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LAUDO TÉCNICO
INSPEÇÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS E DE CONCRETO
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

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ÍNDICE

1.OBJETIVO 3

2.NORMAS E PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA ADOTADAS 3

3.METODOLOGIA 3

4.EDIFÍCIO OBJETO DA ANÁLISE 4

5.CONSTATAÇÕES DA INSPEÇÃO 7

5.1 ESTRUTURA METÁLICA 7

5.2 ESTRUTURA DE CONCRETO E ALVENARIA 20

5.3 ELEMENTOS INTERNOS 20

5.4 ELEMENTOS EXTERNOS 21

6.AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE SEGURANÇA 24

6.1 ESTRUTURA METÁLICA 24

6.2 ESTRUTURA DE CONCRETO E ALVENARIA 55

7.AÇÕES CORRETIVAS 55

7.1 ASPECTOS GERAIS 55

7.2 REFORÇO DA ESTRUTURA PRIMÁRIA 57

7.3 TRELIÇAS SECUNDÁRIAS 58

7.4 SUBSTITUIÇÃO DE TERÇAS DE COBERTURA 58

7.5 TRATAMENTO DOS ELEMENTOS INTERNOS DE CONCRETO 58

7.6 TRATAMENTO DOS ELEMENTOS EXTERNOS DE CONCRETO e alvenaria 58

8.CONCLUSÃO 59
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1. OBJETIVO

Este documento tem como objetivo apresentar os resultados das inspeções realizadas
nas estruturas metálicas, estruturas de concreto e alvenarias do Centro de Distribuição
da JOHNSON & JOHNSON, cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba.
É feita uma análise do nível de segurança atual com base nos dados coletados na
inspeção de campo e em análise fundamentada em engenharia estrutural, ações
corretivas são especificadas para reestabelecer um nível de segurança adequado com
base nas normas técnicas atuais.

2. NORMAS E PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA ADOTADAS

NBR 6118:2014 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento


NBR 6120:1980 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações
NBR 6123:1988 Forças devidas ao vento em edificações
NBR 8681:2004 Ações e segurança nas estruturas Procedimento
NBR 8800:2008 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios
ABNT NBR 14931/2004 Execução de estruturas de concreto Procedimento.
AISC: American Institute of Steel Construction / LRFD e ASD
AWS: American Welding Society
AISC: Design Guide Series 3 Serviceability Design Considerations
AISI: American Iron and Steel Institute / LRFD
MANUAL CBCA Tratamento de superfície e pintura

3. METODOLOGIA

O presente trabalho é constituído de duas etapas:


A primeira consiste na inspeção de campo, onde é feita a coleta de dados de
dimensões, nível de deterioração e aspectos de montagem e construção da
estrutura.
Na segunda etapa é feita uma análise estrutural, considerando os dados
coletados em campo e as atuais prescrições normativas que estabelecem as
cargas atuantes e o nível de segurança adequado dos elementos estruturais.
Com base nessa análise é especificada a solução dos problemas identificados.

A inspeção das estruturas foi feita entre os dias 26 a 30 de dezembro de 2017, através
das seguintes formas:

Inspeção visual, avaliando as condições de montagem, alinhamentos, defeitos e


danos nas peças, contato, número de parafusos, adequação do comprimento dos
parafusos e condições das soldas.
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Inspeção dimensional,

A inspeção foi realizada em todas as peças que estavam visíveis, a inspeção


dimensional foi realizada em todas as peças onde foi possível o acesso com plataforma
elevatória articulada.
Com base nos eixos da Figura 1(ver próxima página), em algumas regiões não foi
possível acessar por plataforma elevatória articulada, sendo a inspeção realizada
visualmente de distância menor possível usando a plataforma. Essas regiões são a área
de medicamentos entre eixos 1 e 2, entre eixos A e D+10, a região acima do mezanino,
entre eixos 11 e 12, e uma região que já estava isolada por conta de risco de queda de
pequenas partes da estrutura devido alto nível de corrosão, entre eixos 10 e 11, entre
eixos A e B.

4. EDIFÍCIO OBJETO DA ANÁLISE

O centro de distribuição da Johnson & Johnson em João Pessoa é um edifício térreo


com pé-direito de cerca de 10m, área de cobertura de aproximadamente 10.000,00 m².
Estima-se que fora construído há cerca de 25 ou 30 anos. Possui pilares de concreto,
vigas de rolamento de pontes rolantes em concreto

Atualmente o edifício é utilizado em sua maior parte como armazém, tendo um mezanino
como escritório no térreo e no pavimento superior. Não há, em operação, nenhuma
ponte rolante.
A estabilização do edifício se dá pelos pilares de concreto que são engastados nas
fundações nas duas direções principais e rotulados na ligação com a estrutura metálica
da cobertura.
A cobertura metálica é constituída por telhas metálicas apoiadas em terças em perfil tipo
om banzos, diagonais e

formadas
Lateralmente o edifício é fechado por alvenaria estruturada por pilares de concreto e por
dois níveis de vigas também de concreto armado.
A seguir apresenta-se uma figura da vista em planta do edifício com eixos horizontais e
verticais para melhor descrição desse trabalho. Posteriormente apresenta-se algumas
fotos ilustrando melhor a edificação.
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Figura 1 Vista em planta do edifício com os eixos principais.

