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FISCALIZAÇÃO

DE OBRAS
INSTRUTORA – Paloma Evangelista
APRESENTAÇÃO
INSTRUTORA – Paloma Evangelista Nolasco Lemos

Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte - Curso Técnico em Edificações


Universidade Potiguar – UNP -Curso de Engenharia Civil
Universidade Potiguar – UNP -Curso de Pós Graduação em Meio Ambiente e
Recursos Hídricos

CAERN - Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte


Capuche Empreendimentos Imobiliários Ltda
Construtora Ecocil
Engenheira Credenciada CAIXA ECONÔMICA
CTAD - Centro de Tecnologia e Educação a Distância
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
UNP – Universidade Potiguar _ docente pós graduação
IDEMA - Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
CIEM – Centro de Inteligência em Engenharia e Meio Ambiente
Perita Judical
Presidente da Associção de Mulheres do RN- AME - RN
Construção civil é o termo que engloba a
confecção de obras como casas, edifícios,
pontes, barragens, fundações de máquinas,
estradas, aeroportos e outras infraestruturas,
onde participam engenheiros civis e
arquitetos em colaboração com especialistas
e técnicos de outras disciplinas.
OBRAS HORIZONTAIS OBRAS VERTICAIS

PONTES, VIADUTOS,
LOTEAMENTOS ESTRADAS
RESIDÊNCIAS UNI-FAMILIARES DE ALTO PADRÃO
PRIMEIRO
OBSTÁCULO Não fez estágio;
Não ter vivenciado
todas as etapas de
uma obra;
Não saber identificar
quais são os itens de
inspeção de um
serviço;
APRESENTAÇÃO

A fiscalização é uma atividade técnica praticada para verificar as


conformidades e não conformidades das obras e serviços
executados com as exigências, normas, procedimentos e
especificações aplicáveis. A fiscalização é efetuada através de
vistorias que abragem aspectos técnicos e administrativos da
execução das obras e serviços.
As orientações que apresentaremos neste curso visam nortear
os procedimentos relacionados à verificação da execução das
obras, fornecendo informações essenciais aos agentes de
fiscalização, para que o seu trabalho seja feito de forma eficiente e
eficaz.
O QUE É A FISCALIZAÇÃO DE OBRAS?

Bastante popular no segmento de construção civil, também


no ramo da arquitetura e engenharia, a fiscalização de obras
precisa ser antes de tudo devidamente entendida.
Então, antes de mais nada, é preciso saber do que se trata a
fase de fiscalização de uma obra.
Segundo o CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e
Agronomia), essa é uma atividade composta pela inspeção e
controle técnico de uma obra ou serviço. Sua finalidade é
verificar e examinar se a execução está de acordo com o
projeto, bem como seus prazos e especificações.
Outra definição ainda consta na Lei Federal 8666, sendo
descrita como um serviço técnico profissional especializado.
PRINCIPAIS ATIVIDADES DO FISCAL DE OBRAS :

Registros;
Medições
Acompanhamento do cronograma
da obra.
Ou seja, o papel do fiscal de obras
é manter o melhor controle
possível das práticas físicas e
financeiras do planejamento do
projeto.
Dentre outras atividades o fiscal deve –se atentar as
exigências contratuais contratuais,que constam nos
documentos do projeto e na legislação em vigor, é trabalho
do fiscal de obras exigir que as empresas contratadas
cumpram as mesmas totalmente.
O profissional de fiscalização precisa realizar com
frequência vistorias no canteiro de obras, especialmente
quando o projeto estiver em etapas que tenham a
execução de atividades completas e que apresentem maior
nível de responsabilidade.
Será necessário registrar todos os detalhes que
envolvem as obras. Neste processo, é preciso ter bastante
cuidado para manter a transparência em relação ao
projeto, sempre analisando e mostrando o que já foi
cumprido e o que está em atraso.
Como as obras
das edificações
são executadas?
Onde fiscalização de
obras é aplicada ?
As fiscalização de obras é aplicadas na fase de EXECUÇÂO.
A fase de EXECUÇÃO está apoiada em uma base previamente
definida de planejamento, orçamentação e controle de projetos.
As etapas do plano de execução são:
Treinamento da mão-de-obra e controle de produtividade;
Técnicas de execução compatíveis com o projeto;
Orçamentação, cronogramas e organização gestora dentro e fora
da obra;
Monitoramento constate do projeto ao longo do tempo de
execução;
Fiscalização de serviços.
Para executar, fiscalizar e controlar uma obra você deve
conhecer todas as suas etapas.
Estas etapas são abertas em novas etapas , como
ramificações, por exemplo em estrutura temos infraestrutura e
superestrutura em revestimentos temos o revestimento interno
e externo ; argamassado e não argamassado.
As etapas podem variar dependendo do porte e da tipologia
das edificações.
Uma obra pode ter pavimentação asfáltica outra não , pode
ter um tipo de cobertura específica ou um tipo de vedação
especial e para fiscalizar um serviço voce precisa abrir todas
as suas ramificações.
como começou ?
Conhecendo os Procedimentos
de Execução de serviços, ficha
de verificação de serviços e
controle de materiais e
planejamento Preliminar de
Serviços
Nos anos 80 o a construção
civil seguiu uma nova
tendência , a aplicação de
ferramentas da Gestão da
Qualidade Total (Total Quality
Management - TQM). Muitas
empresas de construção
voltaram-se para o
desenvolvimento de sistemas
de gestão da qualidade tanto
para melhorar processos
produtivos como também para
obtenção da ISO 9000.
PROCEDIMENTO DE
EXECUÇÃO DE
SERVIÇOS (PES)

