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Rodolfo Cunha

Farmacêutico, graduado pela Universidade


Paulista. Especialista em Estética Avançada e
Cosmetologia pelo Instituto de Cosmetologia
Icosmetologia. Aperfeiçoamento em Produtos
Medicamentosos e Produtos para a Saúde
(RDC 665 E 658/22) pelo Instituto Racine.
Desde 2016 atua na área de Pesquisa e
Desenvolvimento de Cosméticos, Palestrante,
Consultor e Docente, tendo exercido função de
Responsável Técnico, Desenvolvedor,
Marketing e Pesquisador. Atualmente é
Responsável Técnico e Pesquisador na
empresa Aercamp – Pharma & Health
Aerossóis. Docente de várias disciplinas no
Instituto Racine e na Universidade UNIPINHAL.
Docente do Instituto Racine.
Bioquímica e Fisiologia da Pele, Cabelo e
Anexos.

Aplicadas ao Desenvolvimento de Produtos


Cosméticos.
Objetivo

Desenvolver conhecimento técnico-científico acerca dos


assuntos citados durante a aula.
Conteúdo Programático

1. Princípios fisiológicos da pele e suas estruturas.

2. Anatomofisiologia da pele e cabelo.

3. Ativos e tecnologias empregadas no desenvolvimento de produtos


cosméticos.

4. Formulações.

5. Bibliografia.
Princípios fisiológicos da pele e suas estruturas.
Fisiologia da Pele
Dividida em camadas muito
complexas e com uma infinidade
de estruturas que a definem
como nosso maior órgão.
• Epiderme: função protetiva.
Impede que agentes patógenos
entrem e que os nutrientes
(água e seus sais) saiam.
• Derme: função estrutural.
Sustenta o órgão como um todo,
ligando a derme com o tecido
adiposo subcutâneo.
• Tecido Adiposo Subcutâneo:
conhecido como hipodérmico,
funciona como isolante térmico
para os músculos e órgãos. Se
depõe sobre o tecido muscular.
Fisiologia da Pele
Epiderme
O quê eu preciso notar?

• Precisa estar coesa (livre de descamações anormais).


• Pode apresentar hiperpigmentações que demonstram
uma disfunção dos melanócitos pós inflamatória,
hormonal ou fisiopatológica (Melasma).
• Hiperqueratose: aumento incomum da espessura do
estrato córneo.
• Acne: ocorre desde a derme, mas notável na epiderme
pelo aumento de inflamações e ponto de pus
ocasionada por alterações fisiológicas hormonais,
alimentares, entre outros.
• Alterações em sua coloração: podem indicar falta de
oxigenação dérmica, alterações hepáticas ou
desidrose (bolhas).
• Em caso de alterações clínicas, devemos solicitar que
o paciente se consulte com um dermatologista.
Derme
O quê eu preciso notar?
• Alterações sudoríparas e foliculosas (excesso de pelos ou
falta).
• Pode apresentar hiperpigmentações que demonstram uma
disfunção dos melanócitos pós inflamatória, hormonal ou
fisiopatológica (Melasma).
• Perda do volume com a idade devido a queda exponencial
da síntese de colágeno, elastina e glicosaminoglicanos.
• Processos inflamatórios – aumento do calor local, volume,
sensibilidade a dor.
• Cicatrizes – podem indicar estrias devido ao excesso de
estiramento do tecido até a perda da função ou
hiper/hipotrofias em caso de quadro pós acneico;
• Perda sensibilidade que podem indicar alterações
neurológicas.
• Em caso de alterações clínicas, devemos solicitar que o
paciente se consulte com um dermatologista.
T.A.S – O quê eu preciso notar?

• Alterações na silhueta.
• Acúmulo de gordura.
• Mudança da estrutura da pele
(celulites) “efeito casca de laranja”.
• Lipodistrofia – acúmulo de gordura
em regiões diversas de forma
desequilibrada.
• Temperatura corporal (pode indicar
falta de irrigação no local (famosa
perna gelada de celulite).
Peso e Extensão

• Quinze por cento do peso do


corpo humano é representado pela
pele, com variações de espessura
e estruturas que a compõe ao
longo de sua extensão. A
renovação total da epiderme,
camada mais superficial da pele,
dura em média de 25 a 50 dias.
pH

• O pH da pele, em seu estado normal, apresenta-se entre 4 e 6,5.

• Desta forma, garante-se a integralidade e a coesão tecidual além de


torná-la menos permeável à água e outros produtos polares.

• Tal valor do pH deixa a pele menos predisposta a ação de


microrganismos patogênicos.

• Para exemplificar os malefícios de uma variação em seu pH, podemos


citar algumas doenças como o eczema agudo e a dermatite atópica
que promovem um aumento do pH cutâneo para 7,3 ou 7,4, alterando
sua conformação e funcionalidade
Função Barreira

• Higiene excessiva altera a constituição, destrói a lâmina hidrolipídica,


promove uma disfunção da camada córnea e modifica o pH da pele.

• A restauração dessas alterações dura 14 horas e neste período a pele


fica mais susceptível a agressões.
Função Barreira

• A barreira epidérmica protege a pele de microrganismos, substâncias


químicas, traumatismos físicos e ressecamento por perda trans
epidérmica de água.

