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ISOLADAS EM SF6
INSTRUÇÕES DE SERVIÇO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 2
2 CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES............................................................................................................. 3
4 INSTALAÇÃO...................................................................................................................................................... 11
5 MANUAL DE OPERAÇÃO................................................................................................................................ 14
6 MANUTENÇÃO................................................................................................................................................... 21
1 INTRODUÇÃO
Durante o funcionamento de todos os equipamentos de M.T., certos componentes estão sob tensão, outros
podem estar em movimento contínuo ou ocasional e algumas partes podem atingir temperaturas
relativamente elevadas. Em consequência, a intervenção nestes equipamentos comporta ricos do tipo
eléctrico, mecânico e/ou térmico.
Com o intuito de assegurar um nível de protecção aceitável para pessoas e bens, os fabricantes filiados no
SERCOBE desenvolvem e fabricam os seus produtos segundo o princípio da segurança integrada,
baseados nos critérios seguintes:
Quando tal não seja técnica e/ou economicamente possível, incorporar protecções adequadas no
próprio equipamento.
Nestas circunstâncias, só poderá trabalhar com o equipamento a que este manual se refere, ou na sua
proximidade, pessoal com a formação adequada e/ou sob supervisão (UNE-EN 50110) e perfeitamente
familiarizado com as instruções e advertências contidas neste manual e outras de ordem geral aplicáveis no
quadro das leis e regulamentos em vigor.
O que precede deve ser cuidadosamente considerado, porque o funcionamento correcto e seguro deste
equipamento depende não só da sua concepção mas também das circunstâncias gerais fora do seu
alcance e alheias à responsabilidade do fabricante, nomeadamente:
Qualquer armazenamento intermédio, entre aqueles dois locais, deve ser realizado em condições
que não possam alterar e/ou deteriorar as características do conjunto nem das partes essenciais.
Instalação levada a cabo de acordo com as instruções deste manual e as regras do ofício.
2 CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES
As celas de distribuição tipo CAS, foram concebidas para garantir um funcionamento seguro, fiável e
duradouro, desde que sejam seguidas à risca as indicações deste manual, sejam utilizadas para os fins
para os quais foram concebidas e nas condições de serviço normais prescritas pela norma IEC 694 e nas
de utilização geral prescritas pela IEC 265:
Temperatura máxima de 40ºC e mínima até -5ºC, sendo o valor médio medido em 24 horas inferior
a 35ºC.
Condições de humidade:
Pressão de vapor de água média, medida num mês inferior a 1,8 kPa
Qualquer outra forma de utilização deste equipamento, pode afectar as prestação de serviço e a segurança
do equipamento, das pessoas e dos bens. Assim, antes de se proceder ao manuseamento e instalação, é
imprescindível por um lado, ler e compreender este manual e, por outro, formar correctamente o pessoal
encarregado da montagem e operação.
Caso se pretenda realizar tais operações, recomendamos que nos contacte, para que estas sejam
realizadas em segurança e sejam incluídas em futuros manuais, para maior segurança.
As operações descritas, devem ser efectuadas, respeitando as normas de segurança em vigor e sob a
supervisão de um representante responsável do cliente.
Devido à evolução dos aparelhos, pode encontrar algumas diferenças entre o aparelho fornecido e o
descrito no presente documento. Apresentamos o nosso pedido de desculpas por tais diferenças, pedindo
que no-las comuniquem, assim como qualquer outra consulta sobre o sistema, à nossa rede comercial ou
ao nosso serviço assistência técnica.
As celas pré-fabricadas de Média Tnesão isoladas em SF6, tipo CAS, são de execução compacta, não
extensíveis e especialmente indicadas para instalações em postos de transformação de companhias
eléctricas e complexos industriais.
O corte é feito por interruptores - seccionadores do tipo auto-pneumáticos, com três posições: ligado,
desligado e ligação à terra, e portanto possuem segurança intrínseca contra falsas manobras. Dispõem de
poder de fecho em curto-circuito, tanto em operações de fecho de linha como de ligação à terra dos cabos.
Os fusíveis estão alojados na parte superior da cela, imersos em SF6, na posição horizontal, para evitar
aquecimentos excessivos prejudiciais.
Os limites de utilização são os prescritos pelas normas aplicáveis e estão descritos nas características
técnicas.
