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MOVIMENTAÇÃO DE
MERCADORIAS
Histórico
Conceituação
RECEBIMENTO:
ARMAZENAGEM:
EXPEDIÇÃO:
RECEBIMENTO
ATRIBUIÇÕES BÁSICAS:
PROCEDIMENTOS:
NOTA FISCAL
Fatura
Duplicata
Nota Fiscal Fatura
Transportador/volumes transportados
Dados adicionais
Canhoto da Nota Fiscal
ENTRADA DE MATERIAIS
Na portaria da empresa
Cadastramento dos dados de recepção
No almoxarifado
Exame de avarias e conferencia de volumes
Recusa do recebimento
Liberação do transportador
Descarga
CONFERÊNCIA QUANTITATIVA
Contagem manual
Contagem por cálculo
Contagem por balanças contadoras pesadoras
Pesagem
Medição
Critérios de tolerância
CONFERÊNCIA QUALITATIVA
REGULARIZAÇÃO
ARMAZENAGEM
OBJETIVOS
CUIDADOS:
local
layout
preservação
ordem, arrumação e limpeza
segurança patrimonial;
AO OTIMIZAR O ARMAZÉM:
máxima utilização do espaço
utilização dos recursos disponíveis
pronto acesso a todos os itens
máxima proteção aos itens estocados
organização
satisfação das necessidades dos clientes.
ARRANJO FÍSICO (LAYOUT)
Desenho, plano ou esquema;
Maquete de papel;
Seleção ou adequação do local;
Construção, modificação e ampliação;
Distribuição e localização dos componentes e estações de trabalho;
Movimentação de máquinas, materiais e operários;
Concretização de um projeto;
Para que haja um projeto perfeito, há que se ter um bom layout.
O layout na Armazenagem
Objetivos
Assegurar a utilização máxima do espaço;
Propiciar a mais eficiente movimentação de materiais;
Propiciar a estocagem mais econômica, em relação às despesas de equipamentos,
espaço, danos de material e mão-de-obra do Armazém;
Fazer do armazém um modelo de boa organização.
Cinco passos para projetar um bom layout
Definir a localização de todos os obstáculos;
Localizar as áreas de recebimento e expedição;
Localizar as áreas primárias, secundárias, de separação de pedidos e de estocagem;
Definir o sistema de localização de estoque;
Avaliar as alternativas de layout do Armazém.
Corredores
Facilitar acesso às mercadorias;
Quanto maior a quantidade de corredores, maior a facilidade de acesso;
Um corredor para cada duas filas de prateleiras.
Portas de acesso
Altura e largura dimensionadas para os equipamentos;
Expedição e embarque projetados para facilitar operações de manuseio, carga e
descarga;
Espaço para armazenagem temporária;
As docas devem considerar quantidade diária de embarques e desembarques bem como o
tempo de carga e descarga.
Prateleiras e estruturas
Altura máxima deve considerar o peso dos materiais;
Mercadorias mais leves devem ficar na parte superior das estruturas, e as mais
pesadas nas barras inferiores;
Piso resistente o bastante para suportar peso das mercadorias e dos equipamentos
de movimentação;
UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO VERTICAL
Almoxarifados estruturados
Em 80% das vezes, o principal problema dos almoxarifados é de espaço
Taxa de ocupação volumétrica (espaço disponível x espaço ocupado)
Correta utilização do espaço disponível
CRITÉRIOS DE ARMAZENAGEM
a) Fragilidade;
b) Combustibilidade;
c) Volatização;
d) Oxidação;
e) Explosividade
f) Intoxicação
g) Radiação;
h) Corrosão;
i) Inflamabilidade;
j) Volume;
k) Peso; e
l) Forma.
Produto frágil deve haver cuidados no Este lado para cima, a embalagem não pode
manuseio, armazenagem e transporte. ser virada ou tombada.
Empilhamento máximo, não podem ser Produtos perecíveis, eles devem ter prioridade
Sobrepostas mais caixas que o limite. em todos os processos.
A 01 03 001
DESIGNA A DIVISÃO
DESIGNA O NÍVEL
DESIGNA O CONJUNTO
DESIGNA O
ALMOXARIFADO
EXPEDIÇÃO
A expedição pode ser considerada como a última etapa a ser realizada no CD.
Consiste basicamente na verificação e no carregamento dos produtos nos veículos
determinados.
Como o recebimento, a expedição também é realizada na maioria das vezes de forma
manual.
