professor, através do desenho a criança canta, brinca, dramatiza, coloca todos os seus
sentimentos e pensamentos no papel, na areia, no chão, na parede, ou seja, em qualquer lugar
onde possa se sentir livre para se expressar, criando um universo só seu. Aprende noções de
espaço, de tempo, quantidade, sequência e desenvolve sua linguagem oral e escrita. Suas
criações, desde as mais simples às mais elaboradas, representam no fundo a sua afetividade.
Finda esta unidade podemos falar das formas de comunicação e expressão visual destacando
o desenho artístico, seu conceito e importância, incluindo os materiais, tipos de desenho
artísticos e as estratégias usadas para lecionar esse conteúdo.
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4. Para a execução de diferentes tipos de desenho, são usadas algumas técnicas como:
Técnica para desenhar rectas à mão livre; Técnica de formas; Técnica de sombreamento;
Técnica de Luzes; e Técnica de Grade.
a) Em que consistem estas técnicas?
5. Para reforçar a luz no desenho artístico, que material é usado na Técnica de Luzes?
Leia atenciosamente as lições desta unidade e faça um resumo que lhe ajudará a responder as
questões de avaliação e não se esqueça de fazer pesquisas adicionais para enriquecer seus
conhecimentos e faça as actividades propostas para melhorar suas habilidades de desenho.
Unidade no 4
Cor e pintura
Caro professor nesta unidade, serão abordadas a cor, pintura e textura, visto que a pintura é
mais uma das formas de comunicação e expressão visual que a criança usa para transmitir
mensagens sobre seus pensamentos e estado de espírito. É nesta unidades que serão arroladas
as técnicas de pintura com diferentes materiais (aguarela, guaches, lápis de cor e cera e tintas
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artesanais), a mistura de cores, o círculo cromático, a gradação da cor, a simbologia da cor e a
pintura colectiva sem deixar de lado os conceitos cor, pintura e textura.
Lição no 1
Introdução da lição
O ensino da cor e pintura é uma tarefa facilitada, pois a cor existe em todo lugar e pode ser
facilmente explorada para a transmissão de novos conhecimentos. A cor pode ser vista como
luz e como pigmento. Hoje, todas as actividades humanas utilizam a cor, desde a
comunicação (cartazes, televisão, revistas, panfletos, sinais de trânsito, etc.), a indústria de
vestuário, de automóveis, de tintas, etc.), actividades artísticas (pintura, mosaicos, design,
cinema, fotografia, etc.), dentre outras actividades. A lição em alusão irá falar dos conceitos
cor, pintura e textura incluindo os tipos de textura que podem ser naturais, artificiais e
mistas, faremos abordagem igualmente dos tipos de pintura.
Pintura
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É a técnica de aplicar pigmento em forma pastosa, líquida ou em pó a uma superfície, a fim
de colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas.
Em um sentido mais específico, é a arte de pintar uma superfície, tais como papel, tela, ou
uma parede. Diferencia-se do desenho pelo uso dos pigmentos líquidos e do uso constante da
cor, enquanto aquele apropria-se principalmente de materiais secos.
Nesta lição é importante que se fale um pouco sobre a textura, tendo em conta a sua relação
com o tema em estudo.
Textura
É o aspecto de uma superfície, que permite identificá-la e distingui-la de outras formas. Por
exemplo a superfície de um limão tem uma textura rugosa enquanto, que a superfície da
laranja tem uma superfície lisa. Quando tocamos ou olhamos para um objeto ou uma
superfície podemos sentir, se ela é lisa, rugosa, macia, áspera e ondulada. É por isso, que a
textura é considerada uma sensação visual ou táctil.
A Textura, numa pintura pode basear-se na tinta e na técnica da sua aplicação ou por
materiais adicionais como borracha, metal, madeira, tecidos, couro, terra, areia, etc., e tem
impacto visual e táctil.
Textura natural
É aquela que não resulta da acção do Homem, ou seja surge naturalmente através de
fenómenos naturais ou biológicos. Exemplo: casca do limão, casca da árvore, superfície de
pedras, etc.
Textura artificial
É aquela que resulta da acção do Homem pela transformação de vários materiais naturais e
artificiais. Exemplo: Sola do sapado, moeda, cesto de palha, superfície da peneira, etc.
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[Inserir imagens de textura artificiais]
Textura mista
Para realizar pinturas a lápis de cor é preciso verificar o grau de dureza que apresenta ou a
suavidade com a qual aderem ao suporte. Este material é igualmente de fácil acesso e maneio,
facilita a obtenção de várias misturas de cores por não ser totalmente transparente nem opaco.
