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O PRIMEIRO SÉCULO DO REINO DE WINDSOR

A Invasão e Conquista (899-919)


O Reino de Windsor é o nome dado para a área invadida e conquistada no
sul de um grande continente com vasta história de conflitos e dor. Lar de uma
variedade de raças e culturas, cada centímetro da região sul desta terra
desconhecida precisou de sangue e suor para ser habitada. Hoje, o continente é
unido sob a bandeira de Alexander Leomund, o quinto Rei de Windsor, herói da
capital Lancaster e detentor do título de Siegfried, o mais poderoso Távola. Os
Távolas são os doze guerreiros de elite do reinado de Windsor. Apesar do título
de rei, o reino atualmente funciona mais com tratos e respeito à Alexander por
parte dos outros líderes do que como uma monarquia de fato seria. Para
entender mais de Windsor, visitaremos um pouco de sua história.
Há muito tempo atrás, no ano de 899 (contagem dos humanos), alguns
navios invasores naufragaram nos tempestuosos mares do que é chamado hoje
de Cerco do Almirante, uma região de oceano aberto que dá acesso à costa sul
do continente. Estes navios vinha carregado de um pequeno exército humano
em busca de novas terras e riquezas. Esta expedição era liderada pelo príncipe
Willian Windsor, encarregado de planejar e executar os planos de sobrevivência
da missão, além de registrar tudo o que vivessem nas novas terras. A partir do
momento que o príncipe chegou em terra, esta região passou a conviver com
conflitos.
O início da Jornada da Conquista de Willian Windsor foi marcada por duas
gigantescas derrotas do exército humano ao marcharem para leste, do que hoje
é Porto Real, em direção à Alderan, o Santuário Verdejante dos druidas e
Invictus, a Fortaleza de Gelo dos anões. Willian Windsor não esperava exércitos
tão organizados e poderosos nesta terra desconhecida e foram expulsos de
forma humilhante das duas batalhas que iniciaram com os reinos. Esta foi a
única e última vez, até hoje, que um exército humano tentou conquistar Invictus
e Alderan na história do Reino de Windsor.
Voltando para a praia, o príncipe se reuniu com seus conselheiros e
decidiram ir para o oeste em direção do que hoje é o Ducado de Magika.
Naqueles tempos, o centro-oeste das terras desconhecidas era dominado por
tribos bárbaras de humanos, orcs, golias, minotauros e draconatos. Apesar de
serem numerosos, eram desorganizados. Diferente do que encontrou ao leste,
no centro-oeste as tribos bárbaras eram independentes e não eram páreo para
o exército organizado dos invasores humanos. Ao longo de duas décadas, e com
a sorte de mais e mais navios irem aportando nas praias da terra desconhecida,
Willian Windsor conseguiu expulsar as tribos das áreas centrais, em volta do
hoje chamado Mar do Rei. Após conquistar a área central, no ano de 919, o
príncipe nomeou aquela grande terra conquistada de Reino de Windsor. Aos
poucos, os humanos foram se mesclando com outras raças até surgir a
variedade de seres que hoje existe no reinado. A cultura e contagem de anos
dos invasores também foram implementadas na nova terra. Assim, goela
abaixo, os seres antes donos da terra, com exceção de Invictus e Alderan, agora
deveriam seguir as leis e regra da monarquia trazida pelo primeiro Rei de
Windsor, Willian.

O Reinado se ergue (919-995)


Nos próximos 10 anos, a capital Lancaster e novos ducados foram criados
para melhor organizar o funcionamento do novo reino. Willian Windsor, apesar
de tudo, buscava ser um rei justo e prezava pelo bem-estar dos seus
governados. Algumas famílias tradicionais das antigas terras, que ajudaram a
financiar a conquista, também chegaram em Windsor, recebendo títulos e
territórios para explorar.
As principais famílias eram os Leomund, Von Galen, Moore e Le Bleu. A
exploração do ouro e minério ficaram para os Leomund, onde também
administrariam o ducado de Lancaster. A exploração do mar e suas riquezas
ficaram para os Von Galen, sendo o Mar do Rei e o Cerco do Almirante
considerados Ducados do reino. Os Moore receberam a administração dos
templos e, portanto, grandes fatias de impostos arrecadados no Ducado de
Divinus, criado para ser a capital dos tempos no Grande Deserto. A ideia de ser
no deserto envolvia o dever da peregrinação para chegar até a cidade. A
autoridade do Sumo-sacerdote (com a mesma autoridade de um duque) foi
criada para organizar o reino, este sendo subordinado somente ao rei. Os Le
Bleu, uma tradicional família de magos da antiga terra, receberam a
administração do ducado de Magika no outro lado do Mar do Rei. A família Le
Bleu enriqueceu o novo reino arcano com a fundação de escolas de magia,
bibliotecas e comércio de artefatos mágicos. O Arquimago de Magika tem a
mesma autoridade de um duque. O condado de Harmonia, dentro do ducado de
Magika, foi criada como refúgio para os prazeres carnais dos nobres, se
tornando a capital dos aventureiros, artistas, escritores, poetas e mercadores.
Lá também foram estabelecidas a Guilda dos Aventureiros de Windsor e a Arena
dos Heróis, um coliseu para batalhas de gladiadores. Invictus e Alderan
continuaram reinos independentes do resto, pois o rei Willian Windsor nunca
conseguiu de fato dialogar com os reinos e nunca mais se atreveu a ataca-los.
O reino de Thundar não existia nos primeiros 100 anos do reinado, tendo sido
terras concedidas somente pelo Rei Alexander “Siegfried” Leomund.
Em 929, aos 59 anos, o rei Willian Windsor faleceu de uma pneumonia
adquirida durante um inverno severo. Os ventos gelados vindos das montanhas
geladas de Invictus nunca foram amigáveis com ele, mas o de 929 foi
especialmente doloroso ao já adoentado rei. Após a morte de Willian, seu filho
Archie Windsor se tornou o segundo Rei de Windsor, aos 27 anos. Diferente do
pai, que buscou tentar fazer as pazes e dar conforto aos povos conquistados
baseado na visão de um reino feliz, Archie nasceu durante a primeira década da
invasão e cresceu durante a batalha de Willian Windsor para conquistar as
novas terras; o jovem viu muitos amigos morrerem em batalha. O novo rei teve
uma boa educação de seu pai Willian e entendia a sua visão, mas não tinha o
mesmo respeito pelo povo conquistado, que por muito tempo viu como inimigos.
Dito isso, Archie fez o possível para manter a estabilidade em Windsor e
podemos dizer que conseguiu. O segundo rei foi o que mais ficou no poder,
reinando do ano de 929 ao ano de 980. Passados 51 anos, o reinado já estava
estabelecido no quesito político e militar, se tornando maior e mais próspero do
que era nas antigas terras. Uma nova família se estabeleceu como a quinta
maior em Windsor: os Van der Blilt, grandes artesãos e mercadores da antiga
terra. Archie Windsor morreu aos 78 anos na primavera do ano de 980 de causas
naturais. Viveu muito para o padrão da época. Assim, assumiria o poder o mais
controverso e polêmico dos reis: Julian, o caçula e único filho homem de Archie.
Julian Windsor, 21 anos, era um homem mesquinho, egocêntrico e
maldoso. Não conviveu com o avô e nunca ligou para o objetivo de um reino feliz.
O terceiro rei de Windsor via tudo e todos como posse. O seu governo foi
marcado por uma cobrança excessiva de impostos que trouxe muitas riquezas
para a coroa, mas muita pobreza para o povo. A política era o seu jogo de xadrez
e fazia de tudo para manobrar todos como peões. As suas decisões trouxeram
várias manchas para o legado de Willian Windsor. Punia heróis e generais
publicamente se ousassem discordar dele, somente para mostrar quem manda.
A relação com as famílias tradicionais se deteriorou rapidamente, onde o rei
não os via como iguais ou famílias dignas de respeito. Todos eram seus peões.
Julian Windsor só via o seu prazer próprio e isso causou a sua queda 19 anos
depois.

A Guerra Civil (995-1000)


A Guerra Civil foi o período de conflitos entre as famílias nobres e a coroa
que começou no ano de 995 e acabou no primeiro raiar do sol do ano 1000. A
relação na camada nobre já vinha péssima. Albert Leomund, 30 anos, Hans Von
Galen, 20 anos, e o recém eleito líder da família Moore, Ryan de 18 anos, odiavam
profundamente o rei Julian. Munir Le Bleu, 32 anos, parecia ser o único que
aparentava sustentar uma amizade com o rei. Essa proximidade irritava os
outros líderes das grandes famílias, pois sentiam que todos deveriam ser
unidos. De fato, todos sofriam com os impostos desnecessários que o rei exigia.
Menos os Le Bleu. A família Le Bleu conquistou mais prestigio do que nunca nos
primeiros 15 anos do governo do terceiro rei, sendo Munir Le Bleu a mão direita
de Julian Windsor. Tudo caminhava para um conflito e só faltava uma pequena
faísca. Um escândalo da coroa estourou em 995.
Crianças nobres começaram a desaparecer em 994, o que causou muita
desconfiança no reino. Eram inimigos bárbaros? Alderan e Invictus buscavam
minar o futuro de Lancaster? A triste resposta veio de dentro da família Le Bleu.
Em uma manhã de primavera no início de 995, a jovem Lía Le Bleu, 12 anos,
aparecia na porta do Feudo Leomund. A garota estava machucada física e
mentalmente. A filha de Munir Le Bleu revelou que as crianças desaparecidas
estavam sendo raptadas e levadas ao Feudo Le Bleu, o recluso feudo onde a
família Le Bleu vivia próximo ao condado de Harmonia. Lá, essas crianças se
tornaram brinquedos para o prazer do rei Julian Windsor e de seu próprio pai,
Munir Le Bleu. Para o horror de todos, Lía revelou que ela própria era alvo dos
abusos de seu pai e irmãos, René e Olivier, 17 e 15 anos respectivamente. A
garota revelou que sua mãe, Alma, sabia de tudo e acobertava. Ali estava
sentenciada a família Le Bleu e o reinado de Julian.
Albert Leomund, duque de Lancaster, liderou a revolução contra a coroa.
O Duque Leomund, que era carismático e chamado de Leão Dourado devido à
sua grande juba loira, utilizou de todas as suas habilidades para organizar e
convencer outras famílias menores a darem um passo à frente para destronar
o rei Julian Windsor e destruir a poderosa família Le Bleu. Quanto a esses
últimos, não foi preciso erguer uma espada sequer. Algo inimaginável aconteceu
no Feudo Le Bleu, como contou anos depois o lendário menestrel e historiador
Sorento Salamar:
“Estava em minha biblioteca ao sul de Harmonia, no início de 995, quando
o Tom, o meu assistente, voltou ofegante do Feudo Le Bleu. Havia pedido para
ele vigiar a área esperando que pudéssemos ter um registro de qualquer coisa
que acontecesse ali, enquanto eu me preparava para viajar em direção a
Lancaster. Uma guerra estava preste a estourar, ora! Tom desceu do cavalo e
estava muito pálido. Lentamente, o garoto me contou que os portões do feudo
estavam abertos quando chegou. Isso é estranho pois o Feudo Le Bleu era
guardado o dia inteiro para que ninguém invadisse ou para que nenhum escravo
fugisse. Tom estranhou e, graças a Oghma, buscou coragem para investigar.
Quando entrou no feudo, me contou que viu dezenas de escravos mortos. Tinha
gente morta nas plantações, gente morta na igreja de Mystra, gente morta nos
pastos, gente morta nos estábulos... enfim, gente morta. Tom continuou e viu
que os portões do castelo também estavam abertos e adentrou a propriedade.
Soldados mortos nas escadarias. Todos aparentavam ter cortes limpos nos
pescoço e barriga. Nada muito traumatizante. O que assustou Tom foi a forma
que encontrou Munir Le Bleu, sua esposa Alma e seus filhos René e Olivier.
René, o de 17 anos, estava decapitado e com o corpo queimado na sala de estar.
Olivier, o de 15 anos, estava decapitado e com seu corpo todo torcido na mesa
da cozinha. Algo parece ter espremido o corpo dele ao limite. O corpo de Munir,
ou o que restou dele, foi totalmente desmembrado e reorganizado em forma de,
bem, uma espécie de seta macabra que apontava pro porão do castelo. Lá em
baixo, Oghma abençoe ele por ter continuado, Tom encontrou cerca de 10
crianças adormecidas. Aparentemente elas estavam em um sono mágico. Mais
a frente, estava Alma Le Bleu. A lady Le Bleu estava ajoelhada em frente a uma
grande parede de pedra. Na parede, estavam presas com espetos de ferro as
cabeças de Munir, René e Olivier. Abaixo das cabeças, escrita com o que
provavelmente era sangue deles, tinha a mensagem ‘Vovó, com amor, seu neto
F’. F? Quem é F? Nem eu, nem Tom sabemos. E com certeza Alma Le Bleu
também não. A coitada enlouqueceu. Tom diz que a coitada só murmurava ‘Eu
não tenho neto, eu não tenho neto. O garoto vai voltar pra me matar. Eu não
tenho neto, eu não tenho neto.’ Seja lá o que aconteceu, acompanhou Alma Le
Bleu por mais 4 anos. Com o estouro da guerra, a revolução capturou ela e ela
continuou repetindo “Eu não tenho neto, eu não tenho neto. O garoto vai voltar
pra me matar’ pelo resto dos 4 anos que passou trancafiada. Dizem que no dia
que se matou na prisão, ela clamava pela morte, seguidos de gritos de “sai da
minha cabeça, sai da minha cabeça’. Não sei como, provavelmente prometeu
ouro ou algo assim pra um guarda, ela conseguiu uma maça e bateu na própria
cabeça até morrer. Ela realmente queria calar alguma voz que só ela escutava.
Horroroso fim para a Família Le Bleu. Já a pobre Lía, fugiu e só foi vista uns 11
anos depois, por volta de 1006. Encontraram a pobrezinha enforcada em uma
árvore às margens do Mar do Rei, na divisa da propriedade dos Leomund com
os Moore. Acho que foi difícil continuar vivendo depois de ter sido abusada pelos
pais e irmãos. Até hoje não se sabe quem causou tantas mortes naquele feudo.
Brutal fim para os Le Bleu, brutal fim...
Voltando para 995, após a chacina dos Le Bleu, a guerra se iniciou. Foram
5 anos de pura guerra. Muita gente inocente morreu e mudou a dinâmica do
reinado drasticamente. Foi nesse conflito que Albert Leomund, Hans Von Galen
e Ryan Moore se tornaram heróis de guerra. Albert mais que os outros dois, por
ter sido o responsável pela última investida contra a coroa Windsor. A chamada
Noite Sangrenta, a última de 999, foi o evento onde os últimos duelos da Guerra
Civil foram travadas em Lancaster. O Duque Leomund invadiu a sala do trono
onde estava Julian Windsor por volta das 5 horas da primeira manhã do ano
1000. Dizem os presentes que Julian foi covarde até o fim e que Albert Leomund
esperou a primeira luz do sol surgir para desferir o golpe fatal, pois isso
representaria o fim das trevas trazidas por Julian Windsor. Se foi pensado ou
não, digo que para um historiador como eu, foi incrível. Canções sobre o ato são
cantadas até hoje, 22 anos depois. Mas aquilo não foi o fim dos fatos iluminados
do dia. Dizem que o filho de Albert, nosso querido Rei Alexander, nasceu
exatamente no primeiro raiar de sol do ano 1000. Dizem que Alexander trouxe
luz para o nosso reinado desde o nascimento. A partir daí, o primeiro dia do ano
e o primeiro da primavera é chamado de ‘Dia de Alexander’. Merecido, digo eu.
Albert Leomund foi escolhido pelo povo como o quarto Rei de Windsor. O nome
do reino não foi trocado em respeito a Willian Windsor, por mais que todo mundo
quisesse se desvincular da memória de Julian. Hans Von Galen foi escolhido por
Albert como a mão do rei e recebeu o título de Almirante de Windsor e guardião
dos mares. Cerco do Almirante surgiu daí. Ryan Moore foi eleito como novo
comandante das forças militares do reinado. Bem, essa é a breve história que
este velho historiador pode lhes contar agora sobre o fim da Guerra Civil e o
início da era Leomund.