FICHA DE
VERIFICAÇÃO DE
SERVIÇO(FVS)
Para que os serviços sejam executados de forma correta ,
recomenda-se a preparação de Procedimentos de Execução de
Serviços (PES), que servirão como instrumento de controle da
execução.
Os PES têm a função de descrever a forma como devem ser
executadas as principais atividades que ocorrem dentro do
processo de construção. Isto pode acontecer por meio de
textos, checklists, tabelas, desenhos ou fotos.
Com isso, procura-se garantir que todos aqueles que fazem
parte do processo de construção tenham o mesmo
entendimento sobre a tarefa a executar e trabalhem segundo
os mesmos padrões de execução, para que se obtenha em
todos os níveis de trabalho uma boa qualidade.
O procedimento deve ser elaborado por uma equipe que
deve conhecer as normas técnicas e saber quais são os
materiais necessários para a execução dos serviços
conhecer o seu passo a passo.
Todos os envolvidos no serviço devem ser treinados,
para que o serviço seja executado da mesma forma por
todas as equipes da obra.
PROCEDIMENTO DE
EXECUÇÃO DE
SERVIÇOS (PES)
Na fase de execução é importante que seja sempre verificado
se os trabalhos estão sendo executados realmente como foram
descritos nos PES e isso é feito utilizando-se os formulários de
Fichas de Verificação de Serviços (FVS).
Fichas de Verificação de Serviços (FVSs) são registros que
ajudam a garantir o atendimento a padrões de qualidade.
Os documentos avaliam as condições de início do serviço, os
parâmetros de controle durante a execução e a entrega.
“Ajudam a checar, por exemplo, dimensões, ângulos, aspectos
visuais, defeitos, .
As fichas são imprescindíveis para sistemas de gestão da
qualidade por permitirem controlar detalhes da produção.
Nos anos 90, um novo referencial teórico foi construído
para a gestão de processos na construção civil.
Esse conceito é denominado de Lean Construction, por se
basear no paradigma da Lean Production (Produção Enxuta),
que se contrapõe ao paradigma da produção em massa (Mass
Production), cujas raízes estão no Taylorismo e Fordismo.
Os equipamentos de inspeção de serviços tem uma grande
importância no processo de execução de uma obra, eles
devem estar em boas condições de uso e
Aferidos.
7.1.5.2 Rastreabilidade de medição
Quando a rastreabilidade de medição for um requisito, ou for considerada pela
empresa construtora
uma parte essencial para a confiança na validade de resultados de medição, os
equipamentos de
medição devem ser:
a) verificados ou calibrados, ou ambos, a intervalos especificados, ou antes do uso,
contra padrões
de medição rastreáveis a padrões de medição internacionais ou nacionais; quando tais
padrões
não existirem, a base usada para calibração ou verificação deve ser retida como
informação
documentada;
b) identificados para determinar sua situação de verificação ou calibração;
c) salvaguardados contra ajustes, danos ou deterioração que invalidariam a situação
de verificação
ou calibração e resultados de medição subsequentes.
A empresa construtora deve determinar se a validade de resultados de medição
anteriores foi
adversamente afetada quando o equipamento de medição foi constatado inapropriado
para o uso
especificado, e tomou ação apropriada, se necessário
ALVENARIA
MARCAÇÃO DE
ALVENARIA;
ELEVAÇÃO;
FIXAÇÃO.
1 CONDIÇÕES PARA
INCIAR O SERVIÇO
• Os elementos estruturais de
concreto que ficarão em contato com
a alvenaria deverão estar chapiscados
com antecedência de 03 (três) dias
para realização da alvenaria;
• O local de trabalho deve estar limpo
e todos os elementos que possam
prejudicar a aderência da argamassa
da fiada de marcação devem ser
removidos;
• Os eixos principais da edificação
devem ter sido transferidos para o
pavimento de trabalho, bem como os
elementos estruturais de referência
(pilares) devem ter sido definidos;
2 PROCEDIMENTO
MARCAÇÃO DA ALVENARIA DE
BLOCOS