Por sua vez, o lápis de cera permite-nos cobrir grandes superfícies e utilizar uma grande
variedade de suportes (papel, cartolina, cartão, madeira, metal, tecido, etc.) com mais
facilidade do que o lápis de cor. Sendo uns solúveis e outros não, o seu traço é grosso, admite
sobreposição de camadas e tonalidades, e o seu uso pode ser feito igualmente deitando o lápis
rente á superfície.
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A pintura a aguarela, consiste em diluir as tintas com água, de modo a torná-las transparentes
ou a facilitar a sua aplicação. Ao executar a pintura, deve-se iniciar por aplicar as tonalidades
mais claras e depois colocar as mais escuras. Sendo uma técnica de muita transparência das
cores e predomínio de tonalidades claras, o branco do papel deverá jogar o papel da
tonalidade mais clara, que representa as zonas de maior ou total incidência da luz. Por sua
vez, a pintura a guache consiste em diluir suficientemente o guache em pequenas quantidades
de água até atingir uma consistência apropriada, que permita o trabalhar com pincéis variados
e manter as tintas opacas (não transparentes como no caso anterior). As misturas podem ser
feitas em godés, azulejo branco ou em paletas brancas. Na execução, tenha sempre um papel
branco de lado para realizar as experimentações das misturas, e só aplique sobre a tela
quando tiver obtido a mistura desejada.
Com recurso a diversos frutos, flores, raízes, folhas de plantas e outras misturas, podem ser
obtidas artesanalmente cores naturais. Por exemplo da casca de cebola pode se obter o
castanho ou laranja, das amoras se obtém o azul púrpura, das folhas de eucalipto se obtém o
cinzento, das folhas da mandioqueira se obtém o verde, das folhas de chá se obtém o creme
escuro, etc. Esta actividade pode ser acompanhada pelo fabrico de pincéis artesanais usando
penas leves de aves, palha fina, fibra da casca de coco, ou experimentando o potencial de
outros materiais.
Na pintura podemos recorrer aos principais elementos do desenho que são a pintura usando
pontos, linhas e manchas.
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2. Descreva os tipos de textura destacados nesta lição e dê exemplos.
3. Qual é a importância da pintura no ensino primário?
4. Faça uma pintura decorativa recorrendo a vários materiais.
5. Para além das técnicas de pintura patentes nesta faça uma pesquisa sobre outras
técnicas.
Leia atentamente o texto e faça pesquisas adicionais sobre os tópicos, use a sua experiência e
dos seus colegas no processo de ensino-aprendizagem, promova debates em sua escola e
responda as questões acima colocadas.
Lição no 2
Mistura de cores
Introdução da lição
Prezado professor nesta lição daremos continuidade cor e pintura, com o principal enfoque à
mistura de cores que é o processo de obtenção de cores primárias, secundárias e terciárias.
Prosseguiremos falando da gradação da cor do círculo cromático e dos significados atribuídos
à cor pela sociedade.
Mistura de cores
A mistura de cores é um processo de adição de pigmentos que permite a obtenção das cores.
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Cores primárias
São aquelas que obtidas sem nenhuma mistura ou seja puras. - Amarelo, azul e vermelho é a
partir delas que são feitas as outras cores.
Cores Terciárias
Cores Neutras
O preto o branco e o cinza, em todas as suas tonalidades, claras ou escuras formam as cores
neutras. As demais cores, quando perdem o seu colorido pela excessiva mistura com o preto,
o branco ou cinza, também se tornam cores neutras.
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Gradação da cor
Monocromia
Corresponde à variação tonalidade de uma cor com nuanças para o claro quando misturada ao
branco ou para o escuro quando acrescido o preto.
Tonalidade
É a variação tonalidade de uma cor, que pode ser conseguida num processo de escala.
Policromia
Matiz
Matiz é a característica que define e distingue variação de uma cor. Para se mudar uma cor,
acrescenta-se a ela outro matiz.
Cores quentes: São as cores que transmitem calor, alegria e luz, a exemplo do amarelo,
laranja e vermelho.
Cores frias: Caracteriza-se pelas cores menos vibrantes, melancólicas, calmas comum do
verde, roxo e azul
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Círculo cromático é um disco multicolor geralmente constituído por cores primárias,
secundárias e terciárias.
Simbologia da cor
Muitas vezes a cor não é usada simplesmente para efeitos decorativos. A sua aplicação pode
igualmente ter finalidades comunicativas, ligadas especialmente à cultura e religião. Veja
alguns exemplos de cor e suas ligações:
Azul
A cor azul está relacionada com a nobreza e costuma ser usada para transmitir harmonia,
tranquilidade e serenidade. Sendo uma cor fria, por vezes é associada à monotonia e
depressão.