‘A Guerra Civil por Sorento Salamar.’”

O Início da Era Leomund (1000-1006)


Albert Leomund teve como missão resgatar o respeito do povo de todo o
reino pela coroa de Windsor. A missão não foi tão difícil quanto o esperado,
considerando a popularidade do novo rei e o fato de ter sido escolhido pelos
moradores de Lancaster. Albert sempre teve o dom da palavra e destinou o seu
primeiro ano em estreitar laços com a camada pobre dos ducados Lancaster,
Magika e Divinus. Um rei não precisa fazer isso, mas ele queria. Ao mesmo
tempo, Ryan Moore desenhava e executava a criação do Exército de Windsor, o
exército que englobava os maiores talentos de todas as regiões do reinado. Para
os 12 mais poderosos e respeitados, ele deu o título de Távolas, os guardas de
elite do rei, sendo o Décimo Segundo Távola o de menor prestígio e o Primeiro
Távola, o Siegfried, o de maior prestígio e autoridade em assuntos militares.
Naturalmente, Ryan Moore se concedeu o título de Siegfried. Hans Von Galen
teve o sinal verde para de fato dominar os mares, sendo o duque do Mar do Rei
e do Cerco do Almirante. O Almirante Von Galen seria a autoridade máxima,
após o rei, em qualquer assunto que envolvesse os mares de Windsor.
Comércio, exploração marítima, localização de portos, legislação e leis, etc.
Para a família Van der Blilt, foi concedida a administração do ducado de
Lancaster, de onde poderiam assessorar o rei em assuntos mais locais. Magika
ficou sob supervisão direta do rei, sem um duque anunciado. A ameaça de
seguidores dos Le Bleu era uma preocupação constante de Albert Leomund,
então a cidade ficou sob vigília da Ordem dos Paladinos de Lancaster. O
Conselho Arcano era culturamente composto somente por magos e feiticeiros,
então o rei quebrou a primeira lei do conselho, de que o líder só seria escolhido
através de puramente conhecimento e talento, colocando Garon Aranel, um
poderoso mago natural de Alderan que o ajudou na Guerra Civil, como
Arquimago do Conselho Arcano. Apesar do Arquimago também ser o duque, as
circunstancias o limitavam a gerir o Conselho.

Alexander, o Iluminado (1006-1018)


Em sua maioria, os anos de reinado do Rei Albert foram pacíficos e
estáveis. O rei pôde acompanhar de perto o crescimento do seu filho Alexander,
o Iluminado. O garoto era um grande orgulho para o seu pai e para o reino.
Alexander era um jovem forte, carismático e com uma habilidade sobrenatural
com todo tipo de armas marciais. O cabelo dourado igual ao do pai também o
ajudava a conquistar a afeição das pessoas. Alexander cresceu sendo treinado
por Sir Arthur Frederick, um exímio guerreiro e o melhor professor de batalha
que Windsor já viu. Sir Frederick lutou ao lado do rei Albert na Guerra Civil,
salvando a vida de Albert pelo menos 3 vezes, como exalta o próprio rei. Por
isso, confia o próprio filho aos cuidados do cavaleiro. O título nobre de cavaleiro
e terras foram recebidos por Frederick como agradecimento ao serviços
prestados na guerra.
A vida de Alexander sempre obteve muita atenção de todo reinado.
Sabendo disso, o rei Albert reconheceu o trunfo que o filho era para a união de
Windsor. Assim, permitiu que bardos do Colégio do Conhecimento
acompanhassem partes do dia-a-dia do filho para divulgar histórias e criar
canções sobre a linhagem Leomund. Alexander não tardou em se tornar a
segunda maior celebridade do reino, atrás somente de seu próprio pai. O garoto
era a esperança e garantia de um futuro brilhante para todo o povo. A relação
de Alexander com seus pais Albert e Cecília, os treinamentos com o herói de
guerra Sir Frederick, as doações feitas pela coroa para zonas carentes
escolhidas por Alexander, os duelos amistosos de Alexander com soldados
adultos e muitas outras coisas eram registradas e divulgadas para todos sob
supervisão de Sorento Salamar, o mais famoso bardo do Colégio do
Conhecimento. Alexander era a estrela central das histórias, com pouco espaço
para focar nas pessoas que estavam diariamente com ele, como o próprio Sir
Frederick e seu inseparável amigo de infância, Francesc. Francesc era um
menino franzino e de origem pobre que nasceu e cresceu dentro do Feudo
Leomund. Apesar de ser um serviçal dos Leomund, Francesc conquistou a
amizade de Alexander desde o início. Dizem que a amizade deles parecia ser
transcendental. Ainda assim, pouco se sabe sobre Francesc, tendo ele sumido
dos relatos sobre Alexander com o passar dos anos. Quanto mais velho ficava
Alexander, menor ficavam as pessoas em volta dele perante o público.
No ano de 1017, o príncipe já demonstrava que poderia ser mais que
simplesmente o filho do rei. Alexander foi extremamente bem treinado por Sir
Frederick e havia se tornado o Segundo Távola dois anos antes. Era claro para
todos que ali havia algo acima do talento. Era destino. Nessa altura, Alexander
já não era mais aluno; era professor. Havia acolhido um jovem filho de ferreiro
como o seu escudeiro após uma apresentação amistosa para o povo de
Lancaster. O desafio era de quem conseguia acertar o príncipe em duelos com
espadas de madeira. Muitos adultos tentaram, mas quem conseguiu foi uma
criança de 9 anos que não só acertou o príncipe, como também o desarmou. O
talento puro do jovem Anor London despertou o interesse do príncipe e resultou
no convite para ser seu aprendiz. Para Anor e sua família, receber o título de
Escudeiro, o mais baixo título de nobreza, foi uma grandiosíssima honra. Este
ato elevou ainda mais a estima do povo por Alexander. Esta admiração por
Alexander começou a se tornar pressão de todos para que o príncipe desafiasse
o Siegfried Ryan Moore. Era um direito de qualquer um dos Távolas o duelo para
assumir o posto de Siegfried. Estes desafios eram raros porque os duelos eram
realizados em público e o derrotado, geralmente o desafiante, perderia muito
prestigio.
O Rei Albert fez de tudo para acalmar os ânimos, mas Alexander tinha
muito para provar a si mesmo. Logo faria 18 anos e aquele título o seduzia desde
novo. O desafio foi feito. O Siegfried Ryan Moore também se mostrava ansioso
para o duelo. Provaria para o público que, com muito respeito, a sua experiência
o faria capaz de vencer o maior talento bruto de Windsor. Não foi. Na praça de
Lancaster, o grande duelo aconteceu perante um pouco mais de 15 mil pessoas.
Não cabia mais ninguém no local. O resultado foi o sonhado pelo público. Após
um início com Ryan Moore na ofensiva, o príncipe provou para todos que estava
pronto. Em manobras de combate muito bem ensinadas por Sir Frederick,
Alexander derrubou e desarmou o Siegfried Moore, rendendo-o com a
Zweighander em seu pescoço. O público foi ao delírio. O homem mais amado do
reino era agora o Siegfried. Alexander “Siegfried” Leomund. Tentando esconder
o orgulho, o Rei Albert levantou Ryan Moore, agora rebaixado a Segundo Távola,
e reforçou ao público que ele ainda era o Comandante Militar de Windsor,
considerando que Alexander ainda não havia completado 18 anos.
O resto do ano de 1017 foi para gestão de crise dentro do reinado. Ryan
Moore passou a sentir muito ciúme de Alexander e isso era percebido dentre as
camadas nobres. Moore havia perdido título de Siegfried, cargo criado por ele e
para ele mesmo, por 17 anos. Ver seu título de prestígio ser conquistado por um
jovem de 17 anos lhe desagradava muito. Para conter a crise, o Rei Albert teve
a ideia de utilizar o carisma de seu filho em prol do reinado, mas longe de Ryan
Moore. Com o intuito de expandir as rotas comerciais de Windsor, não havia
ninguém melhor que Alexander para conquistar os líderes do mundo externo.
Então, no outono de 1017, por volta de agosto, o príncipe recebeu a honrosa
missão de seu pai de ser o embaixador de Windsor em continentes próximos,
incluindo as antigas terras, onde faria acordos comerciais que trariam mais
prosperidade ao reinado. Para garantir a segurança de Alexander, o rei ordenou
que o Almirante Von Galen o acompanhasse com parte de suas poderosas frotas
de navios. A viagem seria longa o bastante para acalmar os ânimos dentro do
reinado. O rei também achou que seria bom alguém do Conselho Arcano ir na
expedição do filho com o intuito de cuidar de assuntos sobre magia, então o
próprio Alexander indicou um jovem e talentoso mago que conhecia e confiava.
O rei gostou da ideia por este mago ser da mesma faixa etária que Alexander.
Além de tudo, este mago estava cotado, mesmo aos 17 anos, para ser o
Arquimago do Conselho Arcano. Diziam que os domínios sobre magias de
manipulação do tempo/espaço, ilusão e encantamento do jovem, além de vasto
arsenal de magias conhecidas, superavam a do atual Arquimago Garlon Aranel,
um elfo com séculos de idade. Talento e juventude que muito lembraram o rei
de seu próprio filho. Foi assim que o até então desconhecido Belladeon foi
recrutado para a expedição do príncipe. Alexander também fez questão de levar
Anor London para continuar com o seu treinamento. Como Sir Frederick havia
feito com ele mesmo, Alexander recrutou alguns cavaleiros veteranos e os
colocou sob o comando de Anor. O garoto iria desde cedo aprender o peso e a
responsabilidade do comando. Anor London nomeou o seu esquadrão de A
Ordem dos Herdeiros do Sol.
Com tudo pronto, o Siegfried Leomund partiu da pacífica Windsor
acompanhado por Almirante Von Galen e sua frota, o mago Belladeon, o
escudeiro Anor London e os 30 herdeiros do sol para uma viagem que duraria
aproximadamente três anos. Eles só voltariam após receber uma carta
desesperada do rei no meio da primavera do ano de 1021, em fevereiro. Uma
carta que dizia que um exército bárbaro havia invadido o reinado meses após a
partida deles e que Lancaster estava prestes a cair.

Gruumsh, o Rei Tribal (1018-1021)


O pacífico reinado da Era Albert Leomund teve uma surpresa em 1018.
Talvez tanta paz tenha deixado o reino como um todo relaxado, pois não
detectaram que a oeste uma nova e poderosa liderança havia surgido nas
fileiras das tribos bárbaras expulsas de Windsor 100 anos antes. Gruumsh, um
mestiço de orc e gigante, havia unido, na base da força, as tribos. Essas tribos
expulsas para as Terras Selvagens pareciam ser um problema tão do passado
que não obtiveram a atenção do reinado e assim puderam crescer e se unir sob
o comando do mais poderoso orc que já pisou naquelas terras. O reinado só
percebeu o que Gruumsh havia feito quando aquele grande exército bárbaro já
marchava unido vindo do noroeste de Windsor.
A paz foi brutalmente encerrada por um ataque inesperado em Divinus.
Era início do verão, em abril e o Sumo-sacerdote havia começado o culto à Ao,
o deus supremo, quando o alerta da cidade soou. As defesas de Divinus eram
escassas pois o reinado achava que ninguém atacaria homens santos. Ou que
os deuses os defenderiam. Estavam errados. O exército bárbaro varreu Divinus,
trazendo morte na ponta de seus machados. A cidade foi toda saqueada e
representou a primeira derrota da Era Leomund. A situação era especialmente
inesperada porque Windsor não achava que haviam restados ameaças de
exércitos organizados nas Terras Selvagens. As Terras Selvagens são as terras
além do alcance do reinado de Windsor onde é sabido que habitam seres mais
perigosos, como gigantes, mortos-vivos, feras e dragões. Por algum motivo,
eles não costumam ir para o sul e isso possibilitou o reinado de Windsor
crescer. As forças militares de Windsor eram poderosíssimas nos mares sob
os cuidados do ausente Almirante Von Galen, mas sob a terra estavam
despreparados. O Comandante Ryan Moore estava com a atenção voltada para
assuntos religiosos em seu Feudo quando recebeu o mensageiro com a
informação de que Divinus havia sido conquistada. A guerra de 1400 dias com
Gruumsh havia começado.
O Rei Albert e o Comandante Moore organizaram as defesas de Windsor
de forma emergencial. Inicialmente, Albert decidiu não enviar uma carta ao filho
para mantê-lo longe do conflito. A situação era desesperadora pois o exército
bárbaro era numeroso e fisicamente mais forte, considerando a grande
porcentagem de orcs, golias, minotauros, draconatos e ogros que faziam parte
de suas fileiras.
A guerra foi dividida em duas frentes: acima do Mar do Rei, as batalhas
aconteceram nos campos abertos do Grande Deserto, onde a missão era
impedir o exército bárbaro de chegar até Lancaster; abaixo do Mar do Rei, o
exército bárbaro tenta retomar as áreas de florestas e rios, indo em direção de
Magika. Os primeiros dois anos de guerra foram lentos, porém sangrentos.
Gruumsh parecia imitar os movimentos e estratégias feitos por Willian Windsor
100 anos antes. Com paciência, ataques estratégicos em pontos de comida e
água, o exército bárbaro, muito mais organizado do que seriam os bárbaros
normalmente, avançaram e levaram as batalhas para os portões de Lancaster
por volta do fim do ano de 1020. Com o exército bárbaro ao horizonte, o rei se
sentiu obrigado a pedir ajuda para o exército que estava com o príncipe e
Almirante Von Galen. Albert precisou esperar o inverno acabar, no início de 1021,
para poder enviar aves com mensagens. Nesse ponto da batalha, ao sul do Mar
do Rei, Magika e Harmonia haviam caído. Foi nessa época que uma lenda popular
criou vida: A Maldição do Feudo Le Bleu. Após a conquista de Magika, o exército
bárbaro encontrou o abandonado Feudo Le Bleu e resolveu se abrigar dentro
de suas muralhas. As histórias da guerra contam que a parte do exército
bárbaro instalado no Feudo começou a ter eventos de alucinações, brigas
internas, apodrecimento de comida, adoecimento dos guerreiros e
envelhecimento acelerado. Os xamãs não tardaram a detectar que o local estava
inundado de maldições e aconselharam aos comandantes do exército a saírem
imediatamente do local. E assim o fizeram. Após a conquista de Harmonia, no
início de 1021, só havia um caminho para os bárbaros da asa sul da guerra
continuarem a conquista: o Santuário Verdejante de Alderan e as Montanhas de
Gelo de Invictus. A decisão de atacar Alderan e Invictus marcam a virada da
maré da guerra, somado à grande frota Von Galen que agora já aparecia no
horizonte de Porto Real.

A Aliança (1021)
Enquanto Lancaster sofria para manter suas muralhas em pé ao norte do
Mar do Rei com Gruumsh liderando pessoalmente, no sul os bárbaros iriam
entender o porquê do Cerco do Almirante ter esse nome. Totalmente
despreparados para lutar no mar, o exército bárbaro que ocupava as praias de
Porto Real presenciaram o retorno da grande frota Von Galen. Armados com
canhões, a frota fez chover fogo na costa e trouxe caos e morte para o exército
bárbaro. Não durou mais que um dia a reconquista da praia de Porto Real. Ali,
desembarcaram o Almirante Von Galen, 42 anos, o príncipe Alexander
“Siegfried” Leomund, 21 anos, Belladeon, 21 anos, Anor London, 13 anos, e a
Ordem dos Herdeiros do Sol. Sem saber que haviam sido esmagados em Porto
Real, o exército bárbaro marchou para o que seria sua perdição: atacar Alderan
e Invictus, conquistando de vez a região. Esta decisão mudou todo o destino.
Sorento Salamar, o historiador, relatou sobre esta parte da guerra em seus
pergaminhos:
“Ao atacar o Santuário Verdejante e as Montanhas de Gelo, o exército
bárbaro trouxe à batalha os dois reinos mais antigos e, talvez, poderosos destas
terras. Pela primeira vez em séculos, os druidas eram obrigados a proteger o
seu santuário e os anões a sua montanha. Mais uma longa batalha sangrenta se
iniciava. O exército bárbaro mordeu mais do que conseguia naquele ponto do
ano de 1020. Ao oeste, relatos dizem que Belladeon havia convencido o príncipe
que o melhor movimento era ajudar Alderan e Invictus, em vez de marchar
diretamente à quase derrotada Lancaster, onde estava Gruumsh. Assim, o
príncipe Alexander Leomund, contra o seu instinto de ir salvar seu pai, marchou
em direção à Alderan para ajudar desconhecidos, confiando totalmente nas
estratégias de combate da mente mais brilhante que conhecia. Tendo como
cenário as florestas do Santuário Verdejante, a batalha levou muitas mortes aos
anões e elfos, centauros, dríades e gnomos. O príncipe Leomund, flanqueando
os bárbaros, foi fundamental para que as perdas de Alderan e Invictus fossem
limitadas. Ao fim da batalha, o plano ficou claro para o príncipe. Era a primeira
vez que de fato os humanos estavam na presença dos líderes de Invictus e
Alderan, Doherrim e Valira. Astutamente, o mago parecia ter manejado de por
pessoalmente Alexander, o Iluminado, perante os desconfiados líderes. Os
relatos dizem que Belladeon se ajoelhou e ressaltou como Windsor era mais
poderosa unida com Invictus e Alderan do que separada. O príncipe o seguiu e
se ajoelhou perante os líderes. Este gesto fez com que, sem papéis, assinaturas
ou moeda, a maior aliança possível pudesse ter sido atingida no reinado de
Windsor. Se vocês me permitem ressaltar uma coisa aqui, a cadeia de eventos
do momento do retorno em Porto Real até a decisão de ajudar Alderan e
Invictus, em vez de Lancaster, exatamente quando Valira e Doherimm estavam
presentes na batalha foi perfeito. Perfeito até de mais. Quase como se alguém
soubesse o que aconteceria.
Sorento Salamar, em relatos sobre a guerra anos depois.”
Dias depois, Gruumsh havia chego ao Palácio de Lancaster sob uma forte
chuva. Seu exército terminava de vencer as últimas linhas de defesa da Ordem
dos Paladinos. A vitória parecia garantida, pois relatos dizem que o Rei Albert,
refugiado no palácio com as famílias nobres, já havia mandado os sacerdotes
iniciarem uma missa para que Tyr os acolhesse após a morte. A esperança
naquele ponto havia acabado. Para os que estavam dentro do palácio, a
sentença final foi um grande rugido do lado de fora. Achavam que eram feras
trazidas pelos bárbaros. Na verdade, aqueles rugidos eram a esperança. Era
início da tarde quando dois dragões-reis, um verde e um negro, Valira e Elentari,
sobrevoaram a capital Lancaster soltando baforadas de veneno e ácido sobre o
exército bárbaro. Acompanhando os dragões, grifos traziam o príncipe e sua
comitiva, além do rei de Invictus, Doherimm, com os seus comandados. A
derrota de Gruumsh veio dos céus.