Foto 1 Vista da fachada do eixo A


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Foto 2 Vista da fachada do eixo 1

Foto 3 Vista da fachada do eixo E

Foto 4 Vista da cobertura, foto tirada do encontro entre eixos 3 e E


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Foto 5 Vista interna, foto tirada do encontro entre eixos 2 com D+10 olhando para eixo 1

Foto 6 - Vista interna, foto tirada do encontro entre eixos 2 com D+10 olhando para eixo 12

5. CONSTATAÇÕES DA INSPEÇÃO

5.1 ESTRUTURA METÁLICA

Para melhor descrição das constatações, a estrutura metálica é organizada em quatro


partes (ver foto 7): estrutura primária, que é a treliça com 2m de altura ao longo dos
eixos numéricos, entre eixos 2 a 11 (ver Figura 1); treliça secundária paralela aos eixos
alfabéticos, espaçadas a aproximadamente a cada 5m, inclinadas com ângulo de cerca
de 11,3º (20%); terças de cobertura paralelas aos eixos numéricos com espaçamento
máximo de 1,46m; e elementos não estruturais como calhas, rufos, suportes e telas de
vedação.
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Foto 7 Indicação da organização das partes da cobertura metálica

5.1.1. Estrutura Primária

São treliças soldadas , altura de 2m, distância


entre nós de cerca de 0,98m, fabricada em segmentos da ordem de 7,0m emendados
por ligação parafusada.
Ao longo de cada eixo numérico entre os eixos 2 a 11 existem quatro treliças principais,
trabalhando estruturalmente de forma independente (bi-apoiada), apoiadas nos pilares
de concreto através de ligação por inserto com soldagem de campo.
Sendo denominada TP-1 a treliça entre eixos E e D, vencendo vão de quase 25m; TP-2
entre eixos D e C, vencendo vão de quase 20m; TP-3 entre eixos C e B, vencendo vão
de quase 20m; e TP-4 entre eixos B e A, vencendo vão de quase 25m. Todas têm os
mesmos perfis, mesmos carregamentos e mesmas condições de travamento, mas
vencem vãos diferentes, implicando em níveis de segurança diferentes.
As próximas duas figuras ilustram os tipos de treliças primárias existentes na edificação.

Figura 2 Ilustração das treliças primárias TP-1 e TP-4


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Figura 3 Ilustração das treliças primárias TP-2 e TP-3

No geral, estas peças estão com a face superior dos banzos com corrosão uniforme e
superficial, com pintura deteriorada com delaminação e empolamento (ver fotos 8 e 9).

Foto 8 Corrosão no banzo superior


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Foto 9 Corrosão no banzo inferior

A região próxima da calha é onde tem mais ocorrência de corrosão, existem três níveis
de deterioração das treliças principais. O detalhamento e mapeamento de cada peça
será apresentado no projeto de reforço estrutural.
Em termos gerais, entre os eixos D e E as diagonais e montantes estão corroídas na
região da calha sem desagregar o perfil, numa extensão de até cerca de 80cm (ver foto
10).

Foto 10 Corrosão típica na região da calha entre eixos D e E

Entre os eixos D e B, em especial entre C e B, é comum o segundo nível de


deterioração, onde nas peças próximas da calha os perfis estão muito corroídos,
desagregando o perfil metálico (ver foto 11)
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Foto 11 Corrosão típica na região da calha entre eixos C e B

Entre os eixos C e A, em especial entre B e A, é comum o terceiro nível de deterioração,


onde as peças estão muito corroídas de forma geral, com bastante desagregação dos
perfis metálicos (ver fotos de 12 a 14)

Foto 12 Corrosão típica na região da calha entre eixos B e A


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Foto 13 Corrosão típica entre eixos B e A

Foto 14 Corrosão típica nos banzos entre eixos B e A

No geral, os insertos no topo dos pilares de concreto estão com corrosão uniforme (ver
fotos 15 e 16).
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Foto 15 Corrosão nos insertos de apoio

Foto 16 - Corrosão nos insertos de apoio

5.1.2. Treliça Secundária

entre nós de cerca de 0,68m, fabricada em segmentos da ordem de 7,0m emendados


por ligação parafusada.
Servem de apoio das terças de cobertura, estão espaçadas a cada aproximadamente
5,0m, apoiadas na estrutura primária através de ligação com soldagem de campo.
Existe um único tipo de treliça secundária, vencendo vão de cerca de 10m, mais um
balanço de cerca de 1,70m. A próxima figura ilustra a treliça secundária existente na
edificação.
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Figura 4 Ilustração das treliças secundárias

No geral, esses elementos estão com a pintura deteriorada, mas mantendo boas
condições de integridade do aço estrutural. A próxima foto ilustra a situação típica
desses elementos.