Verde
Esta é a cor mais associada à natureza e ao sentimento de esperança, mas também está
relacionada com conceitos como saúde, dinheiro, vitalidade e juventude. Muitas vezes é
usada em ambientes para ter um efeito calmante.
Amarelo
Utilizada para passar a sensação de luz e calor, o amarelo estimula o raciocínio e a
criatividade. Também pode ser usada para representar alegria, optimismo e jovialidade.
Roxo
O significado da cor roxo está muitas vezes associado à espiritualidade, mistério e
misticismo. Também costuma ser usada para transmitir melancolia.
Rosa
É a cor do romantismo e da delicadeza, sendo mais associada ao mundo feminino. Os
68
diferentes tons podem ter significados diferentes, mas normalmente esta cor é usada para se
referir ao amor e à inocência.
Vermelho
Esta cor quente transmite muita energia e simboliza a paixão e amor. É uma cor forte e por
isso muitas vezes também pode ser associada ao poder e violência, perigo. É conhecida por
estimular a circulação e melhorar a autoestima.
Laranja
Esta cor transmite alegria e vitalidade. Também pode significar sucesso e prosperidade.
Transmite entusiasmo, mas quando usada em exagero pode causar ansiedade e desgosto.
Castanho
Considerada a cor da terra, o castanho expressa segurança, maturidade, conforto e
simplicidade. Além disso, também é relacionada a produtos naturais e ao estilo de vida
saudável.
Cinzento
Esta cor corresponde à estabilidade, solidez e ausência de emoções. Muitas vezes é usada
para representar elementos sofisticados. Apesar disso, para algumas pessoas associam o
cinza à solidão, depressão e tristeza.
Branco
Representa a paz, a purificação, inocência e a clareza. Também é reconhecida como uma cor
que transmite calma e ajuda a atingir equilíbrio. Na cultura ocidental representa alegria,
enquanto na oriental está relacionada com o luto.
Preto
A cor preta está relacionada à morte, solidão e isolamento. Além disso, também é
considerada uma cor sofisticada e elegante.
Pintura colectiva
69
sobre a superfície escolhida (tela gigante, muro, parede, etc.) se realize conjuntamente um
cartão ou plano de ocupação da superfície que será posteriormente ampliado no painel.
Priorize que os alunos produzam tintas artesanais e pinceis com recursos localmente
disponíveis no seu meio social.
Não se esqueça de fazer ou acompanhar as actividades dos alunos passo a passo sem deixar
de lado os elogios e de fazer a exposição das pinturas priorizando que cada aluno fale do seu
trabalho.
1. Planifique e lecione uma aula prática de pintura e faça a análise reflexiva juntamente
com os seus colegas de escola. Não se esqueça de produzir/selecionar material didáctico de
gravar vídeo e fazer fotos.
70
2. Aplicando diferentes técnicas e materiais de pintura, desenhe o círculo cromático e
realize pinturas basicamente sobre papéis apropriados e cartolinas.
4. Para terminar, escolha uma parede, muro, ou tela para a realização de um painel
colectivo.
Os alunos poderão muito facilmente ter uma ideia clara do que seja textura através de uma
explicação e exemplos que o professor irá dar, que levarão os próprios alunos a definirem por
si próprios a textura. Esse conhecimento do aluno deverá ser implementado nas suas pinturas.
Com base na leitura prévia do texto da lição acima disposta e pesquisas adicionais faça as
actividades acima sugeridas.
71
1. Quais são as técnicas de pintura que conhece? Explica em consiste cada uma delas.
2. O que entende por cores primárias e terciárias? Explique o procedimento para a
obtenção das cores terciárias.
3. No contexto social, a cor pode ter vários significados e aplicações. Indique os
significados e aplicações das cores mais usadas na sua comunidade.
ALMEIDA, Luís. Eu e a Arte – Livro do aluno, Educação Visual 5a Classe. Porto editora.
SAMUEL, Filipe David Carrel. Arte e Vida – Livro do aluno, Educação Visual 7aClasse.
Texto editores.
DA COSTA, Daniel Dinís e HOGUANE, José J. A. Módulo de didáctica de Educaçao Visual
e Ofícios. INDE 2012.
