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Atualmente a clínica conta com uma recepcionista a qual tem como rotina: - -
chegar na clínica no seu horário, bater seu ponto, e descer até a recepção para
realizar suas atividades, que são: atendimento pessoal e por telefone de pacientes,
entrega da ficha de anamnese para pacientes novos antes dos mesmos irem para a
avaliação, cuidar da agenda dos dentistas e dos horários disponíveis para cada
tratamento, receber e manter contato com o laboratório de prótese, confirmação e
agendamento de pacientes em tratamento, transferir ligações para o telemarketing,
cuidar da ordem e organização da recepção de uma forma geral, é a responsável
pelo acompanhamento da programação da TV que fica na recepção, pois na mesma
passa apenas vídeos institucionais e referentes à clínica.
Na área comercial contamos com uma vendedora a qual tem como rotina:
chegar no seu horário, bater seu ponto e em seguida se deslocar até sua sala onde
exerce as funções de negociação de tratamento com os pacientes, realiza venda de
tratamento de implantes, gera contrato, recebe pagamentos, monta prontuários,
mantém contato com os possíveis pacientes realizando diariamente resgates por
telefone ou whatsapp, faz alguns agendamentos principalmente de cirurgias, libera
as requisições de exames necessários para o pré-cirúrgico, responsável por passar
o fechamento diário e mensal ao financeiro. Atende e reponde dúvidas de pacientes
por telefone. No final do seu expediente cobre a recepção pelo período de 1 hora.
Nosso financeiro tem como rotina cumprir seu horário de trabalho dentro do
qual, cuidar de todas as contas da clínica, contas a pagar, contas a receber, conciliar
a conta bancária com nosso sistema (Doctor Help), realizar orçamentos e compras,
pagamento dos funcionários, controle do relógio ponto, envio de documentos
mensalmente para a contabilidade, gerar boletos para os pacientes, gerar nota
fiscal, conferência de todas as vendas realizadas pelo comercial, pagamento dos
funcionários.
Gorro
O gorro é de uso obrigatório para o Cirurgião-Dentista, pessoal auxiliar e
paciente durante a realização de trabalhos com alta rotação, micromotor e peças de
mão por produzirem aerossóis contendo sangue e outros fluidos corpóreos. Estes
aerossóis são constituídos de microrganismos, alergênicos, substâncias tóxicas etc.,
que atingem os cabelos da equipe odontológica e do paciente. O uso de gorro
impede que o profissional e pessoal auxiliar levem para casa ou outros locais os
microrganismos que colonizaram seus cabelos, as orelhas e também evita uma
contaminação direta, paciente/profissional.
Avental não cirúrgico e calça
O avental não cirúrgico e a calça, elementos do uniforme para procedimentos
semicríticos, não devem ter obrigatoriamente a cor branca, apesar de possibilitar a
visualização de sujidade. Estes devem ser trocados diariamente ou quando
apresentarem contaminação visível por sangue ou outros fluidos corpóreos. Após o
dia de trabalho este uniforme deve ser descartado em saco plástico para roupa suja.
O profissional deve lembrar que a calça e o avental não estéril são de uso exclusivo
do consultório e não devem ser usados fora deste local. O avental não cirúrgico, de
preferência, deve ter gola alta do tipo “gola de padre", com mangas longas e
comprimento de 3/4 com punhos em elásticos. Ele pode ser confeccionado em
algodão ou polipropileno.
Máscara
A máscara se constitui na mais importante medida de proteção das vias
aéreas superiores contra os microrganismos presentes nas partículas de aerossóis
produzidas durante os procedimentos clínicos ou durante um acesso de tosse,
espirro ou fala. Estes aerossóis são considerados uma fonte de infecção de doenças
respiratórias crônicas ou agudas como o resfriado comum, tuberculose, parotidite,
coqueluche e outras.
Óculos de proteção
Os óculos de proteção são óculos especiais que devem ser usados para
evitar que respingos de sangue ou secreções corpóreas produzidas durante o
atendimento atinjam os olhos do paciente, do profissional ou do pessoal auxiliar.
Calçamento de luvas
As luvas são consideradas como uma "segunda pele" e se constitui na melhor
barreira mecânica para as mãos como medida de proteção do profissional, pessoal
auxiliar e do paciente. Sua prática é indispensável durante os procedimentos
odontológicos clínicos, cirúrgicos e laboratoriais em função destes procedimentos
levarem ao contato direto ou indireto com sangue e saliva. O calçamento das luvas
estéreis deve ser feito após a lavagem cirúrgica das mãos e colocação do avental
estéril. Este procedimento pode ser realizado da seguinte maneira:
1) abrir a embalagem pelas abas e dispensar o envelope sobre a mesa que deve
estar coberta com campo estéril ou o auxiliar estéril abre o pacote e o mantém
aberto;
2) desembalar as luvas cuidadosamente para não tocar sua face externa;
3) pega-se uma das luvas pelo punho, aba dobrada no lado externo, que é calçada
pela mão oposta com a palma voltada para cima, não adapte sobre a manga do
avental;
4) em seguida, pega-se a outra luva, aba dobrada no lado interno, com a mão já
com a luva (quatro dedos no interior da dobra) e calça a outra mão;
5) após calçar, ajuste as luvas sobre o punho do avental estéril;
6) introduza os dedos na aba dobrada da primeira mão e ajusta sobre o avental;
7) ajuste a luva as mãos, iniciando-se pelos dedos;
8) mantém as mãos elevadas e sem tocar em nada que não seja estéril.
Obs.: caso haja erro de algum dedo durante o calçamento das luvas, somente o
ajuste após calçar a outra luva.
