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DJAIR CLAUDIANO SOCIEDADE INDIVIDUAL DE ADVOCACIA

OAB/RN 12.671 – CNPJ: 31.253.806/0001-15


Rua Nestor Marinho, 33, Bairro Centro, Passa e Fica/RN, CEP 59218-000
Filial: Rua Maria Leda Mousinho, 496, Conjunto IPE, Nova Cruz/RN, CEP 59.215-000
Fone: (84) 99955-9179 – E-mail: djairclaudiano@yahoo.com.br
MERITÍSSIMO JUÍZO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE NOVA
CRUZ/RN

Ação n° 0102321-03.2013.8.20.0107

REGINALDO PEREIRA DA SLVA, já qualificado nos


autos do processo em epígrafe, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
por intermédio de seu advogado abaixo assinado, com base no § 2º do artigo 1.009 do
novo Código de Processo Civil, apresentar CONTRARRAZÕES ao recurso de
apelação interposto pelo Município de Nova Cruz/RN, também já qualificado, pelas
razões a seguir expostas.

Após os trâmites de praxe, requer sejam as contrarrazões


encaminhadas ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte para o
desprovimento do recurso de apelação interposto pelo Município-Réu.

Termos em que pede deferimento.

Nova Cruz/RN, 14 de setembro de 2018

_________________________________________

DJAIR CLAUDIANO DA SILVA


OAB/RN 12.671

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO


NORTE

COLENDA CÂMARA,
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ÍNCLITOS JULGADORES,

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) RELATOR(A),

SÍNTESE FÁTICA

O Recorrido foi contratado pelo recorrente para exercer a


função de GARI, em 01 de fevereiro de 2011, sendo desligado, verbalmente, em 08 de
outubro de 2012, um dia após as eleições municipais, tendo o gestor perdido as eleições.

Inconformado com a despedida involuntária, requereu o


pagamento de seus direitos, pelo período trabalhado, que não foi devidamente
adimplido pelo novo gestor. Outra alternativa não lhe restou em buscar guarida no
Judiciário para ver lograr seu pleito.

Ao final, vencidas as etapas processuais, o magistrado a


quo decidiu pelo julgamento parcialmente procedente, reconhecendo ser o Município-
réu devedor dos salários não pagos ao autor mais o FGTS correspondente ao período de
02/2011 a 10/2012, em conformidade com a jurisprudência que emana da Corte
Suprema do país, no RE 705140-RS, bem como condenando a parte requerida ao
pagamento dos honorários de sucumbência no percentual de 10% (dez por cento) sobre
o valor da condenação.

Como aludido anteriormente, o MD magistrado


reconheceu em parte o pleito da parte autora reconhecendo se tratar de contrato nulo,
uma vez que a municipalidade contrata mão de obra para serviços gerais, mascarando
tal contrato como se tratasse de cargo em comissão, totalmente destoante da natureza
deste, vez que o Gari jamais desempenha qualquer tipo serviço de coordenação e
assessoria, senão executar as tarefas mais simplórias, que é a de GARI, mas totalmente
digna de respeito por sua essencial importância.

Desta forma, não merece ser acolhia as razões que a


recorrente vem apresentar para que seja reformada a sentença do Juízo a quo, vez que se
fundamentou na nova jurisprudência do STF, pela qual se faz justiça condenando o
Município-réu a cumprir com suas obrigações legais.
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Diante disso, tem-se que os argumentos do Recorrente não
merecem prosperar, motivo pelo qual a decisão recorrida deve se manter intacta.

FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
Conforme já mencionado, o Recorrente não comprovou no
primeiro grau qualquer irregularidade na sentença prolatada, vez que foi revel, vindo
apenas em sede de alegações finais apresentar planilha da ficha financeira do autor, que
apenas demonstra formalmente ter havido pagamento, porém não juntou nenhum
holerite com a assinatura do autor de que havia recebido os meses que alegou não ter
recebido, na exordial.

Desta forma, restam vazios de veracidade os argumentos


trazidos pelo recorrente. E com relação aos honorários, também objeto de recurso, não
deve prosperar pelos mesmos argumentos acima trazidos pelo próprio recorrente.

Nesse sentido, tem-se que o direito do Recorrido é


evidente. Veja-se: o Recorrente não comprovou as suas alegações, em desrespeito ao
ônus probatório estabelecido pelo artigo 373 do novo Código de Processo Civil.