Significado da cores https://www.significados.com.br/cores/ Consultado no dia 05.10.2018
Pintura https://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura Consultado no dia 05.10.2018
Textura (Pintura) https://pt.wikipedia.org/wiki/Textura_(pintura) Consultado no dia
05.10.2018
72
Unidade no 5
Impressão e estampagem
Lição no 1
Impressão e estampagem
73
Introdução da lição
Tipos de impressão
Na actividade da impressão podem ser usadas várias técnicas dentre elas a monotipia, a
gravura, a impressão serigráfica, os fotogramas e os batiques. Nesta lição dar-se-á destaque
para a serigrafia, a monotipia, o decalque e a gravura. Caso haja dificuldades na
concretização destas técnicas de impressão, explore aquelas que, pelas características da sua
região, sejam mais exequíveis ou que os materiais para a sua execução estejam facilmente
disponíveis.
a) Serigrafia ou Silk-Screen
74
A serigrafia é um procedimento de impressão plana que funciona com “máscaras” (conjunto
de partes reservadas e outras que deixam passar a tinta), muito usada em tecidos, papéis,
cartazes, etc. A base de trabalho é a matriz, e a mais utilizada é feita de nylon na qual a
imagem plana é gravada através de vernizes, cola, emulsões fotográficas, filmes serigráficos
dentre outros processos. O processo de impressão na serigrafia é feito espalhando a tinta
(geralmente com um rodo que faz pressão entre a tela e a cópia), fazendo com que a tinta seja
chupada através 151 das áreas furadas da imagem que se pretende reproduzir. Trata-se de um
procedimento muito usado na indústria de tecidos para a estampagem de imagens.
b) Monotipia
c) Decalque
O decalque é a cópia de uma imagem em determinada superfície que passa a ser reproduzida
em outro papel, aplicando materiais transparentes. Por sua vez, a técnica de impressão por
decalque consiste em reproduzir uma imagem duma superfície, através da aplicação de uma
suave pressão sobre o papel a imprimir (colocado por cima da imagem ou do objecto), usando
um meio riscador (como lápis de cor ou de cera) que permite buscar todas as linhas do
contorno e texturas da imagem. O decalque pode ser feito recorrendo a papel vegetal, papel
químico ou carbono e pelo processo de obtenção da textura de um objecto.
d) Gravura
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A gravura é uma técnica de impressão e estampagem que permite a multiplicação da mesma
imagem a partir da mesma origem (matriz). Para fazer a gravura:
Segundo – Usando uma goiva ou formão, escava os limites do seu desenho (tome cuidado
para não se ferir).
Terceiro – Coloque e espalhe a tinta sobre a placa de madeira ou linóleo com auxilio de um
pincel, rolo ou espátula.
Quarto – Coloque uma folha de papel sobre a madeira ou placa de linóleo e pressione até
obter a impressão do desenho feito na placa.
A gravura adquire o nome conforme o material que for usado. Exemplo: se for
madeira chama-se xilogravura e se for linóleo chama-se linogravura.
Com base na leitura prévia do texto disposto na lição e em pesquisas adicionais aplique as
técnicas de impressão e estampagem para resolver as actividades propostas.
76
Lição no 2
Introdução da lição
Prezado professor, já arrolamos na lição anterior os diferentes tipos de impressão e
estampagem, nesta lição daremos continuidade ao tema mas com principal enfoque à
produção de carimbo, composições mistas e estratégias de ensino da impressão e estampagem
no ensino primário.
Produção de carimbos
A produção de carimbos é uma actividade muito interessante de impressão. Para tal poderá
usar materiais como vegetais (batata, pimenta, mandioca, cenouras e frutos verdes, etc.) e
artificial (cartão e esferovite, etc.). O trabalho consistirá em fazer o desenho da imagem que
pretende imprimir e de seguida proceder aos recortes de modo a produzir relevo. Após passar
a tinta sobre a superfície em relevo, procede-se à carimbagem em folhas ou tecidos de modo
a obter a composição desejada.
Composições
A excussão de composições poderá ser mais criativa e diferenciada quanto mais criatividade
e exploração se verificar. Existem várias técnicas de optimizar as composições, das quais se
destacam a sobreposição, a variação de tamanhos, a repetição e a alternância ou combinação.
Composições mistas
77
As composições mistas são aquelas que resultam da mistura de técnicas. Por exemplo, das
várias misturas ou combinações possíveis, podemos encontrar com maior facilidade a
combinação desenho/impressão, desenho/decalque e colagem/impressão.
Sendo assim é necessário um nível de planificação mais rigoroso por parte do estimado
professor, atendendo que este conteúdo é mais prático do que teórico, deve recorrer a técnicas
participativas que permitirão o aluno explorar diferentes tipos de materiais sejam eles
artificiais ou naturais para a execução dos seus trabalhos.
Pode obter melhores resultados com o trabalho em grupo nas composições mas, não descarte
o trabalho individual dos alunos no processo de ensino de outras técnicas de impressão e
estampagem.
A planificação da aula prática deve ter em conta os aspectos já assimilados nas unidades
subsequentes tanto na definição dos objectivos, selecção dos conteúdos, escolha dos métodos
e técnicas e na selecção dos meios de ensino.
