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PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP Nº: 06

PADRÃO
Páginas: 04
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL Revisado:
11/01/2024

TÍTULO: CONDUTA DA AGÊNCIA TRANSFUSIONAL EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS


ESTRANHAS DENTRO DO AMBIENTE INTERNO

1. Introdução

Esse documento tem por finalidade permitir o controle de todas as pessoas,


funcionários dos laboratórios ou não, no tocante à questão do acesso e permanência no
laboratório, com especial ênfase aos trabalhos realizados dentro do horário administrativo. Os
trabalhos dentro do horário são monitorados por responsável técnico devidamente treinado e
capacitado para o mesmo.
A Agência Transfusional é um laboratório de risco biológico, por esse motivo todos os
procedimentos devem ser rigorosamente cumpridos seguindo cada procedimento operacional.

1.1. Riscos Biológicos

Consideram-se riscos biológicos as bactérias, fungos, vírus, parasitas entre outros. Os


agentes de riscos biológicos podem ser distribuídos em quatro classes, de acordo com a
patogenicidade para o homem, virulência, modos de transmissão, disponibilidade de medidas
profiláticas eficazes e disponibilidade de tratamento eficaz e endemicidade.

1.2. Classes de risco biológico

 Classe de risco I – Microrganismo com pouca probabilidade de provocar


enfermidades humanas ou veterinárias. Baixo risco individual ou para comunidade.

 Classe de risco II – A exposição ao microrganismo pode provocar infecção; porém,


existem medidas eficazes de tratamento. Risco individual moderado e risco limitado para a
comunidade.

 Classe de risco III – O microrganismo pode provocar enfermidade humana grave e se


propagar de uma pessoa infectada para outra; porém, existe profilaxia eficaz. Risco individual
elevado e baixo risco comunitário.

 Classe de risco IV – Microrganismo que representa grande ameaça humana e animal,


com fácil propagação de um indivíduo para o outro, não existindo profilaxia ou tratamento.
Elevado risco individual e para comunidade.

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2. Objetivo

Orientar as pessoas que não sejam do setor para que possa estar ciente ao adentrar no
local onde existe risco biológico, evitando com isso uma contaminação de ambas as partes,
isto serve tanto para os fiscais dos órgãos competentes quanto firmas terceirizadas executando
serviços como exemplo a limpeza de ar condicionado, realizado pela Refrimaq e também
outros colaboradores da Santa Casa.

3. Responsabilidade

Compete ao biomédico e técnico de analises clinicas.

4. Material Utilizado

 EPI´s (máscara, luvas, jalecos de manga longa descartável, touca, sapatos fechados);
 Água;
 Álcool 70%;
 Papel toalha;
 Sabonete líquido bactericida;
 Cesta de lixo provido de tampa, pedal e saco plástico.

5. Procedimentos

 Os procedimentos de higiene pessoal e a utilização de roupas protetoras são exigidos a


todas as pessoas para entrarem na área da agência transfusional, sejam elas da equipe
de enfermagem, enfermeiros, médicos, administradores e autoridades;
 Quando ocorrer a presença de pessoas estranhas (fiscais, funcionários terceirizados e
outros colaboradores), deve ser comunicado primeiramente ao diretor administrativo
para que este possa informar ao técnico para ver se este não está realizando algum
teste pré- transfusional, caso esteja aguardar o término do procedimento;
 O visitante não deve estar com joias, perfume e muito menos trajar-se de maneira
inadequada. Seus objetos pessoais são depositados dentro do armário da agência onde
ficam guardados os pertences pessoais do colaborador e também devem evitar entrar
com o aparelho de celular evitando com isso a contaminação e interrupção do que irá
realizar ali dentro, por esse motivo deve ser verificado tudo antes;
 Não é permitido manter conversações, fumar, comer, beber, mascar chicletes, pentear
cabelos, alimentos, bebidas e medicamentos;
 Antes de entrar no ambiente interno, o visitante deve aplicar álcool em gel localizado em
um suporte do lado externo do laboratório, ao deslocar-se para a área interna depositar
seus pertences nos cabides atrás da porta e no armário identificado como Armário
Pessoal;
 Não ultrapassar a faixa amarela identificada no chão sem higienizar as mãos e colocar
os EPI´s;
 Higienizar as mãos e antebraços executando a Lavagem e Desinfecção das Mãos
conforme figura fixada na parede (Anexo I), após isso prender bem os cabelos e colocar
a touca e também os jalecos de manga longa descartável, se for pegar em algum
material com risco biológico colocar as luvas. Tudo isso evitando possível
contaminação;
 Não é permitido toalha de pano, pois existe muita contaminação por microrganismos,
leveduras e bolores, pois estas ficam úmidas ao serem utilizadas;
 Quando estiver de luvas não se deve tocar em maçanetas de portas, telefone, muito
menos coçar o nariz, ouvido, etc., tudo isso está bem identificado na A.T. As luvas são
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colocadas somente no caso se o visitante for algum fiscal da vigilância sanitária e
precisar manipular algum material ou equipamento da A.T.;
 Para uma melhor organização, deve-se restringir a entrada de no máximo três pessoas
dentro do laboratório, pois a área física é pequena para comportar tanta gente;
 Antes de sair da A.T. o visitante, deve jogar no lixo de resíduo infectante todos os EPI´s
utilizados.

ANEXO I

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ANEXO II

Figura ilustrativa de paramentação dos EPI´s de forma correta

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6. Referências Bibliográficas

Procedimento Operacional Padrão da Farmácia A Farmacêutica- Capão Bonito.


RDC 33- 19/04/2000 – Atualizada em 08/01/2011

Elaborado por: Drª Aliana C R Miranda D. Área Emitente: Agência Transfusional


Ferreira
Revisado por: Drª. Bruna Gonçalves Forti e Próxima Revisão: 11/01/2025
Tec. Alison Morais da Silva Guimarães.
Aprovado por: Dr.Antonio Jackson T. de Almeida Aprovado em: 04/05/2018

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