Diante disso, a sentença recorrida acertou bem em acolher


tal entendimento como fundamento. Diante do exposto, a manutenção da sentença
recorrida é medida que se impõe, tendo em vista que o Recorrido, além de revel, não ter
logrado êxito em argumentar no sentido de convencer este E. Tribunal a reformar tal
sentença.

Pelas razões acima expostas, requer-se o desprovimento


do recurso de apelação interposto pela Recorrente e a imediata execução da sentença
recorrida.

Termos em que pede deferimento.

Nova Cruz/RN, 14 de setembro de 2018

__________________________________

DJAIR CLAUDIANO DA SILVA


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MERITISSIMO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE


NOVA CRUZ/RN

Proc. Nº 0101549-06.2014.8.20.0107

Nat.: MEMORIAIS

GILVAN BERNARDO DA SILVA, já qualificado nos


autos em epígrafe, por seu procurador signatário nos da AÇÃO ORDINÁRIA de
COBRANÇA, que move em face do MUNICÍPIO DE NOVACRUZ, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, para apresentar alegações finais sob a
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forma de MEMORIAIS, e demais manifestações em atendimento ao despacho retro, ao
que se segue:

Trata-se de ação ordinária de cobrança de pagamento


atrasado com correção monetária cumulada com indenização por danos morais,
decorrente de direitos de caráter alimentar e trabalhista, não logrados, cuja
responsabilidade ora recai sobre o Município-réu.

Foram juntados, junto com a inicial, documentos que


comprovam o vínculo do autor com o réu, que prestou serviço através de contrato
temporário, pelo período correspondente aos anos de 2011 e 2012.

Em sede de contestação o réu nega os fatos alegados na


inicial ainda mencionando o fato do autor não ter juntado provas do seu direito. Ora,
excelência, restou demonstrado que após a exoneração, que ocorreu no dia seguinte ao
da eleição municipal, qual seja, em 08 de outubro de 2012, o autor ainda trabalhou até o
final do ano para o ente, na esperança de receber os salários atrasados. Chegando ao
final do ano, e iniciando em 2013 a nova gestão, o autor ficou sabendo pelas ondas do
rádio, na voz do gestor eleito que os funcionários temporários desligados da prefeitura
buscassem a Justiça para reaver seus direitos, pois não iria pagar dívidas da gestão
passada.

Então, foi o que fez o autor, primeiro requerendo as


portarias de nomeação e exoneração, bem como cópias dos contracheques para que
pudesse instruir seu pleito na Justiça e receber o que era seu por direito. Tal
requerimento foi juntado com a inicial (cf. fls. 23), o que não foi atendido pela
procuradoria do município. Em virtude disso, o autor juntou o que tinha em mãos.
Logo, o réu contesta alegando que o autor não se incumbiu de provar o alegado.

Oficiado por este MD Juízo para apresentar as portarias de


nomeação e exoneração, bem como a ficha funcional, o município-réu prontamente
disponibilizou-os.

Note-se, Excelência, que na ficha funcional está descrito,


através de planilha, que o autor recebeu seus proventos todos os meses, dentro do
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período do contrato. Porém, no momento oportuno da contestação, não se incumbiu de
juntar provas mais robustas de que tinha cumprido sua obrigação, não juntando cópia
dos contracheques, que deveriam ficar arquivados na secretaria de Administração e
Recursos Humanos.

Cabe frisar que a planilha, por si só, não é suficiente para


provar que o pagamento foi devidamente realizado. Desta forma, resta evidente que
apenas confrontá-la com o extrato da conta vinculada na Caixa Econômica Federal, que
efetuara os pagamentos, poderia confirmar se houve ou não os pagamentos.

Assim sendo, o autor deixa claro que não deseja


enriquecer um centavo sequer do réu senão os valores que este lhes deve, como medida
de justiça.

Diante do exposto, com fundamento na Constituição


Federal, art. 5º, incisos V e X, 37, incisos I e IX e 39, § 3º, requer a total procedência da
demanda no sentido de condenar ao município-réu ao pagamento dos valores não pagos
à época do contrato, conferindo-lhes os direitos que couber, em conformidade com a
legislação vigente e a jurisprudência pátria. Ainda requer a condenação do requerido ao
pagamento dos honorários advocatícios sucumbenciais, sobre o valor da condenação.

Termos em que pede e espera deferimento.

Nova Cruz/RN, 14 de setembro de 2018.

DJAIR CLAUDIANO DA SILVA

OAB/RN 12.671

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