79
A impressão e a estampagem são duas técnicas que se assemelham, pois, ambas consistem
em gravar num suporte alguma informação/imagem.
A produção de carimbos será uma das actividades em que os alunos irão se entreter mais
desenvolvendo as suas habilidades e criatividade. O nosso país é rico em matérias naturais,
tanto nas zonas rurais como nas zonas urbanas que poderão ser usados nessa técnica.
Estimado professor leia o texto disposto nas lições, faça pesquisas adicionais e visite uma
empresa serigráfica para fazer as actividades de avaliação.
ALMEIDA, Luís. Eu e a Arte – Livro do aluno, Educação Visual 5a Classe. Porto editora.
SAMUEL, Filipe David Carrel. Arte e Vida – Livro do aluno, Educação Visual 7aClasse.
Texto editores.
80
DA COSTA, Daniel Dinís e HOGUANE, José J. A. Módulo de didáctica de Educação Visual
e Ofícios. INDE 2012.
Unidade no 6
Cartaz
Nesta unidade temática abordaremos o cartaz, um meio de comunicação muito usado para a
transmitir informações em massa. Arrolaremos o conceito de cartaz, os tipos de cartaz
(comercial, social, cultural e político) e os elementos do cartaz (imagem, texto, cor, forma,
tamanho e composição).
Lição no 1
Tipos de cartaz
Introdução da lição
81
A imagem é um elemento fundamental no mundo da comunicação, pois apresenta uma
vantagem por ser de fácil compreensão independentemente da língua do receptor da
mensagem. O cartaz comunica predominantemente através da imagem mas não descarta
outros elementos que a complementam para se tornar num meio harmonioso para a
comunicação. Estimado professor desta forma, nesta lição trataremos sobre o conceito cartaz,
tipos e elementos que fazem parte do mesmo.
Conceito de cartaz
O cartaz é um meio de comunicação visual que combina imagem e texto. Permite multiplicar
mensagens ao afixar em locais públicos. Sua principal função é publicitar.
Tipos de cartaz
Os cartazes são divididos em vários tipos, de acordo com a função específica para a qual
foram elaborados. Assim, podemos ter o cartaz comercial, o social, o cultural e o político.
a) Comercial
Este tipo de cartaz destina-se essencialmente a publicitar ou promover produtos e serviços de
empresas ou outro tipo de organizações com fins lucrativos ou económicos.
b) Social
Sem fins económicos, o cartaz social destina-se a publicitar às massas eventos de interesse
social como campanhas de saúde pública, prevenção e combate às calamidades naturais,
cuidados com as minas e outros objectos explosivos, etc.
c) Cultural
Este tipo de cartaz, está virado à publicitação de eventos e informações culturais, tais como,
cinema, festivais de dança tradicional, concursos de talentos musicais, bienais ou exposições
de artes plásticas, etc.
d) Político
82
Como sugere o próprio nome, o cartaz político destina-se essencialmente a publicitar ou
promover eventos ou imagens políticas. É comum encontrar este tipo de cartazes em
momentos eleitorais, usados nas campanhas eleitorais de partidos e candidatos políticos e nas
campanhas de educação cívico-eleitoral.
1. O que é um cartaz?
2. Que importância tem o cartaz na sociedade?
3. Diferencie o cartaz social do político e o comercial do cultural.
4. Dê 3 exemplos concretos para cada tipo de cartaz mencionado na lição.
Estimado professor, para concluir com êxito as actividades propostas, recomendamos que
faça leitura do texto disposto na lição e faça pesquisas adicionais em outras fontes
bibliográficas.
Lição no 2
Elementos do cartaz
Introdução da lição
Elementos do cartaz
83
Os elementos que habitualmente constituem o cartaz são: o suporte, a imagem, o texto, a cor,
a forma, o tamanho e a composição.
a) Suporte
b) Imagem
A imagem de um cartaz pode ser um desenho, a pintura, a colagem, a fotografia, etc. e deve
ser bonita e atraente. Esta situa-se geralmente na zona centro óptico do cartaz, e é o principal
elemento que contem a mensagem a transmitir, pelo que, é preciso muita atenção para se
conseguir elaborar uma imagem atractiva que fale por si e consiga transmitir a mensagem
desejada mesmo para receptores que não saibam ler.