• Essa barreira é criada pela diferenciação dos queratinócitos à medida


que se movem da camada de células basais para o estrato córneo.

• Os queratinócitos da epiderme são produzidos e renovados por


células-tronco existentes na camada basal, o que resulta em
substituição da epiderme a aproximadamente cada 28 dias.

• Essas células levam 14 dias para atingir o estrato córneo e outros 14


dias para descamar.
Função Barreira
• Os queratinócitos produzem as queratinas, proteínas
estruturais que formam filamentos que fazem parte do
citoesqueleto do queratinócito;
• No estrato espinhoso, filamentos de queratina irradiam a
partir do núcleo e conectam-se aos desmossomos,
estruturas proeminentes ao microscópio, conferindo às
células um aspecto “espinhoso”.
• À medida que as células se movem para o estrato
granuloso, formam-se grânulos querato-hialinos
compostos por queratina e profilagrina.
Função Barreira
• A profilagrina é convertida em filagrina (proteína de agregação de filamento),
responsável por agregar e alinhar os filamentos de queratina em feixes
paralelos e altamente comprimidos que formam a matriz para as células do
estrato córneo.

• Mutações no gene da filagrina estão associadas à ictiose vulgar e à


dermatite atópica.

• Conforme os queratinócitos se movem para o estrato córneo, perdem seus


núcleos e organelas e desenvolvem uma forma hexagonal plana. Essas
células são empilhadas, formando um padrão em “tijolos e argamassa” com 15
a 25 camadas de células (tijolos) circundadas por lipídeos (argamassa).

• Os lipídeos são ceramidas, ácidos graxos livres e colesterol.


Função Imunológica

• As células epiteliais na interface entre a pele e o meio ambiente


representam a primeira linha de defesa via sistema imune inato.

• As células epiteliais estão equipadas para responder a estímulos


ambientais por meio de diversas estruturas, incluindo os receptores
semelhantes ao toll (TLRs), que são no mínimo 10, o receptor
semelhante a NOD (domínio de oligomerização ligado ao nucleotídeo),
lectinas tipo C e proteína de reconhecimento de peptideoglicanos.

• A ativação mediada por TLR das células epiteliais também está


associada à produção de defensinas e catelicidinas, famílias de
peptídeos antimicrobianos.
Função Imunológica

• Células dendríticas fazem a ponte entre o sistema imune inato e o


adaptativo. Células dendríticas dérmicas podem induzir a auto
proliferação de células T e a produção de citocinas, assim como do
óxido nítrico sintase.

• A função exata das células dendríticas epidérmicas de Langerhans


tem sido objeto de muitas pesquisas, sugerindo que essas células
sejam muito importantes para a modulação da resposta imune
adaptativa.
Funções
Funções
Epiderme
Epiderme
A epiderme (Figura) é a camada mais superficial
da pele. Seu epitélio é formado por uma
estrutura escamosa e pluriestratificada,
integrada majoritariamente por queratinócitos
que, por processo de maturação, se diferencia
para formar as cinco camadas que a compõe.

A epiderme possui a seguintes subdivisões,


da mais superficial para a mais profunda,
respectivamente:
• Camada córnea.
• Camada lúcida.
• Camada granulosa.
• Camada espinhosa.
• Camada basal.
Epiderme

• Possui origem embrionária


ectodérmica, assim como o sistema
nervoso.

• Desta forma, é possível que se


encontre uma provável relação entre
alguns sinais/sintomas dermatológicos
com aspectos emocionais.
Epiderme

• O turnover celular epidérmico


corresponde ao ciclo de
maturação dessa camada,
iniciando no momento da
formação da camada basal, em
que ocorrem diversas
multiplicações mitóticas, até o
processo de esfoliação na
camada córnea.
• Tal evento dura aproximadamente
de15 a 30 dias.
• Quando um indivíduo é acometido
pela psoríase, esse turnover
torna-se mais acelerado, fazendo
com que este processo dure de 4
a 5 dias.
Epiderme
O processo de amadurecimento das células
epidérmicas consiste na modificação das
células colunares, situadas na camada
basal, em células achatadas e
queratinizadas, localizadas na camada
córnea. As células da camada basal
aderem-se à derme por hemidesmossomos,
que se encontram na zona da membrana
basal.

Na camada espinhosa, destacam-se as


pontes intercelulares (estrutura com aspecto
semelhante a espinhos) que promovem a
adesão entre os queratinócitos e são
conhecidas como desmossomos. Tal
adesão é realizada por estruturas
chamadas de integrinas. Os desmossomos,
por sua vez, ancoram os filamentos
intermediários, que são estruturas proteicas.
Epiderme

• Na epiderme, ocorre a produção de queratinas em pares.

• Tal processo vai se desenvolvendo à medida que as células se diferenciam em


direção a camada mais superficial.

• Queratinas do tipo 5 e 14 se formam na camada basal e do tipo 1 e 10 na


camada espinhosa.

