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Erros em análises químicas
medida erros e incertezas
Exemplo
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Erros em análises químicas
medida erros e incertezas
Exemplo
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Precisão das medidas
x± s x= média de n medidas
s=estimativa do desvio padrão
2 1/2
∑
n
1
s= ( xj – x )
n-1 j=1
Quando n>>20 s s
ü Coeficiente de variação (CV)
CV = 100 s/x
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Exatidão
Concordância entre a medida realizada (xi)
e o valor verdadeiro ou aceito (xv)
ü erro absoluto E = xi - xv
ü erro relativo xi – xv
E r (%) = x 100
xv
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Exatidão x Precisão
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Erros em análises químicas
sistemáticos instrumentais
(determinados) método
pessoais
erros aleatórios
(indeterminados)
grosseiros
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Tipos de erros
ü Erros sistemáticos ou determinados
• a média dos resultados difere do valor verdadeiro;
• afetam a exatidão dos resultados;
• são unidirecionais.
ü Erros grosseiros
• ocorrem ocasionalmente, são em geral altos;
• resultado difere marcadamente dos demais;
• valor muito maior ou muito menor que a média.
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Erros
sistemáticos
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Erros sistemáticos
ü instrumentos e reagentes
- calibração de materiais volumétricos e equipamentos
- uso de equipamentos em condições inadequadas
- impurezas de reagentes
ü método
- solubilidade de precipitados
- instabilidade do analito
- lentidão de reações
- indicadores
- seletividade
ü pessoais
- leitura de escalas
- detecção de mudanças de cores
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Fontes de erros sistemáticos
Contaminação
ü ar
ü impurezas em reagentes
ü materiais
Perda de analito
ü volatilização
ü adsorção
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Erros sistemáticos
ðErros sistemáticos constantes
• magnitude não depende da quantidade medida
• mais sérios à medida que a quantidade de amostra diminui
ü Exemplo:
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Erros sistemáticos
ð Erros sistemáticos proporcionais
2 Cu2+ + 5 I- 2 CuI(s) + I3 -
ü Medidas de branco
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Erros em análises químicas
sistemáticos instrumentais
(determinados) método
pessoais
erros aleatórios
(indeterminados)
grosseiros
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Erros aleatórios
ð Exemplo: aferição de pipeta
• julgamentos pessoais (ajuste do menisco ou nível
de mercúrio no termômetro)
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Erros aleatórios
combinação de incertezas dispersão
máxim 18
o mínim
Distribuição dos dados experimentais
NÚMERO DE
OCORRÊNCIA
S
% DE
OCORRÊNCIA
S
9,969 - 9,971 3 (3/50)x100=6
9,972 - 9,974 1 2
9,975 - 9,977 7 14
9,978 - 9,980 9 18
9,981 - 9,983 13 26 58%
9,984 - 9,986 7 14
9,987 - 9,989 5 10
9,990 - 9,992 4 8
9,993 - 9,995 1 2
INTERVALOS DE
0,003 mL
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Distribuição dos dados
experimentais
NÚMERO DE
OCORRÊNCIA
% 28
S % DE
HISTOGRAM
OCORRÊNCIAS 24
A
9,969 - 9,971 3 (3/50)x100=6 20
GAUSSIAN
9,972 - 9,974 1 2 16 A
9,975 - 9,977 7 14 12
9,978 - 9,980 9 18 8
9,981 - 9,983 13 26
4
9,984 - 9,986 7 14
9,987 - 9,989 5 10 0
9,969 9,972 9,975 9,978 9,981 9,984 9,987 9,990 9,993
9,990 - 9,992 4 8 9,971 9,974 9,977 9,980 9,983 9,986 9,989 9,992 9,995
INTERVALOS DE
0,003 mL 20
Propriedades da curva gaussiana
freqüênci
a
0
x-µ
freqüênci 68,3%
a
-3 -2 -1 0 1 2 3
x-µ
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Propriedades da curva gaussiana
freqüênci 95,4%
a
-3 -2 -1 0 1 2 3
x-µ
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Propriedades da curva gaussiana
freqüênci 99,7%
a
-3 -2 -1 0 1 2 3
x-µ
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Detecção de erros grosseiros
ð teste Q
x1 x2 x3 x4 x5 x6
xq = resultado questionado
êx q - x n ê
xn = resultado mais próximo do questionável
Q=
w = intervalo
w
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Teste Q
Qcrit (rejeitar se Q > Qcrit)
n 90 % 95 % 99 %
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Teste Q
ð Exemplo
Uma análise de calcita forneceu as seguintes % CaO: 55,95; 56,00;
56,04; 56,08; 56,23. O último valor deve ser rejeitado com 95% de
confiança?
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Tratamento de dados analíticos
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Determinação de Fe em água torneira (FAAS)
Absorbância
2,0 0,028
0,08
4,0 0,058
8,0 0,114 0,06
10 0,142 Amédia A = 0,0142C + 1,67x10-4 r2
0,04
= 0,999
0,02
0,00
0 2C X = ?4 6 8 10
Concentração (mg/L)
Amostra:
A = 0,0438 Amédia = 0,0441 ± 0,0003
0,0445
0,0441
CX = (3,09 ± 0,02) mg/L 30
Determinação de Fe em espinafre
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Curva de calibração
Calculando a absorbância corrigida com as incertezas
i= (i1)2 + (i2)2
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Curva Analítica
0,16
Absorbância corrigida
0,14
C (mg/L) A
Absorbânci
1,0 0,029 ± 0,006
0,08
2,0 0,063 ± 0,004
0,06
4,0 0,133 ± 0,007
a
8,0 0,272 ± 0,009 Amédia Região linear
0,04
A = 0,0142C + 1,68x10-4 R
0,02 = 0,999
0,00
0 2CX = ?4 6 8 10
Concentração (mg/L)
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Cálculo da concentração de Fe
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Exatidão
Concordância entre a medida realizada (xi)
e o valor verdadeiro ou aceito (xv)
ü erro absoluto E = xi - xv
ü erro relativo xi – xv
E r (%) = x 100
xv
Teste t (Student)
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Intervalos de confiança
Student = W.S. Gosset
ð amostra: x, s
ð população: µ, σ
ts
µ= x ±
√n
n = número de observações
t (Student) = valor tabelado
Ex.: n=5 ð t(50%) = 0,741
t(90%) = 2,132
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Intervalo de confiança
ð Exemplo
Amostra teor de carboidratos
(g/100 g de proteína)
1 12,6 x = 12,5
2 11,9
3 13,0 s = 0,4
4 12,7
5 12,5
90%
50%
ð Caso 1
Comparação com valor conhecido (verdadeiro)
ts µ - x √n
µ= x ± t=
√n s
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Teste t
(Student)
ðExemplo (caso 1)
ü Método analítico para a determinação de enxofre em carvão
1 x1 y1 d1
2 x2 y2 d2
3 x3 y3 d3
4 x4 y4 d4
n xn yn dn
t = d √n d, sd
sd
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Teste t (Student)
ð Exemplo (caso 2)
d = 0,060
sd = 0,122
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Comparação de desvios (variância)
ð Teste F
Diferenças
F(calculado) > F (crítico) significativas
s12
F= 2
s2
Precisão
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Comparação de desvios (variância)
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Química Analítica Quantitativa
Erros e Tratamentos de Dados Analíticos
Prof. Dr. Deivid Sousa de Figueiroa
deividfigueiroa@asces.edu.br
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