2.2 DESCRIÇÃO
A cuba metálica (1) é feita de aço inoxidável, possui travessias montadas para ligação de cabos de potência
(5 e 6) e suporte para fusíveis (7).
A concepção especial dos elementos a soldar para evitar deformações por efeito térmico, a utilização de
processos de soldadura adequados e de travessias de grande robustez, permitem a obtenção de um
conjunto hermético e robusto, capaz de resistir folgadamente aos esforços mecânicos resultantes do
manuseamento serviço.
Os interruptores - seccionadores (4) são do tipo auto-pneumático com três posições: LIGADO –
DESLIGADO - LIGADO À TERRA, tendo portanto, segurança intrínseca contra falsas manobras.
Pertencem à categoria de utilização geral, para manobras frequentes (100 manobras), de acordo com a
IEC.
Dispõem de poder de fecho em curto-circuito, tanto na operação de fecho do interruptor - seccionador como
na ligação à terra dos cabos.
As funções de protecção podem ser equipadas com interruptor - seccionador e fusíveis ou combinado
interruptor - fusíveis, dispondo em ambos os casos de seccionadores de terra dos dois lados do fusível, e
com disparo automático por fusão de fusível, ou por bobina de disparo no caso do combinado interruptor -
fusíveis.
Comando interruptor -
seccionador de
protecção Comando interruptor -
seccionador de linha
2.2.3 FUSÍVEIS
Os fusíveis (6) são montados na posição horizontal na parte superior da cela, são acessíveis pela parte
frontal e estão alojados em suportes para fusíveis (7) individuais e amovíveis, de resina epoxy. Os suportes
de fusíveis estão encerrados num compartimento estanque (2) cheio de gás SF6. Admitem todo o tipo de
fusíveis fabricados segundo a norma DIN 43625, limitados à potência do transformador de 1.000 kVA e 36
kV, (são recomendados os de perdas baixas).
Dispõe de um amplo acesso frontal e está situado na parte inferior para as funções de linha (5) e na parte
superior para os de saída para o transformador (6). As celas de linha são equipadas com tomadas
normalizadas de 400 A, segundo DIN 47636, HN52S61, próprias para a ligação de tomadas com rosca
M16, fabricadas segundo as mesmas prescrições, em versões com ou sem ecrã.
As funções de protecção estão equipadas com tomadas normalizadas de 400 A, de acordo com DIN 47636,
HN52S61, próprias para ligação de tomadas extraíveis de 400 A.
As figuras a seguir, mostram os tipos de ligação com que as celas estão equipadas.
Fig. 3- Ligação de cabos de saída para o transformador (6) Fig. 4- Ligação de cabos de linha (5)
Uma vez instalada a tomada tipo PMA-4 de fabricação PIRELLI, na posição de serviço, verificar se o ferro
de aperto dotado de argola e a porca estão a apertar firmemente a tomada em esquadria. Nestas
condições, a argola deve ficar impedida de girar manualmente, e portanto, impossibilitando a ligação.
Normas aplicadas
CEI 694 CEI 420
CEI 298 CEI 129
CEI 265- 1 RU- 6407B
CAS 36
Tensão estipulada KV 36
Intensidade estipulada A 400
Tensão de ensaio a 50 Hz., 1 minuto KV 70
Tensão de ensaio de impulso (Onda de choque) KV 170
Intensidade de curto-circuito (Valor crista) KA 40
Intensidade de curto-circuito (Valor eficaz 1 seg.) KA 16
Categoria de interruptor – seccionador TIPO: E1
Temperatura de serviço -5º , +40º
Tipo de isolamento SF6
Pressão nominal relativa do gás 0,3 bar
Grau de protecção geral (1) IP - 3X
Grau de protecção da cuba de gás IP - 642
(1) Excepto na parte correspondente à zona de passagem de cabos.
3 MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE
Em caso de dupla ligação (dois cabos por fase), monta-se numa das funções de linha (I), na parte frontal do
compartimento de cabos correspondente, um suplemento que aumenta em 235 mm a profundidade da cela.
Opcionalmente, pode ser fornecida uma base (19) de 400mm de altura, para evitar a construção de caleiras
para cabos. Neste caso, aos valores de altura que constam no quadro acima, deverá acrescentar a altura
da base.
Devem ser respeitadas as indicações que constam na embalagem, quando se procede à manipulação
desta.