• Na granulosa estão presentes, e mais fácil de serem visualizados


microscopicamente, os grânulos de querato-hialina que, ao envolverem as
células epidérmicas, executam o processo de corneificação.
Epiderme

• Na córnea, as células são robustamente interligadas por pontes de


sulfeto e querato-hialina e, juntamente com o auxílio de grânulos
lipídicos que cobrem as membranas celulares, a capacidade de
retenção de água pela pele chega a 98%, uma função cutânea
fundamental para manutenção da vida.
Epiderme

• Vale lembrar que outra função importante que ocorre na epiderme é a


conversão da vitamina D pela luz solar.
Epiderme

• As principais fontes de vitamina D são


constituídas pela dieta e pela
produção de precursores da vitamina
D pela pele. Com a exposição à luz
UV, a provitamina D3 (7-di-
hidrocolesterol) existente na epiderme
é convertida em pré-vitamina D que
se converte em vitamina D3. A
vitamina D3 é convertida para sua
forma metabolicamente ativa no
fígado e nos rins.
Epiderme

• As principais células que compõem a epiderme são os


queratinócitos, os melanócitos, as células de Langerhans
e os discos de Merkel.
Epiderme

• Os queratinócitos são as principais células da


camada basal e que estão em maior
quantidade.
• Sintetizam a queratina e, com o processo de
migração para a superfície, sofrem
transformações (perda de núcleos, organelas
citoplásmicas e membranas celulares).
• Por fim, deixam no lugar, estruturas planas e
firmes de queratina, formando a camada
córnea ou queratinizada.
• A queratina é um tipo proteico fibroso
filamentar que dá consistência estrutural à
epiderme, garantindo a impermeabilização,
ou seja, evitando desidratação.
Epiderme

• Os melanócitos sintetizam melanina, um


pigmento escuro, cuja função é a proteção
contra raios ultravioletas liberados na luz
solar.
• Quanto maior a exposição à luz solar,
maior a quantidade de melanina
produzida.
• Como exemplo da ação dos melanócitos,
temos as efélides ou sardas que são
resultado de uma hiperpigmentação
fotorreativa em determinados locais da
pele e os melanomas benignos ou pintas
que são acumulação local de melanina.
Epiderme
• As células de Langerhans (células imunitárias gigantes estreladas)
tornam-se macrófagos ao chegar à pele, após serem produzidos na
medula óssea. Atuam fagocitando e intensificando a resposta
imunológica.
Epiderme

• As células ou discos de
Merkel localizam-se entre a
epiderme e a derme em
pequena quantidade.
• Ligam-se à terminação
nervosa sensitiva e são
responsáveis pela sensação
de tato e de pressão.
Epiderme

• Apesar das camadas superficiais da epiderme serem formadas por


células ditas “mortas”, sabe-se que elas estão localizadas em uma
região de atividade metabólica importante.

• Porém, ao contrário de outros tecidos, essa atividade é basicamente


extracelular. Isto se deve a ação de enzimas secretadas por células da
camada granulosa e que são liberadas no interstício da camada
córnea.

• Essas enzimas são hidrolases pouco específicas (glicosidade,


fosfolipase, esfingomielinase, fosfatase, algumas esterases, sulfatases
e proteases) e atuam na apoptose da epiderme.
Derme
Derme

• A derme é um tecido
conectivo denso, composto
de colágeno, elastina e
glicosaminoglicanos.
• As fibras colágenas e
elásticas executam a
proteção mecânica de
barreira e mantêm a
coesão da epiderme.
Derme
• A espessura da derme altera-se ao longo do corpo e, em relação à
epiderme, possui uma espessura quatro vezes maior. Sua espessura
aumenta na palma das mãos e na planta dos pés e se adelgaça nas
pálpebras.
Derme
• Em relação à vascularização, a derme possui uma rede maior se comparada
às demais camadas da pele. Tal rede vascular tem relevante atuação no
controle da temperatura corporal, seja por meio da vasodilatação e aumento da
permeabilidade vascular, ao irradiar o excesso de calor para o exterior, seja
pela vasoconstrição na queda de temperatura.
• Os vasos sanguíneos irrigam a epiderme, permitindo a difusão de nutrientes e
oxigênio para as camadas celulares mais profundas. A migração celular implica
na hipóxia e na falta de elementos nutritivos e causam a morte das células das
camadas mais superficiais.
Derme

• As principais células da derme são os


fibroblastos, que produzem grandes
quantidades de fibras conjuntivas de
colágeno, e elastina, que garantem a
sustentação, a extensibilidade e a
resistência da pele.

• Estas fibras se rarefazem


progressivamente com a idade, para
desaparecer por volta dos 45 anos.
Eles também produzem uma
substância amorfa, gelatinosa, que
sustentam os elementos dérmicos.
Derme
• Do ponto de vista neurológico, a derme contém os receptores
sensitivos da dor, da temperatura e do tato. Estes últimos encontram-
-se mais concentrados em áreas muito sensíveis ao toque leve,
como as pontas dos dedos, palmas das mãos, solas dos pés, lábios,
língua, face, pele externa dos órgãos genitais e mamilos.
Derme

• As papilas da derme das pontas dos dedos, a palma da mão e a


planta dos pés conferem à superfície externa um relevo acidentado,
denominado “impressão digital”, feito de cristas e sulcos que
aumentam a capacidade de aderência da pele e deixam passar um
filme delgado de transpiração.
Derme

• A zona reticular é mais densa e


pobre em células, mas ricas em
colágeno e elastina,
fibronectina, fibroblastos,
histiócitos e líquido intercelular.
• Ela contém vasos sanguíneos,
glândulas sebáceas e
sudoríparas, receptores de
pressão (corpos lamelares) e
numerosas células fagocitárias
que impedem a passagem das
bactérias em profundidade.
• Fibras de colágeno e elástica
são abundantes nessa área da
derme.
Derme

• A derme profunda é dificilmente


diferenciada da zona reticular. Ela
penetra na hipoderme e se compõe
de grandes feixes de fibras
colágenas.