·Mapear a laje com nível a laser ou de mangueira, a


fim de identificar o ponto mais alto;
·Definir a posição das paredes a partir dos
eixos principais;
·Molhar o local onde ficará a primeira fiada;
-Assentar os blocos de cada extremidade
verificando o nivelamento entre estes;
Assentar os blocos intermediários
formando assim a primeira fiada
e verificar o nivelamento;
ELEVAÇÃO DA ALVENARIA DE
BLOCOS

Realizar o assentamento dos blocos unindo-os com


argamassa de assentamento, com juntas horizontais
de espessura entre 1 a 2 cm.
Verificar o prumo, alinhamento e nivelamento da
parede a cada 03 (três) fiadas
.
Realizar a amarração das paredes por meio de
intertravamento entre os blocos, a cada duas ou três
fiadas, travar a alvenaria aos pilares usando tela
tipo galvanizada (ou processos similares);
ELEVAÇÃO DA ALVENARIA DE
BLOCOS

Inserir as vergas e contravergas pré – moldadas, quando a


parede atingir a altura das janelas e portas. Atentar para o
apoio mínimo (transpasse) de cada peça, no caso de contra-
vergas deve ser de no mínimo 30 cm para cada lado e no caso
de vergas 20cm de cada lado.
ELEVAÇÃO DA ALVENARIA DE
BLOCOS
FIXAÇÃO DA ALVENARIA DE BLOCOS

• Fazer a fixação da parede, por meio de


preenchimento do vão deixado entre a
última fiada da alvenaria e o fundo da peça
estrutural, usando argamassa expansiva. A
espessura do vão deixado deve ter entre 2
cm a 3,5 cm;
NOTA: Caso não seja possível aguardar a
conclusão em todos os pavimentos, para
realização da fixação, a alvenaria de pelo
menos três pavimentos acima do
pavimento a ser fixado deve estar
concluída, além da estrutura
3 ITENS DE INSPEÇÃO
Nivelamento da fiada de
marcação
Alinhamento da fiada de
marcação
Planicidade e prumo da
alvenaria
Largura e altura dos vãos
de portas e janelas
Preenchimento das juntas
verticais
Aspecto final e fixação
VERIFICAR O ASPECTO
FINAL DE TODOS OS
SERVIÇOS.
SERVIÇOS
SERVIÇOS PRELIMINARES
“Serviços Preliminares" são as atividades que veremos a
seguir e compreendem:
• Topografia do terreno;
• Sondagem;
• Limpeza do terreno;
• Movimento de terra, necessário para a obtenção do nível de
terreno desejado para o edifício;
• Verificação da disponibilidade de instalações provisórias;
• Verificação das condições de vizinhança;
• As demolições, quando existem construções remanescentes
no local em que será construído o edifício;
• A retirada de resíduos da demolição.
SERVIÇOS PRELIMINARES - TOPOGRAFIA DO
TERRENO
Este levantamento será utilizado para melhor
posicionamento da sua casa, irá definir uma melhor
conformação da casa em relação ao terreno. Distribuição,
pavimentos, estrutura, etc.

SONDAGEM DO TERRENO
Depois de definido o terreno e o projeto deverá ser feita a
sondagem do terreno. Esta sondagem irá identificar a resistência
do solo, a existência de lençóis freáticos e outras características.
Deverão ser indicados os pontos (pelo profissional habilitado)
para serem realizados os testes ao longo do terreno e quantos
furos serão necessários.
LEVANTAMENTO
TOPOGRÁFICO
INFRAESTRUTURA
MOVIMENTO DE TERRA
Com base na planta e levantamento topográfico marcam-se
os níveis da obra.
Nesta fase são feitos os cortes no terreno e a movimentação
de terra. Assim, é feita a marcação do dimensionamento e
níveis adequados ao projeto. É muito importante a definição
correta dos níveis.
TIPOS DE MOVIMENTO DE TERRA
Quando for necessário um movimento de terra é possível que
se tenha uma das seguintes situações:
a) CORTE;
b) ATERRO; ou
c) CORTE + ATERRO.
LOCAÇÃO DE OBRA
1. EQUIPAMENTOS
• Equipamento topográfico;
• Mangueira de nível, nível de bolha ou nível a laser;
• Pá, enxada e cavadeira;
• Linha de náilon;
• Prumo de centro;
• Prumo de face;
• Trena metálica;
• Esquadro;
• Martelo.

2. CONDIÇÕES DE INÍCIO
• O terreno deve estar limpo e escavado até a proximidade das
cotas definidas para as fundações.
• Os equipamentos e/ou ferramentas de produção devem estar
em condições adequadas de uso.
• Os projetos de fundações e de estrutura devem estar
disponíveis.
3. MÉTODO EXECUTIVO
• Definir a referência de nível (RN) da obra e a referência pela
qual será feita a locação da obra.
• Conferir os eixos e divisas da obra, verificando a distância
entre eles.
• A partir da referência escolhida, deve-se demarcar a posição
de uma das faces do gabarito utilizando trena metálica e linha
de náilon, mantendo uma distância de, pelo menos, 01 metro
da face da edificação. As demais posições das faces do
gabarito podem ser marcadas a partir desta.
• Montar o gabarito através da cravação de pontaletes
espaçados a uma distância de aproximadamente 02 metros um
do outro. Estes devem ser aprumados e alinhados.
• Arrematar os topos dos pontaletes para formar uma linha
horizontal perfeitamente nivelada, a uma altura de
aproximadamente 01 m a 1,50 m do solo. Podem-se pregar
sarrafos no topo dos pontaletes.
• Na face interna dos pontaletes, pregar tábuas também
niveladas, formando a denominada “tabeira”.
• Travar o gabarito com mãos-francesas.
• Marcar a lápis os eixos X e Y no gabarito, por meio de
topografia, utilizando o ponto de referência;
• A partir desses eixos, marcar com tinta os eixos das peças
estruturais na tabeira de acordo com as definições do projeto
utilizando trena metálica, esquadro e pregos;
• Esticar um arame pelos dois eixos da peça estrutural
marcada;
• Se for uma peça circular, posicionar um prumo de centro no
cruzamento dos arames para definir o eixo da peça. Se não
for circular, descer um prumo em cada lateral para definição
da posição das faces.
• Cravar um piquete nos pontos definidos pelo prumo e locar
as fôrmas e os gastalhos quando houver.
FUNDAÇÕES
SUPERESTRUTURA
MONTAGEM DE
ARMADURA,
ITENS DE
INSPEÇÃO
Bitola das barras;
Espaçamento entre estribos e
entre barras;
Amarração das barras;
Quantidade de espaçadores;
Posicionamento e amarração de
peças
de suporte (caranguejos);
;
Quantidade de barras;
Aspecto final e fixação:
ELEMENTOS QUE COMPÕE A
ARMADURA DE DE UM PILAR

BARRAS

ESTRIBOS
EM ESTRUTURAS DE
CONCRETO VOCÊ DEVE:

Realizar o SLUMP teste e Moldar


corpos de prova;
Fazer o mapeamento da
concretagem;
Concretar por trechos evitando
o acumulo de concreto;
Não encostar o mangote do
vibrador nas ferragens;
Aplicar o desmoldante nas
fôrmas ;
Fazer a cura úmida do concreto.
EXECUÇÃO DO SERVIÇO