Esterilização
O processo de esterilização constitui-se, sem dúvida, numa das mais
importantes etapas de um programa de controle de infecção. Não existe instrumental
“quase estéril “, ou ele está ou não está esterilizado. Definimos esterilização como
um processo capaz de destruir a maioria das formas de vida microbiana como
bactérias, fungos e vírus, inclusive na sua forma vegetativa e esporulada.
Lavagem/Embalagem
Esterilização em Autoclave
Monitorização Biológica: São testes que vêm em tubos plásticos com tampa
permeável ao vapor, com uma fita impregnada com uma população conhecida de
esporos, separada do meio nutriente (líquido roxo), por uma ampola de vidro. Os
esporos utilizados são de Geobacillus stearotermophilus, altamente resistentes ao
calor úmido e não são patogênicos. São utilizados como desafio, pois uma vez tendo
sido eliminados, todos os outros esporos e formas vegetativas também serão.
O teste biológico é realizado da seguinte maneira: Coloca-se o teste dentro de um
pacote, que irá passar pelo ciclo de esterilização da autoclave. Sempre realizamos
esse teste na segunda-feira no primeiro ciclo da autoclave. Coloca-se o pacote teste
no ponto mais frio da autoclave, que é embaixo junto ao dreno. Terminado o ciclo,
abre-se o pacote recuperando-se o tubo plástico, aguarda-se 15 min. para que
resfrie e perca a pressão. Aperta-se a ampola plástica (ativação) consequentemente
quebra-se a ampola de vidro interna, expondo os esporos ao meio de cultura.
Coloca-se para incubar o indicador teste, que passou por esterilização,
em incubadora própria junto com outro indicador controle. O indicador controle não
vai para autoclave, mas deve ser ativado da mesma forma. O controle biológico é
realizado semanalmente.
Prazos de validade
Materiais: Cada serviço deve realizar a validação do prazo de esterilização dos
artigos, recorrendo a testes laboratoriais de esterilidade, considerando os tipos de
embalagem utilizados, os métodos de esterilização, as condições de manuseio e os
locais de armazenamento. Usualmente as vigilâncias sanitárias têm recomendado
para os consultórios odontológicos, o prazo de sete dias desde que o pacote esteja
íntegro e seco. Essa recomendação foi baseada numa norma relativamente antiga, o
Manual de Processamento de artigos e superfícies em Serviços de Saúde, do
Ministério da Saúde de 1994, parcialmente atualizado. Na própria norma de 1994, já
existe uma opção. Quando é previsto que, se este o prazo for
considerado insuficiente, podemos proteger com uma embalagem de
armazenamento. A embalagem secundária – plástica- deverá ser adicionada logo
após a esterilização, depois que o material estiver totalmente resfriado. Assim
acondicionado, poderá ser mantido por 30 dias, desde que o conjunto permaneça
íntegro e seco (grau cirúrgico). Semanalmente as sextas feiras são avaliadas
materiais com validade de 7 dias e estado de conservação. Mensalmente ás ultima
sextas feiras, são avaliados todos os materiais com validade até 30 dias, verificando
local e estado de conservação.
Nossa clínica conta com uma auxiliar de limpeza, a qual tem como rotina cumprir
seu horário de trabalho realizando tarefas diárias que buscam a limpeza,
desinfecção e organização da clínica. Dentre suas atividades vamos citar e explicar
como realiza cada uma.
A desinfecção dos armários deve ser realizada entre cada atendimento de paciente,
principalmente quando são realizados procedimentos semicríticos ou críticos. Antes
de se aplicar o desinfetante uma limpeza prévia com água e sabão deve ser
realizada, onde for visível a presença de sujidades21. Os armários devem ser de
superfície lisa, impermeável e de preferência de cor clara para facilitar a desinfecção
e a visualização de sujidades. Os desinfetantes que podem ser usados são aqueles
a base de fenol sintético e álcool 70%.
Lixo infeccioso: são os resíduos, como gaze, algodão, pontas de sucção de sangue
descartável, luvas, máscaras, avental descartável e outros, contaminados com
agentes patogênicos em concentrações ou quantidades suficientes para causar
doenças. O seu acondicionamento no consultório deve ser feito em lixeira que tenha
tampa acionada por pedal e no seu interior deve ser colocado um saco de lixo
especial (segundo norma da ABNT) na cor branca com cruz vermelha e dizeres "lixo
hospitalar" ou na sua falta sacos de lixo comuns duplos. O seu recolhimento deve
ser realizado todos os dias ou quando a lixeira estiver cheia, e depositado para
recolhimento em local apropriado, devendo o pessoal auxiliar usar paramentação
com luva grossa e manusear o lixo o mínimo possível. O seu destino deve ser a vala
séptica.
Destinos
Os Resíduos de serviços de saúde ou lixo geral, são retirados dos consultórios e são
acondicionados em saco branco leitoso, resistente a ruptura e vazamento,
impermeável, e substitutivas, respeitados os limites de peso de cada saco. São
retirados 2 vezes ao dia, final da manhã 11:00 e final da tarde 18:00. São
armazenados em sala própria, até serem acondicionados e recolhidos pela empresa
TERRA VIVA, que é a empresa encarregada por tal material. São recolhidos pelas
funcionárias da limpeza, portando EPIs próprios para tal função.
Após a coleta é feita a limpeza das lixeiras com detergente e água.
Os lixos infecciosos ou contundentes, perfuro cortantes, são retirados dos
consultórios, sala de esterilização e expurgo após completos até o limite e/ou 1
semana de uso. Sempre retirados no fim da tarde 18:00. Após fechado, é lacrado e
selado com fita adesiva pelas auxiliares, com EPI próprio, para ser armazenados em
sala própria. É levado para sala de armazenamento pela equipe de Limpeza, com
EPI próprio até ser coletado pela empresa TERRA VIVA, encarregada pelo material.