• Na sua face interna e em algumas


regiões do corpo, ela contém
também fibras musculares lisas
e/ou músculos eretores do pelo.
Tecido Subcutâneo Adiposo
T.S.A

• Responsável pela proteção mecânica e o isolamento térmico, além de


armazenar energia na forma de lipídio.

• Possui plexo vascular que nutre a pele.

• Tem em sua composição adipócitos que formam mácinos lobulados


separados por septos fibrosos.

• Podem ser encontrados nesta camada os seguintes apêndices


cutâneos: folículo piloso, glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas e
unhas.
T.S.A

• A hipoderme é extremamente maleável e tem por função servir de


interface entre a derme e as estruturas móveis situadas abaixo dela,
tais como os músculos e tendões.

• Ela serve ainda de reserva lipídica e protege o organismo de choques


e das variações externas de temperatura.

• Sua espessura varia segundo a localização, o sexo e a idade. A


hipoderme representa 15 a 30% do peso corporal.
T.S.A
• A hipoderme, também chamada de tecido celular subcutâneo é a
camada mais profunda da pele.
• É composta por feixes de tecido conjuntivo que envolvem células
gordurosas (adipócitos) e formam lobos de gordura.
LIPOGÊNESE
2 UMA VEZ DENTRO DA APÓS ISSO, OCORRE A
CÉLULA, ESSES A.G SÃO ESTERIFICAÇÃO DA
LEVADOS ATÉ A ACETILCO-A ESTRUTURA PELA ADIÇÃO DE
PARA ADIÇÃO DE UMA GLICEROL-3-FOSFATO, QUE É
COENZIMA A; UM SUBPRODUTO DA
METABOLIZAÇÃO GLICÊMICA;
FORMANDO UM
TRIACILGLICEROL.

1 - ÁCIDO GRAXO É
CAPTADO DA
CORRENTE
SANGUÍNEA PARA
DENTRO DO
ADIPÓCITO ATRAVÉS
DE PROTEÍNAS
TRANSPORTADORAS;
LIPÓLISE
1 – TRIACILGLICEROL SOFRE
QUEBRA ATRAVÉS DA ENZIMA
LIPASE, TRANSFORMANDO O 2 UMA VEZ
TRIACILGLICEROL EM DIACILGLICEROL, A LIPASE
DIACILGLICEROL HORMONIO SENSÍVEL
(HSL) É RECRUTADA PARA
QUEBRAR O
DIACILGLICEROL EM
MONOACILGLICEROL.

3. UMA VEZ
MONOACILGLICEROL, A
LIPASE DE
MONOACILGLICEROL
QUEBRA EM
GLICEROL+ÁCIDO GRAXO
LIVRE

4. O GLICEROL SERÁ
CONSUMIDO PELO FÍGADO
PARA TRANSFORMAR EM
GLICOSE
O ÁCIDO GRAXO SOFRERÁ
OXIDAÇÃO.
ADIPÓCITO BRANCOS

• Tecido formado em sua grande maioria por


adipócitos uniloculares (formado por uma grande
gotícula de gordura) TAB.

• Ocupa 85% do citoplasma.

• Seu acúmulo está relacionado ao sexo e idade.

• Encontrado em maior quantidade sob a pele do


abdome, nádegas, axilas, coxas e nas mamas.

• As organelas ficam concentradas no citoplasma


perinuclear.

• Podem ser visualizadas mitocôndrias compridas,


típicas das células adiposas.
ADIPÓCITO MARROM
• Os adipócitos multiloculares estão presentes em animais hibernantes e recém
nascidos. Não acompanha o ciclo de crescimento do adulto (TAM).
• Principal função deste é a produção de calor.
• Núcleo repleto de mitocôndrias que conferem a ele uma coloração
acastanhada devido a presença do citocromo oxidase.
• Localização limitada.
• Seu citoplasma é carregado de gotículas de lipídeos.
Pelos, cabelos (Tricologia)
Definições

TRICOLOGIA: do grego thricos (cabelos) + logos


(estudo) Estudo das doenças do couro cabeludo e
hastes abrangendo os tratamentos.
Estrutura do Couro Cabeludo
• O pelo nasce de uma estrutura chamada de Folículo Piloso ou canal
folicular que cresce em direção à epiderme.

• O folículo piloso é invisível aos olhos, pois está na parte interna da


pele.

• Nessa estrutura existe a raiz do cabelo, sua única parte viva, formada
pela papila dérmica, pelo bulbo capilar e também por uma
protuberância chamada glândula sebácea que aparece na parte
superior do folículo.