As celas tipo CAS são fornecidas com uma cobertura de plástico, para as proteger dos agentes exteriores.
O conjunto é colocado sobre uma palete de madeira, à qual são aparafusadas as bases para evitar o
movimento do equipamento. As lâmpadas de sinalização de presença de tensão são embaladas
separadamente e colocadas no compartimento dos fusíveis.
Todos os equipamentos possuem, na parte superior olhais (fig. 5) para suspensão e transporte por grua. A
suspensão em simultâneo, pelos 4 olhais, assegura o perfeito nivelamento da cela. Com qualquer outro tipo
de suspensão existe o risco de desequilíbrio, pelo que é desaconselhável.
Os equipamentos também podem ser transportados por uma empilhadora. Neste caso é recomendável virar
a parte traseira da cela para o condutor, para evitar danos na parte frontal do equipamento.
É importante evitar choques ou esforços sobre as partes laterais do equipamento, especialmente nas zonas
destinadas aos suportes dos fusíveis (10).
Fig. 5- Transporte
3.3 ARMAZENAMENTO
Devem ser protegidos das atmosferas agressivas, tais como: agentes químicos, pó de cimento,
emanações ácidas, fumos, ambientes salinos, etc..
Devem ser armazenados em locais secos e bem ventilados, para evitar a acumulação de sujidade e
condensações.
40ºC
-5ºC
3.4 RECEPÇÃO
Quando o equipamento chega ao destino, deve-se verificar, se este corresponde à encomenda que foi feita,
através da documentação que o acompanha.
É aconselhável fazer uma inspecção visual do equipamento, para verificar se houve danos durante o
transporte. Caso afirmativo, deve apresentar uma reclamação à companhia de seguros.
Para realizar esta inspecção, é necessário desembalar o equipamento (ver cap. 3.5).
Em caso de não conformidade, fazer uma comunicação escrita à empresa transportadora, onde deverá
constar o número da encomenda, o material danificado, a natureza dos danos e causas.
Apesar do aparelho apresentar uma grande robustez, é preciso ter-se em conta, que no interior da sua
estrutura estão diversos mecanismos que exigem um tratamento cuidadoso, por isso é aconselhável a
utilização de empilhadoras e/ou gruas com potência suficiente para transportar e manusear o equipamento.
Evitar:
Desembalar:
• Retirar a cela.
4 INSTALAÇÃO
Os edifícios ou locais destinados a alojar no seu interior equipamentos de média tensão, devem ser
projectados de forma a impedir o acesso a pessoas estranhas ao serviço.
4.2 MONTAGEM
É recomendável deixar uma distância mínima de 100 mm, entre o equipamento e a parede.
Verificar se a superfície, onde vão ser instaladas as celas, está no nível correcto (±2mm por metro de
longitude)
Todos os interruptores de linha estão equipados com terminais de ligação de 400 A. (DIN 47636 e RU
5205A), próprios para a ligação dos cabos de entrada por tomadas roscadas. Existem soluções para
adaptar estas tomadas a todo o tipo de cabos, tanto secos como de papel impregnado. É recomendável que
as tomadas sejam feitas por pessoal especializado, seguindo fielmente as indicações do fabricante.
É muito importante, a correcta execução tanto do terminal como da tomada eléctrica para evitar falhas
dieléctricas e por defeito térmico.
Os terminais estão protegidos por painéis frontais (9), com encravamento e seccionador de terra (13). Estes
painéis só permitem o acesso aos terminais, quando estes estiverem ligados à terra (para a manobra, ver
cap. 5).
Esta saídas possuem tomadas extraíveis de 400 A (DIN 47636). Um encravamento mecânico impede o
acesso aos terminais, caso o seccionador de três posições não esteja previamente ligado à terra.
Para ligação do cabo, podem utilizar-se tomadas extraíveis de 400 A, em esquadria ou direitas.
Para fazer as terminações do cabo deverá ter-se em conta o que foi dito no parágrafo anterior.
Os fusíveis (7) de protecção do transformador estão situados na parte superior do equipamento (10). O
acesso está encravado (12) com o seccionador de terra correspondente.
Para aceder aos fusíveis devem seguir-se rigorosamente as instruções indicadas no respectivo painel de
acesso (fig. 6 e ver capítulo 5.2.2) e verificar que a porta do compartimento fica fechada e encravada com o
interruptor de protecção.
