Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRIPTICO
Philip?1101 Gaorgts-Aoacolhê-los.nestaConvençiio,tcnho
o privilégio de dizer-lhes algumas p..Javro.s. A primeira seri: "Bem·
vindos!" Bcm· vindos a todoseacadaum. Eiso,iuetcnhoopro.-
7.Crdcdizer·lhell "deviVllvoz". lnsistonessc"dcviva,uz",poisé
bem diferente de nos comunicarmos por fax ou imcrneL Vocês
n tõoa<juiprcscntcs,comsuaprcocnçareal,comesaaprescnçareal
tiocss.:ncio.l :l. an:í.li:,e, aniEs.:queniiose concebeinabsmlia.
Prucnçaqucd:í.corpo,<juccncarruiapalavro.,<jucimplicaoregis-
tropulsional,queconstirui a cnunciaç:ào.Bcm-vin<los,cmnomcda
Anlmne Climq111 de Nice, de seus po.rtidpantcs, daqueles que nela
ensiruim e de ,cusconferencistas.
Minha primeira. sau daçiío ser:í cspccio.lmcnte para. O<juclcs
cu·, v'nda asseguro o enlaçamento desse encontro com nossa
comunidadcinternacionaLPcmo emJorgcForbes,conduzidn aqui
por uma corrente d1 América; Antonio Oi Ciaccia, truido por um
vemo tronsalpino; 1-!ebe Tizio e Rosa Co.lvct, a <jUem devemos os
momentos tio intensos vividos, ainda hí pouco, cm Bara,lorui
Durontc os pr.:porativül; de Barcelona, nossos anfitriões
caral:ies evocuam Amphir,y.m. Tomarei emprestada a referência
como modo de me colocar sob seus auspícios, que possamos ser
1:ioacolhcdores quanto clcs,quepossamos:i.sscgurarcomodcso
sucesso de nossos trabalhos.
A mpbitryon me lembrou a fra.sc do falso Sósil: "O ,·erda-
dciro A mphitry,;n é aquele cm cuja casa jantamos!", Poi s bt:m! Aqui,
como riapcçadeMolii:rc, a fraocéfo.lsa:sioos quccrisiriamn•
Antmm Cli"1tJwdc Nice <jUC, de fato, recebem vocês no Crllt d'AZ",;
mas seu mérito é pequeno. Os verdadeiros organizadores dess,,
encomto,aqudcsgraçasaosquais,ucêssiotlionumerosos,siiodc
Bordcau~ e de Angcn. É, com efeito, a Fabienne 1-!cnry e Michd
Joliboi, a quem devemos o volume preparatório, no qual sei que
muitos mergulharam com ardor. Foram ele~ que, com seu reconhe-
cido ,avoif'-jain, nos trOLixeran, essa fcrram~nt:1 indispensável aos
nossos trabalhos. E é, sobretudo, a Carole Dewombrechics-La
Sagna e ajeo.n -Pierre Oeffieux a quem devemos a rcaLi,:açiiodo
cnconcro.Eis,ponamo,nossosverdadeirosanfitriõcs.
Euc primeiro esclarecimento requer um segundo. Nossa
Convenção de hoje é a terceira parte de um triptico. Tudo comc,;ou
cm Angcrs, com o Conciliibulu Em seguida, tivemos a
Conversafào de Arcachon. Firualmentc, desde que muitos colegas
viramcombonsolhosaalianµcntrcumtrab a!hodccididocosol
da ate d:Az1<r, a escolha por Antibcs se confirmou. Se me mostrei,
naépocadcArcachon,decididoaciueascoisasfossemassim,épor-
quctiveapossibilidadcdcmanjfestarolugarciucnossopcqucna
comunidadc,imprcnsadacmrcoEstérel eacost",Pretendc ~rno
Campo Freudiano. Nosso desejo é, de fino, o de ocupor um bom
lugarncsserurbilhio. Éanossaprimciraopommidadcdcr~-ceber·
mos cm casa tamos colegas: :,Jgum de vocés ji vieram anjmar nos ·
s.as confen:nci.os e nossas trocas, mas nunca tantos, e, sobretudo,
nuncajumos.
úuncntamos ter ,;.ido impossível cncontr:1.r cm Antibcs um
lugarciuccorrcspondesse às exigências de umata!conversaçiio. E
pori ssoqucestamoscmCannes,nes1epoláciopre1tigioso,conhe-
cido,sobrcrudo,porsuulemcjoulas,scus1tra11csu~scstrclas:trou-
xemos i Croimr,' nossa paixão de lavradores do Campo f-reudianu
Esr.,mos, a,iui, com efeito, para lavrar, semear, cultiv:i.r o Campo
cujareoonquistacstiscmprcnaordcmdodia.
O programa de nossa Convenção esti marcado pelo triplo.
Nii.o é, sem dúviÍla, por acaso, mas estrutura!. Não estamos, desde
Arcachon, sob o signo d~ clínica borromeana? A ttiphcidadc de /{S/
- re>I, simbólico, imaginário - corresponde, em Cannes, às três par-
tes de nossa refle~ão: 11rodt1tNad""1ftnlo, ntfKOn,n-Jâo, n,otm11.1jnfnda.
Desse modo, somos convi,bdos • um aufan,,,mrnlo d• dínico, d•
coustruçio empírica d,. clínica. Tnta-sc, indubitavelmen te, de "m
indiccdapaneasermmadapclasAn1mnueScçõcsC!inicasnoscio
do !múruto do Campo Freudiano, nos novos dcscn=lvimcntos
queest,refundaçãoimpõe
Minh, fala cst:i csc•ndida por "um, dois, três", como se
procunsse indicar o ltmp,,- wx:CS ccrtllmcnte o perceberam
Visto que o termo "convenção" não pode dcixar de rcme-
1er a algo dll Revolução, pensei em algumas fnses de Victor Hugo,
em 01 Mismfrtil. Dunntc os funenis do genenl Lamarque, Hugo
nos faz ouvirodiscursodoinsurgente Enfolns. Es,e passa pcl•s
trêsconsistênciasquesiio,paracle,"liberdade,igualdade,fraterni-
dade". Eu o cito: "O ponto de inte~o dessas soberania, que se
agregam se chama rocied>de.Sendoc,ssa imerseçiio uma junção,
CSS<':pontoéumnó.Daioquechamamosdel>çosocial".
Qual a junção, qual nó nos diz rcspcim hoje? Na imeru-
çiio da clínica com a tcoria, niio esraríamos às voltas com o quc, o
"'Relatório de Barcelona" chamou de "a Conversação continuada
comostextosfund>dorcsdoacontecimcmoFrc,ud,umpcrpéruo
Midrasb que confrontll incessamemc,me a expcrii'ncia com • trama
signifie2mequea c,stru1ura"'?
Desejo • todos, pommru, um excelente trabalho" P"'"º a
p•lavraaJaoiuu-Alo.inMiller
2. ACONVENÇ ÃO, MOOOOElJSO