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INSALUBRIDADE EM GRAU MÁXIMO

É garantido ao trabalhador a insalubridade em grau máximo, quando ele trabalha ou


opera em contato permanente com:
• pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como
objetos de seu uso, não previamente esterilizados;
INSALUBRIDADE EM GRAU MÉDIO
Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes ou com material infecto-
contagiante, em:
• hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de
vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana
(aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos
que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);
• laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao
pessoal técnico);
• gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se
somente ao pessoal técnico).
Você pode estar se perguntando: como assim contato permanente? Preciso ficar a todo
o momento em contato com esses agentes para ter esse direito?
Não! O que importa é que durante sua jornada você esteve em contato por um tempo
considerável de horas com esses agentes biológicos, mesmo que precisasse parar por
alguns minutos ou 1 hora (qual seja descanso, tomar água ou lanchar).
Se você se encaixou nessas situações, vamos para o próximo passo.
Precisamos agora que o seu caso seja analisado pelo médico do trabalho.
Esses trabalhadores estão registrados na Secretaria do Trabalho e fazem este
trabalho de avaliar se o empregado está exposto à insalubridade e em qual grau.
Empresas e sindicatos podem requerer que um médico registrado junto à Secretaria do
Trabalho façam essa análise. Eles vão olhar o local em que o trabalhador exerce sua
função, o tempo em que está exposto a tais agentes agentes, o equipamento que ele
usa para se proteger, e muitas outras coisas (treinamento de uso de EPI e a
regularidade de troca desses equipamentos).
E quando a empresa não realiza esse exame de agentes insalubres?
Aí entra a figura do advogado trabalhista, que ao estudar a situação do trabalhador
pode identificar se ele pode ter direito ou não a este adicional. Mas para isso, ao
entrar com uma reclamação trabalhista, o juiz irá marcar uma perícia para
investigar o ambiente de trabalho do empregado, dando sua conclusão.
Após apresentar o chamado “laudo pericial”, o juiz irá decidir se o enfermeiro terá
ou não direito a receber o adicional.

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