Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mil anos se passaram desde que um seleto grupo de heróis, com a ajuda de Benor, se
aventurou a desafiar Nokron e seus lacaios.
Nokron foi derrotado? Os planos de Nokron e seus comandantes foram combatidos, o Senhor
das Sombras perdeu a batalha final, mas perdas também ocorreram no lado dos heróis.
O ritual para aprisionar novamente Nokron custou muito caro. Benor teve de sacrificar parte de
si, seus poderes foram quase totalmente consumidos. Alguns que, tiveram breve contato com
ele após o ritual, relataram que o herói do passado estava perturbado ou corrompido.
Após os heróis entrarem na Fortaleza do Mal para a última missão, outro grande cataclismo
ocorreu no último refúgio dos comandantes de Nokron. Os relatos são de que raios e chamas
surgiram dos céus, o tempo parou por uns instantes, a terra onde localizava a Fortaleza
levantou-se por muitos metros, para então cair repentinamente e tudo desmoronar. Não
houveram sobreviventes, alguns disseram que foi um evento malígno de Nokron, outros que foi
um último encanto das forças do bem para derrotar e aprisionar Nokron, eternamente.
Benor e os heróis nunca mais foram vistos, mas Farlands teve um longo período de paz, que
acabou com uma reviravolta na ordem política do reino...
NOVO MILÊNIO
Os povos bárbaros, subjulgados e usados por Nokron durante os ataques às civilizações, eram
vistos como uma ameaça constante. Foram feitos acordos, todos desfavoráveis aos povos
bárbaros. Os povos bárbaros tiveram seus domínios reduzidos e os líderes estavam obrigados
a obedecer as imposições do Conselho dos Povos.
O Conselho dos Povos decidiu que os monstros, predominantemente goblins e orcs, os quais
mantivessem a convivência pacífica seriam preservados, mas não poderiam expandir suas
terras. A Família Artoruis, que tinha seu Ducado constantemente ameaçado pelos monstros,
indignada com a decisão, demonstrou sua insatisfação e manteve apenas um membro no
Conselho dos Povos. Apesar dessa reação, as deliberações do conselho foram oficialmente
seguidas.
O Ducado Strada ainda lidou por muitas décadas com os ataques dos Kalags, liderados por
Zannyth, que não se subjulgaram às imposições do Conselho dos Povos. Por se tratar de uma
região rica, que prosperou economicamente, as demais civilizações não consideraram
colaborar com o Ducado para eliminar aquela ameaça. Passados quaso um século, Zannyth
voltou para as profundezas das montanhas e os ataques cessaram, no entanto, não se tem
registros do que levou Zannyth e seus Kalags a manterem uma trégua, que durou por quase
800 anos.
A Líder da Floresta Eterna sempre se posicionou contra qualquer concessão aos seguidores de
Nokron, manifentando que, as civilizações que não combatem o culto ao Senhor das Sombras
estão corrompidas e perderam a virtude nobre do passado.
As Colinas de Aço tiveram muita demanda por seus produtos durante a era próspera de
Farlands. Suas armas e armaduras foram itens essenciais para os exércitos, mas as
civilizações também buscaram novos fornecedores, o que enfraqueceu o poder de negociação.
O Conselho da Colina de Aço não aceitou a soberania dos Imortais de Berdelock e tentaram
impedir o ingresso daquela região no Conselho dos Povos.
883 anos após o segundo cataclismo, uma invasão bárbara pegou as civilizações de surpresa.
Rapidamente os invasores cheragam à Capital, o Grande Cerco da Capital durou meses. Algo
diferente estava acontecendo, os bárbaros invasores utilizavam de táticas e armas diferentes,
foram relatadas até magias as quais não eram praticantes, algumas não conhecidas pelas
civilizações.
A guerra durou uma década. As civilizações negociaram acordos com o povos bárbaros, cada
uma com seus termos, reconhecendo a soberania daqueles povos e os libertando das
imposições que duraram quase 8 séculos.
Após as batalhas contra os povos bárbaros, em sua maioria perdidas pelos povos civilizados,
os exércitos acumulavam muitas baixas e ficaram reduzidos. As disputas e conflitos entre as
civilizações continuaram por mais 100 anos, mas desta vez, sem o Conselho dos Povos para
mediar e impor o mínimo de ordem, a força militar e mágica foi amplamente utilizada. Os
exércitos foram reduzidos pelos constantes atritos, tanto em batalhas como em ataques a
localidades que não tinham proteções mágicas, resultando em grandes baixas de civis, fonte
essencial de recrutamento. Para suprir as perdas, de homens e equipamentos, a contratação
de grupos mercenários foi prática comum, principalmente para as missões mais arriscadas.
103 anos após a invasão bárbara, ocorreu a primeira invasão conjunta da Legião Verde,
exército formado por orcs, goblins e outros monstros. Esse evento levou as civilizações a
abominarem a prática de rituais e magias de grande proporções. Ao perceberem que essas
práticas as enfraqueceram ao ponto de deixá-las vulneráveis aos monstros, um acordo foi
selado e criado um grupo moderador independente, para investigar, julgar e condenar a prática
dos rituais e magias mais poderosos. Esse grupo foi entitulado Ordem Protetora de Farlands,
com sede na Grande Fortaleza da Capital.
A Legião Verde, unida com o Dragão Lannyth, que rotornou com seus Kalags e mais dragões,
reconquistou a Fossa dos Ossos. O líder da Legião Verde, se entitula descendente do último
comandante de Nokron. Os que acreditam, afirmam que ele têm contato com o Senhor das
Sombras e age sob suas ordens.
Nem todas as facções de monstros são aliadas, algumas permanecem pacíficas com as
civilizações, outras cultuam Nokron mas não seguem a Legião e ainda há poucas que se
declaram independentes e querem se integrar à civilização local.
Com a ameaça constante dos monstros, dos seguidores de Nokron, das demais civilizações e
de rebeldes, mercenários preparados para combate sempre terão serviço com governantes,
cidades, guildas, nobres e outros grupos. Quem tiver habilidade, força, inteligência e coragem
terá à frente um mar de oportunidades e riquezas.