A selecção dos fusíveis deve ser feita de acordo com a tabela de escolha fornecida pelo fabricante.
NOTA: Quando a eliminação de um defeito se traduz na fusão de um (ou dois) fusíveis, recomenda-se a
substituição dos 3 fusíveis, de acordo com a norma CEI-282-1.
Fusível
1.- Bobinas de disparo, nos interruptores - seccionadores de protecção, com o seguinte diagrama:
Compartimento de terminais
(21)
Os terminais de ligação estão num compartimento com sinalização, localizado na parte superior da cela
(21). A tensão de alimentação é de 220 VCA.
2.- Para cada posição do interruptor - seccionador ou seccionador de terra, pode ser fornecido, por
encomenda, um contacto auxiliar de sinalização NA ou NF.
3.- Comando motorizado nas funções de linha. Todos os terminais de ligação estão situados numa caixa
localizada na parte superior da cela. Neste caso, tal como no ponto 2.4, é fornecido o esquema de
ligações eléctricas juntamente com o equipamento.
Todos os equipamentos possuem, na parte inferior, um colector de terra geral, constituído por uma placa de
cobre de 30 x 3 mm, provida de terminais de ligação (14) nas suas duas extremidades. Este colector, tem
como finalidade, ligar o equipamento à rede geral de terra do posto de transformação, pois é imprescindível
para a protecção das pessoas contra perigosas sobretensões.
5 MANUAL DE OPERAÇÃO
Recordamos que o acesso às instalações, deve ser apenas autorizado ao pessoal que opera com estes
aparelhos, devendo estes estar adequadamente preparados e plenamente familiarizados com as
advertências contidas neste manual.
Todas as manobras de abertura e fecho, tanto dos interruptores - seccionadores como dos seccionadores
de terra, são normalmente executadas com a alavanca fornecida para esse efeito (fig. 9). Se for pedido, a
manobra do interruptor - seccionador de linha pode ser feita à distância (comando motorizado).
Para a execução destas manobras devem observar o sinóptico e o diagrama correspondentes, que se
encontram na parte frontal do painel de comando (fig. 10).
O accionamento dos seccionadores de terra é também do tipo “Tumbler”, com manobras de fecho
independente do operador, por carregamento de molas, mas com abertura manual dependente do
operador.
NOTA: Uma vez iniciadas as manobras, não inverter a direcção destas até que tenham sido completadas,
tais como foram descritas neste capítulo.
NOTA: Antes de qualquer manobra deve fixar qual o estado dos aparelhos no sinóptico disponível para o
efeito.
• Para fechar: introduzir a alavanca na ranhura correspondente à linha a fechar (cor negra), manobra- la
com força para a colocar na posição I (fig.11) e retirar a alavanca. No diagrama adjacente aparecerá a
linha contínua.
• Para abrir: Introduzir a alavanca na ranhura correspondente à linha a abrir e manobrá-la com força para
a colocar na posição 0 (fig.11). No diagrama adjacente aparecerá a linha descontínua.
I I Abrir
Fechar
0 0
Fig. 11
5.1.2 FUNÇÃO LIGAÇÃO À TERRA
Seccionador de terra.
• Para fechar: Verificar que não existe tensão nos cabos de linha, através dos indicadores de presença de
tensão (18). Introduzir a alavanca na ranhura correspondente à ligação à terra (cor vermelha), manobrá-
la com força para a colocar na posição I e retirar a alavanca. No diagrama adjacente aparecerá a linha
contínua. (fig. 12).
• Para abrir: Introduzir a alavanca, manobrá-la com força para a na posição 0 (fig.11) e retirar a alavanca.
No diagrama adjacente aparecerá a linha descontínua. ( Não esquecer que esta manobra é dependente
do operador)
0
fechar 0
Abrir
I I
Fig. 12
• Para fechar: Introduzir a alavanca na ranhura correspondente à protecção a fechar, manobrá-la com
força para a colocar na posição I (fig. 13). No diagrama adjacente aparecerá a linha contínua. Para
retirar a alavanca é necessário fazer um rearme, isto é, colocá-la na posição 0.