Foto 17 Situação típica das treliças secundárias


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Na região do apoio mais alto, no banzo superior das treliças principais, a condição de
suporte não é adequada, ficando em alguns casos com pouco contato no apoio.

Foto 18 Apoio superior com pouco contato

5.1.3. Terças de Cobertura

e , altura de 0,12m, com espaçamento de


cerca de 0,70m na região da calha e 1,46m no restante, fabricada em segmentos da
ordem de 5,0m, funcionando estruturalmente de forma independente (bi-apoiado).
Servem de apoio das telhas metálicas, e se apoiam na treliças secundárias através de
ligação com dois parafusos de diâmetro de 8mm em cada extremidade, exceto nas
regiões dos eixos A e E que se apoiam diretamente na alvenaria.
Existe um único tipo de terça, com duas linhas de travamento através de cantoneiras
L22#3.0, vencendo vão de cerca de 5m.
Existem dois níveis de deterioração das terças, um somente a pintura está deteriorada,
que é a situação mais comum, e outra a peça sofreu alto grau de corrosão ao longo de
seu comprimento ou na região de apoio na alvenaria.
No projeto de reforço será apresentado o mapeamento de cada situação.
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Foto 19 Situação típica da pintura das terças de cobertura

Foto 20 Pontos de alto nível de corrosão ao longo da terça

Foto 21 Corrosão na região de apoio na alvenaria


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5.1.4. Elementos Não Estruturais

As calhas e seus suportes estão com bastante corrosão, uma de suas abas fica em
contato direto com as diagonais e montantes na estrutura primária, criando regiões de
concentração de umidade e maior nível de corrosão. O mesmo ocorre com a tela de
vedação que está fixada diretamente na estrutura primária.

Foto 22 Corrosão na região de contato entre aba da calha e treliça principal

Foto 23 Calha e suporte de calha com corrosão


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Foto 24 Corrosão na região de contato com a tela de vedação

Foto 25 Corrosão na região de contato com a tela de vedação

No eixo 10, na região de encontro com o eixo B, exite rufo de cumeeira solto.
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Foto 26 Rufo de cumeeira solto

Na parte externa, no eixo 12, existem escadas metálicas onde a chapa de piso tem
regiões corroídas.

Foto 27 Corrosão em chapa de piso de escada externa

Foto 28 Corrosão em chapa de piso de escada externa


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6.2 ESTRUTURA DE CONCRETO E ALVENARIA

Como dito inicialmente, o edifício foi construído para suportar pontes rolantes, o que
implica em pilares e vigas robustas. A atual utilização do edifício não tem nenhuma
ponte em operação.
Sendo assim, mesmo sem ter as informações de armaduras internas dos elementos de
concreto, mas baseando-se na geometria da estrutura e em seu aspecto visual, pode-se
dizer que os pilares internos têm folga em relação ao nível de segurança.
Os pilares externos estão com trincas e fissuras que, apesar de não comprometer a
estabilidade do edifício, é possível haver destacamentos de parte de sua massa,
podendo gerar acidentes graves em pessoas que estejam circulando próximo a estes.
Nas paredes externas existem pontos de umidade que podem gerar descolamento das
pastilhas de revestimento.

7. AÇÕES CORRETIVAS

7.1 ASPECTOS GERAIS

1.1.1. Calha e Tela de Vedação

Devido ao nível de corrosão encontrado, as calhas devem ser substituídas por


novas peças.
Para minimizar a área de contato de uma das abas verticais da calha e da tela e
vedação, evitando acúmulo de umidade e consequente situação favorável ao
desenvolvimento de processos corrosivos, apresenta-se na próxima figura uma
forma mais adequada de fixação da calha e da tela. Nesse caso as novas calhas
tem uma redução na largura de 100mm para ter maior afastamento da estrutura
primária.
Rufos e arremates soltos deverão ter sua fixação refeita.
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Figura 5 Detalhe de fixação das calhas e telas de vedação

