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LAUDO TÉCNICO
INSPEÇÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS E DE CONCRETO
CD JOHNSON & JOHNSON REV. PÁGINA
JOÃO PESSOA - PR
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
ÍNDICE
1.OBJETIVO 3
3.METODOLOGIA 3
5.CONSTATAÇÕES DA INSPEÇÃO 7
7.AÇÕES CORRETIVAS 55
8.CONCLUSÃO 59
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1. OBJETIVO
Este documento tem como objetivo apresentar os resultados das inspeções realizadas
nas estruturas metálicas, estruturas de concreto e alvenarias do Centro de Distribuição
da JOHNSON & JOHNSON, cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba.
É feita uma análise do nível de segurança atual com base nos dados coletados na
inspeção de campo e em análise fundamentada em engenharia estrutural, ações
corretivas são especificadas para reestabelecer um nível de segurança adequado com
base nas normas técnicas atuais.
3. METODOLOGIA
A inspeção das estruturas foi feita entre os dias 26 a 30 de dezembro de 2017, através
das seguintes formas:
Inspeção dimensional,
Atualmente o edifício é utilizado em sua maior parte como armazém, tendo um mezanino
como escritório no térreo e no pavimento superior. Não há, em operação, nenhuma
ponte rolante.
A estabilização do edifício se dá pelos pilares de concreto que são engastados nas
fundações nas duas direções principais e rotulados na ligação com a estrutura metálica
da cobertura.
A cobertura metálica é constituída por telhas metálicas apoiadas em terças em perfil tipo
om banzos, diagonais e
formadas
Lateralmente o edifício é fechado por alvenaria estruturada por pilares de concreto e por
dois níveis de vigas também de concreto armado.
A seguir apresenta-se uma figura da vista em planta do edifício com eixos horizontais e
verticais para melhor descrição desse trabalho. Posteriormente apresenta-se algumas
fotos ilustrando melhor a edificação.
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Foto 5 Vista interna, foto tirada do encontro entre eixos 2 com D+10 olhando para eixo 1
Foto 6 - Vista interna, foto tirada do encontro entre eixos 2 com D+10 olhando para eixo 12
5. CONSTATAÇÕES DA INSPEÇÃO
No geral, estas peças estão com a face superior dos banzos com corrosão uniforme e
superficial, com pintura deteriorada com delaminação e empolamento (ver fotos 8 e 9).
A região próxima da calha é onde tem mais ocorrência de corrosão, existem três níveis
de deterioração das treliças principais. O detalhamento e mapeamento de cada peça
será apresentado no projeto de reforço estrutural.
Em termos gerais, entre os eixos D e E as diagonais e montantes estão corroídas na
região da calha sem desagregar o perfil, numa extensão de até cerca de 80cm (ver foto
10).
No geral, os insertos no topo dos pilares de concreto estão com corrosão uniforme (ver
fotos 15 e 16).
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No geral, esses elementos estão com a pintura deteriorada, mas mantendo boas
condições de integridade do aço estrutural. A próxima foto ilustra a situação típica
desses elementos.
Na região do apoio mais alto, no banzo superior das treliças principais, a condição de
suporte não é adequada, ficando em alguns casos com pouco contato no apoio.
As calhas e seus suportes estão com bastante corrosão, uma de suas abas fica em
contato direto com as diagonais e montantes na estrutura primária, criando regiões de
concentração de umidade e maior nível de corrosão. O mesmo ocorre com a tela de
vedação que está fixada diretamente na estrutura primária.
No eixo 10, na região de encontro com o eixo B, exite rufo de cumeeira solto.
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Na parte externa, no eixo 12, existem escadas metálicas onde a chapa de piso tem
regiões corroídas.
Como dito inicialmente, o edifício foi construído para suportar pontes rolantes, o que
implica em pilares e vigas robustas. A atual utilização do edifício não tem nenhuma
ponte em operação.
Sendo assim, mesmo sem ter as informações de armaduras internas dos elementos de
concreto, mas baseando-se na geometria da estrutura e em seu aspecto visual, pode-se
dizer que os pilares internos têm folga em relação ao nível de segurança.
Os pilares externos estão com trincas e fissuras que, apesar de não comprometer a
estabilidade do edifício, é possível haver destacamentos de parte de sua massa,
podendo gerar acidentes graves em pessoas que estejam circulando próximo a estes.
Nas paredes externas existem pontos de umidade que podem gerar descolamento das
pastilhas de revestimento.
7. AÇÕES CORRETIVAS
Toda estrutura deverá ser limpa e repintada, inclusive os insertos, sendo que as
peças que serão reforçadas conforme projeto de reforço deverão ser tratadas
após execução do reforço.
A limpeza consiste em remover toda poeira e detritos soltos dos elementos
estruturais, e com auxílio de escova de aço ou lixadeira, remover todo material
resultante de processos corrosivos.
O trabalho de limpeza deve ser feito com a preocupação de avaliar se as peças
não estão sendo danificadas em algum ponto por este processo, ou pela
constatação de um nível de corrosão mais profundo do que o detectado
inicialmente. Podendo ser necessário reforços adicionais além dos já definidos no
projeto de reforço.
A pintura deverá ser feita sobre superfície limpa e seca, com tinta prime
acabamento dupla função base em PU, com espessura mínima de 120 µm de
película seca.
Todos os pontos de goteiras devem ser sanados evitando o acúmulo de umidade
na estrutura.
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Para evitar que resíduos de material corroído caiam sobre os usuários do edifício,
algumas treliças principais devem ser envelopadas com tela.
Não há necessidade de estender essas telas horizontalmente, mas somente
envelopando algumas treliças principais que estão com processo corrosivo
avançado. Nos locais onde a luminária está a menos de 1,20m da treliça,
recomenda-se o uso de tela anti-chama.
A próxima figura mostra a região que as treliças principais devem ser
envelopadas.
Haverá três tipos de recuperação por reforço estrutural da treliça principal. Sendo
os detalhes geométricos e construtivos apresentados no projeto de reforço a ser
entregue separadamente.
Com base nos itens 5.1.1 e 6 desse laudo apresenta-se as seguintes ações
corretivas:
cerca de 25% da estrutura primária deverá ser totalmente substituída por
novas peças. A maior parte dessa intervenção ocorrerá entre eixos A e B,
e implicará numa desmontagem da cobertura de área de carca de 500 m².
cerca de 25% deverá ser reforçada através de soldagem de novos
elementos, e também removendo certas peças (diagonais e montantes) e
colocando novos perfis. Esse tipo de intervenção implicará em
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Cerca de 15% das terças de cobertura terão de ser substituídas por peças novas,
devido ao alto nível de corrosão ao longo de seu comprimento, ou na região de
apoio. A identificação e os detalhes da substituição serão apresentadas no
projeto de reforço.
8. CONCLUSÃO
________________________ _________________________
Engº. Civil - M.Sc. Nelson Lopes Engº. Civil Lucas Dovanci
(11) 94822-2072 (17) 99166-3693 (17) 99601-7874 (17) 3826-3224
CREA-SP 5061572766 CREA-SP 5063002566