O traço da argamassa e/ou concreto a ser produzido


deve estar aprovado e nas mãos do operário de
betoneira;
Os equipamentos deverão estar em pleno
funcionamento;
Todo material a ser utilizado na composição da
argamassa e/ou concreto deve estar acessível no
canteiro de obras;
O local onde será lançado o concreto ou a
argamassa devem estar definidos e limpos.
• Separar o material a ser utilizado, conforme orientação do
engenheiro e quantitativos especificados na tabela de traços das
argamassas e/ou concretos especificados;
• Adicionar os materiais que compoem a argamassa ou concreto
na betoneira, na seguinte ordem:
• Betoneiras pequenas, caregamento manual:
- água;
- Agregados graúdos (no caso de concretos);
- cimento;
- Agregados miúdos
• Betoneiras com caçamba carregadora:
- Agregados graúdos (50% inicial);
- cimento;
- Agregado miúdo (100%);
- Agregado graúdo (50% final)
• Identificar a betonada com o local de aplicação, volume produzido
e o horário em que foi liberado para uso;
• Moldar corpos de prova, seguir a IS – Rastreabilidade de
materiais e componentes.
OBS.:
• No caso de betoneiras com caçamba a água deve ser adicionada
no misturador e o restante após a adição dos demais
componentes.
• Observar que o tempo mínimo para mistura das argamassas e
/ou concretos é de 1 min, mas atentar-se para as recomendações
dos fabricantes das betoneiras.
INICIANDO A OBRA;
ETAPAS CONSTRUTIVAS
1. Locação de Obra
2. Escavação Manual
3. Compactação de Aterros
4. Fundação
5. Formas – Fabricação
6. Formas – Montagem
7. Forma – Desforma
8. Montagem de Armadura
9. Concretagem
10.Tubulação elétrica, telefônica e TV em laje
11.Produção de Concreto
12.Rompimento de Corpo de Prova
13.Ensaio de Abatimento de tronco de cone (slump test), moldagem e cura do corpo
de prova
14.Laje Pré-Moldada
15.Alvenaria de Vedação – Edifício
16.Produção de Argamassa
17.Tubulação elétrica, telefônica e TV em parede
REVESTIMENTO
ARGAMASADO
PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO EM
ARGAMASSA
1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Projeto de arquitetura, projeto de esquadrias , projeto de
instalações prediais completo, projeto de impermeabilização e
memorial descritivo.
2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
· Argamassas
· Nível de mangueira ou nível a laser;
· Trena metálica;
· Prumo de face;
· Esquadro Metálico;
· Colher de pedreiro;
· Desempenadeira de madeira, plástica ou feltrada;
· Régua de alumínio;
· Taliscas para mestras;
··Talhadeira;
· Linha de nylon;
· Arame recozido ou galvanizado 18;
3. MÉTODO EXECUTIVO
3.1. Condições para o início dos serviços
A alvenaria deve estar concluída e fixada ou respaldada e as
esquadrias ou contra-marcos devem estar chumbados ou com os
referenciais de vãos definidos.As tubulações embutidas das
instalações prediais devem estar concluídas e testadas.
3.2. Execução dos serviços
Iniciar o preparo da base removendo sujeiras tais como óleos,
desmoldantes, eflorescências bem como removendo pregos, fios, etc.
Preencher furos provenientes de rasgos, quebra parcial de blocos e
bicheiras de concretagem.Chapiscar a superfície a ser revestida
(quando necessário), e aguardar o tempo mínimo de 72 horas para a
cura do chapisco.
No caso de revestimento externo, locar e afixar os arames de fachada
na platibanda. Analisar os pontos de maior e menor espessura,
medindo-se as distâncias entre os arames e as fachadas.
Assentar as taliscas em função de uma distância fixa em relação aos
arames da fachada para posição do revestimento aprumado.
No caso de revestimento interno, identificar os pontos de maior e menor
espessura utilizando esquadro e prumo, assentando as taliscas nos
pontos de menor espessura. Transferir o plano definido por essas taliscas
para o restante do ambiente e assentar as demais taliscas ou mestras
contínuas.
Executar as mestras entre as taliscas verticais e aplicar a argamassa de
revestimento em chapadas, espalhando-a e comprimindo-a fortemente
com a colher de pedreiro.
Aguardar o ponto de “sarrafeamento” da argamassa, para então
sarrafear a mesma com régua de alumínio apoiada sobre as mestras, em
todas as direções.
Quando for utilizada uma só camada de revestimento, deve-se riscar
todos os encontros entre paredes, de maneira a conferir o nivelamento e
prumo dos cantos e rodapés.
Desempenar o pano verificando o ponto de “desempeno” de acordo com
o tipo de acabamento final do revestimento (reboco, cerâmico, gesso e
etc.):
As juntas de trabalho devem ser executadas, logo após o desempeno.
Deve ser feita a marcação das juntas com o auxílio de um nível de
mangueira ou pelo nível do contra-marco e em seguida realizar o corte no
revestimento com um frisador (cortador de juntas).
Observação 01: Para capeaço com 1 (uma) quina deve-se colar a régua
de alumínio na extremidade a ser acabada, preenchendo os espaços
vazios com argamassa, distorcendo com a superfície da régua.
Em seguida retirar a régua, e por fim dar o acabamento com a
desempenadeira de madeira e espuma.
Observação 02: Para capeaço com 2 (duas) quinas deve-se colar 2
(duas) réguas de alumínio presas as laterais da superfície a ser acabada,
com grampos. Com as réguas já presas preencher os espaços vazios
entre as réguas com argamassa, e em seguida retirar as réguas, e por fim
dar o acabamento com a desempenadeira de madeira e espuma.
O serviço só é liberado para a etapa seguinte, quando o procedimento for
concluído corretamente e para tal inspeção existe a ficha de verificação
de revestimento em argamassa .
REGULARIZAÇÃO
DE PISO
APÓS LIMPAR A BASE E
RETIRAR TODOS OS RESTOS
DE ARGAMASSA, ENTULHO OU
QUALQUER MATERIAL ADERIDO
O PRIMEIRO PASSO É FAZER A
TRANFERÊNCIA DE NÍVEL COM
O AUXÍLIO DE UM NÍVEL DE
MANGUEIRA (OU NÍVEL LASER)
A PARTIR DO NÍVEL DE
REFERÊNCIA
MARCAR A ALTURA DO
CONTRAPISO COM O
AUXÍLIO DE UMA
TRENA
SOBRE A SUPERFÍCIE
LIMPA, JOGAR UMA
MISTURA DE ÁGUA E
ADESIVO NA ÁREA ONDE
AS TALISCAS SERÃO
EXECUTADAS.
POLVILHAR CIMENTO
SOBRE A MISTURA.
COLOCAR A ARGAMASSA
SOBRE A SUPERFÍCIE
DEPOIS DE NIVELAR A
ARGAMASSA, COLOCAR A
TALISCA (UM PEDAÇO DE
CERÂMICA OU MADEIRA)
COM AUXÍLIO DA
TRENA E PREVENDO O
CAIMENTO NO
SENTIDO DOS RALOS,
CONFORME O
PROJETO, CONFIRA A
ALTURA DO NÍVEL DO
CONTRAPISO. FAÇA AS
OUTRAS TALISCAS DO
LOCAL
COM UM FIO ESTICADO,
CONFIRA A ALTURA DAS
TALISCAS
EM SEGUIDA, POLVILHAR CIMENTO SOBRE TODA A BASE
COM O AUXÍLIO DO VASSOURÃO, ESCOVAR TODA A ÁREA
JOGAR A “FAROFA” DO
CONTRAPISO
COM A AJUDA DE UMA
ENXADA, PREENCHER OS
INTERVALOS ENTRE AS
TALISCAS, ESPALHANDO A
ARGAMASSA EM
MOVIMENTOS CONTÍNUOS,
PARA QUE NÃO SEQUE
RÁPIDO DEMAIS
A ARGAMASSA DEVE SER
COMPACTADA COM UM
SOQUETE DE MADEIRA.
ESSE PROCESSO DEVE
SER FEITO ATÉ QUE A
ARGAMASSA DE
CONTRAPISO CHEGUE NO
NÍVEL MARCADO COM O
FIO
APÓS COMPACTAR A
ARGAMASSA,
SARRAFEAR COM
MOVIMENTO DE VAI-
E-VEM, APOIANDO A
RÉGUA DE ALUMÍNIO
NAS TALISCAS.
SARRAFEAR A SOBRA ATÉ
QUE A SUPERFÍCIE ALCANCE
O NÍVEL DAS FAIXAS EM
TODOS OS LADOS DA ÁREA DO
CONTRAPISO
SOBRE AS FALHAS E PEQUENOS
BURACOS, COLOCAR UM POUCO DE
ARGAMASSA E NIVELAR A SUPERFÍCIE
ATÉ FICAR TOTALMENTE LISA
DESEMPENAR A MASSA,
ALISANDO E DANDO O
ACABAMENTO FINAL NO
TRABALHO COM O AUXÍLIO
DE UMA DESEMPENADEIRA
DE MADEIRA (OU DE
ALUMÍNIO, SE NECESSÁRIO)
FUNDAÇÃO
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
VEDAÇÃO - ALVENARIA
VEDAÇÃO ALVENARIA E LAJE
REVESTIMENTO
COBERTURA
ESQUADRIAS / TUBULAÇÃO ELÉTRICA
REVESTIMENTO INTERNO
palomaevangelistaeng

55 84 98601.5101

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