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A Aliança (1021)
Enquanto Lancaster sofria para manter suas muralhas em pé ao norte do
Mar do Rei com Gruumsh liderando pessoalmente, no sul os bárbaros iriam
entender o porquê do Cerco do Almirante ter esse nome. Totalmente
despreparados para lutar no mar, o exército bárbaro que ocupava as praias de
Porto Real presenciaram o retorno da grande frota Von Galen. Armados com
canhões, a frota fez chover fogo na costa e trouxe caos e morte para o exército
bárbaro. Não durou mais que um dia a reconquista da praia de Porto Real. Ali,
desembarcaram o Almirante Von Galen, 42 anos, o príncipe Alexander
“Siegfried” Leomund, 21 anos, Belladeon, 21 anos, Anor London, 13 anos, e a
Ordem dos Herdeiros do Sol. Sem saber que haviam sido esmagados em Porto
Real, o exército bárbaro marchou para o que seria sua perdição: atacar Alderan
e Invictus, conquistando de vez a região. Esta decisão mudou todo o destino.
Sorento Salamar, o historiador, relatou sobre esta parte da guerra em seus
pergaminhos:
“Ao atacar o Santuário Verdejante e as Montanhas de Gelo, o exército
bárbaro trouxe à batalha os dois reinos mais antigos e, talvez, poderosos destas
terras. Pela primeira vez em séculos, os druidas eram obrigados a proteger o
seu santuário e os anões a sua montanha. Mais uma longa batalha sangrenta se
iniciava. O exército bárbaro mordeu mais do que conseguia naquele ponto do
ano de 1020. Ao oeste, relatos dizem que Belladeon havia convencido o príncipe
que o melhor movimento era ajudar Alderan e Invictus, em vez de marchar
diretamente à quase derrotada Lancaster, onde estava Gruumsh. Assim, o
príncipe Alexander Leomund, contra o seu instinto de ir salvar seu pai, marchou
em direção à Alderan para ajudar desconhecidos, confiando totalmente nas
estratégias de combate da mente mais brilhante que conhecia. Tendo como
cenário as florestas do Santuário Verdejante, a batalha levou muitas mortes aos
anões e elfos, centauros, dríades e gnomos. O príncipe Leomund, flanqueando
os bárbaros, foi fundamental para que as perdas de Alderan e Invictus fossem
limitadas. Ao fim da batalha, o plano ficou claro para o príncipe. Era a primeira
vez que de fato os humanos estavam na presença dos líderes de Invictus e
Alderan, Doherrim e Valira. Astutamente, o mago parecia ter manejado de por
pessoalmente Alexander, o Iluminado, perante os desconfiados líderes. Os
relatos dizem que Belladeon se ajoelhou e ressaltou como Windsor era mais
poderosa unida com Invictus e Alderan do que separada. O príncipe o seguiu e
se ajoelhou perante os líderes. Este gesto fez com que, sem papéis, assinaturas
ou moeda, a maior aliança possível pudesse ter sido atingida no reinado de
Windsor. Se vocês me permitem ressaltar uma coisa aqui, a cadeia de eventos
do momento do retorno em Porto Real até a decisão de ajudar Alderan e
Invictus, em vez de Lancaster, exatamente quando Valira e Doherimm estavam
presentes na batalha foi perfeito. Perfeito até de mais. Quase como se alguém
soubesse o que aconteceria.
Sorento Salamar, em relatos sobre a guerra anos depois.”
Dias depois, Gruumsh havia chego ao Palácio de Lancaster sob uma forte
chuva. Seu exército terminava de vencer as últimas linhas de defesa da Ordem
dos Paladinos. A vitória parecia garantida, pois relatos dizem que o Rei Albert,
refugiado no palácio com as famílias nobres, já havia mandado os sacerdotes
iniciarem uma missa para que Tyr os acolhesse após a morte. A esperança
naquele ponto havia acabado. Para os que estavam dentro do palácio, a
sentença final foi um grande rugido do lado de fora. Achavam que eram feras
trazidas pelos bárbaros. Na verdade, aqueles rugidos eram a esperança. Era
início da tarde quando dois dragões-reis, um verde e um negro, Valira e Elentari,
sobrevoaram a capital Lancaster soltando baforadas de veneno e ácido sobre o
exército bárbaro. Acompanhando os dragões, grifos traziam o príncipe e sua
comitiva, além do rei de Invictus, Doherimm, com os seus comandados. A
derrota de Gruumsh veio dos céus.
A segurança interna e externa é feita pela Ordem dos Paladinos de Tyr, o deus
da Justiça. Os paladinos são os campeões espirituais e militares da capital, sendo
altamente valorizados e respeitados pelos cidadãos, que são incentivados a seguir seus
exemplos e levar uma vida de virtude e justiça. A sociedade é organizada em torno da
religião, com templos dedicados à Tyr, onde os cidadãos podem fazer oferendas e
buscar orientação espiritual, e guerra, onde os melhores e promissores guerreiros,
aventureiros e heróis de Windsor são convidados a fazerem o juramento e se tornarem
os guardiões reais de Lancaster. A religião enfatiza a bondade, a justiça e a proteção
dos inocentes, sendo os Paladinos vistos como seus defensores na Terra. Os
criminosos são punidos em público pela Ordem dos Paladinos, para que sirvam de
exemplo.
A cidade também é lar dos Távolas, mas esses são direcionados para assuntos
mais graves para o reinado, agindo como um esquadrão de elite. A Ordem dos
Herdeiros do Sol, liderada por Anor London, age mais como uma guarda-pessoal de
Alexander do que como polícia em Lancaster.
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