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Era medieval
Letícia J. Honório (1801350)
Lucas Storti (2001748)
Antonio Miguel (2206982)
Fontes: História e Evolução dos Jardins / JARDINS MEDIEVAIS, 2006, Coimbra, Portugal. Jardins Medievais a as suas interpretações
românticas [...]. [S. l.: s. n.], 2008.
Ao longo da História os jardins
sempre estiveram presentes como
testemunha do momento cultural,
das riquezas e da religiosidade dos
povos. Os jardins da Antiguidade
eram instalados no interior ou no
entorno de palácios, em áreas
planas ou em patamares, e
plantavam-se frutas, legumes e
flores para alimentação e também
para a celebração de rituais. De
acordo com historiadores os jardins
egípcios foram implantados há
cerca de 4.000 anos e eram
orientados de acordo com os pontos
cardeais
Mesmo com as mudanças políticas
que ocorreram com o fim do Império
Romano do Ocidente, elementos
culturais persistiam na Idade Média,
como a língua falada (latim e grego
estiveram presentes até o século
XII). Porém no Império Romano do
Oriente, toda a cultura romana
clássica permaneceu intacta.
Descrições de jardins -
Infelizmente, não existem muitos
retratos desses jardins, tudo o que
temos são descrições feitas na
época - feitas durante os séculos V
e VI mostram que emergia uma nova
ideia de jardim baseada em quatro
elementos principais: o espaço
fechado (hortusconclusus); a
presença de água, seja corrente, de
fonte ou tanque; a riqueza da
decoração (estátuas e pavilhões); e
a plenitude das plantas e das flores.
Inclusive, as plantas presentes nos
jardins eram as mesmas usadas
pelos romanos.
Existia também a arte de dobrar
ramos para fazer alamedas.
No século X, o imperador
Constantino VII escreveu um tratado
da agricultura e botânica de
bastante influência, chamado
Geoponica. Ele trata de questões
ligadas a utilidade, estética e
concepção de uma paisagem.
JARDINS MONACAIS
Dentro dos monastérios,
existem três tipos de jardins
presentes: os jardins dos
claustros - área aberta limitada
pela circulação externa e
coberta dos conventos – as
hortas e o cemitério.
Os claustros possuem
vegetação simples,
majoritariamente rasteira.
Eram lugares onde os monges
iam para meditar, descansar e
estudar astrologia. Nas hortas
eram cultivadas árvores
frutíferas, verduras, legumes,
ervas medicinais, plantas com
finalidades cosméticas e de
ornamentação – era muito
comum plantarem rosas para a
decoração dos altares. Os
cemitérios abrigam as lápides
dos monges. Na Abadia de São
Galo, o cemitério possui um
pomar.
A partir de escavações e das contas do jardineiro do
papa, podemos imaginar como era o jardim no Palácio
Papal de Avignon, entre 1309 a 1376:
OS JARDINS REAIS
JARDINS ÁRABES
Com a invasão muçulmana na Península
Ibérica no séc. VIII, surgiram na região de
Andaluzia jardins com influência árabe. Os
mouros viam os jardins como uma metáfora
do paraíso na terra.
Estes se consistiam em formas
perfeitamente geométricas (retângulos)
delimitados por muros. A rigidez da forma
era suavizada pela vegetação, composta de
plantas e flores adaptadas ao clima
mediterrâneo, que trazia cor e perfume aos
espaços.
Porém, o principal elemento de um jardim é
a água, que podia surgir em canais, fontes e
até mesmo pequenos riachos, e que servia
para refrescar ambientes sujeitos às
elevadas temperaturas locais.
Com a evolução das cidades, surgiu em Paris um
novo conceito urbanístico que logo iria se espalhar
na Europa: os jardins urbanos. A primeira
descrição veio do filósofo medieval Hugo de São
Vítor ao citar Paris como uma cidade com belos
jardins repletos de árvores, flores e relva verde.
William Fitzstephen descreve os jardins públicos de
Londres como “com caminhos ladeados por árvores
que davam sombra a jovens que passeavam em
busca de ar fresco”.
JARDIM PÚBLICO