1.1.2. Limpeza e Pintura

Toda estrutura deverá ser limpa e repintada, inclusive os insertos, sendo que as
peças que serão reforçadas conforme projeto de reforço deverão ser tratadas
após execução do reforço.
A limpeza consiste em remover toda poeira e detritos soltos dos elementos
estruturais, e com auxílio de escova de aço ou lixadeira, remover todo material
resultante de processos corrosivos.
O trabalho de limpeza deve ser feito com a preocupação de avaliar se as peças
não estão sendo danificadas em algum ponto por este processo, ou pela
constatação de um nível de corrosão mais profundo do que o detectado
inicialmente. Podendo ser necessário reforços adicionais além dos já definidos no
projeto de reforço.
A pintura deverá ser feita sobre superfície limpa e seca, com tinta prime
acabamento dupla função base em PU, com espessura mínima de 120 µm de
película seca.
Todos os pontos de goteiras devem ser sanados evitando o acúmulo de umidade
na estrutura.
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1.1.3. Proteção Provisória

Para evitar que resíduos de material corroído caiam sobre os usuários do edifício,
algumas treliças principais devem ser envelopadas com tela.
Não há necessidade de estender essas telas horizontalmente, mas somente
envelopando algumas treliças principais que estão com processo corrosivo
avançado. Nos locais onde a luminária está a menos de 1,20m da treliça,
recomenda-se o uso de tela anti-chama.
A próxima figura mostra a região que as treliças principais devem ser
envelopadas.

Figura 6 Região para envelopar treliças principais

7.2 REFORÇO DA ESTRUTURA PRIMÁRIA

Haverá três tipos de recuperação por reforço estrutural da treliça principal. Sendo
os detalhes geométricos e construtivos apresentados no projeto de reforço a ser
entregue separadamente.
Com base nos itens 5.1.1 e 6 desse laudo apresenta-se as seguintes ações
corretivas:
cerca de 25% da estrutura primária deverá ser totalmente substituída por
novas peças. A maior parte dessa intervenção ocorrerá entre eixos A e B,
e implicará numa desmontagem da cobertura de área de carca de 500 m².
cerca de 25% deverá ser reforçada através de soldagem de novos
elementos, e também removendo certas peças (diagonais e montantes) e
colocando novos perfis. Esse tipo de intervenção implicará em
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escoramento temporário. A maior parte desse tipo de intervenção ocorrerá


entre eixos B e C.
cerca de 50% dos elementos terão reforço local, soldando novos perfis
aos existentes, na região próxima da calhas e também em alguns trechos
no banzo superior. Nesse caso não haverá necessidade de escoramento.
A maior parte desse tipo de intervenção ocorrerá entre eixos C a E.

7.3 TRELIÇAS SECUNDÁRIAS

No projeto de reforço será apresentado melhoria da condição de suporte das


treliças secundarias no banzo superior das treliças principais.

7.4 SUBSTITUIÇÃO DE TERÇAS DE COBERTURA

Cerca de 15% das terças de cobertura terão de ser substituídas por peças novas,
devido ao alto nível de corrosão ao longo de seu comprimento, ou na região de
apoio. A identificação e os detalhes da substituição serão apresentadas no
projeto de reforço.

7.5 TRATAMENTO DOS ELEMENTOS INTERNOS DE CONCRETO

Os trechos de armadura exposta das vigas de rolamento deverão ser revestidos


com argamassa a fim de evitar o desenvolvimento de processo corrosivo nessas
peças. Bem
evitar o acúmulo de poeira e umidade nesses locais.

7.6 TRATAMENTO DOS ELEMENTOS EXTERNOS DE CONCRETO E ALVENARIA

Os pilares expostos ao ambiente externo deverão ser recuperados fazendo a


remoção da superfície até chegar nas armaduras, na sequência a seção será
reconstruída com uso de graute. De forma análoga ao processo já em andamento
entre os eixos 1 e 2.
As juntas na alvenaria deverão ter o material de enchimento antigo removido e o
espaço preenchido com selante elástico.
O mapeamento e detalhes do processo construtivo do tratamento externo serão
apresentados no projeto de reforço.
As pastilhas de revestimento nas regiões de acumulo de umidade devem ser
reassentadas e seu rejunte refeito, de forma que não haja acúmulo de umidade
em nenhuma região do revestimento.
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8. CONCLUSÃO

Através de inspeção de campo e de análise estrutural, conclui-se que é


necessário que se faça as ações corretivas apresentadas para garantia do
desempenho da edificação inspecionada.
Apesar do alto nível de corrosão em algumas peças, a estrutura tem nível de
segurança satisfatório para continuar as operações do CD até que as medidas
corretivas sejam tomadas. No entanto, o envelopamento das treliças primárias
deve-se ser feito imediatamente, e as medidas corretivas providenciadas dentro
dos próximos 3 meses.
Deve-se evitar o aumento de todo tipo de carga nos elementos estruturais, até
que a estrutura seja recuperada.

________________________ _________________________
Engº. Civil - M.Sc. Nelson Lopes Engº. Civil Lucas Dovanci
(11) 94822-2072 (17) 99166-3693 (17) 99601-7874 (17) 3826-3224
CREA-SP 5061572766 CREA-SP 5063002566

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