• As glândulas sebáceas são responsáveis pela produção de sebo que


é secretado no folículo capilar, lubrificando e condicionando tanto o
cabelo quanto a pele.
Desenvolvimento

• O folículo piloso começa a


desenvolver-se na vida
embrionária por volta da nona
semana.
• Após 22 semanas, o feto já tem
todos os seus folículos
maduros, e não há formação de
novos folículos após esse
estágio, isto é, o número de
pelos que uma pessoa terá é
determinado antes do
nascimento, incluindo os do
couro cabeludo (KEDE;
SABATOVICH, 2009);
Estrutura Tricológica

• Os pelos são constituídos por uma


parte livre – a haste − e uma
porção intradérmica – a raiz.

• O pelo é contínuo com a


epiderme, faz parte do aparelho
pilossebáceo, é ricamente
inervado e altamente
vascularizado
(KEDE; SABATOVICH, 2009).
Estrutura do Folículo

O FOLÍCULO PILOSO SE DIVIDE EM:


• Infundíbulo – que se estende desde o óstio (abertura folicular) até a inserção
da glândula sebácea.
• Istmo – vai da inserção da glândula sebácea e o ponto de inserção do
músculo eretor do pelo.
• Bulbo – porção mais inferior do folículo, que contém as células da matriz,
responsável pela produção do pelo.
• Papila – envolvida pelo bulbo
Cutícula

• É a camada mais externa do fio; formada por células sobrepostas


transparentes tipo escamas, unidas por um cimento intercelular rico
em lipídios.

• Protege o córtex e a medula.

• A cutícula é responsável por todos os efeitos sensoriais do cabelo,


como brilho, suavidade e maciez;
Cortéx

• Rica em lipídios, melanina e queratina, sendo responsável por


noventa por cento da massa do fio.

• Ele dá força, flexibilidade, elasticidade e cor ao cabelo. É feito de


células queratinizadas, de forma quase retangular;
Reflexão
Estrutura do Cabelo

• Medula: é a parte mais interna do


eixo capilar. Normalmente só os
pelos mais grossos e ásperos
possuem a medula. No que diz
respeito à cosmetologia, a medula
é um espaço vazio e não envolve
os serviços de salão;
• O cabelo é formado
aproximadamente por 91% de
proteína. As proteínas são feitas de
longas cadeias de aminoácidos
conectadas de ponta a ponta como
um colar de pérolas. A ligação
química que une os aminoácidos é
chamada ligação de peptídeo, ou
ligação final.
Estrutura do Cabelo
Tipos de Cabelo

• A classificação dos cabelos segundo


esse critério leva em consideração
apenas a distribuição de oleosidade ao
longo dos fios. A oleosidade dos cabelos
é proveniente de uma única fonte: a
glândula sebácea associada ao folículo
piloso (GOMES, 1999).

• Normal − têm aparência natural, brilho


discreto e um toque macio. As glândulas
funcionam de forma adequada, e os
cabelos possuem boa capacidade para
absorver e manter um pouco da
oleosidade proveniente dessas
glândulas (GOMES, 1999).

• Secos – a atividade da glândula


sebácea é baixa. Cabelos desse tipo
possuem aparência opaca e ressecada
e um toque áspero se estiverem sem
tratamento (GOMES, 1999);
Composição Química do Cabelo

• A proteína que encontramos no


fio de cabelo é composta por
aminoácidos, e estes, de
elementos. No fio de cabelo
estão presentes cinco elementos
essenciais, que são:
• Carbono – que representa 51%.
• Oxigênio – que representa 21%.
• Hidrogênio – que representa 6%.
• Nitrogênio – que representa 17%.
• Enxofre – que representa 5%.
Ligação de Dissulfeto

• É uma ligação química covalente e


forte, formada entre duas cisteínas
aminoácidas, localizadas nas
cadeias polipeptídicas vizinhas.
Estas ligações se ligam entre dois
átomos de enxofre, um de cada
aminoácido de cisteína para criar a
cistina.

• São ligações que não se rompem


ao molhar ou ao calor, só se
alteram em contato com agentes
redutores químicos.
Interferências bioquímicas
Fases Envolvidas no Crescimento

• Catágena: é a fase intermediária ou de


transição, em que ocorre a apoptose
(morte das células), o que causa a
retração e faz com que o fio se
desprenda da parte ligada à derme e
fique logo abaixo da glândula sebácea,
ou seja, o fio começa a se desprender
do bulbo para cair. Nesta fase, o bulbo
capilar desaparece e a raiz encolhida
Anágena: a fase anágena é a de maior forma um bastão arredondado (HALAL,
atividade mitótica, caracterizada pelo 2014). Esta fase dura apenas duas a
crescimento do fio. Nesta fase, o bulbo três semanas, e apenas 1% dos
está anexado à derme e é vascularizado. folículos pilosos encontram-se nela.
Assim, recebe nutrientes para nutrir o fio Nesta fase também começa a
em crescimento. Essa fase representa produção de células germinativas, que
90% dos folículos no couro cabeludo e tem são as células que começaram o novo
duração de cinco a 10 anos. Quando esta fio.
fase termina, o fio inicia a próxima etapa
do ciclo, que é a fase catágena.
FASES ENVOLVIDAS NO CRESCIMENTO

• Exógena ou kenógena: é uma fase nova


presente nas literaturas. Conhecida por
alguns autores como a fase em que o fio de
cabelo cai e o folículo piloso fica sem fio. A
permanência dessa fase é caracterizada
como um quadro clínico de alopecia.

