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OBJETIVO PERUÍBE

GABRIEL DA LUZ SILVA - 2º ENSINO MÉDIO A

ILUMINISMO

PERUÍBE

2024
GABRIEL DA LUZ SILVA

ILUMINISMO

Trabalho bimestral submetida à instituição de ensino


objetivo, da empresa: Complexo Educacional
Castilho LTDA, apresentado como requisito parcial
na obtenção de nota na matéria de História.

Orientador: Prof. João Ribeiro.

PERUÍBE

2024
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................. Pg 03

2. DESENVOLVIMENTO............................................................................................... Pg 04

2.1 O que foi o Iluminismo....................................................................................... Pg


04

2.2 Características do movimento............................................................................ Pg


04

2.2.1 Economia............................................................................................ Pg 04
2.2.2 Religião............................................................................................... Pg
04

2.2.3 Política................................................................................................ Pg 04

2.2.4 Ciência................................................................................................ Pg 04

2.2.5 Pensadores Iluministas....................................................................... Pg 05

2.2.6 Despotismo esclarecido...................................................................... Pg 06

2.3 Influencias iluministas no mundo..................................................................... Pg 06

2.4 Montesquieu e o Estado atual........................................................................... Pg 07

3. CONCLUSÃO............................................................................................................... Pg 09

4. REFERÊNCIAS............................................................................................................ Pg 10
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1. INTRODUÇÃO

O Iluminismo, também conhecido como o “Século das Luzes”, foi um


movimento intelectual que emergiu na Europa do século XVIII. Defendendo a primazia
da razão como meio de compreensão do mundo, os iluministas se insurgiram contra o
absolutismo e desencadearam uma profunda transformação no pensamento e nas
instituições da época.

Este trabalho visa aprofundar o entendimento sobre o Iluminismo, suas


características e influências, tanto no contexto global quanto no cenário brasileiro.
Também será abordada a relevância da teoria da separação dos poderes de Montesquieu
para a estruturação do Estado moderno.

Ao longo do trabalho, serão exploradas as características distintivas do


movimento, suas implicações no mundo e no Brasil, bem como a importância do legado
de Montesquieu para a organização política contemporânea. Espera-se, ao final,
oferecer uma visão abrangente e esclarecedora sobre o Iluminismo e seu impacto
duradouro na sociedade.
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 O que foi o Iluminismo

Conhecido também como “Século das Luzes”, o Iluminismo foi um movimento


intelectual que surgiu na Europa no século XVIII. Seus adeptos eram defensores da
razão como forma de entender o mundo e se opunham ao absolutismo. Este movimento
foi responsável por uma série de novas linhas de pensamento e novas ideias nos mais
diversos âmbitos do conhecimento.

2.2 Características do movimento

2.2.1 Economia

Opunham-se ao mercantilismo, defendendo o liberalismo econômico.


Acreditavam que o Estado não deveria intervir na economia, que deveria ser regulada
pelo mercado. Adam Smith foi um dos principais defensores dessas ideias.

2.2.2 Religião

Os iluministas criticavam o poder da Igreja e defendiam a liberdade religiosa.


Acreditavam que a religião deveria ser uma expressão individual e que o Estado deveria
ser laico, sem interferência religiosa em seus assuntos.

2.2.3 Política

Eram críticos do absolutismo e defendiam a limitação do poder real. O pensador


Montesquieu, que será posteriormente tratado aqui, propôs a separação dos poderes
(legislativo, executivo e judiciário) e a elaboração de uma Constituição que
estabelecesse limites legais para o poder real.

2.2.4 Ciência

Os iluministas eram defensores do desenvolvimento científico e da valorização


da razão como guia da humanidade. Acreditavam que o progresso científico levaria ao
progresso da sociedade e combateriam a influência da Igreja sobre a ciência.
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2.2.5 Pensadores Iluministas

Os pensadores iluministas foram fundamentais para o desenvolvimento de


diversas áreas do conhecimento, contribuindo de maneiras distintas. Suas ideias
abrangiam questões morais, religiosas, políticas, econômicas e filosóficas, promovendo
a conscientização e questionando as bases do pensamento medieval, que subordinava
todo conhecimento à religião.