Por vezes, a imagem pode ser constituída por um sinal, uma cor ou pela distribuição
tipográfica do texto. É interessante também que, ao colocar imagens, elas venham
acompanhadas por legendas.
c) Texto
O texto de um cartaz deve ser reduzido ao importante ou essencial, não deve repetir nem estar
desfasado da imagem, mas sim deverá existir uma complementaridade entre o texto e a
imagem, o texto deve ser directo e conciso. As letras que constituem o texto deverão ser de
um tamanho suficientemente grande de modo que ao ser afixado a uma distância considerável
possa permitir a leitura fácil e compreensão imediata pelo receptor. Geralmente o texto é
colocado no topo ou no rodapé do cartaz. Não há necessidade de usar todo o espaço, para
haver destaque das imagens o texto deve sempre vir acima. Um cartaz cheio de texto pode
dificultar a leitura e não chamar a atenção das pessoas.
d) Cor
As cores devem ser atraentes e complementares ou contrastantes. Assim, a cor do fundo não
deve inutilizar a imagem nem o texto. É necessário criar uma distinção fácil entre as cores do
texto, da imagem e do fundo. Para tal, o fundo recebe geralmente tonalidades mais claras,
enquanto a imagem e o texto recebem tonalidades mais escuras, as cores devem ser
equilibradas.
e) Forma
Habitualmente os cartazes são de forma rectangular. Contudo, segundo a finalidade e a
criatividade do autor, o cartaz pode tomar outras formas.
84
f) Tamanho
Não existe um tamanho mais indicado na hora de escolher as proporções do seu cartaz para
divulgação, os modelos mais usados são: A1, A2, A3 e A4. Para descobrir qual o tamanho
ideal de cartaz para divulgação, é preciso levar em consideração o seu objetivo final.
O tamanho ou grandeza do cartaz deverá variar conforme o local a ser afixado. Por exemplo,
um cartaz para uma sala de tem dimensões reduzidas pois será lido a curta distância,
enquanto, o cartaz que destina-se a ser colocado na rua deve ter um tamanho maior para que
possa ser lido a maiores distâncias, deverá ter um tamanho maior, para exteriores é mais
prático a utilização de painéis ou outdoor.
g) Composição
A composição refere-se à forma como organizamos os diversos elementos do cartaz. Este
acabamento deverá ter em conta o espaço disponível (área do cartaz), o tamanho do texto, a
harmonia das cores e a imagem a colocar.
Prezado professor para concretizar esta actividade, deverá fazer uma leitura do texto disposto
na lição e fazer pesquisas adicionais como forma de complementar o seu conhecimento sobre
o tema em estudo. Use as suas experiências anteriores sobre o ensino do cartaz para produzir
o relatório.
85
Lição no 3
Introdução da lição
Cuide da parte estética, pois é muito importante que ele chame a atenção das pessoas. Só
assim cumprirá o seu papel fundamental.
A sua elaboração deve considerar os aspectos gráficos tais como: o ponto, a linha, a mancha,
a cor, a textura, o texto, a estrutura, a proporção, composição, o suporte e a dimensão.
Certifique-se de utilizar somente as informações essenciais, se você deixar a aparência
do cartaz muito sobrecarregada de textos, por exemplo, ele se tornará desinteressante.
Para produz um cartaz exige criatividade e a informação não deve conter erros, por exemplo
ortográficos e neste caso revisão é recomendada. O local onde o cartaz será afixado deve ser
bem escolhido para que a mensagem abranja a todos alunos.
86
Estratégias de ensino do cartaz
Caro o sucesso da aprendizagem dos alunos está em suas mãos, é comum os alunos
confundirem o cartaz com outros meios de comunicação visual nomeadamente o panfleto e o
banner. É necessário que o estimado professor esteja bem informado sobre esses meios de
comunicação visual para evitar ambiguidades dentro da sala de aulas. Para além disso tanto o
professor bem como o aluno devem usar conhecimentos e habilidades que constituíram
objecto de aprendizagem nas lições anteriores como desenho artístico, pintura e será
necessário fazer algumas dobragens e recortes dependendo do tipo de cartaz que tencionamos
produzir.
É essencial que durante a primeira etapa da produção do cartaz, participe nas actividades
juntamente com os seus alunos usando a técnica demonstrativa para os alunos mais relutantes
na aprendizagem. Permita que os alunos exponham suas ideias e discutam os seus pontos de
vista em relação às suas aprendizagens recorrendo desta forma ao método de elaboração
conjunta para potenciar esse momento de partilha.
87
2. Como forma de enriquecer a sua produção, crie postais, logótipos e convites
explorando o máximo da sua criatividade.
3. Elabore igualmente cartazes ilustrando temas de outras áreas disciplinares e questões
transversais de interesse actual.
4. Panifique e lecione uma aula prática sobre o cartaz social junto com seus colegas da
escola e façam a análise reflexiva da aula. É importante que gravem os momentos mais
marcantes da aula.