Telógena: é a fase de repouso, em que o fio se


desprende totalmente para cair. Nesta fase já se
inicia uma grande atividade mitótica, o que gera
um novo ciclo na fase anágena, o novo fio
começa a empurrar o fio na fase telógena para
cair. A fase telógena tem duração de três
semanas até seis meses.
QUEDA DOS FIOS
Queda natural – que ocorre porque
normalmente 20% dos nossos fios de
cabelos estão na fase telógena (fase que
estudamos no Tópico 1, que é a fase de
queda do fio de cabelo). Que nesta fase os
fios de cabelos se desprendem sozinhos
da estrutura da pele.
Queda patológica - queda patológica
deve ser considerada quando for maior de
100 fios por dia. Esta queda é chamada de
alopecia. Alopecia é a ausência ou a perda
de cabelos. A alopecia se concentra mais
no couro cabeludo, porém pode acontecer
em qualquer parte pilosa. Apresenta-se
sob duas formas clínicas – a alopecia
circunscrita ou rareamento difuso e a
alopecia total (temas que vamos
aprofundar na próxima unidade).
Queda dos fios

Provocada por fatores relacionados à saúde, as causas que originam a


queda podem ser: pós-parto, contraceptivos orais, febre, dietas de
emagrecimento, deficiência proteica, deficiência de ferro, deficiência de
zinco, estresse, doenças sistêmicas, dermatite de contato no couro
cabeludo.
Cor dos Cabelos
• Como na epiderme, o pigmento endógeno
no pelo é a melanina, que é sintetizada por
melanócitos; situados no bulbo piloso
próximo a papila.
• Os melanócitos desta região possuem
processos dendríticos que fornecem
melanina as células epiteliais que se
transformarão no córtex do pelo.
• Como resultado, a melanina torna-se
incorporada ao córtex do cabelo e produz a
cor. Mistos – são oleosos na raiz e secos
nas pontas.
• A explicação para esse tipo de cabelo
reside numa alta atividade das glândulas
sebáceas, associada a uma falha na
distribuição da oleosidade ao longo dos fios
(GOMES, 1999).
OS NÍVEIS DE FEOMELANINA E DE EUMELANINA E
O TIPO PRODUZIDO SÃO CONTROLADOS
GENETICAMENTE.

A melanina pode ser dividida em:

• Eumelanina: (Coloração preta/azul), são grânulos maiores e mais escuros.

• Tricosiderina: (Coloração vermelho), são grânulos menores e mais claros


(difusos).

• Feomelanina: (Coloração amarela) são menores e mais claros (difusos).

• Os três tipos de melanina podem estar presentes no cabelo do indivíduo e é o


grau de concentração de cada uma que explica a variedade de cores naturais.

• Eumelanina, vai do marrom ao preto.

• Feomelanina, responsável pelos tons loiro-amarelado ao vermelho.


Patologias

Seborréia: - Oleosidade excessiva da pele, especialmente no couro cabeludo ou no


rosto. - Não apresenta descamação ou vermelhidão. - Influenciada por fatores
hormonais, alimentares, emocionais e climáticos.

Dermatite Seborréica: - Inflamação crônica da pele que surge em indivíduos


geneticamente predispostos, trata-se de uma manifestação constitucional. -
Erupções cutâneas características da doença ocorrem predominantemente nas
áreas de maior produção de oleosidade pelas glândulas sebáceas.

Caspa: - Afecção dermatológica comum, crônica e recorrente. - Caracterizada pela


descamação de flocos esbranquiçados soltos de tamanho variável em couro
cabeludo de aspecto geralmente normal. - As escamas podem ser secas ou
recobertas por um leve filme de gordura. - O prurido pode ou não estar presente. -
Casos mais severos observa-se inflamação discreta do couro cabeludo, se
manifestando por eritrina persistente.
Patologias

PSORÍASE - Doença de pele determinada geneticamente sem cura definitiva. - O


couro cabeludo é uma das áreas frequentemente atingidas e quase sempre, a
primeira delas em pessoas jovens. - Com períodos de melhora e caracterizadas
por placas avermelhadas cobertas de escamas brancas ou rosadas, localizadas no
couro cabeludo, cotovelos, joelhos e unhas, sangram com facilidade. - Atinge de 1
a 6% da população.

LÍQUEN PLANO PILAR O líquen plano é uma doença infamatória conhecida


também como mucocutânea. Isso significa que ela pode atingir pele, mucosas e
até outras áreas, como cabelos e unhas. A condição não é maligna, mas pode
trazer muito incômodo para quem tem que lidar com ela. As lesões orais são muito
frequentes. A lesão ungueal atinge a matriz e pode causar distorções morfológicas
importantes e até o desaparecimento das unhas, chamado de pterígio. Tratamento:
Hidroxicloroquina e Luz UVA/UVB
Patologias

TINIA DO COURO CABELUDO - Tinha ou


Tinia – Micose - Microscoporum auduinii,
tricophyton schoenleinii. Comum entre
pessoas desvalidas ou que vivem em más
condições de habitação e higiene ou com
doenças auto-imunes (AIDS).