Fechar
Fig. 13
• Para abrir: O disparo do interruptor - seccionador só é possível por botão de pressão, bobina de disparo,
ou fusão de fusíveis e nunca através da alavanca de manobra. No diagrama adjacente aparecerá a linha
descontínua.
abrir
Botão de pressão
(15)
NOTA: Não fazer a manobra de rearme até que o fusível disparado seja substituído.
Seccionador de terra.
Todos os painéis que cobrem os terminais de linha (9) estão encravados (13) pelo seccionador de terra, por
forma a impedir o acesso aos terminais (5). Para aceder aos terminais é importante seguir as instruções
que estão no painel (9) (fig. 14). No entanto, para se fazer o ensaio dos cabos nestas posições (cap. 5.4), é
possível abrir o seccionador de terra com o painel de acesso aos terminais aberto (9). De qualquer forma,
para poder fechar o painel de acesso aos terminais é necessário que o seccionador de terra esteja fechado.
A comunicação de qualquer desvio, na manobra e/ou operação no sistema deve ser imediatamente
comunicada ao serviço de assistência técnica da Schneider Electric Portugal.
O painel superior de acesso aos fusíveis (10) está encravado (12) por forma a não se poder abrir, caso o
seccionador de terra correspondente não estiver fechado, não podendo este ser aberto se o painel não
estiver fechado. Para aceder as fusíveis (7) devem ser seguidas as instruções indicadas no painel (10) (fig.
15).
NOTA: Para facilitar a manobra de fecho do painel de acesso aos fusíveis, empurrar com força na parte
inferior central.
A comunicação de qualquer desvio, na manobra e/ou operação no sistema deve ser imediatamente
comunicada ao serviço de assistência técnica da Schneider Electric Portugal.
Para garantir a mesma segurança nos terminais do transformador, pode ser fornecido, por encomenda, um
encravamento por fechadura que impede o acesso aos terminais do transformador enquanto o seccionador
de terra não estiver ligado (fechado).
Fig. 10 Fig.11
Na parte frontal do equipamento estão incorporados os sistemas de indicação de presença de tensão (18),
de acordo com a norma EN 61958, tanto dos cabos de linha como de protecção. O piscar de cada lâmpada
indica a presença de tensão no cabo correspondente à fase indicada (L1-L2-L3).
Lâmpada de indicação
Certos equipamentos incorporam tomadas de tensão segundo a norma EN 61243. Estas tomadas, estão
normalmente, equipadas com lâmpadas amovíveis de presença de tensão. Na ausência de lâmpadas deve
garantir que as cavilhas de curto - circuito fornecidas ficam ligadas nas tomadas.
Sob condições de extrema iluminação pode ser necessário melhorar a perceptibilidade visual através de
meios adicionais, por exemplo uma pala de protecção no indicador.
Cada fase dispõe de pontos de ligação que permitem comprovar a concordância de fases, mediante a
ligação de um comparador de fases adequado (tipo MERLIN GERIN, fornecido opcionalmente), ou
mediante um voltímetro. O comparador de fases é ligado entre os pontos de ligação das fases que
queremos comprovar, e acende-se no caso de não existir concordância. A tensão máxima fase - terra que
pode aparecer nos pontos de ligação nunca ultrapassa os 150V.
Nos equipamentos que incorporam tomadas de tensão para lâmpadas tipo EN 61243, os pontos de ligação
para comprovar a concordância, coincidem com os contactos negros onde se ligam as lâmpadas. Os
valores máximos de tensão fase - terra que se podem registrar neste caso, não chegam aos 350V, com
uma corrente inferior a 1mA em caso de curto -circuito entre o ponto de ligação e a terra.
NOTA: Quando detectado qualquer desvio nas fases, relativamente às práticas seguidas pelo instalador ao
marcar os condutores de fase, precedentes da instalação já existente, da esquerda para a direita segundo
as fases L1-L2 e L3, deverá ser feita uma análise às causas e se for caso disso, deve contactar o serviço
de assistência técnica da Schneider Electric Portugal.
Lembramos que deve tomar como básica, a regra de referencia dos bornes de potencia e utilizar como
ajuda as tomadas auxiliares colocadas na cela.
Para a realização deste ensaio, deve utilizar os adaptadores para ensaio de cabos com terminais em “T”,
fornecidos pelo fabricante de tomadas.
O procedimento é o seguinte:
• Abrir o interruptor - seccionador da função de linha cujo cabo se pretende ensaiar (cap. 5.2.1).