O Fim da Guerra, O Novo Rei por Sorento Salamar (1021)


“Os relatos são confusos e podem ser exagerados neste trecho. Entendo
que foi muita emoção serem salvos pelo nosso querido rei naquele momento
onde tudo estava perdido. O que o povo diz é que, igual no primeiro dia do ano
de 1000, a chuva parou no momento que os dragões chegaram em Lancaster e
que o primeiro raio de luz do sol saiu de trás das nuvens carregadas de chuva
no exato momento que Alexander pousou em Lancaster montado em um grifo
branco como a neve. Sim, o povo diz que Alexander trouxe novamente a luz para
acabar com as trevas. A partir dali, como imaginado, muito sangue foi
derramado. O Siegfried abriu o seu caminho até Gruumsh ceifando a vida de
muitos orcs. Dizem que Belladeon cobriu a sua investida com muralhas de fogo,
correntes de relâmpago e todo tipo de espetáculos mágicos que o nosso mão-
do-rei é capaz. Os anões de Invictus, com suas armas mágicas, literalmente
esmagaram os crânios dos orcs e minotauros que encontraram na frente. Muito
sangue. O ponto alto daquela virada na batalha foi quando Siegfried alcançou
Gruumsh. Tenho certeza que Gruumsh havia escutado falar sobre Alexander,
pois demonstrou medo ao ver nosso rei com sua juba loira chegar, segundo
nossas emocionadas testemunhas. Brilhando dourado, Alexander invocou o
poder de Tyr para lhe proteger e investiu contra o meio orc, meio gigante. No
alto dos seus 3 metros, Gruumsh se mostrou o oponente mais poderoso que
Alexander poderia duelar. As suas machadadas rasgavam o chão, causando
ondas de impacto. Apesar da aparente força descomunal de Gruumsh, ele não
foi capaz de parar o nosso rei em sua aura radiante. Em um corte vertical, de
cima para baixo, com sua Zweighander tomada por uma chama branca,
Alexander desferiu o último golpe em Gruumsh. O inimigo caiu derrotado, sem
forças. Com ele, caiu a moral do seu exército. Aparentemente eles estavam
convencidos que Gruumsh era imparável ou algo assim. O próprio Alexander,
me contou uns tempos depois, que naquela hora Gruumsh pediu para ser morto.
Mas o rei sentiu respeito no olhar do inimigo. Alexander sentiu que Gruumsh o
respeitava. Imagina? Isso responde o porquê de Alexander não ter executado
Gruumsh, indo de contra o desejo de todos. Então, sai da boca de Alexander o
famoso discurso:
‘Filho desta terra sou e nossos pecados ei de reconhecer. Em nome de Willian
Windsor, eu, Alexander Leomund, me comprometo, em nome do meu pai, a
conceder aos seus um pedaço de terra que já lhes era de direito e nós tomamos.
Uma terra com acesso a água, comida e floresta para os proteger da chuva.
Muito dos nossos caíram, mas muito mais dos seus morreram. Não lhe matarei,
orc. Lhe devolverei parte do seu lar e espero respeito em troca. Não avançarás
contra nós novamente.”
Imagina? O cara perdoou os orcs e ainda deu terras. Isso diz muito sobre
a fama de Iluminado de Alexander. Gruumsh, derrotado, levantou e ordenou que
os orcs se retirassem para o oeste, no aguardo da terra prometida pelo
oponente. Rei Albert não teve dúvidas. Assim que Gruumsh bateu em retirada,
Albert tirou a coroa de sua cabeça e colocou na do seu filho. Ele estava pronto.
Naquela batalha, nasceu o quinto Rei de Windsor, Alexander “Siegfried”
Leomund.
Sorento Salamar, em relatos sobre a guerra anos depois.”

O Quinto Rei (1022-1040/atualmente)


Oficialmente, o novo rei iniciou suas funções no Dia de Alexander do ano
de 1022. Albert Leomund voltou a ser o Duque de Lancaster. O Rei Siegfried
estava decidido a honrar e recompensar todos que o haviam ajudado na vitória,
principalmente os novos aliados. Levou alguns meses, mas saiu do papel a nova
Aliança de Windsor, uma força combinada do reino de Windsor, Invictus e
Alderan. Essa aliança teria um representante de cada nação. De Invictus, o rei-
anão Doherimm ganhou o posto de Comandante Militar da nova aliança. De
Alderan, a guardiã e líder Valira era a também escolha óbvia. Ela não tem
interesse em assuntos econômicos ou militares. O único interesse dela é o
respeito e preservação da natureza. De Windsor, o já atarefado rei confiou ao
mão-do-rei Belladeon a posição no conselho. Esses três se tornaram o círculo
de confiança do rei para o futuro do reinado de Windsor. Invictus e Alderan
continuaram reinos independentes, mas agora havia o respeito e pacto de ajuda
mútua.
Hans Von Galen continuou como Almirante e Duque dos mares. Ryan
Moore se ofereceu para ser o Duque de Magika e líder do templo de Mystra, mas
essa posição foi dada ao novo Arquimago, Belladeon. Para Moore, o rei
concedeu novamente o título de Duque de Divinus e o mesmo foi enviado para o
deserto. Evitando novas crises com o duque, Alexander concedeu ao jovem
Brighan, filho de somente 9 anos (nascido em 1013) de Ryan, o título de conde de
Divinus. Assim, pai e filho teriam autoridades no ducado. Anor London recebeu
terras de Alexander, se tornando oficialmente um nobre cavaleiro. Anor casou
três anos depois, em 1025, com a bela e jovem baronesa Sophie, filha mais velha
do Conde de Lancaster, Thomas Van der Blilt. Para os presos de guerra,
Alexander criou Exílio, onde trabalhariam como escravos e ajudariam nos
impostos do reino. Exílio foi o primeiro erro de Alexander, se tornando um
território chamado Sicarius. Mais pra frente será detalhado.
As histórias da nova campanha acontecerão no ano de 1040, 18 anos
depois da derrota de Gruumsh e 111 anos depois da morte do primeiro rei de
Windsor.
O Reino de Windsor em 1040
Junto com o novo reinado, em 1022, veio uma nova organização das terras
e seus governantes. O reino de Windsor buscou redistribuir terras e cargos de
nobreza como recompensa para os feitos na guerra. Anteriormente, duques
muitas vezes atuavam na prática como senhores feudais. De forma direta, a
hierarquia de uma monarquia ocorre da seguinte forma:
O rei é o principal regente de autoridade do reino, tendo autoridade sobre
todo território e exército. Abaixo do rei, vem o príncipe, considerado o primeiro
herdeiro na linhagem real. Quando o príncipe possui um território para
governar, este território é chamado de Principado.
Abaixo do rei/rainha e dos príncipes/princesas, vem o título de duque ou
duquesa, nobre que recebe um grande território chamado ducado, que possui
uma grande região com condados e vilas para administrar e governar. Dentre o
título de duque, existe também a subdivisão de Arquiduque e grão-duque, mas
estes existem somente para criar uma hierarquia de importância entre os
duques. Quanto mais importante é o ducado, mais importante é o duque. Em
Windsor, o rei Alexander não criou distinção entre os duques, assim não
havendo grão-duques ou arquiduques. Mesmo assim, o povo vê o Duque de
Lancaster, Albert Leomund, com mais prestígio perante aos seus similares. Os
Duques mais famosos de Windsor são Albert Leomund (Duque de Lancaster),
Hans Von Galen (Duque dos Mares), Ryan Moore (Duque e Sumo-sacerdote de
Divinus) e Belladeon (Duque e Arquimago de Magika).
Abaixo de um duque, vem o conde ou condessa, nobre com autoridade
sobre os condados. Um condado é um território dentro de um ducado que possui
vários feudos. Na prática, um condado funciona como uma cidade e o conde
como lorde-prefeito. Se um condado é muito importante para o reino, o conde
que o governa é elevado a Marquês, um título entre duque e conde que serve
para premiar e elevar o nobre perante a outros condes. Há também o visconde,
que é o nobre que governa um condado na ausência do conde ou do marquês.
Os condes/marqueses mais famosos de Windsor são: Thomas Van der Blilt
(Conde de Lancaster), Garlond Aranel (Conde de Magika), Lucien Salmong
(Marquês de Harmonia) e Brighan Moore (Conde de Divinus).
Abaixo do conde, vem o título de barão ou baronesa, nobre responsável
pela criação e cumprimento das leis de um condado, agindo como o juiz local. O
barão também tem funções de conselheiro do conde e pode auxilia-lo na
administração do condado. Os barões mais famosos do reino são Sophie Van
der Blilt (Baronesa de Lancaster), Sorento Salamar (Barão de Harmonia) e
Whilhelm Von Galen (Barão de Magika).
Abaixo dos barões vem os senhores feudais, ou simplesmente lorde/lady.
Estes são nobres donos de feudos, uma extensão de terra dada pelo rei para a
família nobre. Um feudo costuma ter um pastos com animais, plantações para
cultivo, igreja, moinho, ferraria, estábulo, celeiro, vila camponesa para os servos
morarem e, claro, um castelo fortificado para a família. Estes feudos são
utilizados para a produção e fonte de renda autossustentável, tendo que pagar
impostos. Um conjunto de feudos formam o condado. O senhor feudal mais
famoso de Windsor é Anor London, cavaleiro que ascendeu politicamente ao
casar com a baronesa Sophie Van der Blilt.
Abaixo dos senhores feudais, vem os cavaleiros, membros da elite dos
guerreiros de um reino. Para ser um cavaleiro, era necessário ser um nobre
pois nenhum simples camponês ou aventureiro é capaz de pagar por uma
armadura completa, espada, escudo, cavalo e manutenção da sua terra. Para se
tornar um cavaleiro, geralmente o pequeno nobre iniciava como aprendiz, se
tornando escudeiro aos 12 anos e cavaleiro ao atingir a idade adulta, com direito
a cerimônia realizada por um nobre de hierarquia superior. Além da capacidade
de luta, um cavaleiro necessita apresentar valores como valentia, dignidade,
lealdade e honra. Principalmente se este cavaleiro morar dentro do ducado de
Lancaster. É uma grande honra se tornar cavaleiro, mas é uma honra maior
para este cavaleiro se tornar um paladino da Ordem dos Paladinos de Lancaster.
A Ordem elege os melhores cavaleiros do reino para se tornarem paladinos,
representantes da luz. Se tornar paladino significa subir um degrau na
hierarquia nobre, pois os mesmos recebem feudos e autoridade similar ao de
senhores feudais. Um Távola, a elite da ordem, é um degrau acima e possuem
um prestígio similar ao de um barão. É impossível um camponês se tornar um
rei, duque, marquês ou conde sem propriamente derrubar um reino inteiro, mas
é possível ascender politicamente até o título de barão se tornando um grande
herói. Podemos citar Sir Arthur Frederick (Lancaster) e Sir Sudan Barron
(Harmonia) como um dos cavaleiros mais famosos de Windsor.
Por último, vem os escudeiros. Um escudeiro é um pequeno nobre, ou
alguém escolhido pelo nobre, que acompanha e serve um cavaleiro ou nobre
guerreiro de hierarquia maior. Um escudeiro deve polir armaduras e armas,
ajudar o seu cavaleiro a vestir e despir a armadura de placas, tomar conta de
seus pertences, tratar suas feridas, afastar cavaleiros feridos do perigo e, claro,
lutar ao lado do seu superior se necessário.
Com a organização do reino estando clara, seguiremos para os principais
condados de Windsor.
.
Lancaster e a Ordem dos Paladinos

Lancaster a capital do reino de Windsor, é o mais importante e influente condado


de todo o reinado. Localizada na margem norte do Mar do Rei, é o lar da alta nobreza
de Windsor, incluindo o Rei Alexander “Siegfried” Leomund. Cerca de 25 mil pessoas
moram na capital.

A capital é um lugar de beleza serena e clima ameno. É cercado por colinas


majestosas, florestas verdes e é banhada por rios cristalinos. O clima é temperado e
agradável durante todo o ano. A arquitetura de Lancaster é caracterizada por
construções impressionantes e monumentais, muitas vezes adornadas com símbolos
sagrados e imagens do deus Tyr. Os templos são particularmente impressionantes,
com teto abobadado, paredes altas e vitrais coloridos. As casas são geralmente
modestas, mas muitas vezes têm detalhes ornamentais, como portas esculpidas e
janelas enfeitadas.

O Ducado de Lancaster é governado pelo duque Albert Leomund. O ex-rei é


assessorado pelo Conde Van der Blilt, lorde-prefeito da cidade. A responsabilidade do
conde é manter a ordem sobre a cobrança de impostos, segurança interna, comércio,
manutenção da estrutura, defesas externas e rotas de transporte. Apesar do rei morar
na cidade, é o conde quem cuida dos assuntos locais. O conde responde ao Duque
Leomund, que por sua vez governa a cidade, portos e vilas do ducado. A baronesa
Sophie Van der Blilt cuida do cumprimento das leis de Lancaster. Todos esses citados
tem suas ações avaliadas pelo rei.

A segurança interna e externa é feita pela Ordem dos Paladinos de Tyr, o deus
da Justiça. Os paladinos são os campeões espirituais e militares da capital, sendo
altamente valorizados e respeitados pelos cidadãos, que são incentivados a seguir seus
exemplos e levar uma vida de virtude e justiça. A sociedade é organizada em torno da
religião, com templos dedicados à Tyr, onde os cidadãos podem fazer oferendas e
buscar orientação espiritual, e guerra, onde os melhores e promissores guerreiros,
aventureiros e heróis de Windsor são convidados a fazerem o juramento e se tornarem
os guardiões reais de Lancaster. A religião enfatiza a bondade, a justiça e a proteção
dos inocentes, sendo os Paladinos vistos como seus defensores na Terra. Os
criminosos são punidos em público pela Ordem dos Paladinos, para que sirvam de
exemplo.