PEDICULOSE - Doença parasitária, causada


pelo Pediculus humanus var capitis. - Atinge
principalmente crianças em idade escolar e
mulheres. - Transmitida pelo contato direto
interpessoal ou pelo uso de bonés, escovas
ou pentes de pessoas contaminadas.
Alopecia
AREATA

É uma manifestação bastante comum, podendo atingir homens e mulheres em


qualquer idade. Pode estar ligada a fatores genéticos hereditários, pois cerca de
25% dos pacientes apresentam históricos positivos de alopecia na família. Outra
causa que pode estar associada à alopecia areata é o aparecimento de doença
autoimune, com produção de anticorpos voltados para o próprio organismo.

• Atinge homens e mulheres


• Lesões Ovaladas
• Qualquer idade
• Causa desconhecida: Teoria autoimune
• Atinge principalmente cabelos e barba
• Fator gatilho: estresse
• Existem várias formas clínicas
• Início brusco
Alopecia
Alopecia
DIFUSA

Gravidez e parto. Na gravidez, a mulher perde menos cabelos do que perderia


normalmente, porém, cerca de três meses após o nascimento do bebê ocorre uma
compensação do ciclo, com a queda dos fios. Se esta queda persistir por mais de seis
meses, deve-se buscar ajuda médica.

Perda de peso. A alimentação inadequada, a ausência de vitaminas (principalmente A, B6,


C) e a carência de microelementos como niacina, biotina e zinco podem levar à queda dos
fios, uma vez que esses nutrientes ajudam na construção deles.

Quimioterapia. Os medicamentos utilizados no tratamento do câncer agem, principalmente,


nas células de atividade mitótica alta (aquelas que se dividem rapidamente, incluindo as
células de pelos e cabelos).

Diabetes, hipotireoidismo, anemias graves etc.,


Alopecia

• ANDROGENÉTICA - Acomete tanto homens como mulheres. É comum no


sexo masculino e rara no sexo feminino. Está diretamente ligada a fatores
genéticos que determinam o encurtamento da fase anágena, portanto, há
diminuição na velocidade de crescimento dos fios, que acabam por se tornar
mais finos e claros. É a famosa calvície.

• Nos homens a alopecia androgenética acontece de forma progressiva, até


chegar ao estágio em que o fio não atinge mais a última fase do ciclo,
permanecendo apenas como uma penugem. Inicia-se principalmente na testa
e vai caminhando para o topo da cabeça. Já na mulher, quando acometida,
acontece de forma difusa, com rarefação dos cabelos.
Alopecia
Alopecia

Para a mulher a escala utilizada é a


escala de Ludwig, que distingue três
estágios (PARIENTI, 2001):

1. Clarificação moderada do vértice


correspondendo a um
alargamento das trilhas.

2. A alopecia do vértice se torna


franca e se detém a 01 cm da
linha frontal anterior.

3. A alopecia do vértice é
praticamente total.
Fisiologia da alopécia androgenética

• Fisiologicamente, a enzima 5-α-


redutase (5αR) transforma o
hormônio testosterona em di-
hidrotestosterona (DHT), que
altera o metabolismo no folículo
piloso e encurta a fase de
crescimento dos fios.

• Os homens, por possuírem mais


enzima 5αR do que as
mulheres, acabam por sofrer
muito mais os sintomas da
alopecia androgênica.

• Fenômeno conhecido como


miniaturização.
Inibidores da 5-Alfa Redutase

• Os inibidores da 5-alfa-redutase
tem como função evitar que a
enzima exerça a sua função,
converter a testosterona em
DHT, tendo em atenção que
deve ter pouca ou nenhuma
afinidade para receptores
androgénios ou outras enzimas.
• FINASTERIDA.
• DUTASTERIDA.
• ZINCO.
• AZELOGLICINA.
• ACTRISAVE™ Finasteride-like.
Diagnóstico

• FICHA DE ANAMNESE.
• TRICOSCOPIA.
• FOTOGRAFIA.
• PROPOSTA DE TRATAMENTO.
• PRESCRIÇÃO.
• ALTA FREQUÊNCIA.
Tratamentos

• O laser proporciona um efeito anti-inflamatório.


• Diminui irritações e os pruridos do couro cabeludo consideravelmente.
• Eficaz para tratar problemas como dermatite, seborreia e diversos tipos de
alopecias (calvície), auxiliando na qualidade dos fios e fortalecendo o bulbo
capilar.
• MICROAGULHAMENTO.
• INTRADERMOTERAPIA.
• FITOTERÁPICOS E NUTRACÊUTICOS.
• COSMÉTICOS.
• ÓLEOS ESSENCIAIS.

