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FICHAMENTO DE RESUMO Data: 01/04/2024

Aluno: RAFAEL NICOLAU SANTOS Turma: 4 Ano Diurno

INTRODUÇÃO: O texto aborda o estudo feito, em cima de estudos da prevalência


do sistema da instrumentalidade das formas. Além de analisar as incidências das
nulidades na esfera processual e a imersão do sistema, qual fora extraído do
processo civil e inserido no âmbito do processo penal, assim permitido a sua
flexibilização da decretação das nulidades relativas.

PRINCÍPIOS NORTEADORES DO SISTEMA DAS NULIDADES RELATIVAS: O


próprio CPP trás em sua estrutura, a exemplificação de que para ser considerado
a nulidade, deve se demonstrar prejuízo ocorrida a parte (defesa ou acusação),
este dispositivo, se encontra no art. 563. Pois na nulidade relativa, diferentemente
da nulidade absoluta, é dever da parte demonstrar o prejuízo, que em caso da
não demonstração pode acarretar na sua convalidação, o que gera grande recusa
dos doutrinários.
Além do mais, o Artg 565 do CPP demonstra que, o interesse deve ser suscitado
de quem sofre com o ato e não de quem o pratica.
Deste modo a nulidade relativa, se demonstra com o efeito Ex Nunc, uma vez
nulo o ato, invalida todo o que lhe deu causa. Que em caso da não alegação da
preclusão do ato, caberá o magistrado decretar a preclusão e consequentemente
sua convalidação.

A INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS NAS


NULIDADES RELATIVAS: Com a sistemática da instrumentalidade das formas,
quem aplica o direito, fica facultado de convalidar o vício, uma vez que se não
alegado, se subentende que não ocorreu prejuízo as partes. Deste modo, por
mais que o magistrado, verifique que o ato levou a prejuízo, por mais que haja
evidentemente prejudicado alguma parte, se não for arguido anteriormente, não
poderá decreta-la, sendo ao inverso da nulidade absoluta que pode ser de Ex
Officio. O princípio da instrumentalidade das formas está agregado ao da
finalidade do ato e, ao princípio do prejuízo, pas de nullité sans grief. A incidência
do princípio do contraditório, o qual é basilar para a manutenção de um processo
justo e igualitário, garantindo as partes seu direito constitucional de defesa, com
a oportunidade de requerer-se a decretação da nulidade relativa pela parte que
se considere prejudica. Os direitos e garantias assegurados constitucionalmente
são essenciais para o regular andamento processual penal e devem priorizar uma
justa aplicação do direito e julgamento do caso.

OS TIPOS DE DESCUMPRIMENTO DAS FORMAS NO ÂMBITO PROCESSUAL


PENAL: As Nulidades estão dispostas no Código de Processo Penal no Livro III, Título
I, art. 563 e seguintes. O ato inexistente, irá constituir a ausência do elemento essencial
que é exigido na norma, deste modo não produzindo efeitos jurídicos, por conta da
gravidade do ato, qual acaba por erar a sua absoluta invalidação
Há três pressupostos processuais, que são essenciais na relação processual, sendo
eles: a) O órgão jurisdicional; b) O pedido; C) As partes, a ausência de qualquer um
destes acima citados, acaba por tornar o ato inexistente, qual acaba por se configurar
inexistente, por não gerar ou produzir efeitos. Assim, pode-se dizer que diferentemente
das nulidades absoluta e relativas, o ato inexistente nunca convalidará, por mais que se
tenha o trânsito em julgado, uma vez em que o ato se configura como mais um
descumprimento legal, ocorrendo um desacordo em relação a norma.
Deste modo, resta-se comprovada a nulidade absoluta, por cerceamento de defesa
técnica, pois assim, se decorre quando há violação á norma constitucional e se tratando
de nulidades relativas, diferentemente das demais, provém quando há desrespeito a
norma infraconstitucional. Nesta última, ocorre um prejuízo direto as partes, devendo ser
comprovado e requerido o dano sucedido.

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