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Isabelle Cássia Silva Porteles – OAB/MG 204.417
Yasmin Melo Xavier Braga-OAB/MG 228.904
Phelipe Graciano Melo - estagiário
DO PREPARO
Ressalta-se que a agravante é pobre na acepção legal do termo, não tendo condições
financeiras de arcar com as custas processuais e eventuais honorários advocatícios, sem
prejuízo do seu sustento próprio e o de sua família. Nesse sentido, junta declaração de
hipossuficiência (doc. em anexo).
Por tais razões, pleiteiam-se os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados pelo art. 5º
LXXIV, da CF/88 e pelo art. 98 e ss c/c art. 99 do CPC/15.
Informa, outrossim, com vistas ao preenchimento do art. 1.016, IV, do CPC, o nome e
endereço completo dos advogados da agravante: Daniel Edson Alves e Silva, brasileiro, solteiro,
advogado, regularmente inscrito nos quadros da OAB/MG sob o n° 158.749, portador do CPF
Daniel Edson Alves e Silva Sociedade Individual de Advocacia
CNPJ/MF: 41.771.632/0001-36 - Insc. Municipal: 1010008994
Rua Santos Dumont, 271, Centro, Campo Belo/MG, CEP 37.270-000
Rua Tupinambás, 159, Caetano Mascarenhas, Oliveira/MG, CEP 35.540-000
( (35) 3832-2865 / 9 9777-7522. Endereço eletrônico: advdanieledson@yahoo.com.br
Perdões – Lavras – Candeias – Campo Belo – Oliveira
Daniel Edson Alves e Silva – OAB/MG 158.749
Isabelle Cássia Silva Porteles – OAB/MG 204.417
Yasmin Melo Xavier Braga-OAB/MG 228.904
Phelipe Graciano Melo - estagiário
A agravante apresenta cópia integral dos autos eletrônicos (de origem) à apreciação desta
Egrégia Câmara, declaradas autênticas pelos procuradores das mesmas, nos termos do artigo
425, IV do Código de Processo Civil, e, para uma melhor análise da questão.
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA,
Entretanto, o título apresentado não se mostra exigível contra a agravante, motivo pelo
qual necessário se fez a apresentação da Exceção de Pré-Executividade.
Ora, a agravante é uma pessoa com mais de 70 (setenta) anos de idade que nunca exerceu
qualquer atividade empresarial, se tratando de uma simples dona de casa, que passou os últimos
44 (quarenta e quatro) anos de sua vida unicamente cuidando de sua filha que é excepcional.
Portanto, é fato público e notório que a agravante nunca teve qualquer relação com a
empresa Courobom Comercio de Couros LTDA, se tratando de uma pessoa extremamente
humilde, que fora vítima de um “golpe”.
Portanto, é absolutamente injusta a situação da sra. Ana, pelo que requer sua imediata
exclusão da presente lide
“Por sua vez, ela nega que tenha ingressado na sociedade, batendo-se
pela falsidade das assinaturas que foram lançadas no ato constitutivo.
21/22 dos autos, descrita no capítulo 'Peça de Exame', tendo em vista que
não se identifica graficamente com as assinaturas paradigmas
disponibilizadas à perícia, portanto, não emanou do punho de Marcia
Andreia Ferreira Batista Castilho"
Nesse contexto, considerando que restou demonstrado que a agravante não quis
contratar e que sua inserção no quadro social ocorreu de modo fraudulento, deve ser
reconhecida a invalidade do ato de adesão viciado, porém permanecendo íntegra a sociedade
em relação aos demais sócios, inclusive, devendo ser salientado que nenhum deles suscitou a
existência de fraudo em relação as suas inclusões no contrato social.
Nesse sentido:
Negócio Jurídico, Constituição de sociedade empresária em nome das
Portanto não é cabível prosperar decisão que não conhece da exceção de pré-
executividade em execução fiscal, pois a agravante não figura como responsável na
Certidão de Dívida Ativa – CDA, tendo em vista que foi vítima de erro grosseiro.
A Fazenda Pública Estadual propôs execução fiscal contra a empresa, bem como em
desfavor da suposta sócia, ou seja, a agravante, tendo como objeto a cobrança de dívida tributária
referente às CDA n° 097111 a 097197 e 097237 a 097239/2018, no que diz respeito à multa pela
não apresentação da escrituração fiscal digital EFD no prazo, tendo como data do fato gerador os
anos de 2016, 2017 e 2018, tendo atribuído à causa o valor de R$ 26.634,00 (vinte e seis mil e
seiscentos e trinta e quatro reais).
Por conseguinte, requer que o nome da agravante seja retirado do cadastro das
dívidas ativas, acostadas nos autos.
Assim, requer seja cancelada a penhora realizada em nome da agravante, posto que, a
mesma não é parte legitima na ação.
fraude grosseira, e foi declarada a inexistência das relações jurídicas entre as partes, posto
que, a assinatura da vitima lançada no contrato era falsa, sendo reconhecida através de
pericia realizada nos autos;
Por fim, requer seja dado provimento ao presente agravo, a fim de reformar a decisão
interlocutória para conhecer a exceção de pré – executividade, retirando a agravante do
cadastro das dívidas ativas e cancelar a penhora realizada em nome, posto que a mesma
não é parte legítima na ação.