CARBOXITERAPIA - Promove vasodilatação local com aumento do fluxo


vascular e aumento da pressão parcial de oxigênio (PO2) resultante da
potencialização do Efeito Bohr, isto é, aumenta a afinidade da hemoglobina pelo
gás carbônico liberando o oxigênio para os tecidos.
Tratamentos
Tratamentos
• INTRADERMOTERAPIA

Entrega os ativos nas camadas desejadas. Irão prover oxigenação,


nutrição e fatores de crescimento para os fios.
Associações - Fototerapia
Ativos empregados
• Copper Peptídeo®: Peptídeo de cobre com forte ação anti 5-alfa-redutase. Reverte
atrofia folicular induzida pela DHT. Fortificante.

• Nanofactor VEGF®: Fator de Crescimento Endotelial Vascular. Citocina angiogênica de


ação vasodilatadora simultânea. Reverte a atrofia folicular induzida pela DHT. Aumenta o
tamanho dos folículos.

• Nanofactor IGF®: Fator de Crescimento Insulínico. Reverte a atrofia folicular


aumentando em poucos dias de uso o tamanho dos folículos (bulbo). Acelera a mitose -
crescimento dos cabelos.

• Nanofactor bFGF®: Fator de Crescimento Fibroblástico Básico. Ação fortificante no


aumento da síntese de proteínas de ancoragem. Atua em sinergia com citocinas de ação
angiogênica.

• Algisium C®: Silício orgânico ligado ao ácido manurônico. Promove hidratação, estimula
fibroblastos, melhora da síntese de colágeno, previne inflamação e danos causados por
radicais livres e glicação.
Ativos empregados

• Histidina: Aminoácido presente na composição da queratina.

• Prolina: Aminoácido. É um componente essencial para formação do colágeno.

• Cistina: Derivado oxidado do aminoácido cisteína, sendo um precursor da queratina.

• N-acetil-cisteína: Antioxidante, capaz de bloquear a produção de testosterona por


PGD2. PGD2 aumenta a capacidade dos queratinócitos para converter o andrógeno
fraco, androstenediona, em testosterona por meio do envolvimento do eixo de
sinalização celular de espécies reativas de oxigênio (ROS).
Ativos empregados
• Metionina: Aminoácido essencial. Principal fornecedor de enxofre que previne doenças
do cabelo. Também influência os folículos capilares e promove o crescimento do
cabelo.

• Biotina: Vitamina do complexo B. Auxilia no crescimento celular.

• Pantenol: Derivado do álcool do ácido pantotênico, um componente das vitaminas do


complexo B. Além da sua função hidratante, aumenta a proliferação de fibroblastos e
consequentemente de elastina e colágeno.

• Prodizia®: Como precursor intracelular de melatonina, induz a atividade anti


androgenética e mitogênica do folículo capilar estimulando rapidamente o crescimento
de fios anágenos de boa qualidade.

• Crisina: Ação inibidora da enzima aromatase, reduz a conversão da testosterona em


dihidrotestosterona (DHT). Capaz de prevenir a desidratação cutânea através do
aumento da síntese de AQP3, envolvida no transporte celular de água e glicerol.
Ativos Empregados
Suplementação

• Oligoelementos - Os oligoelementos podem também ser chamados de


microminerais. Eles são elementos inorgânicos que são necessários em pequenas
quantidades para a manutenção do metabolismo do corpo, por exemplo, atuando
como cofatores em reações bioquímicas, ou ainda sendo necessários para a
produção de enzimas e proteínas essenciais para a manutenção da vida. Esses
oligoelementos são obtidos através de uma dieta rica e balanceada, porém em
algumas situações é necessário fazer uma suplementação externa à base de
cápsulas. Vamos agora verificar os principais oligoelementos envolvidos na saúde
dos fios de cabelo.

• ZINCO - zinco é um dos oligoelementos mais utilizados na medicina. Ele tem


poder antioxidante e facilita a irrigação do bulbo capilar (BIONDO; DONATI, 2013).
Sua ação se deve ao fato de inibir a enzima 5αR e seu efeito pode ser
potencializado quando combinado com ao ácido azelaico e a vitamina B6.
Suplementação

• COBRE - O cobre é utilizado em suplementações principalmente por auxiliar no


transporte de oxigênio e absorção de ferro, evitando assim a fraqueza dos fios
como um efeito da anemia e baixa imunidade.

• COENZIMA Q10 - Conhecida também como Ubiquinona-50, a CoQ10 é muito


utilizada em produtos cosméticos, principalmente pelo seu potencial
antioxidante. É uma enzima encontrada nas membranas e mitocôndrias das
células. Ela age principalmente no aporte de oxigênio e nutrientes, melhorando
significativamente a irrigação do folículo piloso. Desta forma, a saúde dos fios é
melhorada devido à manutenção da viabilidade da queratina.
Exemplos de Formulações
Exemplos de Formulações
Referências

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• Uso da Mesoterapia para Alopecia Androgenética: uma revisão de literatura - BWS


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• Herreros FO, Moraes AM, Velho PE. Mesotherapy: a bibliographical review. An Bras
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• INTRADERMOTERAPIA – REVISÃO DE LITERATURA Revista Saúde em Foco–Edição


nº 10–Ano: 2018 - INTRADERMOTERAPIA –REVISÃO DE LITERATURA

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