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Daiane Glowasky – OAB/RO n.

° 7953
Éder Junior Matt – OAB/RO n.° 3660
Bruna Barbosa da Silva – OAB/RO n.°10.035

AO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE SANTA LUZIA D


´OESTE/RO.

Processo n° 7001045-42.2021.8.22.0018

ISABEL DOS SANTOS DE ALBRES, já devidamente qualificado aos


autos, por sua advogada sub firmada, vem mui respeitosamente
perante VOSSA EXCELÊNCIA, nos autos em tela,
apresentar CONTRARRAZÕES AO RECURSO INOMINADO de LUIZ
VALENTIM DE SOUZA.

Interposto, na forma do artigos. 42, § 2º da Lei nº 9.099/95,


requerendo a remessa dos autos para a superior instância para a
manutenção da respeitável sentença recorrida.

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

Alto Alegre dos Parecis/RO – 14 de Outubro de 2022.

BRUNA BARBOSA DA SILVA


OAB/RO 10.035

Av. Tancredo de A. Neves, n.° 3510, Bairro Centro, Alto Alegre dos Parecis, Rondônia – CEP 76.952-000
 (69) 9 8471-6371 / 9 8492-1435  advocacia-gm@hotmail.com
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RECORRENTE: LUIZ VALENTIM DE SOUZA


RECORRIDO: ISABEL DOS SANTOS ALBRES
PROCESSO N° 7001045-42.2021.8.22.0018

ÉGREGIO TRIBUNAL RECURSAL,


ÍNCLITOS JULGADORES.

Trata-se de recurso inominado interposto pela parte


Recorrente ante a decisão que julgou procedente o pedido principal, nos
seguintes termos:

“Ante o exposto e por tudo mais que dos autos consta, JULGO


PROCEDENTE o pedido inicial a fim de condenar o requerido LUIZ CARLOS
VALENTIM DE SOUZA a pagar à autora, ISABEL DOS SANTOS DE
ALBRES, a importância de R$ 3.442,42 (três mil, quatrocentos e quarenta e dois reais
e quarenta e dois centavos), acrescida de correção monetária a partir do ajuizamento
da inicial, eis que já trazido o valor atualizado e juros a partir da citação. Por
consequência, RESOLVO o mérito da causa, nos termos do artigo 487, I, do Código
de Processo Civil.”.

Sobre o valor deve incidir correção monetária desde a


presente data e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a partir da
citação.

Sem condenação em custas nem honorários de


sucumbência. Sentença registrada eletronicamente nesta data. P. I.”

PRELIMINARMENTE

I – DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL

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I.a – Do preparo – da não concessão da gratuidade


judiciária.

A recorrente pleiteia os benefícios da JUSTIÇA


GRATUITA, assegurados pela lei 1060/50 e consoante art. 98 caput
NCPC/2015. Espera-se, portanto, que esta Egrégia Turma se manifeste
a respeito, concedendo a gratuidade.

Salienta-se que o Recorrente não faz jus ao benefício da


gratuidade judiciária, visto ser VEREADOR DA CIDADE DE
PARECIS/RO, com renda mensal de R$ 4.000,00 (Quatro mil reais),
sendo totalmente descabida a alegação de ser pobre no sentido jurídico
da palavra.

Por esse motivo, considerando os mensais

DOS FATOS E DO DIREITO

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Trata-se de ação indenizatória em virtude de contratação


indevida de seguro de vida. Em síntese, o banco Recorrente descontava
todos os meses um valor diretamente da conta corrente do Requerente,
sem que esse jamais tenha contratado tal serviço.

Após a devida intimação da Recorrente para que


respondesse o pleito do Autor, esta limitou-se a apresentar “prints” de
seu sistema interno, que seria esse em tese o contrato de seguro que
justificaria os descontos, e ainda aduz que o Recorrido teria assinado o
mesmo através de assinatura eletrônica.

Salienta-se que o contrato fora firmado pela agência do


Banco do Brasil da cidade de Porto Velho/RO, sendo o Autor residente
na cidade de Alto Alegre dos Parecis/RO, distante mais de 500 km da
capital.

Acertadamente o juízo de primeiro grau, reconheceu a


inexistência do contrato de seguro, consequentemente condenou a
Recorrente a restituir em dobro os valores cobrados indevidamente,
além de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a título de danos morais. Sendo
esse o entendimento do Douto Tribunal de Justiça de Rondônia,
vejamos:

Apelação. Declaratória de inexistência de débito. Ausência de


contrato. Desconto indevido. Benefício previdenciário. Dano
moral. Configuração. Manutenção da sentença. Inexistindo
provas da pactuação contratual que conferiria regularidade
aos descontos realizados no benefício previdenciário da parte
apelada, é correta a decisão de procedência do pedido de
inexigibilidade do débito. O desconto indevido sobre o benefício
previdenciário, sem legítima contratação, caracteriza falha na
prestação de serviços e gera o dever de indenizar.Mantém-se o
quantum fixado a título de indenização por danos morais, quando
proporcionais e adequados ao dano suportado. APELAÇÃO
CÍVEL, Processo nº 7035723-71.2020.822.0001, Tribunal de
Justiça do Estado de Rondônia, 1ª Câmara Cível, Relator(a) do
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Acórdão: Des. Rowilson Teixeira, Data de julgamento:


23/03/2022.

A única prova apresentada pela Requerida que


justificaria os descontos, fora print de seu sistema interno, tratando-se
a mesma de prova unilateral, sem nenhuma força probante.

DO PEDIDO

Diante de todo o exposto, requer que essa Egrégia Turma


Recursal negue provimento ao Recurso Inominado interposto, com a
devida manutenção da sentença impugnada em todos os seus termos e
fundamentos, bem como requer que seja reconhecida a litigância de
má-fé por parte da recorrente, cujos recurso inominado manejados
apresentam-se meramente protelatórios, requer, ainda, a condenação
da recorrente no pagamento de honorários advocatícios no percentual
de 20% sobre o valor da causa.

Pede e espera provimento.

Alto Alegre dos Parecis/RO, 14 de Outubro de 2022.

BRUNA BARBOSA DA SILVA


OAB/RO 10.035

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