Mesmo com suas diferenças individuais, todos compartilhavam a busca por um


conhecimento independente, baseado na razão e distante da teologia da Igreja. Abaixo
estão alguns pensadofes iluministas:

 Voltaire (1694-1778)

Voltaire, cujo verdadeiro nome era François-Marie Arouet, foi um filósofo


francês conhecido por suas críticas à nobreza e à Igreja Católica. Defendia uma
monarquia centralizada, com um monarca culto assessorado por filósofos. Suas obras,
como "Cartas Inglesas ou Cartas Filosóficas", criticavam as instituições religiosas e os
hábitos feudais.

 John Locke (1632-1704)

John Locke, filósofo inglês, foi um dos principais representantes do empirismo


britânico e teorizou sobre o contrato social. Ele rejeitava a ideia de ideias inatas,
argumentando que a mente humana era uma "tabula rasa" que se formava a partir da
experiência sensorial.

 Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)

Rousseau, filósofo suíço, foi um dos precursores do Romantismo europeu.


Defendia o contrato social como forma de promover a justiça social e criticava a
propriedade privada, que, segundo ele, gerava desigualdade entre os homens.

 Montesquieu (1689-1755)
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Montesquieu, jurista e filósofo francês, criticava o autoritarismo político e


defendia a separação dos poderes do Estado em Legislativo, Executivo e Judiciário,
ideias fundamentais para a garantia dos direitos individuais.

 Denis Diderot (1713-1784)

Diderot, filósofo francês, foi um crítico do absolutismo e defendia a igualdade


entre os homens. Ele foi coautor da "Enciclopédia", obra que reuniu o conhecimento
acumulado pela humanidade até então.

 Adam Smith (1723-1790)

Adam Smith, economista escocês, é considerado o pai da economia moderna.


Ele defendia a liberdade econômica e a livre concorrência, argumentando que o esforço
individual era o motor do crescimento econômico e da inovação tecnológica.

2.2.6 Despotismo esclarecido

O Despotismo Esclarecido foi um modelo de governo em que o monarca


adotava algumas ideias iluministas, porém mantinha um regime político de poder
concentrado em suas mãos. Nesse sistema, os monarcas não abdicavam do poder
absoluto, mas buscavam conciliá-lo com os interesses do povo. Governantes que
adotavam esse modelo eram considerados Déspotas Esclarecidos.

Um exemplo desse tipo de governante foi o Marquês de Pombal, ministro


português que, mesmo em um regime absolutista, promoveu políticas para valorizar a
educação e as artes. O Despotismo Esclarecido foi uma tentativa de modernizar os
Estados, adotando ideias iluministas para melhorar a governança, mesmo sem abrir mão
do poder absoluto.

2.3 Influencias iluministas no mundo

O Iluminismo teve um impacto profundo no mundo, influenciando não apenas a


Europa, mas também regiões distantes como o Brasil. No Brasil, o Iluminismo começou
a se difundir através de publicações contrabandeadas e de estudantes que frequentavam
a Universidade de Coimbra, em Portugal, e lá entravam em contato com as ideias
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iluministas. Essas ideias começaram a questionar o sistema colonial e a fomentar o


desejo de mudanças, influenciando assim movimentos como a Inconfidência Mineira
(1789), a Conjuração Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana (1817).

Esses movimentos buscavam reproduzir os valores iluministas no Brasil, lutando


contra o domínio colonial e defendendo o fim do pacto colonial estabelecido pelos
portugueses. As elites econômicas brasileiras foram fundamentais nesse processo,
enviando seus filhos para estudar em locais como a Universidade de Coimbra, onde
entravam em contato com os ideais iluministas e os traziam de volta para o Brasil.

No cenário global, o Iluminismo teve sérias implicações sociopolíticas.


Contribuiu para o fim do colonialismo e do absolutismo, promovendo o liberalismo
econômico e a liberdade religiosa. Eventos como a Revolução Francesa (1789) foram
influenciados por esses ideais. As propostas econômicas de pensadores como Adam
Smith moldaram o capitalismo, e o liberalismo econômico defendido pelos iluministas
influenciou a economia mundial até a Grande Depressão.

Além disso, o Iluminismo popularizou a ideia de Estado laico e limitação do


poder do governante, levando ao surgimento de novas formas de governo, como as
monarquias constitucionais. Movimentos de luta pela liberdade em todo o mundo, como
a Revolução Americana e a independência dos países da América Espanhola, foram
influenciados pelos ideais iluministas.

Em resumo, o Iluminismo teve um impacto profundo na história global,


moldando muitos dos eventos e ideias que ainda influenciam nosso mundo
contemporâneo.

2.4 Montesquieu e o Estado atual


A teoria da separação dos poderes de Montesquieu é fundamental para o
entendimento do Estado moderno. Ela influenciou diretamente a forma como os Estados
contemporâneos organizam suas estruturas políticas, garantindo a divisão e a autonomia
dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

No Estado moderno, essa separação dos poderes é um princípio fundamental


para garantir a democracia e a proteção dos direitos individuais. O Legislativo é
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responsável por elaborar as leis, o Executivo por executá-las e o Judiciário por julgar os
casos de acordo com as leis estabelecidas. Essa divisão de funções evita a concentração
de poder em uma única instituição ou pessoa, garantindo o equilíbrio e a harmonia entre
os poderes.

Além disso, a separação dos poderes contribui para a transparência e a


contabilidade do governo, permitindo que cada poder atue como um freio e contrapeso
em relação aos outros, evitando abusos e garantindo a proteção dos direitos dos
cidadãos. Dessa forma, a teoria da separação dos poderes de Montesquieu é essencial
para a compreensão do funcionamento do Estado moderno e para a garantia dos
princípios democráticos e do Estado de Direito.
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3. CONCLUSÃO

O Iluminismo representa um marco na história do pensamento humano,


promovendo ideias revolucionárias que moldaram o mundo moderno. Ao defender a
razão como guia para a compreensão do mundo, os iluministas contestaram os pilares
do absolutismo e da superstição, pavimentando o caminho para uma nova era de
progresso e liberdade.

A influência do Iluminismo se estendeu por diversas áreas do conhecimento,


desde a economia até a política e a ciência. A defesa da liberdade religiosa e da
separação entre Estado e Igreja, por exemplo, trouxe importantes avanços para a
sociedade, garantindo o direito à expressão individual e à diversidade de crenças.

Os pensadores iluministas, com suas obras e ideias, foram fundamentais para a


construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Suas críticas ao absolutismo e à
desigualdade social inspiraram movimentos de emancipação em todo o mundo, como a
Revolução Francesa e a independência das colônias americanas.

Montesquieu, com sua teoria da separação dos poderes, deixou um legado


duradouro para a organização política contemporânea. A divisão dos poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário é essencial para a garantia da democracia e dos
direitos individuais, evitando a concentração de poder e os abusos de autoridade.

Em suma, o Iluminismo foi um período de grande transformação e progresso,


cujo legado ressoa até os dias atuais. Suas ideias continuam a inspirar novas gerações na
busca por uma sociedade mais justa, livre e igualitária.
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4. REFERÊNCIAS
MENEZES, Pedro. “Filósofos iluministas”; Toda Matéria. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/filosofos-iluministas/. Acesso em 24 de março de
2024.

RAMOS, Jefferson Evandro Machado. “O Iluminismo no Brasil”; Disponível em:


https://www.suapesquisa.com/historia/iluminismo/iluminismo_brasil.htm. Acesso em
24 de março de 2024.

SILVA, Daniel Neves. "Iluminismo"; Disponível em:


https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/iluminismo.htm. Acesso em 24 de
março de 2024.

SILVA, Daniel Neves. "Iluminismo"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/historiag/iluminismo.htm. Acesso em 24 de março de
2024.

SILVA, Daniel Neves. "Iluminismo"; Mundo Educação. Disponível em:


https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/iluminismo.htm. Acesso em 24 de
março de 2024.

SOUZA, Thiago. “Iluminismo: o que foi, principais pensadores e ideias que


defendiam”; Toda Matéria. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/iluminismo/. Acesso em 24 de março de 2024.

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