• Verificar se o cabo não está sob tensão através dos indicadores de presença de tensão (cap. 5.5).
Figura 16
• Retirar a protecção do terminal, desenroscando-a.
• Ensaiar o cabo com uma tensão máxima de 72 kV para a cela tipo CAS 36.
Apesar destes equipamentos terem sido ensaiados em fábrica, para garantir um funcionamento fiável
durante 30 anos sem substituição do gás, possuem um manómetro para verificação do estado do gás (16).
Enquanto o indicador estiver na zona verde, o estado do gás é bom. Se o indicador passar para a zona
laranja não existe perigo de manobra mas é necessário contactar o serviço de assistência técnica da
Schneider Electric Portugal.
1.- A correcta instalação do equipamento, nivelação, fixação e a distância da parede (cap. 4.2).
2.- Se as ligações eléctricas, tanto de M.T. como de B.T. estão feitas correctamente (cap. 4.3).
Caso não esteja previsto utilizar um dos interruptores - seccionadores que fazem parte do equipamento e
não sejam ligados os respectivos cabos de entrada, deve fechar-se o seccionador de terra correspondente
e bloqueá-lo com um cadeado para evitar a possibilidade de falsas manobras. Pode colocar-se nos
terminais, protecções que assegurem as características eléctricas e mecânicas idênticas às das tomadas
em T. Estas protecções são fornecidas pelos fabricantes dos terminais.
3.- O funcionamento mecânico dos interruptores - seccionadores, seccionadores de terra e dos diferentes
encravamentos do equipamento (cap. 5.2.1).
Devem executar-se:
ATENÇÃO: Para a execução de manobras deve seguir rigorosamente as instruções indicadas na placa de
manobras.
4.- Se os fusíveis instalados são os apropriados e estão correctamente montados e, se as tampas dos
porta - fusíveis individuais estão correctamente fechadas (cap. 4.3.3).
5.- Para além das verificações citadas, devem ser feitos os ensaios dos cabos de M.T. que se considerem
necessários, de acordo com as instruções indicadas no cap. 5.4.
Os cabos de entrada podem então ser colocados sob tensão, mantendo abertos os interruptores -
seccionadores correspondentes.
• A presença de tensão nos cabos, através das lâmpadas de indicação de presença de tensão.
Depois de realizadas todas as verificações acima descritas, a instalação pode ser colocada em serviço,
fechando os interruptores – seccionadores de linha e de protecção.
6 MANUTENÇÃO
As celas CAS-36 respondem à definição de aparelhagem sob envolvente metálica, sendo o acesso às
instalações restringido a pessoal autorizado e qualificado, devido aos perigos que acarreta a manipulação
de energia eléctrica de acordo com o descrito no ponto AA da norma UNE –EN 60298.
Como já foi dito, estas celas foram concebidas para prestar serviço com um mínimo de manutenção. No
entanto, aconselha-se uma inspecção periódica (4 anos), com verificação do estado do gás e tarefas
normais de limpeza e verificação do estado dos elementos externos. Deve ser dada especial atenção às
tomadas dos cabos, aos indicadores de presença de tensão, aos mecanismos de accionamento
(lubrificação com lubrificantes do tipo ISOFLEX TOPAS NB52, MARCA KLUBER), e ao estado do gás, de
acordo com o cap. 5.5.
Caso sejam detectadas algumas anomalias, contactem o nosso Serviço Assistência Técnica.
COMUNICAÇÃO DE AVARIA
IDENTIFICAÇÃO:
Cliente: Nº de encomenda:
Localização:
Tipo de aparelho: Nº de série: Data de instalação:
HISTÓRICO:
Data da última inspecção: Data da avaria:
Modificações efectuadas:
Nº total de operações: Nº de operações desde a revisão:
COMPONENTES AVARIADOS
CONDIÇÕES DE AMBIENTE:
CLASSIFICAÇÃO DA AVARIA:
importante leve defeito
ORIGEM E CAUSA DA AVARIA:
ORIGEM:
mecânica eléctrica outra
CAUSA:
Concepção Instruções Instalação Outra
CONSEQUÊNCIAS:
Tempo paragem:
Tempo reparação:
Custo de mão de obra:
Custo de peças:
OBSERVAÇÕES: