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INSANÁVEIS
a) inexistência
b) nulidade absoluta
ATOS MERAMENTE IRREGULARES
A irregularidade é caracterizada como o
defeito processual incapaz de gerar
prejuízo às partes ou terceiros ou à
jurisdição.
Desnecessário reconhecimento.
Exemplos: erro em numeração de
paginas no processo físico; riscos ou
destaques em petições.
3.1 - NULIDADE ABSOLUTA
É a inobservância de forma estabelecida em razão do
interesse público.
Pode ser conhecida e decretável de ofício ou por
alegação da parte em qualquer grau de jurisdição.
Independe de prejuízo; este será ao processo.
Pode ser suprida pelo comparecimento espontâneo
da parte (réu citado irregularmente e que se
defende, mesmo assim).
São nulos os atos do juiz e de seus auxiliares,
enquanto o das partes não produzirão o efeito
almejado (contestação em desacordo com a lei não é
nula, será apenas não apresentada (ineficaz).
3.2 - NULIDADE RELATIVA
Trata-se de inobservância de forma estabelecida em
benefício de uma das partes;
Exige prejuízo para o litigante que a arguir;
Trata-se de vício sanável;
Deve ser arguída pela parte na primeira
oportunidade que lhe couber falar nos autos (sob
pena de preclusão);
Ex. Ação proposta envolvendo direito real, sem o
consentimento do outro e sem suprimento judicial.
3.3 - ANULABILIDADE
Ocorre com a violação de uma norma
relativa ao poder de disposição da parte;
A alegação fica a critério da parte
prejudicada, devendo fazê-la na primeira
oportunidade em que manifestar nos autos;
O juiz não pode decretá-la de ofício.
Ex.: Exceção de Incompetência Relativa de
Foro.
3.4 - INEFICÁCIA
Dá-se quando o ato não tem aptidão para
produzir os efeitos almejados:
Atinge os atos válidos por dois motivos:
Quando a lei lhe atribui a ineficácia
(sentença proferida com ausência de um litisconsorte
necessário não produz efeito em relação aos outros
litisconsortes – é válida mas ineficaz);
Devido a propria natureza do ato que apesar de
válido não tem como produzir efeito.
Ex. Sentença condenatória ilíquida – válida, mas ainda
não produz efeitos.
4 – RECONHECIMENTO DE
INVALIDADE
Enquanto não há decisão judicial decretando
a nulidade, há apenas invalidade;
Se a nulidade não for decretada até o transito
em julgado, ocorrerá convalidação do ato e a
invalidade será sanada com o advento da
coisa julgada.
O momento e a forma de alegação dessa
invalidade, variarão de acordo com sua
natureza (nulidade absoluta ou relativa).
5 - VICIOS RESCISÓRIOS
Há casos de vício tão grave que a lei
possibilita sua alegação posterior à formação
da coisa julgada, nesse caso, deixa de ser
invalidade e passa a ser denominando de
vício de rescindibilidade.
Significa que aquele vício de outrora é
hipótese de ação rescisória, passando a ser
chamado de causa de rescindibilidade
6- VÍCIOS TRANSRESCISÓRIOS
Hipótese de invalidade de tamanha gravidade
que não alegada no curso da demanda e
nem sendo objeto de ação rescisória no prazo
decadencial poderá ser alegada em ação
(declaratória) de nulidade da relação jurídica
(querella nulitatis) (E.C.S.)
Nesse caso a invalidade será chamada de
vício transrescisório.
DA EXISTENCIA DO ATO