Nesta unidade tratamos os tipos de cartaz de acordo com a finalidade para a qual são
elaborados (comercial, social, cultural e político) assim como os elementos do cartaz
(imagem, texto, cor, forma, tamanho e composição) e as características que estes deverão ter.
Salientamos a complementaridade entre o texto e a imagem, o contraste de cor entre o fundo
e a imagem e texto, o tamanho das letras, a composição dos elementos, tudo tendo em conta a
necessidade de uma fácil leitura e percepção imediata da mensagem.
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Caro professor a solução para concretização destes exercícios de avaliação é necessário de
dedique ou reserve um tempo para leitura do texto disposto nas lições e faça pesquisas
adicionais em outras fontes bibliográficas que julgar necessárias.
SAMUEL, Filipe David Carrel. Arte e Vida – Livro do aluno, Educação Visual 7aClasse.
Texto editores.
DA COSTA, Daniel Dinís e HOGUANE, José J. A. Módulo de didáctica de Educação Visual
e Ofícios. INDE 2012.
https://bgd.com.br/qual-o-tamanho-ideal-de-cartaz-para-divulgacao/ Consultado no dia 03 de
maio de 2019
Unidade no 7
Banda Desenhada
Estimado professor, bem-vindo a unidade temática banda desenhada, que visa fornecer
alguns subsídios sobre o conceito banda desenhada e ainda esclarecer-lhe sobre os elementos
gráficos e gramaticais da banda desenhada, estratégias de sua criação e ensino. Vamos!
89
2. Demonstra domínio metodológico de Ensino Aprendizagem de Educação Visual e
ofícios;
3. Planifica e medeia o processo de ensino-aprendizagem de modo criativo, reflexivo e
autónomo;
Lição no 1
Banda desenhada
Introdução da lição
Estimado professor, nesta lição continuaremos falando dos meios de comunicação visual,
concretamente da banda desenhada. Abordar-se-á sobre o conceito banda desenhada,
elementos gramaticais e gráficos de uma banda desenhada com o objectivo de fornecer-lhe
subsídios para aprimorar o processo de ensino e aprendizagem deste conteúdo com os seus
alunos ou abordá-los de forma criativa.
Banda Desenhada
A banda desenhada é um meio de comunicação visual composto por texto e imagens que
contam uma história. Tem como finalidade divertir, informar, educar, e distrair os leitores.
Numa banda desenhada a acção é representada através de uma sequência de imagens, que
determinam o ritmo e do texto que é o diálogo das personagens em acção.
É importante que haja uma boa articulação entre o texto, a cor e as imagens, possibilitando
uma boa percepção da história contada.
A banda desenhada abrange áreas como a informação, o humor, a ficção científica, o crime, a
educação, etc.
90
Elementos gráficos e gramaticais da banda desenhada
Prancha
É a página de uma banda desenhada com uma margem envolvente. Constitui uma página
inteira que deve ser lida de esquerda para direita e de cima para baixo.
Vinheta
Tira
É a divisão vertical ou horizontal que narra partes da história, - é composta por vinhetas. Ou
seja é o conjunto de vinhetas organizadas em faixas verticais ou horizontais.
Cartucho
É um espaço rectangular, que pode ser da mesma altura da vinheta mas bastante estreito,
situado ao lado ou por baixo, que se destina a conter um breve texto explicativo.
Legenda
Pequeno texto ou nota explicativa que comenta a imagem para complementar a narrativa.
Balões
Onomatopeias
91
As onomatopeias são registos de gráficos que expressam sons ou ruídos por maio do desenho.
Por ex: - Mastigar, ranger de dentes ou da madeira, susto, bater palmas etc.
Metáforas
São convenções gráficas que servem, por exemplo para expressar o estado de espírito das
personagens ou ideias.
Signos Cinéticos
Convenções gráficas que têm como objectivo dar ideia de movimento ou ilustrá-lo.
Amigo professor deve ter percebido que a banda desenhada envolve por em prática alguns
dos conhecimentos e habilidades assimiladas anteriormente, neste caso para realizar as
actividades com sucesso terá de desprender uma parte do seu tempo para leitura do texto
disposto na lição e fazer pesquisas adicionais em fontes que julgar pertinentes.
Lição no 2
92
Introdução da lição
Planos
Plano Panorâmico
Apresenta o ambiente geral onde decorre a história e mostra qualquer cenário natural ou
urbano. Sugere uma relação dos espaços e dá a sensação de grandiosidade.
Plano geral
Plano médio
Representa os personagens de corpo inteiro ou a três quartos (da cabeça aos joelhos). Nota-se
o semblante dos seus rostos.
Grande plano
Plano de pormenor
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Representa objectos ou rostos em grande plano – evidenciando os pormenores.
Plano aproximado
Representa as personagens a partir da cintura, para realçar as suas expressões quando falam.
Para criar uma banda desenhada primeiro devemos produzir um guião, ou seja procurar
documentar sobre o assunto da BD. Esta actividade envolve fazer rascunhos das personagens
e cenários que se vai utilizar. Devemos de seguida definir as personagens com os seus
movimentos incluindo vestuário, expressões faciais e pormenores.
Caro professor, deve ter notado que o aprendizado da banda desenhada envolve alguns
conhecimentos sobre o desenho e pintura. Ainda é possível ver questões que envolvem a
interdisciplinaridade e a transversalidade, o que significa que a BD pode assumir conteúdos
de várias disciplinas.
Para poder lecionar este conteúdos temos que capitalizar os conhecimentos dos alunos sobre
contos populares, ficção científicas, histórias lendas fábulas entre outros que julgar
pertinentes para a aula. Peça que os alunos contem essas histórias como forma de motivação
para aula e daí pode introduzir o tema em estudo, é importante que prepare o material
didáctico necessário para aula que pode ser composto por revistas de BD ou quadrinhos,
alguma literatura infantil entre outros que podem ser capitalizados e usados no ensino da BD.
Divida os alunos em pequenos grupos, distribua o material didáctico e explique os conceitos
básicos sobre os elementos gráficos e gramaticais da BD, se julgar necessário pode produzir
cartazes para facilitar a aprendizagem dos alunos.
Tratando-se de um conhecimento novo para alguns alunos é pertinente que use o método
expositivo conjugado com a técnica de perguntas e respostas e sempre que possível explore o
conhecimento dos seus alunos, pois temos muito a aprender deles.
Durante as aulas práticas pode trazer alguns cartazes sobre a BD, mas antes oriente aos
alunos para escolherem uma história de sua autoria ou indicada previamente pelo professor e
fazer pequenos rascunhos sobre as histórias orientadas. Ajude os seus alunos durante a aula
para aprimorarem sua habilidade e conhecimentos sobre a BD. Pode priorizar o trabalho em
94
grupo para que no final dos trabalhos os alunos montem uma BD da história retratada em que
cada aluno teve a sua participação particular no trabalho. Desafie os seus alunos nos trabalhos
de casa par que melhorem o seu trabalho. Pode aumentar gradualmente o nível de dificuldade
lembrando-se sempre do princípio do mais simples ao mais difícil.
No final faça uma exposição e peça que seus alunos fazem sobre as suas experiências na
criação da BD.
Amigo professor ler o texto disposto na lição e nos manuais de ofícios do ensino primário,
usar o programa de ensino e plano analítico para planificar a aula sem se esquecer de produzir
o material didáctico necessário e avisar os alunos com antecedência para que tragam o seu
próprio material o ajudarão a cumprir com êxito a actividade proposta. Por fim utilize os
conhecimentos plasmados nesta unidade temática sobre a BD para criar uma.
Nesta unidade, trouxemos o conceito e dos elementos gráficos e gramaticais da BD que tem
como objectivo narrar uma história ou persuadir as pessoas sobre um determinado tema de
interesse social. Podemos aprender que a BD usa a imagem, o texto e o desenho para passar
informações que vão de acordo com a sua função que é narrar história ou mensagens a
sociedade. Por último debruçámo-nos sobre as estratégias de ensino da BD que visam apoiar
o professor no processo de ensino e aprendizagem com seus alunos.
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1. Quais são os elementos gráficos e gramaticais da banda desenhada?
2. Qual é a importância dos elementos gráficos e gramaticais da BD?
3. Que temas transversais podem ser retratados na banda desenha.
4. Explique em que consiste a interdisciplinaridade da BD.
5. Diferencie a BD do cartaz?
6. Que estratégias podem ser utilizadas no ensino sobre a BD?
Estimado professor para a concretização dos exercícios de avaliação terá que ler o texto
exposto nas lições e fazer pesquisas adicionais na internet e noutras fontes bibliográficas para
complementar os seus conhecimentos e melhorar as tuas habilidades.
SAMUEL, Filipe David Carrel. Arte e Vida – Livro do aluno, Educação Visual 7aClasse.
Texto editores.
ALMEIDA, Luís e VELOSO, Helena. Desenhar, pintar construiir – Livro do aluno,
Educação Visual 6aClasse. Porto editora.
DA COSTA, Daniel Dinís e HOGUANE, José J. A. Módulo de didáctica de Educação Visual
e Ofícios. INDE 2012.
https://pt.slideshare.net/mobile/margaridamota/como-fazer-banda-desenhada-diogo-carvalho
Consultado no dia 24 de Abril de 2019
96