A cidade também é lar dos Távolas, mas esses são direcionados para assuntos
mais graves para o reinado, agindo como um esquadrão de elite. A Ordem dos
Herdeiros do Sol, liderada por Anor London, age mais como uma guarda-pessoal de
Alexander do que como polícia em Lancaster.

A economia do Lancaster é baseada em cobrança de impostos do reinado e


atividades agrícolas e comerciais, com ênfase em produtos de alta qualidade e
artesanato. Os cidadãos são incentivados a trabalhar duro e a serem honestos em seus
negócios. Os paladinos são conhecidos por sua capacidade de resolver disputas e
resolver conflitos entre comerciantes e camponeses. O reino também é um destino
popular para peregrinos e turistas, que são atraídos pelos templos e pela beleza
natural da região, além de poderem se sentirem próximos do Rei de Windsor. A
economia de Lancaster sempre foi marcada pela disputa não declarada entre as
famílias Leomund e Von Galen pelo posto de família mais rica da capital.

População: Cerca de 25 mil;


Governante: Rei Alexander, Duque Leomund e Conde Thomas Van Der Blilt;
Defesa: O duque comanda A Ordem dos Paladinos para defesas externas e internas da
cidade e do ducado; A Ordem dos Herdeiros do Sol faz a guarda-real; Os Távolas agem
em benefício de todo o reinado.
Economia: Cobrança de Impostos, agronomia e comércio de produtos do reinado e de
outros continentes;
Organizações: A Coroa, o Templo de Tyr, A Ordem dos Paladinos, A Ordem dos
Herdeiros do Sol, Os Távolas, A Guilda dos Mercadores de Windsor, O Conselho Nobre.
Magika e os Ministérios da Magia

Magika, conhecida como a cidade dos magos e feiticeiros, é a maior


cidade do reinado de Windsor, tendo aproximadamente 30 mil habitantes.
Localizada na direção oposta de Lancaster, fica na margem sul do Mar do Rei.
Após a guerra, Magika teve uma grande parte da sua estrutura destruída. Hoje,
7 anos depois, os magos já reconstruíram a cidade com magias de transmutação
e muitos comerciantes de artefatos mágicos vieram de outros continentes para
a cidade, fruto das viagens diplomáticas do rei nos anos de 1018 a 1021.
A cidade dos magos é um lugar mágico e enigmático, com paisagens variadas e
grandes torres. O clima é temperado, com estações bem definidas e chuvas moderadas.
A arquitetura de Magika é caracterizada por construções magníficas e elaboradas,
muitas vezes ornamentadas com símbolos de Mystra e desenhos mágicos. Os edifícios
públicos, como bibliotecas e escolas, são particularmente impressionantes, repletos
de salas de aula e laboratórios de pesquisa. As casas são geralmente modestas, mas
frequentemente possuem elementos mágicos incorporados em sua construção, como
portas que se abrem sozinhas ou jardins encantados.

Magika é governada pelo Conselho Arcano de Calenhad, composto pelos mais


poderosos e respeitados magos e feiticeiros do reino, e pelo conde Garlond Aranel. O
Conselho é responsável por tomar todas as decisões importantes sobre magia em todo
reino de Windsor, incluindo a elaboração de leis e a resolução de conflitos. Os magos
que desejam se juntar ao Conselho devem passar por rigorosos testes e demonstrar
sua habilidade em diversas disciplinas mágicas. O conselho é composto por 10
Ministros representando o seu ministério. Cada um dos ministérios representa uma
das grandes escolas da magia: Abjuração, Adivinhação, Conjuração, Cronomancia,
Encantamento, Evocação, Ilusão, Graviturgia, Necromancia e Transmutação. O líder
atual do conselho é o Arquimago Belladeon, Ministro da Cronomancia e responsável
por mediar eventuais debates e conflitos de ideias. Além de líder do Conselho Arcano
de Calenhad, Belladeon é o representante do reinado no Conselho dos Três, onde
representa o rei de Windsor em assuntos da Aliança com Invictus e Alderan.

As defesas da cidade são de responsabilidade do Departamento da Magia de


Guerra, uma nova vertente de estudo que mistura as escolas da Abjuração e Evocação
para se especializar na arte da guerra, buscando potencializar magias de destruição
enquanto ampliam as suas defesas. Esse ministério treina magos para ver a magia
como arma e armadura, incentivando o pensamento e reflexos rápidos durante uma
batalha. É possível ver Conjuradores de Guerra patrulhando a cidade e os muros. O
crime em Magika não acontece da forma comum, com ladrões de pertences, e sim com
magia, sendo necessário ter essa vertente de magos prontos para o combate. Mesmo
com este estudo, os Conjuradores de Guerra ainda são magos sem treinamento físico,
então o Arquimago Belladeon propôs um intercâmbio de conhecimento com Valira,
guardiã de Alderan. Enquanto magos foram enviados para ensinar e proteger o
Santuário Verdejante, elfos treinados na arte da Lâmina Cantante, um estilo de luta que
mistura magia, movimentos rápidos e luta com espadas, foram enviados para reforçar
a segurança de Magika. Indo além da segurança local, o Conselho de Calenhad também
é responsável por defender Windsor de anomalias de origem mágica, invasões
interplanares e alterações de linha temporal. Este último é um assunto delicado que
Ministro da Cronomancia, Belladeon, cuida pessoalmente.

A economia de Magika é baseada no comércio de artefatos e itens mágicos para


Windsor e para o exterior. Com um grande fluxo de estrangeiros, Magika é uma cidade
próspera que também oferece as melhores escolas de magia do continente próximo,
além de bibliotecas riquíssimas de conhecimento. O único local que supera Magika
nesse quesito é a Biblioteca Mágica de Salamar, no território de Harmonia. Mas nem
todos estão dispostos a pagar o preço real que a biblioteca magica exige... O Ministério
de Conjuração também desenvolveu um serviço de Círculos de Teletransporte que
também enchem os cofres da cidade de ouro, tornando veloz a ida e vinda para Magika
de pontos pré-estabelecidos.

A religião de Magika gira em torno de Mystra, a deusa da magia. Em vez de


cultuarem a deusa em templos, a sociedade de Magika a cultua em escolas de magia,
bibliotecas e ministérios. Todo local frequentado possui uma estátua ou símbolos da
deusa. É comum alunos, professores, estudiosos, magos e feiticeiros pedirem por mais
conhecimento e agradecerem as conquistas ajoelhados perante estátuas e símbolos.
O simples fato de cuidar e estudar profundamente a magia é sinal de devoção e respeito
pela dádiva que Mystra deu aos mortais.

População: Cerca de 30 mil;


Governante: Arquimago e Duque Belladeon, Conselho Arcano de Calenhad, Conde
Garlond Aranel;
Defesa: O Ministério da Magia de Guerra comanda os Conjuradores de Guerra e os
Lâminas Cantantes de Alderan;
Economia: Comércio de itens e artefatos mágicos; escolas de magia; bibliotecas
mágicas; serviços mágicos;
Organizações: O Conselho Arcano e os Ministérios das Escolas de Magia.

Alderan e o O Santuário Verdejante

Alderan, o Santuário Verdejante, é o reino mais antigo destas terras. Não


é possível mensurar quantos habitantes existe na grande floresta, mas com
certeza é o reinado com maior diversidade de raças em Windsor. Elfos, gnomos,
centauros, dríades, fadas, genasis, halflings, sátiros e muitas outras raças
podem ser encontradas no Santuário Verdejante.
Alderan é um santuário situada em uma densa floresta tropical, onde o
clima é quente e úmido. A paisagem é marcada por uma grande variedade de
árvores, rios, lagos e cachoeiras. A arquitetura do santuário é caracterizada por
construções feitas com materiais naturais, como madeira, pedra e folhas. As
construções são geralmente altas e integradas à paisagem, e muitas vezes têm
telhados verdes e paredes cobertas de trepadeiras. Os santuários druídicos são
geralmente construídos em áreas sagradas da floresta, como clareiras e
quedas d'água. No centro de Alderan, há a Árvore de Sylvanus, fonte de magia
divina do Santuário.
O Santuário é protegido e liderado pelos Guardiões, um círculo druídico
responsável por garantir a sobrevivência e proteção de Alderan e de todos que
moram nele. Esta liderança de guardiões foi criadas há, talvez, milênios pelos
seres mais antigos da região: Valira, o dragoa-rainha verde, e seu irmão
Elentari, o dragão-rei negro. Em sua forma humanoide, os dois costumam
aparentar como elfos da floresta, provavelmente para ter similaridade com o
resto dos Guardiões. Este círculo tem em sua maioria elfos como líderes,
considerando a grande longevidade da raça. Não se sabe dizer há quanto tempo
é organizado desta forma, mas é seguro imaginar que esteja também na casa
dos milênios.
As defesas do Santuário são feitas principalmente por druidas do círculo
da lua em sua forma selvagem, pelos ents (árvores vivas e falantes), elfos
lâminas cantantes e arqueiros arcanos, e pelas tribos dos fortes centauros. Nos
dias atuais, também há Conjuradores de Guerra vindos de Magika para reforçar
suas defesas. Valira inspecionou pessoalmente todos estes magos estrangeiros
para garantir que dariam suas vidas pela natureza, se necessário. Por muito
tempo, os humanos não entendiam o porquê dos dragões e seres das Terras
Selvagens não descerem para o sul para fazerem ninhos, mas na guerra contra
Gruumsh os irmãos mostraram a sua forma original, revelando que Windsor é
vista como ninho de dois dragões-rei por parte dos outros monstros. Valira e
Elentari também evitam ir ao norte, onde provavelmente seja domínio de outros
dragões-rei.
O Santuário não tem uma economia propriamente dita. A sobrevivência
de Alderan é baseada principalmente em atividades relacionadas à natureza,
como a caça, a pesca, a coleta de frutas e a produção de mel. Os druidas também
oferecem serviços de cura, orientação espiritual e proteção da floresta. Os
residentes do Santuário geralmente vivem em comunidades autossuficientes
dentro da floresta. Alderan é isolado no quesito comércio com outros reinos,
pois eles não acreditam em moedas ou enriquecimento.
A religião de Alderan é baseada na crença de que a natureza é sagrada e
deve ser protegida e respeitada. Os druidas servem como guardiões e
protetores da floresta, conduzindo cerimônias, rituais e orações para fortalecer
a conexão entre as criaturas e a natureza. Há diversos santuários espalhados
pela floresta, cada um dedicado a uma divindade da natureza diferente. A
principal divindade de Alderan é Silvanus, o deus da natureza selvagem. Reza a
lenda, ou simples boatos, que Valira e Elentari são descendentes do deus e
foram enviados para proteger esta terra sagrada.
População: Não é possível contar, mas possivelmente a maior do reinado;
Governante: Valira, Elentari e os Guardiões;
Defesa: Valira, Elentari, Ents, Druídas, Os Lâminas Cantantes, Arqueiros Arcanos e
Tribos de Centauros,
Economia: As atividades de Alderan são voltadas somente para sobrevivência;
Organizações: Os Guardiões;

Invictus, O Lar dos Guerreiros

Invictus, conhecida como fortaleza ou muralha de gelo, é a cidade anã


existente na superfície de Windsor. Os historiadores de Magika e Harmonia
acreditam que a cidade tenha sido construída em uma passagem para o reino
subterrâneo dos anões, onde teriam centenas de milhares de moradores. Este
é um segredo guardado à sete chaves pelos anões. Na superfície, vivem cerca
de 20 mil anões, mas, se houver mesmo um reino subterrâneo, devem
ultrapassar as centenas de milhares de anões na área. É o segundo reinado
mais antigo de Windsor. Quando os anões estavam construindo a fortaleza, já
era possível testemunhar os dois dragões-rei, Valira e Elentari, sobrevoando a
cidade para avaliar se seriam ameaça para o Santuário Verdejante. Com o
passar do tempo, o rei-anão Doherimm desenvolveu uma relação de muito
respeito com os Guardiões. Quando Willian Windsor tentou invadir os seus
territórios, os dois reinos não hesitaram em unir as forças para esmagar as
forças e a moral do inimigo. Já fazem 141 anos da primeira e única tentativa dos
humanos de conquistarem Invictus e Alderan.
Invictus é um reino situado em uma região montanhosa, onde o clima é
frio e rigoroso, formando uma fortaleza natural que garante o título de cidade
impenetrável à fortaleza. A paisagem é marcada por altas montanhas, rios
turbulentos e cavernas profundas. A arquitetura de Invictus é caracterizada por
construções sólidas e fortificadas, feitas de pedra e aço. As construções são
geralmente altas e imponentes, e muitas vezes têm torres e ameias para defesa
contra ataques inimigos. As cidades e vilas do reino são frequentemente
cercadas por muralhas e fossos para proteção adicional. No pé da montanha
fica o palácio do Rei-anão Doherimm.
A cidade é governada pelo Rei-anão Doherimm Barba Ruiva, o herói de
Invictus, e pelo Martelo do Trovão, o seu conselho de guerra. O conselho é
responsável por tomar decisões importantes, como declarar guerras, demarcar
territórios e fazer acordos comerciais, além de segurar o ímpeto de seu rei
cabeça quente. As leis são baseadas no código de honra e lealdade, e aqueles
que violam esses valores são julgados por tribunais de guerreiros. O Rei-anão
Doherimm também faz parte do Conselho dos Três, sendo responsável por
monitorar ameaças em âmbito militar e organizar a Aliança de Windsor, caso o
Rei Alexander “Siegfried” Leomund faça o chamado.
As defesas de Invictus são consideradas as melhores de Windsor. Além
do terreno, que lhe fornece uma gigantesca montanha de gelo que impede que
a cidade seja flanqueada, Invictus tem grandiosas muralhas e o melhor exército
de guerreiros de Windsor. Os anões aliam uma natureza resistente e forte com
um estilo de luta refinado. Como se não fosse o bastante, o numeroso exército
anão ainda conta com as melhores armas e armaduras que sua raça pode criar.
O Exército de Invictus
A economia de Invictus mudou totalmente após a abertura dos “portões”
de Windsor para o exterior. Acompanhado do rei Leomund, Doherimm entendou
o valor das rotas comerciais. A economia atualmente é baseada em atividades
relacionadas à guerra e ao comércio de minérios e armas/armaduras mágicas.
A produção de equipamentos por mãos de ferreiros anões é uma das principais
fontes de renda do reino, assim como a contratação de mercenários para lutar
em guerras e conflitos menores fora de Windsor. Invictus se tornou um
importante centro de comércio, onde mercadores de todo o mundo vêm para
comprar e vender mercadorias. Para isso, Invictus criou A Vila Anã, em Porto
Real, para que pudesse servir como ponto de mercado. Assim, os anões não
precisam se preocupar com estrangeiros dentro de suas muralhas. Com A Vila
Anã, naturalmente surgiu Os Mercadores de Moradin, guilda de mercadores e
ferreiros dispostos a negociar suas criações, minérios e outros tipos de
mercadorias.
A religião de Invictus é baseada no culto aos deuses da guerra e da
coragem. Os guerreiros frequentemente fazem oferendas e preces aos seus
deuses antes de batalhas importantes, e muitas vezes erguem templos em
honra a esses deuses. A bravura e a coragem são altamente valorizadas na
sociedade, e aqueles que se destacam nessas virtudes são frequentemente
elevados a posições de liderança. As principais divindades de Invictus são
Moradin, deus dos anões, e Tempus, deus da guerra, batalha e guerreiros.
População: Cerca de 20 mil anões na superfície; os historiadores e estudiosos estimam
que possam haver mais de 100 mil anões em um possível reino subterrâneo;
Governante: Rei-anão Doherimm e o Martelo de Guerra, seu conselho;
Defesa: O exército anão e suas muralhas de gelo;
Economia: Comércio de armas/armaduras mágicas, minérios e contratos mercenários
em pequenos conflitos externos;
Organizações: A coroa, o Martelo de Guerra, Os Mercadores de Moradin;
Divinus e os Templos Divinos

Divinus é uma cidade localizada ao noroeste de Lancaster, no Grande


Deserto. Divinus é especial por abrigar templos de todos os deuses cultuados
em Windsor, se tornando um centro onde a palavra e mensagem de cada deus
é respeitada. Todos, independentemente de qual templo façam parte, também
cultuam Ao, o Deus-supremo e pai dos deuses do panteão.
A cidade fica situada em uma região desértica, onde o clima é quente e
seco. A paisagem é marcada por dunas de areia, montanhas rochosas e oásis
isolados. A arquitetura da cidade é caracterizada por edifícios sagrados
imponentes, com muitos detalhes decorativos e símbolos religiosos. Os edifícios
públicos, como as hospedarias e as escolas, também são bem construídos, e
muitos deles são decorados com artefatos sagrados e relíquias. Chegar em
Divinus se tornou motivo de promessas e peregrinações. Atravessar o Grande
Deserto em busca rendição e espiritualidade se tornou um sinal de fé,
considerando o quão perigosas pode ser o deserto. Se perder nele, sem água, é
fatal.
Divinus é governada por um clero hierárquico, liderado pelo Sumo
Sacerdote Ryan Moore, Duque de Divinus. O Sumo Sacerdote geralmente é
escolhido pelos clérigos mais experientes e sábios, mas desta vez foi indicação
do Rei Alexander Leomund no início de seu reinado. Muitos desaprovaram, mas
não tiveram alternativa a não ser confiar no julgamento do rei. Apesar de tudo,
a família Moore esteve na posição de Sumo-sacerdote por muito tempo. Outra
mudança feita pelo rei foi a criação do cargo de Conde de Divinus para Brighan
Moore, filho (hoje com 27 anos) do Sumo-sacerdote. O conde já trouxe muita
controvérsia pois tinha 9 anos quando recebeu o título. Brighan Moore atua
como um lorde-prefeito, tendo autoridade sobre as decisões administrativas do
reino, como a cobrança de impostos, leis e justiça, e a defesa do reino. As leis
são baseadas nos princípios da divindade Ao, o deus supremo que criou as
outras divindades e prega pelo equilíbrio cósmico. As diferenças entre
indivíduos e grupos são resolvidas por meio da mediação dos clérigos, conselho
e principalmente pelo Sumo Sacerdote. Naturalmente, os templos de divindades
maiores possuem mais influência perante o conselho, mas o equilíbrio de Ao é
seguido respeitosamente por todos.
As defesas de Divinus foram criadas após a guerra para evitar novos
massacres. Entendendo a natureza de fé da cidade, o rei criou um braço da
Ordem dos Paladinos em Divinus. A Ordem dos Paladinos de Divinus atua de
forma similar a de Lancaster, buscando serem a segurança e inspiração dos
moradores de Divinus. Foram construídas muralhas e colocados batedores para
vigiar o Grande Deserto. Estes batedores acabam auxiliando os peregrinadores
perdidos no deserto.
A economia de Divinus é baseada principalmente em atividades
religiosas, como o culto, a oração, doações e caridade, e principalmente o
turismo. Muitos clérigos trabalham como curandeiros e professores, ensinando
a arte da cura e da devoção aos fiéis. Outras atividades econômicas incluem a
criação de animais e o comércio de bens essenciais. Com a criação das rotas
comerciais em 1018 a 1021, Divinus também passou a encher os cofres com ouro
de turistas de outros continentes. A fama da cidade se espalhou pelas ilhas e
continentes próximos, fazendo com que surgisse A Grande Peregrinação, onde
os fiéis desembarcam no Porto Real, atravessam o Mar do Rei com
embarcações próprias de Divinus (mais uma fonte de arrecadação) em direção
ao Porto de Divinus, na margem norte do Mar do Rei, e depois atravessam o
Grande Deserto a pé. A chegada em Divinus sempre é um momento de muita
emoção para esses peregrinadores. Este evento movimenta o comércio na Vila
Anã, que fica em Porto Real, e a viagem de barco do Porto Real ao Porto de
Divinus envolve um tour pelo Mar do Rei, realizando paradas em Magika,
Harmonia e Lancaster. A Grande Peregrinação é uma fonte de arrecadação para
o reinado como um todo, sendo realizada no verão para que a travessia do
Grande Deserto seja o maior desafio possível.

População: Cerca de 10 mil;


Governante: Sumo-sacerdote Ryan Moore e seu filho, o Conde Brighan Moore;
Defesa: A Ordem dos Paladinos de Divinus;
Economia: Atividades religiosas, doações, caridades, curandeiros, escolas religiosas e
turismo;
Organizações: O Templo de Ao, O condado e templos menores de deuses maiores e
menores variados.
Harmonia e os Colégios de Bardo

Harmonia, conhecida como a cidade da arte e do amor, é localizada no


território de Magika e é conhecida por ser o destino principal para acrobatas,
atores, cantores, dançarinos, poetas, pintores, instrumentistas e todo tipo de
artista que clama por uma audiência e fãs para chamar de seus. É o local para
onde a nobreza vai para se divertir e aventureiros vão em busca da glória com
os contratos da Guilda dos Heróis.
A arquitetura de Harmonia é caracterizada por edifícios elegantes e
graciosos, com muitos detalhes decorativos e cores vibrantes. Os edifícios
públicos, como as teatros, circos, arenas de gladiadores, cortes nobres,
prostíbulos, escolas, bibliotecas, etc. são particularmente bem construídos, e
muitos deles são decorados com murais, esculturas e afrescos que celebram a
arte e a cultura. A cidade é encantada para ser visualmente bela, tendo vários
arco-íris, nuvens de algodão doces, fontes e florestas de todas as cores, e um
aroma agradável.
Sendo parte do ducado de Magika, Harmonia é administrada de forma
similar. Se em Magika os Ministérios são a autoridade, em Harmonia os Colégios
dos Bardos ditam o ritmo da cidade. A cidade e os Colégios são administrados
pelo Reitor Lucian Salmong, um tiefling bardo estrangeiro indicado pelo Duque
e Arquimago de Magika, Belladeon. O reitor é responsável pela manutenção da
qualidade dos Colégios de Bardo, instituições mais importantes para Harmonia.
Os colégios reprovaram a indicação de um estrangeiro desconhecido para a
posição, mas o rei Alexander aprovou. Belladeon argumentou que confiava em
Salmong e que o conhecia de muitas outras vidas. Salmong é responsável pela
parte administrativa e por manter Harmonia como um destino incrível para os
seus visitantes.
Os bardos de Harmonia podem desempenhar a função de artistas,
aventureiros, conselheiros, espiões ou historiadores, mas todos tem o dever de
serem os propagadores dos grandes acontecimentos do reinado. Cada colégio
se especializa em um nicho e a ética entre colégios é algo extremamente
respeitado em Harmonia. O Colégio do Conhecimento utiliza suas bibliotecas e
salas de aula para a organização e divulgação de conhecimento coletado das
mais variadas fontes. Bardos do Conhecimento são vistos como seres dotados
de informação e as pessoas fazem grandes rodas para aprenderem com esses
professores. O nome mais famoso do Colégio do Conhecimento é Sorento
Salamar, um antigo elfo eladrin que se tornou um historiador de renome ao
documentar os acontecimentos do Reinado desde que Willian Windsor
desembarcou pela primeira vez nas terras até então desconhecidas. Como
reconhecimento por sua obra, o Conselho Arcano de Calenhad, em parceria com
o Reitor, nomeou a Biblioteca Mágica, localizada ao sul de Harmonia, como
Biblioteca Mágica de Salamar.
O Colégio da Bravura é formado por bardos que saem em aventuras e voltam
com as lendas dos heróis em forma de música ou poema. Estes bardos são
convidados por aventureiros que gostariam de ter as suas missões
documentadas. Quanto mais famoso o aventureiro, mais bardos o procuram
para terem a honra de registrar os momentos históricos, afinal, toda música ou
história de heroísmo tem a assinatura do bardo em questão. O Colégio das
Espadas é para os bardos que não se contentam em simplesmente acompanhar
os heróis... eles querem ser os heróis das suas próprias histórias. Este colégio
mistura a magia dos bardos com o treinamento com floretes, a espada mais
elegante já criada. Há outros Colégios, como o da Criação, Eloquência, Glamour
e dos Sussurros. Este último é especialmente restrito pois estes bardos são
especializados principalmente para espionagem. Os membros deste colégio não
se anunciam como tal. A discrição é essencial.
As defesas de Harmonia são realizadas por Magika com seus
Conjuradores Guerra e Lâminas Cantantes. O Rei também disponibiliza soldados
para a cidade. Inicialmente a ideia seria de por a Ordem dos Paladinos, mas eles
são muito puritanos para o dia a dia de Harmonia, então Lancaster disponibiliza
os Cavaleiros Arcanos, um seleto grupo de guerreiros que misturam o combate
marcial com magia. Por último, mas não menos importante, Harmonia é base da
Guilda dos Heróis, organização que capta missões e tarefas de todo reino para
aventureiros dispostos a se arriscar em troca de ouro e renome. O território de
Windsor é muito extenso e do lado de fora das muralhas da cidade sempre há
perigos para serem neutralizados. A presença de aventureiros e heróis
renomados na cidade representam por si só uma segurança a mais para quem
vive e trabalha no local.
A economia da cidade é baseada principalmente em turismo e nas
milhares de atividades artísticas, como a música, a dança, o teatro, lutas na
arena de gladiadores e a poesia. Muitos bardos trabalham como artistas e
professores, ensinando música e artes para crianças e adultos. Harmonia é
destino de muitas famílias nobres que buscam lazer, diversão e prazer, sendo
os luxuosos prostíbulos de Harmonia uns dos empreendimentos de maior
sucesso local. Outras atividades econômicas o comércio, pois mercadores de
todo mundo querem estar na cidade do amor. A Guilda dos Heróis é responsável
por atrair aventureiros de toda Windsor e do exterior, movimentando ainda mais
a economia da cidade.
A religião de Harmonia é baseada na crença de que todas as coisas estão
conectadas em uma grande rede de harmonia e equilíbrio. Os bardos servem
como sacerdotes da religião, conduzindo cerimônias, rituais e orações para
fortalecer essa conexão e manter a harmonia no reino. A principais divindades
de Harmonia são Oghma, deus da inspiração, invenção e conhecimento, e Sune,
deusa do amor, beleza e paixão.
População: Cerca de 8 mil;
Governante: O Reitor Lucian Salmong, Duque Belladeon e os Colégios de Bardo;
Defesa: Conjuradores de Guerra, Lâminas Cantantes e Cavaleiros Arcanos;
Economia: Atividades artísticas, luta de gladiadores, comércio e prostíbulos;
Organizações: Os Colégios de Bardo, A Guilda de Heróis.
Territórios Neutros
Além dos ducados e condados citados anteriormente, existem territórios
que não estão oficialmente sob o governo de um monarca. Vanguarda, por
exemplo, é um território cuidado pela Aliança e não pelos reinos de Windsor,
Invictus ou Alderan especificamente.

Sicarius, o Refúgio dos Ladrões

Sicarius é um território que fica no pântano ao oeste de Magika onde


funcionava o Exílio, prisão para os condenados de Lancaster, Magika e
Harmonia na Era Leomund. Durante a guerra contra Gruumsh, as defesas de
Exílio foram derrotadas junto com Magika e Harmonia, o que deu a oportunidade
dos condenados fugirem. A Coroa até tentou recaptura-los, mas os pântanos
dificultaram essa busca. Com o passar do tempo, comunidades começaram a se
formar dentro dos pântanos. Essas comunidades não eram formadas somente
por fugitivos, mas também por pessoas que perderam tudo na guerra e não
conseguiram se reerguer. Estes fugitivos começaram a se organizar e
começaram a atuar na única coisa que condenados poderiam fazer para
sobreviver em um pântano: o crime. Os primeiros grupos buscavam realizar
emboscadas nas estradas e assaltos em mansões, mas ao decorrer de 18 anos
(1022-1040) esses bandidos se profissionalizaram e se organizaram em guildas.
Onde antes só havia miséria e condenados, agora existem poderosas e ricas
organizações do submundo que mudaram a dinâmica da sociedade de Windsor.
Nomeado de Sicarius, esse território de odiados lucra com contratos de
assassinato, sequestros, roubos e qualquer tipo de crime que a high society de
Windsor não pode se atrever a fazer. Tudo mudou pra Sicarius quando os nobres
das principais cidades e vilarejos perceberam que não eram de fatos obrigados
a conviver com aquele adversário político que teima em os prejudicar... as vezes,
na calada da noite, bastava encontrar um emissário de uma das guildas de
Sicarius, entregar uma bolsa cheia de ouro e pronto, o problema seria resolvido
para sempre. O número de assassinatos nas camadas nobres aumentou junto
com o reinado de Alexander Leomund. O rei até tenta conter o crescimento do
crime, mas Sicarius não é um território, é uma ideia. Sempre que a Ordem dos
Paladinos destrói uma guilda, duas aparecem em outro ponto do Pântano. Os
líderes das guildas são sábios e não tentam crescer mais do que deveriam.
Agora estão felizes em seus esconderijos. Para aumentar a frustração do rei,
muitos dos que deveriam combater Sicarius se tornaram clientes. Talvez os
Paladinos não sejam tão incorruptíveis assim...
A arquitetura de Sicarius é caracterizada por construções escuras e
sinistras feitas em terrenos desnivelados às margens do pântano, muitas vezes
escondidas em vielas escuras e becos estreitos. As construções são
geralmente pequenas e modestas, com poucas janelas e portas escondidas. As
“ruas” de Sicarius são frequentemente cheias de becos e caminhos secretos,
criando um labirinto perigoso para estranhos que se aventuram por lá. A
comunidade local costuma conhecer bem os atalhos e por onde não-andar. Não
é nada incomum um paladino da Ordem acabar preso em lama e vinhas ao tentar
perseguir um criminoso. O terreno de Sicarius é um grande trunfo para a área
ter se tornado o refúgio que é.
Sicarius não tem um governo. Sicarius tem o código de ética entre as
guildas de assassinos e ladrões. Todas são responsáveis pelo cumprimento das
leis e pela segurança dos cidadãos comuns que também encontraram um
refúgio lá. Descumprir as leis geralmente resulta em morte, então o equilíbrio
de Sicarius é feito na ponta de adagas. Mesmo não tendo um governo, Sicarius
possui alguém que detém o respeito de todos, quase como uma liderança não
oficializada. Este homem é conhecido como O Lobo. Ninguém sabe seu nome ou
sua origem, mas o Lobo é um homem de estatura média, orelhas élficas e
cabelos prateados que utiliza uma máscara de lobo, roupas negras e possui
uma espada que emana uma luz negra. O Lobo não pertence a nenhuma guilda,
mas defende todas de ataques da Ordem dos Paladinos no local. Se tem alguém
que é respeitado no local, é ele. Demonstrando uma visão de que não se
consideram vilões, os moradores de Sicarius se chamam de irmãos e quando
alguém da guilda sai em missão, estão fazendo o sacrifício pelos irmãos.
A economia das guildas é toda voltada para os contratos. Cada guilda tem
um emissário ou espião dentro das grandes cidades. Este emissário é
responsável por intermediar e captar clientes dispostos a contratar as guildas
para missões de assassinatos, roubos, sequestros, etc. quanto maior for o alvo,
mais ouro é exigido. Com o ouro arrecadado, as guildas ajudam os moradores
locais a sobreviver; em contrapartida, esses moradores trabalham para as
guildas e os ajudam a se esconder das autoridades. Nos noves anos de Sicarius,
as guildas mantém uma estabilidade. Poucas foram as guildas que foram
capturadas e destruídas. Talvez o caso mais famoso seja de quando uma guilda
aceitou o contrato de matar o rei Alexander. Os assassinos falharam e o rei fez
questão de utilizar todos os recursos possíveis para caçar os responsáveis,
destruindo a guilda contratada com direito a um show dos 12 Távolas, incluindo
o próprio Siegfried, e os 10 Ministros de Magika, incluindo o Arquimago
Belladeon. O ataque foi extremamente devastador para servir de exemplo.
Desde então, as guildas recusam imediatamente contratos de assassinato de
peixes tão grandes, como o rei Alexander, duque Albert Leomund, Almirante
Von Galen, Sumo-sacerdote Ryan Moore, Arquimago Belladeon, rei-anão
Doherimm e guardiã Valira. Atentados contra esses nomes trazem mais
problemas do que o ouro pode pagar.
Sicarius não possui uma defesa oficial, mas qualquer um que quebre a lei
e éticas das guildas é caçado até a morte no território. Há um tribunal do crime
para toda e qualquer transgressão das regras locais. Se há uma missão da
Ordem dos Paladinos no local, as guildas se auxiliam até onde podem, pois
nenhuma guilda se prejudicaria tentando ajudar outra.
Por incrível que pareça, Sicarius tem muita religiosidade. A religião do
reino sombrio é baseada em cultos a divindades da trapaça e do engano. Os
criminosos frequentemente fazem oferendas e preces a esses deuses, pedindo
por ajuda em suas atividades criminosas. Proteja os irmãos na busca pelo
sustento é uma frase frequente em suas preces. A astúcia e a habilidade em
enganar são altamente valorizadas na sociedade e aqueles que se destacam
nessas virtudes são frequentemente elevados a posições de liderança. A
principal divindade de Sicarius é Cyric, o deus do assassinato, mentira, decepção
e ilusão. Shar, a deusa da escuridão e da noite, também ouve muitas preces para
que o seu manto de sombras oculte os irmãos da vista do inimigo;
População: Não há essa informação;
Governante: Não há governante, mas há respeito com a lei e ética dos ladrões;
Defesa: As guildas; O Lobo.
Economia: Contratos de assassinato, roubo, sequestros, emboscadas, etc.
Organizações: As guildas;
Thundar, o Território Bárbaro

Thundar é o território concedido pelo rei à Gruumsh após a vitória do


reino sobre o exército bárbaro. Este ‘reino’ não oficial fica à oeste do ducado de
Magika, em uma área com acesso à florestas, rios e ao Mar do Rei. O
assentamento era essencial para o rei Alexander e seu desejo de pagar um
pouco da dívida que o reino tinha com esses povos que já viviam nessas terras
antes da chegada de Willian Windsor. A única exigência do rei é a paz total entre
Thundar e os reinos de Windsor. Internamente, as tribos bárbaras continuam
independentes entre si e não é incomum entrarem em conflito.
Thundar é localizada em uma vasta planície, cercada por colinas. O clima
é geralmente temperado, com invernos frios e verões quentes. A paisagem é
marcada por vastos campos de grama, florestas densas e rios caudalosos, que
desaguam no Mar do Rei. Este pedaço de terra é muito fértil e tem a capacidade
de prover sustento às tribos de Thundar. As tribos não possuem construções
fixas, mas sim tendas e abrigos temporários feitos de peles de animais e outros
materiais naturais. Eles também usam fogueiras e tochas para iluminar suas
áreas de acampamento à noite.
Este território não tem um governo. As tribos agem de acordo com os
seus costumes, considerando que há raças variadas na tribo. A lei do mais forte
prevalece na cultura deste povo, então toda tribo costuma ter seus guerreiros.
Orcs, minotauros, golias e draconatos continuam sendo a grande maioria dos
povos em Thundar. O mais próximo de liderança que o povo tem é o Oráculo, um
ancião orc xamã da Tribo Rubra. Dotado de sabedoria, costuma mediar os
conflitos entre os líderes de tribos. O mais poderoso entre os guerreiros de
Thundar, Gruumsh, busca se manter longe de conflitos. Segundo os batedores
que monitoram as atividades das tribos, Gruumsh parece ter perdido o seu
ímpeto após a derrota contra Alexander. Ele seria o chefe tribal ideal para
Thundar, mas parece que prefere se manter longe de qualquer comando.
A economia de Thundar é baseada na caça, coleta e comércio. As tribos
caçam animais para alimentação e para obter peles, ossos e outras partes que
podem ser usadas para fazer roupas, armas e ferramentas. Eles também
coletam frutas, raízes e plantas para uso medicinal e alimentar. O comércio é
feito entre as tribos, com bens sendo trocados por outros bens ou serviços.
A religião de Thundar é baseada no culto dos espíritos da natureza, que
são adorados por sua sabedoria, força e conexão com o mundo natural. Os
xamãs são os líderes espirituais da comunidade e ajudam a manter a harmonia
entre as tribos e a natureza. A divindade que as tribos tem em comum é Uthgar,
divindade da força física e dos bárbaros, e Sylvanus, deus da natureza selvagem.
Os orcs veneram Gruumsh, o deus orc (foi em homenagem ao deus que o ex-
comandante do exército bárbaro foi batizado), os minotauros costumam venerar
Baphomet, o rei demônio dos Minotauros que simboliza a selvageria, os golias
costumam venerar Kavaki, guardião e criador da sua raça, enquanto os
draconatos veneram Brahma, o deus criador dos draconatos.
Thundar parece estar preocupada com a sua própria sobrevivência desde
o fim da guerra em 1021, mas o Reino sempre está vigilante para não cometer o
mesmo erro de 12 anos atrás.

População: Cerca de 35 mil bárbaros;


Governante: Não há governante;
Defesa: As tribos bárbaras;
Economia: Caça, pesca, coleta e comércio de matéria-prima;
Organizações: Não existem.
Vanguarda, a Selva dos Patrulheiros

Vanguarda é o posto militar mais avançado em relação às Terras


Selvagens. Administrado pela Aliança de Windsor, Vanguarda tem como função
ser a primeira defesa de Windsor, além de ponto de partida para As Expedições.
As Expedições são missões de reconhecimento das Terras Selvagens com o
intuito de buscar novas áreas habitáveis ou novos reinos para se aliar; ou
atacar, se eles representarem ameaças ao Reino de Windsor.
O território é um lugar selvagem e intocado, que mistura desertos,
colinas, florestas e rios caudalosos. O clima é quente e úmido, com chuvas
frequentes. A vida selvagem é abundante e variada, e muitos dos habitantes de
Vanguarda são patrulheiros ou caçadores experientes. O território é a primeira
defesa contra ameaças externas como dragões, gigantes, piratas, feras
gigantes, tribos bárbaras, etc. Vanguarda é caracterizada por construções
simples e rústicas, muitas vezes feitas de madeira, pedra e outros materiais
naturais. As casas são geralmente pequenas e aconchegantes, com telhados de
palha e varandas amplas. Os templos são geralmente construídos de pedra e
madeira e são decorados com símbolos sagrados e oferendas. A arquitetura é
simples porque Vanguarda foi pensada para ser uma linha de defesa militar
móvel e seria improdutivo reconstruir tudo frequentemente
Vanguarda é governada pela Aliança, organização militar que representa
a união dos reinos de Windsor, Invictus e Alderan. Sob o comando do Conselho
dos Três, somente heróis de renome e soldados de alta patente dispostos a
desbravar as Terras Selvagens viviam em Vanguarda, mas no espaço de um ano
estes combatentes começaram a ter filhos dentro do território e hoje, ano de
1040, já existem jovens de 18 anos com a cultura dos patrulheiros, sendo
capazes de sobreviver e fazer missões de coleta na área. Em 10 anos, esses
jovens provavelmente serão os líderes de Vanguarda.
A economia é baseada no fornecimento de alimentos, água, armamentos
e outros mantimentos são responsabilidade dos três reinos. Os combatentes de
Vanguarda recebem um bom salário mensal devido ao perigo que estão
expostos 24 horas por dia ao explorarem as Terras Selvagens.
A defesa de Vanguarda é, ao mesmo tempo, o ataque. A ideia de
Vanguarda é sair em expedições para conhecer o território e antecipar ataques
à Windsor. Estas Expedições de Reconhecimento são mortais, pois é muito
perigoso adentrar territórios desconhecidos de criaturas poderosas.
Atualmente é de conhecimento geral que monstros do norte do continente não
atacam o extremo sul (onde fica Alderan) por ser área dos dragões-rei Valira e
Elentari. Há também mais um dragão-rei nas montanhas de Invictus, mas os
anões não revelam quem seria. Três dragões-rei aliados são o bastante para
outros monstros evitarem o conflito indo ao sul. A situação muda ao viajar para
o norte. Nada impede os esquadrões de expedição adentrarem o território de
outros dragões ou tribos de gigantes. É muito difícil sobreviver a um encontro.
O dragão-rei mais próximo de Vanguarda é Iymrith, um dragão ancião azul que
é chamado de A Ruína do Deserto. Iymrith é um dragão metódico e dotado de
uma altíssima inteligência. Dragões azuis gostam de viver em locais estéreis
como um deserto e o fato de ter tempestades de trovões em volta do seu covil
facilita às Expedições evitarem cruzar o seu caminho.
A religião de Vanguarda é centrada na adoração dos espíritos da
natureza, que são considerados sagrados pelos patrulheiros e outros
habitantes do reino. Os patrulheiros costumam criar pequenos pontos de
adoração para estes deuses. Sylvanus, o deus da natureza selvagem, é destino
de muitas dessas preces. Os patrulheiros costumam pedir permissão e
proteção ao deus para adentrarem e explorarem as Terras Selvagens.

População: Cerca de 900 patrulheiros;


Governante: Conselho dos Três;
Defesa: Patrulheiros de Aliança;
Economia: Inexistente;
Organizações: Aliança de Windsor.
Asahi, o Vilarejo Samurai

O vilarejo de Asahi é um território neutro fruto da viagem de 3 anos do


Rei Alexander, onde conheceu o até então Imperador Yuruhito, um jovem nobre
de aproximadamente 30 anos que havia herdado recentemente o comando de
uma diferente civilização. Apesar de diferente, Alexander se encantou com o
grande senso de honra da sociedade, onde priorizavam a honestidade, lealdade,
perseverança e uma conexão fantástica com a natureza. O força militar deste
Império eram os Samurais, guerreiros treinados com a arte da espada katana.
Estes guerreiros eram extremamente honrados e preferiam se matar do que
desonrar sua família ou imperador. Alexander conquistou a amizade de Yuruhito
e fez se o acordo comercial entre Windsor e o Império Asahi. Em 1022, após a
guerra, quatro navios estrangeiros, com uma bandeira de paz levantada,
desembarcaram no Porto Real em busca de refúgio. Eram o Imperador Yuruhito,
parte de sua família, algumas dezenas de samurais e uma centena de
camponeses. Com a morte do pai de Yuruhito, os seus oponentes políticos
aproveitaram que o atual imperador era muito jovem e orquestraram um golpe
de estado. Yuruhito não teve opção a não ser fugir com sua família e pessoas de
confiança. Ao escutar a história, o Rei Alexander decidiu que iria acolher o amigo
e manter a promessa de aliança. A história de honra, lealdade e respeito com a
natureza ajudaram o rei a convencer a Guardiã Valira a conceder um espaço
dentro de Alderan para se reerguerem.
Com a condição de não agredir a natureza, o vilarejo de Asahi foi
construído de acordo com a arquitetura do Império. Em uma área com acesso a
rios e florestas, belíssimas casas de madeira foram erguidas no Santuário
Verdejante. Valira ficou feliz com o pedido de Yuruhito para plantar sementes do
que chamam de Sakura, árvores de cerejeira. O vilarejo e seus arredores agora
possuem belos corredores de árvores com folhas rosas.
O vilarejo é governado pelo Imperador Yuruhito, como fez questão o rei
Alexander. Dentro do vilarejo, valem as leis de Yuruhito, enquanto elas não
entrem em choque ou agridam Windsor, Alderan e Invictus. Isso não é problema,
considerando que Yuruhito dedica a sua vida a retribuir o favor à Alexander. Na
prática, agora o sul do continente possui quatro reinos: Windsor, Alderan,
Invictus e o minúsculo Asahi, o reino de um vilarejo só.
As defesas do vilarejo são feitas por samurais e monges. As dezenas
iniciais de samurais treinaram a sociedade de quase 200 pessoas que chegaram
com o Imperador. Todos no vilarejo agora são capazes de se defender com uma
katana. A natureza do estilo de luta deles é similar com a o estilo Lâmina
Cantante dos elfos, causando uma sinergia natural entre Asahi e Alderan. Além
das 200 pessoas que chegaram em 1022, os humanos Asahi naturalmente
começaram a se envolver com a grande maioria elfa de Alderan. Agora, Asahi
está com uma nova geração de meios-elfos aprendizes dos estilos samurai,
lâmina cantante e luta com punhos dos monges. Alexander prometeu estar
presente em caso de uma possível vingança ou retomada de Yuruhito para com
seu antigo império, mas este último está feliz com sua nova casa em Alderan.
A economia de Asahi é baseada somente na confecção de katanas para a
Aliança, pois o imperador exige que o vilarejo seja espelho de Alderan,
sobrevivendo somente com coleta e caça. A relação de Asahi com a natureza é
similar à de Alderan.
A religião de Asahi é baseada em um panteão totalmente diferente ao
local. Os Asahijin, como se chamam, cultuam deuses que simbolizam a criação
do mundo e dos elementos da natureza. Os principais deuses são Amaterasu,
deus do sol, Tsukuyomi, a deusa da lua, Shinigami, deus da morte, Kagutsuchi,
deus do fogo e Susanowo, deus da tempestade. Estes deuses simbolizam a
cração e a relação dos mortais com a natureza. Sylvanus, o deus da natureza
selvagem, também passou a ser conhecido e cultuado pelo vilarejo Asahi.

População: Cerca de 3 mil habitantes;


Governante: Imperador Yuruhito;
Defesa: Os samurais e lâminas cantantes;
Economia: Confecção de katanas;
Organizações: O Império Yuruhito.

Engenium

Engenium é o vilarejo localizado ao sul de Vanguarda e ao norte de


Thundar. Fruto das viagens do Rei Alexander nos anos de 1018-1021, o vilarejo
foi criado pela Companhia dos Inventores Gnomos. Esta companhia trouxe para
Windsor uma nova vertente de estudos, fazendo com que o reino avançasse
muito no conhecimento de alquimia, engenharia e armoraria. Os gnomos de
Engenium usam a sua inventividade para misturar magia e tecnologia. Diferente
da abordagem mística tradicional, Engenium encara a magia como um sistema
para ser decodificado. Este fato desperta algumas ressalvas dentro dos templos
de Divinus. Há um projeto em Magika para que esse novo conhecimento seja
ensinado dentro do Ministério da Transmutação ou, quem sabe no futuro, em um
próprio Ministério da Invenção.
O vilarejo é aconchegante com suas casas feitas de pedra. Todas as
construções possuem detalhes com metal e o cheiro de suas fornalhas
percorrem Engenium. O vilarejo tem uma iluminação que mistura magia e uma
descoberta chamada eletricidade. Praticamente todas as casas também são os
laboratórios dos gnomos, cada um com sua especialidade. Há muitas
maravilhas para se ver, mas é necessário cautela com os vários testes e
experimentos que podem ser presenciados na cidade. O maior dos projetos dos
gnomos é o Trem: um veículo de metal, movido a vapor, que pode percorrer
grandes distâncias com uma carga pesada. Este projeto não sai do papel pois o
Rei Alexander não consegue convencer a Guardiã Valira de que o trem não é
uma ameaça para a natureza.
A economia de Engenium é naturalmente baseada no comércio de suas
tecnologias. Sendo o vilarejo um centro de inovação e modernidade, os seus
produtos lentamente vão conquistando o coração do conservador povo de
Windsor. As armas mágicas mais valorizadas do reino estão em Invictus, mas
as armaduras de Engenium estão no topo.
Engenium não possui defesas, mas se precisasse se defender, o vilarejo
conta com guardiões equipados com armaduras mágicas e com artilheiros
equipados com torretas mágicas, armas capazes de atirar projeteis muito mais
poderosos que arcos ou canhões comuns.
A religião não é relevante para a Companhia dos Inventores Gnomos.
Alguns deles se interessaram por Oghma, deus do conhecimento, mas não o
bastante para rezarem ou cultuarem esse deus.

População: Cerca de mil gnomos;


Governante: Rei Alexander Leomund;
Defesa: Gnomos e suas invenções;
Economia: Comércio de suas tecnologias;
Organizações: Companhia dos Inventores Gnomos.

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