A embalagem mais uma vez apresenta importante papel na expedição, já que cargas
unitizadas reduzem o tempo de carregamento do veículo (Bowersox & Closs, 2001).
A expedição envolve atividades como: conferência do pedido e da nota fiscal, emissão de
documentos de expedição, pesagem da carga para estipular o custo de transporte, dentre
outras.
Para Calazans (2001), existem alguns fatores que podem prejudicar a eficiência da operação de
expedição. São eles:
Atrasos de transportadoras, gerando congestionamentos na área de expedição;
Quebra de sincronia entre os processos de recebimento e expedição nas operações de
crossdocking. Com isso, a área de expedição pode-se transformar em área de estocagem,
dificultando a operação de expedição em si;
Criação de procedimentos complexos e detalhistas de conferência, diminuindo a velocidade
do fluxo de expedição;
Picos de demanda não planejados em relação ao processo de expedição.
Dados
Quantidade total a ser expedida
Peso total e/ou volume a se expedido
Números de pontos de embarque
Distâncias envolvidas
Meios de transporte
Datas de entrega
Documentação.
ÁREA DE CARREGAMENTO
Após as mercadorias serem embaladas para expedição, elas devem ser colocadas numa área com:
Piso marcado com sinais, designando:
Cliente
Região geográfica
Transportador
Podem ser usadas para cargas paletizadas;
As operações de carregamento são influenciadas por fatores como:
Pessoal
Equipamento disponível
Equipamento de transporte
Características do material a ser carregado.
O tipo de transporte a ser utilizado deve ser especificado pelo chefe de transporte, baseado no tipo
de embarque disponível:
Se é paletizado ou não
Se consiste em itens volumosos
Se é pesado e se tem peso concentrado
Se consiste em itens frágeis
Se são contamináveis, explosivos ou perigosos.
O tipo de transporte também pode ser determinado segundo outros fatores, como:
Destino
Distância
Frequência
CROSS-DOCKING
INVENTÁRIO FÍSICO
CARACTERÍSTICAS DE INVENTÁRIO
“Contagem física dos itens estocados, com o objetivo de verificar a acurácia dos estoques e de
manter íntegros os dados dos registros, em relação às quantidades efetivamente encontradas
no Almoxarifado”.
TIPOS DE INVENTÁRIO
Inventário Geral
Realizado ao fim de cada exercício fiscal;
Abrange a contagem de todos os itens de uma só vez;
Geralmente é necessária a paralização de todas as atividades da empresa.
Inventário rotativo
É realizado no decorrer do ano fiscal da empresa;
Contagem de grupos de itens de cada vez;
Não é necessário paralisar as atividades da empresa;
Tempo para análise de problemas.
Inventário automático
Solicitado a cada comando determinado no sistema, definido pela política de
estoques da empresa. Um exemplo é o inventário realizado todas as vezes que o
estoque físico fica zerado.
Inventário programado
O inventário é programado no sistema para acontecer em situações previamente
definidas em relação ao tempo. Um exemplo é a programação de inventários de
itens A da Curva ABC uma vez por mês.
Inventário a pedido
Inventário realizado por ordem ou pedido do Diretor, Gerente ou Coordenador da
empresa.
PLANEJAMENTO DO INVENTÁRIO
Definição de data;
EXECUÇÃO DO INVENTÁRIO
Primeira contagem;
Segunda contagem;
Terceira contagem.
Relatório de divergências;
Acurácia do estoque;
A Curva ABC é um importante instrumento de análise de estoques que permite a identificação dos
itens que justificam atenção em sua administração. Ela classifica itens e fornecedores conforme a
importância relativa, que é calculada pela multiplicação do consumo anual pelo custo e obtenção
do percentual em relação ao custo total das aquisições. Os produtos de alta rotatividade devem ser
armazenados em locais onde as distâncias a serem percorridas são menores.
Na classificação típica da curva ABC, é utilizada uma configuração em que 20% dos itens são
considerados A e que estes respondem por 65% do valor de demanda ou consumo. Os itens B
representam 30% do total de número de itens e 25% do valor e os itens de classe C representam
50% dos itens e 10% do valor do consumo. Apesar de essa configuração ser válida como típica, a
classificação da curva ABC não deve, necessariamente, ter como regra a composição com três
classes.
Classe A: São os principais itens em estoque. Tem alta prioridade e devem ser o foco de atenção do
gestor de materiais, pois são itens com maior valor devido à sua importância econômica.
Classe C: São os itens que recebem menor atenção, mas não deixam de ter importância, pois sua
falta pode inviabilizar a continuidade do processo. Os esforços sobre esses itens são menores.
É importante examinar com freqüência a situação dos artigos da classe A e, em intervalos mais
longos, os artigos da classe C.
“A embalagem para consumo é aquela que possibilita o uso do produto, numa quantidade certa,
econômica, sem desperdício, perda ou sem causar danos ou prejuízo, no caso de produtos
perigosos. Nos produtos de limpeza e higiene pessoal encontramos bons exemplos dessas funções.
Os desodorantes em spray, cremes de barba, alguns remédios em recipientes plásticos, comida de
micro-ondas, refrigerantes, são casos típicos, só para citar alguns. Suas embalagens são
confeccionadas de modo a serem facilitadoras de seu consumo”.
(Porto – 2000)
A função da embalagem
O processo de embalagem surgiu no século XIX à medida que novas tecnologias possibilitaram que
os produtos de fabricantes e agricultores fossem enviados às lojas em formatos pré-embalados.
Pela primeira vez, essas tecnologias permitiram que produtos agrícolas fossem transportados,
assim que colhidos, até o local de venda. Isso também significava que os fabricantes podiam
embalar os produtos de um modo atraente para os comerciantes vendê-los.
A função inicial da embalagem era essencialmente utilitária. Ela ajudava na distribuição eficiente de
mercadorias e tornava a apresentação dos produtos mais atraente. Até hoje, essas funções básicas
desempenham um papel importante na forma e função da embalagem. Os produtos tornaram-se
mais sofisticados, mas a exigência básica continua a ser protegê-los. A distribuição é atualmente um
processo complexo, mas os produtos ainda precisam sobreviver ao transporte para que cheguem
intactos à prateleira.
A exposição do produto é tão importante hoje quanto era em 1895, quando Jack Daniel lançou sua
garrafa de uísque quadrada.
A embalagem tem um impacto relevante sobre o custo e a produtividade dos sistemas logísticos. A
compra de materiais de embalagem, a execução de operações automatizadas ou manuais de
embalagem e a necessidade subsequente de descartar a própria embalagem representam os custos
mais evidentes.
O que não é imediatamente notado, contudo, é que os custos de compra e de eliminação das
embalagens são absorvidos pelas empresas nas pontas extremas do canal de distribuição e que os
ganhos de produtividades gerados pela embalagem são diluídos por todo o sistema logístico. Assim,
o impacto da embalagem passa facilmente despercebido ou é, no mínimo, subestimado.
Objetivos da embalagem
No armazenamento na fábrica
No transporte para o varejista
No estoque do varejista
Na exposição nas prateleiras das lojas
No transporte para a casa do consumidor
No desembalamento feito pelo consumidor
A embalagem deve apresentar uma barreira contra ataques externos, o que determina o tempo de
prateleira do produto (shelf life). Deve-se realizar estudos sobre:
a) Velocidade de contaminação por microorganismos, ação enzimática e infestação;
b) Velocidade de perdas dos valores nutritivos e características intrínsecas do produto;
c) Redução da qualidade estética do produto.
Desenvolvimento da sociedade
+
atividade econômica:
Evolução do Mercado
+
Competição dos produtos:
O QUE MUDOU?
Com o uso que a evolução da sociedade humana e suas consequentes demandas passou a fazer da
embalagem, NOVAS NECESSIDADES SURGIRAM.
Com o desenvolvimento do comércio, embalagens passaram a:
Proteger
Conservar
Identificar
Vender o produto
O material de embalagem mais utilizado é o papelão. Vejamos algumas recomendações no que diz
respeito às caixas de papelão:
1. Resistência: As embalagens de papelão devem ser suficientemente fortes para agüentarem
o empilhamento, suportando o peso dos paletes sobrepostos.
2. Peso: O peso ideal da caixa de papelão (carregada) para ser paletizada é de 1,5 Kg. Pesos
superiores a 20 Kg não são recomendáveis.
3. Volume: É difícil manusear caixas muito pequenas ou muito grandes.
4. Altura: Por questões de estabilidade, a altura não deve ser superior às medidas de
comprimento e largura.
EMBALAGEM E LOGÍSTICA
VIANA, João J. Administração de Materiais: Um Enfoque Prático. São Paulo: Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR