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APRENDIZAGEM EM FOCO

LEAN UX
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Victor Moreira
Leitura crítica: Eduardo Eiji Ono

Nesta disciplina, será apresentada a metodologia Lean UX, desde


a filosofia e os modelos teóricos até a aplicação no ambiente
de trabalho. Aprenderá como conduzir e aplicar a metodologia
de trabalho Lean por meio de processos de desenvolvimento
ágil. Compreenderá como estruturar e criar uma comunicação
eficiente e ágil entre as equipes de desenvolvimento. Entenderá
os processos de criação de protótipos e validação de ideias. Verá
como planejar e conduzir um workshop para cocriação de ideias
e solução de problemas baseados no Design Sprint, aplicáveis no
processo de trabalho desde startups até grandes empresas.

O Lean UX é um método que utiliza prototipação rápida para


avaliar o valor de determinadas interações com o usuário,
incorporando pontos principais da geração de experiência do
usuário com a filosofia de projetos ágeis. O Lean UX tem como
filosofia produzir de forma rápida, objetiva e sem desperdícios,
para isso tem como principais processos: criação do MVP;
prototipação rápida e colaborativa; validação de hipóteses com
usuários; definição de métricas e insights. Já a metodologia de
trabalho Lean coopera para o fluxo de trabalho com os cinco
princípios: valor para o cliente, fluxo de valor, fluxo contínuo,
produção puxada e melhoria contínua.

Serão apresentadas diversas ferramentas de gerenciamento de


projetos, como 5S, Business Canvas, PDCA, Kaizen, just in time e
mapa de valor. Os processos de trabalho e comunicação entre
equipes serão conduzidos por meio do Scrum. Este é considerado
um poderoso framework de desenvolvimento ágil, em que se

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relacionam os princípios Lean, destacando-se por ser iterativo
e incremental, possuindo três pilares principais: transparência,
inspeção e adaptação.

Nesta disciplina, você compreenderá como utilizar o Design Sprint


em um processo de design colaborativo e estruturado, com o
objetivo de reunir uma equipe multidisciplinar para explorar um
problema, gerar uma solução, prototipar e testar o produto em
cinco dias.

INTRODUÇÃO

Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira


direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática
profissional. Vem conosco!

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TEMA 1

Introdução a processo de design


e Lean UX

INÍCIO
______________________________________________________________
Autoria: Victor Moreira
Leitura crítica: Eduardo Eiji Ono

TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
TEMA 4
DIRETO AO PONTO

Existem vários tipos de processos de design, alguns deles


específicos para produtos reais, digitais, moda, para interiores,
etc. Os métodos de design mais usados fazem uso de um
recurso muito presente no processo criativo, que é a divergência
e convergência. Essa prática tem dado muito certo em várias
empresas de design pelo mundo inteiro. Esses métodos são
capazes de oferecer um aspecto amplo sobre o problema, a fim
de, na sequência, especificar como será a solução.

Double Diamond e Design Thinking são os métodos de


design mais populares atualmente. Veja na Figura 1, a seguir,
as características dos modelos em relação à divergência e
convergência no processo de design.

Figura 1 – Comparação entre os métodos duplo diamante e


Design Thinking.

Fonte: elaborada pelo autor com base em UK Design Council (2013) e Brown (2008).

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O Lean UX é um método de prototipagem rápida de experiência
do usuário, trazendo os pontos principais da geração de
experiência do usuário com a filosofia de projetos ágeis. Por
isso, o Lean UX busca produzir de forma rápida, objetiva e
sem desperdícios. Os pontos mais importantes do Lean UX são:
criação do MVP; prototipação rápida e colaborativa; validação
de hipóteses com usuários; definição de métricas e insights.
Esse método pode ser descrito como uma forma cíclica, em que
a última etapa fornece informações para a primeira. Uma das
formas de representar o processo de Lean UX está na Figura.

Figura 2 – Modelo Lean UX

Fonte: elaborada pelo autor.

1. Pensar: aqui são debatidas as possibilidades para resolver


o problema que o cliente apresentou. Uma alternativa para
a solução do problema é criada e assim parte-se para a
próxima fase.
2. Fazer: é criado um protótipo do produto, sistema ou serviço
que seja viável de apresentar como um MVP.

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3. Checar: aqui são realizados testes com o produto e
apresentado para o cliente, a fim de descobrir se suas
hipóteses estavam corretas. Se esse produto satisfizer
às necessidades do cliente, o ciclo é finalizado; se não, é
retomado.

Referências bibliográficas

UK DESIGN COUNCIL. Design for public good. Annual Review


of Policy Design, v. 1, n. 1, p. 1-50, 2013. Disponível em: https://
www.designcouncil.org.uk/sites/default/files/asset/document/
Design%20for%20Public%20Good.pdf. Acesso em: 20 jun. 2020.

BROWN, T. et al. Design Thinking. Harvard Business Review, v. 86,


n. 6, p. 84, 2008.

PARA SABER MAIS

Você conhece o Spotify? Esse aplicativo de músicas tem mais


de 113 milhões de assinantes em todo o mundo. A visão dessa
empresa é dar às pessoas a música certa no momento certo,
incentivando os artistas e pagando com base no número de
pessoas que escutam as suas músicas. A empresa adotou
abordagem iterativa combinando elementos das metodologias
Lean Startup, Agile e MVP. Desta forma, o Spotify criou um
percurso básico de prototipagem rápido e de baixo custo,
reiniciando apenas quando não estiver sendo atendido e, assim,
repetindo um novo ciclo com base no feedback do usuário.

Bank (2014) explica que o Spotify utiliza um ciclo de produto


iterativo com quatro passos (pense, construa, envie e ajuste),
ótimo para equipes pequenas que completam pequenos lotes

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de trabalho enquanto produzem um produto completo. Veja na
Figura 3, a seguir, os objetivos de cada etapa de produção:

Figura 3 – Método usado pelo Spotify

Fonte: Bank (2014, p. 57).

• Penso: é decidido qual produto será construído, criando


protótipos e teste de viabilidade internamente.

• Construo: é criado um MVP físico pronto para teste do


usuário.

• Envio: é disponibilizado gradualmente o MVP para todos os


usuários enquanto coleta dados e aprimora.

• Ajusto: é continuamente atualizado com base no feedback


até o produto ser desligado ou renovado (retornando ao
think it).

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Referências bibliográficas

BANK, C. Building minimum viable products at Spotify. UX Design,


18 set. 2014. Disponível em: https://speckyboy.com/building-
minimum-viable-products-spotify/. Acesso em: 19 jun. 2020.

TEORIA EM PRÁTICA

Uma pequena startup contratou você para ser Head de Produto e


o seu primeiro objetivo é entregar um aplicativo de uma academia
em uma semana. Você conta com um artista gráfico e dois
programadores (um front-end e outro back-end). Nesse caso, você
precisa de uma metodologia rápida e que vá direto à resolução do
problema proposto pelo cliente. Qual metodologia é mais indicada
nessa situação? Quais serão os principais passos a serem tomados
para desenvolver esse aplicativo? Que filosofia você utilizaria
nesse projeto? E como faria para utilizar ao máximo a expertise da
sua equipe?

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo


professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no
ambiente de aprendizagem.

LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Indicação 1

Esta dissertação de mestrado teve como objetivo realizar uma


análise comparativa entre Lean UX e metodologias tradicionais

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de UX Design, buscando compreender as principais diferenças,
emprego, vantagens e custo-benefício.
Autoria: Nome do autor da disciplina
Inicie a leitura pelo resumo, depois vá até a página 26 e leia até
Leitura crítica: Nome do autor da disciplina
a 34. Veja o resumo que o a autora fez sobre o Lean UX, perceba
que existem algumas similaridades e divergências com o conteúdo
que você estudou, mas a base permanece a mesma.

Depois, siga para a página 60 e leia até a 83. Aqui você encontrará
um estudo de caso e a aplicação no Lean UX no redesign de
um produto. Perceba as técnicas usadas pelos autores dessa
dissertação, você ainda verá mais sobre essas elas nas próximas
aulas.

Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da


Kroton e busque pelo título da obra.

DOURADO, H. I. T. Análise comparativa entre Lean UX e


métodos tradicionais de UX Design. 2014. Dissertação (Mestrado
em Mulltimédia) – Faculdade de Engenharia da Universidade de
Porto, Porto, 2014.

Indicação 2

Neste trabalho de conclusão de curso, é apresentado o


processo de redesign para o desenvolvimento de melhorias na
funcionalidade de postagens em mídias sociais do RD Station, uma
plataforma de automação de marketing digital. Nesse projeto, foi
adotado o Lean UX como método para trabalhar a experiência do
usuário.

Veja na página 47 até 51 como se deu o primeiro ciclo de


desenvolvimento. Aqui ainda havia pouca informação sobre as

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dificuldades do usuário. Mas assim que analisaram o resultado da
primeira fase e passaram para a segunda, nas páginas 52 até 63, o
autor relata todos os pontos que foram melhorados.

Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da


Kroton e busque pelo título da obra.

OLIVEIRA, G. C. de et al. O processo de re-design de interface


para produto digital visando postagens em Mídias Sociais
utilizando a abordagem Lean UX. Trabalho de conclusão de
curso. UFSC. 2016.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes
neste Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas,
além de questões de interpretação com embasamento no
cabeçalho da questão.

1. O Lean UX é uma metodologia de desenvolvimento ágil que


tem como objetivo entregar um protótipo de produto usável
o mais rápido possível, mas com uma solução real para a
resolução do problema apresentado. Por isso, o Lean UX busca
produzir de forma rápida, objetiva e sem desperdícios.

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Com isso em mente, quais são os pontos mais importantes
para o Lean UX?

a. Criação do MVP, apresentação de wireframe, validação com


cliente, pesquisa com o usuário.
b. Prototipação e colaboração, criação do MVP, apresentação
de wireframe, documentação do projeto.
c. Criação do MVP, prototipação e colaboração, validação das
hipóteses, definição de métricas e insights.
d. Prototipação e colaboração, validação das hipóteses,
documentação do projeto, apresentação para o cliente.
e. Criação do MVP, definição de entregas, apresentação para
os usuários, testar funcionalidades.

2. Qual das frases melhor descreve a filosofia do Lean UX?

a. Produzir de forma rápida, objetiva e sem desperdícios.


b. Produzir rapidamente um protótipo e apresentar ao cliente.
c. Fazer o melhor produto com a equipe que tenho.
d. Produzir de forma rápida, subjetiva e sem recursos.
e. Reproduzir cases de sucesso, de forma objetiva e sem
desperdícios.

GABARITO

Questão 1 - Resposta C
Resolução: Criação do MVP, prototipação e colaboração,
validação das hipóteses, definição de métricas e insights
correspondem aos pontos mais importantes para Lean UX.

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Questão 2 - Resposta A
Resolução: A frase que melhor descreve a filosofia do Lean
UX é: “Produzir de forma rápida, objetiva e sem desperdícios”.

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TEMA 2

Modelos de trabalho Lean

INÍCIO
______________________________________________________________
Autoria: Victor Moreira
Leitura crítica: Eduardo Eiji Ono

TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
TEMA 4
DIRETO AO PONTO

Os métodos de trabalho mudam com o passar dos anos para


se adaptarem às novas necessidades do mercado. Desde a
Primeira Revolução Industrial em 1760, os métodos de trabalho
são os norteadores dos novos processos de produção. O modelo
fordista se tornou um ícone, marcando a Segunda Revolução
Industrial. Pouco tempo depois, em 1980, surgiu o modelo Lean
Manufacturing (ou manufatura enxuta), que carregava a filosofia
de otimização de produção da japonesa Toyota. O termo lean
refere-se ao método que busca reduzir os recursos necessários
para a realização de um determinado trabalho. O conceito Lean
está presente em diversas empresas e startups de diversos
setores, desde manufatura até tecnologia. Nos últimos anos, essa
metodologia vem sendo vinculada ao desenvolvimento de apps,
sistemas web e softwares.

Para aplicar o modelo Lean no fluxo de trabalho, é preciso ter em


mente seus conceitos. O Lean tem cinco princípios básicos, veja na
Figura 1.

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Figura 1 – Os cinco princípios Lean

Fonte: elaborado pelo autor.

• Implementação em projetos: para que seja possível a


aplicação de processos Lean, a empresa precisa adotar um
fluxo horizontal para que a geração de valores para o cliente
aconteça de forma integrada aos processos.

• MVP: pode ser traduzido como Produto Mínimo Viável. O


MVP faz parte do processo de validação de hipóteses de
forma que, em cada ciclo, o produto é reavaliado e, por meio
deste, é gerado uma nova lista de requisitos para o projeto
(REIS, 2012).

• Caixa de ferramentas: o gerente de projetos Lean precisa


de uma série de ferramentas para gestão do trabalho.

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Listamos aqui as principais ferramentas de gestão de
processos que podem facilmente aderir à filosofia Lean.

• 5S: esta é uma ferramenta que ajuda a organizar o local


de trabalho, contribuindo para melhorar a produtividade,
visibilidade das tarefas e garantir um fluxo de trabalho. Os 5
Ss são:

• Sort (separar): identificar e classificar os objetos


na mesa de trabalho e remover tudo o que for
desnecessário.

• Set in order (ordenar): posicionar os objetos


necessários ao trabalho nos locais corretos.

• Shine (fazer brilhar): manter o ambiente de trabalho


limpo e organizado.

• Standardize (padronizar): criar e manter padrões para


os processos internos da empresa.

• Sustain (sustentar): estabelecer uma cultura dentro da


empresa de forma que os funcionários façam a coisa
certa sem precisar de ordens diretas.

• PDCA: Esta é uma ferramenta de quatro etapas para criar e


executar mudanças em processos internos da empresa.

• Plan (planejar): encontre uma área que precisa de


melhorias e planeje uma mudança.

• Do (fazer): teste a mudança em pequena escala.

• Check (checar): verifique como foi o teste analisando os


resultados e determinando o que foi aprendido.

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• Act (agir): tomar uma atitude com base no aprendizado.
E se a alteração sugerida não funcionar, comece do
início e determine um teste diferente.

• Just in time: é uma ferramenta relacionada ao Lean


Manufacturing, que exige que a produção se adéque ao
cliente. Produzindo quando o cliente quer, na quantidade
que ele quer e onde ele quer.

• Mapa do fluxo de valor: serve para identificar os


desperdícios envolvidos no processo de produção; por meio
desse mapa, será possível criar um diagrama de todas as
etapas envolvidas no processo de criação e produção dos
produtos. Desse modo, podemos visualizar as atividades que
agregam valor e quais não.

Referências bibliográficas

RIES, E. A startup enxuta. São Paulo: Leya, 2012.

PARA SABER MAIS

Aplicando a metodologia Lean na área de TI

Na área da tecnologia da informação (TI), os princípios dessa


metodologia são largamente aproveitados no processo de
desenvolvimento de software. A filosofia Lean ajuda a alcançar
alta qualidade de produção e geração de soluções. Guedes
(2018) explica que, nessa área de atuação, o objetivo principal é
a eliminação de funcionalidades que não agregam valor para o
cliente, buscando potencializar o que for comprovadamente mais
lucrativo para a empresa.

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A metodologia Lean tem abordagem mais intuitiva para alcançar
a melhoria nos processos, sempre direcionado a um público-alvo
ou cliente sustentado por um fluxo contínuo, visibilidade e boas
práticas. Portanto, o foco aqui são os resultados na melhoria de
processos, obtenção da elevação do valor percebido pelo cliente,
aumento das vendas e a margem de lucro.

O principal objetivo da filosofia Lean é a criação de valor com


o mínimo de recursos possível. Dessa forma, a empresa pode
compreender o que é realmente importante para o cliente e para
o mercado, e buscará entregar um produto, sistema ou serviço
que supere as expectativas do cliente, proporcionando mais valor
e desperdício zero.

E quais são os benefícios em utilizar o método Lean para uma


empresa de TI? Vamos dividir a resposta em quatro partes:

Aumento na eficiência: é necessário intervir no ambiente de


TI para aperfeiçoar seus processos internos e sempre testar
novas maneiras de resolver problemas. Esses métodos podem
ser utilizados para criar sistemas mais funcionais, que integrem
corretamente todos os processos, tornando os procedimentos
mais eficientes e seguros.

Maior agilidade: é a principal vantagem em utilizar o Lean na


gestão de TI. É possível obter maior agilidade sem abrir mão da
qualidade, e setores que antes agiam isolados, agora passam a
interagir fornecendo uma maior agilidade aos projetos.

Melhores soluções: ao aplicar o método Lean, os resultados


mostraram um melhoramento nos serviços e em toda a cadeia de
valor. Ao ser aplicada na área de TI, também será possível colocar
em prática nos negócios, por meio do alto nível das soluções
fornecidas pela empresa.

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Referências bibliográficas

GUEDES, M. O que é Lean TI. Treinaweb, 23 de julho de 2018.


Disponível em: www.treinaweb.com.br/blog/o-que-e-lean-ti.
Acesso em: 20 jun. 2020.

TEORIA EM PRÁTICA

Reflita sobre a seguinte situação: o processo de desenvolvimento


de produtos é bem conhecido, começa com um plano de
negócios, passa por um orçamento e previsão de venda, até que
é formulada uma lista de insumos, despesas e o lucro aparece ao
final. Forma-se um time de engenharia para entregar o produto,
a equipe de marketing formula uma estratégia de comunicação e
cria uma demanda.

Depois de alguns dias, nota-se que o produto vai mal nas vendas,
a equipe de marketing começa uma corrida frenética para criar
um mercado que justifique o dinheiro investido. O preço do
produto começa a diminuir, as campanhas de marketing ficam
mais intensas. Então percebem que o produto lançado não é o
que o consumidor realmente queria. Onde está o problema? Falta
de pesquisa de mercado? Falta de testes com consumidores? O
que poderia ser feito para que isso não aconteça?

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo


professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no
ambiente de aprendizagem.

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LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Indicação 1

O livro escrito por Jeffrey Liker e Karyn Ross traz exemplos


de aplicação do modelo Toyota diretamente para o ramo dos
serviços. Os autores demonstram como desenvolver os princípios
Lean em uma organização usando o modelo dos 4Ps. Apresentam
casos de diferentes indústrias, incluindo saúde, seguros, serviços
financeiros e telecomunicações, e comprovam que os princípios
e as práticas Lean funcionam tão bem em serviços quanto em
manufatura.

Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da


Kroton e busque pelo título da obra.

LIKER, J. K.; ROSS, K. O Modelo Toyota de excelência em


serviços: a transformação Lean em organizações de serviço. Porto
Alegre: Bookman, 2019.

Indicação 2

Este livro busca sintetizar os conceitos Lean, o autor apresenta os


fundamentos desse sistema, o passo a passo, abordando todos
os componentes do sistema Lean. A abordagem do autor, prática,
simples e direta, faz deste livro um recurso para a aplicação do
método Lean em empresas.

Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da


Kroton e busque pelo título da obra.

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DENNIS, P. Produção Lean simplificada. Porto Alegre: Bookman,
2011.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes
neste Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas,
além de questões de interpretação com embasamento no
cabeçalho da questão.

1. A filosofia Lean busca produzir mais com menos trabalho, para


isso, são aplicados cinco princípios. Quais são eles?

a. Valor para o cliente, fluxo de valor, fluxo contínuo, produção


puxada, melhoria contínua.
b. Valor para o consumidor, fluxo de receita, fluxo contínuo,
produção puxada, melhoria contínua.
c. Valor para o mercado, fluxo de valor, fluxo contínuo,
produção instantânea, melhoria em ciclos.
d. Valor para o cliente, fluxo de verba, fluxo contínuo,
produção ancorada, melhoria contínua.
e. Valor para o cliente, fluxo de receita, fluxo consecutivo,
produção ampliada, melhoria contínua.

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2. Sobre as ferramentas que podem ser usadas na gestão de
projetos Lean, assinale a alternativa correta.

a. Just in time é uma ferramenta relacionada ao Lean


Manufacturing, que exige que a empresa se adéque às
necessidades do cliente.
b. PDCA é uma ferramenta de quatro etapas para executar
processos internos da empresa.
c. Mapa do fluxo de valor serve para identificar os funcionários
envolvidos em desperdícios no processo de produção. Esse
mapa será capaz de apresentar quais setores precisam ser
fechados.
d. 5S é uma ferramenta que ajuda a organizar o local de
trabalho, contribuindo para melhorar a produtividade,
visibilidade das tarefas e garantir um fluxo de trabalho.
a. PDCA é uma ferramenta de três etapas para executar
processos externos da empresa.

GABARITO

Questão 1 - Resposta A
Resolução: Os cinco princípios Lean são: valor para o cliente,
fluxo de valor, fluxo contínuo, produção puxada, melhoria
contínua.
Questão 2 - Resposta D
Resolução: 5S é uma ferramenta que ajuda a organizar
o local de trabalho, contribuindo para melhorar a
produtividade, visibilidade das tarefas e garantir um fluxo de
trabalho.

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Just in time é uma ferramenta relacionada ao Lean
Manufacturing, que exige que a produção se adéque ao
cliente.
PDCA é uma ferramenta de quatro etapas para criar e
executar mudanças em processos internos da empresa.
Mapa do fluxo de valor serve para identificar os desperdícios
envolvidos no processo de produção; por meio desse
mapa, será possível criar um diagrama de todas as etapas
envolvidas no processo de criação e produção dos produtos.

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TEMA 3

Comunicação entre times ágeis

INÍCIO
______________________________________________________________
Autoria: Victor Moreira
Leitura crítica: Eduardo Eiji Ono

TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
TEMA 4
DIRETO AO PONTO

O desenvolvimento de produtos é, geralmente, uma tarefa


multidisciplinar que envolve profissionais de diversas áreas. Cada
profissional tem a sua especialidade, seu histórico e sua forma
de se comunicar, e criar um método de trabalho e comunicação
entre times ágeis é uma tarefa desafiadora. Aqui serão abordados
alguns pontos importantes para uma boa comunicação entre
equipes ágeis.

• MVP: sigla em inglês para Produto Mínimo Viável (Produto


viável mínimo), e é por meio dele que os clientes interagem
com o produto (ou protótipo), e assim será possível capturar
os feedbacks do cliente.

• Validação: é uma etapa importante para o bom andamento


do projeto; sem ela, a equipe ficará sem saber se o produto
está no caminho certo. A validação pode vir como um
resultado da pesquisa de mercado, de testes de interação
com os usuários, apresentação para investidores e muitos
outros.

• Personas: são uma forma de sintetizar grupos de usuários,


reunindo suas características mais evidentes e classificando
em grupos de interesse. Para criar as personas, é necessário
coletar dados dos possíveis clientes, como sexo, idade,
condição financeira e outros. Mas o principal dado a ser
coletado é sobre os problemas, quais são, em que nível de
necessidade precisam ser resolvidos, e até mesmo quanto
está disposto a pagar para ter esses resolvidos.

• Scrum: é considerado um poderoso framework de


desenvolvimento ágil, que se relaciona muito bem com Lean,
e tem como princípios transparência, inspeção e adaptação.
De forma que todos, desde a equipe até o cliente, devem

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saber o que cada um está fazendo e em que fase do
desenvolvimento estão. Por isso, todas as tarefas devem
estar no Quadro Scrum, um local onde são colocados todos
os sprint backlog, e o estágio em que cada tarefa se encontra
(SABBAGH, 2014).

• Kanban: é um método usado para organizar processos de


trabalho, ele busca representar de forma visual o andamento
dos trabalhos, para isso, é preciso fazer três colunas: “fazer”
(to do), “em progresso” (doing) e “concluído” (done).

• Comunicação Scrum: o Scrum auxilia a estruturar o


gerenciamento de projeto de desenvolvimento e, para
isso, inclui algumas práticas de comunicação, como: Sprint
Planning Meeting, Daily Scrum, Sprint Review Meeting
além das práticas de transparência e reporte de erros
encontrados. Por isso, usar o Scrum não é útil somente
para gerenciar os projetos, mas traz, também, modelos de
comunicação interna e externa. E com o auxílio do Kanban, o
fluxo de tarefas se torna mais visual e intuitivo.

Veja na Figura 1 um exemplo dessa aplicação. A equipe de


desenvolvimento trabalha com o auxílio visual do Kanban. A
apresentação de produto, protótipos e processos é realizada
de forma clara. As reuniões são diárias entre a equipe. Há uma
relação direta com o dono do produto (PO).

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Figura 1 – Comunicação interna

Fonte: Hanna Fedorova/iStock.com.

Referências bibliográficas

SABBAGH, R. Scrum: gestão ágil para projetos de sucesso. São


Paulo: Casa do Código, 2014.

PARA SABER MAIS

Usando Scrum em grandes empresas, exemplo do Spotify

O processo de implantação de uma cultura ágil na empresa


envolve muita comunicação, integração entre todos os setores,
treinamento, sensibilidade e uma evolução gradual. Rebelo
(2013) descreve a aplicação da cultura ágil no Spotify, lá os
desenvolvedores utilizam o Scrum para o gerenciamento de
equipe e o Kanban para visualizar as tarefas a serem realizadas.

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No entanto, por se tratar de uma empresa grande, o Spotify
precisou fazer algumas alterações no Scrum para adequar à sua
realidade de mercado. Aqui as equipes de desenvolvimento são
chamadas de Squads, que são similares a uma equipe Scrum,
funcionando com os mesmos princípios, sendo auto-organizadas
e com autonomia suficiente para decidir o próximo passo no
processo. As equipes utilizam também os princípios de Lean
Startup, tais como MVP, e validação e aprendizado. E ainda
cultivam uma filosofia de “Pense, construa, entregue e ajuste”.

A comunicação e o foco na interação pessoal são fundamentais


em times ágeis. Por isso, existem estruturas dentro do Modelo
Spotify que possibilitam a troca de experiência entre os
colaboradores em suas equipes. A autonomia dos times dentro da
empresa tem como objetivo deixar o trabalho mais ágil e dinâmico

Referências bibliográficas

REBELO, P. Escalando o Agile na Spotify: exemplo de sucesso de


Lean Startup, Scrum e Kanban. Infoq, 23 fev. 2013. Disponível em:
www.infoq.com/br/articles/spotify-escalando-agile/. Acesso em: 4
jul. 2020.

TEORIA EM PRÁTICA

Reflita sobre a seguinte situação: em uma empresa que utiliza


Scrum no processo de desenvolvimento, alguns atores são
essenciais para a aplicação dessa metodologia. O PO, ou Product
Owner, é responsável por trazer as informações e participar do
processo de decisões juntamente com o cliente. Já a equipe de
desenvolvimento é formada por uma gama multidisciplinar de

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profissionais, programadores e designers que são as funções
mais comuns encontradas. Pode haver programadores: front-end,
back-end, especialista em algumas linguagens como Java ou Xcode.
Enquanto os designers também podem vir de diversas áreas,
como: gráfico, design de experiência do usuário, ilustração, 3-D.

Entre o PO e a equipe de desenvolvimento há um ator que


desempenha o papel de gerenciamento da equipe, essa função
é exercida pelo Scrum Master. Quais são as principais funções
de um Scrum Master? Que funções diárias e semanais esse
profissional precisa exercer? Como ele monta e gerencia os
Sprints?

Para conhecer a resolução comentada proposta pelo


professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no
ambiente de aprendizagem.

LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Indicação 1

Esse artigo tem como objetivo analisar a influência do papel do


Scrum Master no desenvolvimento de projetos Scrum. A pesquisa
foi conduzida em três organizações de desenvolvimento de
tecnologia e inovação no estado do Amazonas, fazendo uma
comparação entre papéis gerenciais e as características do Scrum
Master previstas na literatura especializada.

Veja na página 82 o gráfico dos oito papéis gerenciais, isso ajudará


a entender melhor os tipos de gestores com os quais podemos

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contar. E na página 89, veja a tabela com os perfis dos times
Scrum, perceba a sua variedade de funções.

Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da


Kroton e busque pelo título da obra.

RAMOS, A. B.; JUNIOR, D. C. V. A influência do papel do Scrum


Master no desenvolvimento de projetos Scrum. Revista de Gestão
e Projetos-GeP, v. 8, n. 3, p. 80-99, 2017.

Indicação 2

Essa dissertação de mestrado teve como objetivo analisar a


utilização do Scrum no gerenciamento de rotinas de trabalho
em uma gerência de uma empresa pública, buscando verificar a
adaptação de conceitos Scrum, além de melhorias em aspectos
como planejamento, monitoramento do trabalho, participação da
equipe e transparência.

Veja na página 35 o comparativo entre as atividades exercidas por


cada um dos papéis Scrum. E nas páginas 50-51, um comparativo
do uso dos artefatos como Product Backlog, Sprint Backlog e
gráficos.

Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da


Kroton e busque pelo título da obra.

CARNEIRO, L. B. Utilização do Scrum no gerenciamento de


rotinas de trabalho em uma empresa pública. Dissertação de
Mestrado Profissional em Engenharia de Produção. Universidade
Federal de Pernambuco - Recife. 2018.

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QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes
neste Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas,
além de questões de interpretação com embasamento no
cabeçalho da questão.

1. O Scrum está apoiado em três pilares básicos, quais são eles?

a. Transparência, inspeção e adaptação.


b. Transparência, inspeção e atuação.
c. Concorrência, inspeção e adaptação.
d. Transparência, inserção e adaptação.
e. Inserção, adaptação e transparência.

2. Qual é a sequência correta de passos do Kanban?

a. Done; to do; do.


b. Doing; to do; done.
c. Done; to do; doing.
d. To do; doing; done.
e. To do; doing; do.

32
GABARITO

Questão 1 - Resposta A
Resolução: Os três pilares do Scrum são: transparência,
inspeção e adaptação.
Questão 2 - Resposta D
Resolução: Esse método busca representar de forma visual
o andamento dos trabalhos, para isso é preciso fazer três
colunas: “fazer” (to do), “em progresso” (doing) e “concluído”
(done).

33
TEMA 4

Design Sprint Process

INÍCIO
______________________________________________________________
Autoria: Victor Moreira
Leitura crítica: Eduardo Eiji Ono

TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
TEMA 4
DIRETO AO PONTO

Quando se trabalha com projetos ágeis, é comum surgirem


dúvidas sobre a forma de resolver um determinado problema,
uma vez que este pode ser solucionado de várias formas. Muitas
vezes, apenas a pesquisa de opinião não é suficiente para nortear
o caminho para a solução, por isso a criação de protótipos e testes
com usuários é uma abordagem mais assertiva. Nesse sentido,
um método que vem ganhando destaque é o Design Sprint
(KNAPP; ZERATSKY; KOWITZ, 2017); nele, os autores descrevem
um processo de design colaborativo e estruturado que tem
como objetivo reunir uma equipe multidisciplinar e explorar um
problema, gerar uma solução, prototipar e testar o produto em
cinco dias.

Design Sprint vem se mostrando eficaz como ferramenta de


validação de hipóteses e criação de soluções de problemas. Essa
metodologia vem evoluindo constantemente e é familiar aos
métodos ágeis, tendo como principal característica a validação
rápida de ideias e com usuários.

Relacionando de forma prática a filosofia Lean e Design Thinking,


ao fazer um sprint de design, no sentido de que damos uma
“arrancada no processo de design”, é criada uma estrutura de
produto flexível, que é usada para testar hipóteses. Juntando
elementos do processo de design, método científico e a filosofia
ágil, Design Sprint consiste em cinco etapas ou dias.

Segunda-feira

As discussões do dia direcionam a semana de sprint. Durante a


manhã, busca-se explorar o problema e definir o objetivo de longo
prazo, e é traçado um mapa dos stakeholders e seus objetivos.

35
Durante a tarde, os especialistas compartilham conhecimentos e
terminamos o dia com um foco bem estabelecido do problema
que será solucionado.

Terça-feira

No início do dia, buscamos inspirações, depois os pontos


importantes do projeto são revisados e, por fim, ajustamos e
aperfeiçoamos o direcionamento do projeto. A tarde é focada na
produção de esboços seguindo um processo de quatro passos que
enfatiza o pensamento crítico.

Quarta-feira

Durante a manhã, faremos uma série de críticas sobre os esboços


apresentados e decidimos quais deles têm mais chances de
alcançar o objeto em longo prazo. Durante a tarde, iniciaremos
a produção do storyboard com foco na prototipagem e em testes
com usuários.

Quinta-feira

Aqui o storyboard é transformado em um protótipo realista. No


início do dia, é definindo o nível de fidelidade do produto, para
isso, usamos a técnica “mentalidade de protótipo”, que consiste
na seguinte filosofia: do perfeito para apenas o suficiente, da
qualidade de longo prazo para a simulação temporária. Assim, os
desenvolvedores do protótipo, que não precisa ser a equipe dos
três primeiros dias, podem construir um protótipo por meio das
informações do projeto e storyboard.

Sexta-feira

Neste dia realizamos testes com os clientes e, no fim da tarde, são


apresentados os resultados encontrados, que devem responder

36
ao problema inicialmente apresentado, de forma que apresentem
um percurso de conhecimento, uma solução e o resultado da
interação do produto proposto com o cliente.

Figura 1 – Principais tópicos do Design Sprint

Fonte: Elaborada pelo autor.

Referências bibliográficas

KNAPP, J. et al. Sprint: o método usado no Google para testar


e aplicar novas ideias em apenas cinco dias. Rio de Janeiro:
Intrínseca, 2017.

PARA SABER MAIS

O Design Sprint é um ótimo método para impulsionar um


projeto de design. Em seu artigo, Paulo Silva (2019) conta a sua
experiência em ser um facilitador de Design Sprint na Electrolux.

37
O resultado que buscamos no Design Sprint está ligado aos
aprendizados obtidos nos testes de usabilidade com os usuários.
Escutar feedbacks e entender o que os consumidores pensam, o
que eles valorizam ou não gostam é o aprendizado mais precioso
que podemos gerar. O autor revela quatro pontos principais para
ter sucesso como facilitador de Design Sprint:

1º fator: prepare-se como facilitador

A primeira coisa que o facilitador precisa é ler atentamente o livro


Sprint: how to solve big problems and test new ideas in just five days,
e não só isso, precisa aprender sobre a aplicação do Design Sprint
em outros contextos. Recomenda-se que veja no YouTube o canal
da AJ&Smart, uma agência alemã de produtos e serviços digitais.
São famosos por terem vários cases de Design Sprint com grandes
empresas ao redor do mundo.

2º fator: agendas travadas

Garanta que todos os participantes priorizem o tempo e os dias da


semana para o sprint. Em casos de agendas apertadas, priorizem
sempre os três primeiros dias.

3º fator: comida

Providenciar alguns lanchinhos, café, água e suco diminuirá a


necessidade de saída dos participantes.

4º fator: realize os testes com os usuários para aprender

No Design Sprint, nada é mais importante do que o aprendizado.


Por isso, o final da semana, quando apresentamos os resultamos,
é o momento de maior valia.

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Referências bibliográficas

SILVA, P. Design Sprint Electrolux ¬– Um case onde todos


aprenderam, inclusive o facilitador. Medium, 23 jun. 2019.
Disponível em: medium.com/@paulo_ricardo/design-sprint-
electrolux-um-case-onde-todos-aprenderam-inclusive-o-
facilitador-2111baa52633. Acesso em: 10 jul. 2020.

TEORIA EM PRÁTICA

Uma empresa de transporte aéreo deseja implementar algumas


funções novas no seu aplicativo. Até então, o app só contém
algumas funcionalidades básicas, como cartão de embarque,
informações sobre bagagem e telefones de contato. A empresa
deseja solucionar dois problemas importantes, são eles:

• Ajudar os passageiros a encontrar o portão de embarque.

• Localizar os passageiros.

• Impedir que os passageiros entrem no avião com bagagens


fora dos limites estipulados.

Como líder de projeto, como você resolveria esses problemas?


Considere que terá à disposição uma equipe de designers de
interface, programadores e um ambiente para produção. Para
esse exercício, considere usar o Design Sprint para resolver pelo
menos uma das questões apresentadas e responda às seguintes
questões: quais das questões listados podem ter uma solução
gerada por meio do Design Sprint? Quais não devem? Quais
aspectos importantes desses problemas devemos considerar?

39
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no
ambiente de aprendizagem.

LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura

Indicação 1

Neste artigo, o autor apresentaram o potencial do Design Sprint


como uma ferramenta de engajamento de equipes de design,
apresentando um estudo de caso de aplicação desse método,
com 75 estudantes em duas turmas de interação humano-
computador (IHC) no Departamento de Ciência da Computação da
Universidade Federal de Ouro Preto (MG).

Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da


Kroton e busque pelo título da obra.

DA SILVA, E. J. O Design Sprint como ferramenta para engajamento


da equipe: um estudo de caso. Human Factors in Design.
Florianópolis , v. 7, n. 13, p. 191-202, 2018.

Indicação 2

Neste artigo, o autor explicam que hoje é possível ampliar a


atuação do designer às dimensões estratégicas das organizações.
E para isso desenvolvem um workshop para refletir sobre os
espaços de aprendizagem. Sendo este um instrumento associado
à construção e produção de “algo novo”, o autor propõem associar

40
esse instrumento a processos de aprendizagem e geração de
conhecimento.

Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da


Kroton e busque pelo título da obra.

FRAGA, E. S. Workshops em design espaços de aprendizagens


e geração de conhecimentos. 2011. Dissertação (Mestrado em
Design) – Programa de Pós-Graduação em Design, Belo Horizonte,
2011.

QUIZ

Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a


verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes
neste Aprendizagem em Foco.

Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão


elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas,
além de questões de interpretação com embasamento no
cabeçalho da questão.

1. Qual é o objetivo do Design Sprint?

a. Reunir uma equipe multidisciplinar com o objetivo de


explorar um problema, gerar uma solução, prototipar e
testar um produto em cinco dias.

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b. Ser uma forma prática da filosofia Lean e Design Thinking,
de forma que junta aspectos de times ágeis em um processo
de design.
c. Reunir uma equipe multidisciplinar com o objetivo de
propor um problema, gerar uma solução, prototipar e testar
um produto em três dias.
d. Ser uma forma metódica da filosofia Lean e Design Thinking,
de forma que junta aspectos de times ágeis em um processo
de design.
e. Reunir uma equipe multidisciplinar com o objetivo de
eliminar um problema, gerar um produto, prototipar e testar
um produto em cinco dias.

2. Qual é a sequência de passos do Design Sprint, segunda,


terça, quarta, quinta e sexta-feira, respectivamente?

a. Mapear, desenhar, conversar e storyboard, prototipar e


testar.
b. Mapear, esboçar, decidir e storyboard, projetar e testar.
c. Mapear, desenhar, decidir e user storys, prototipar e lançar.
d. Mapear, esboçar, decidir e storyboard, prototipar e testar.
e. Sondar, esboçar, decifrar e storyboard, prototipar e testar.

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GABARITO

Questão 1 - Resposta A
Resolução: O objetivo do Design Sprint é reunir uma equipe
multidisciplinar com o objetivo de explorar um problema,
gerar uma solução, prototipar e testar um produto em cinco
dias.
Questão 2 - Resposta D
Resolução: A sequência correta da semana de Design Sprint
é mapear, esboçar, decidir e storyboard, prototipar e testar.

43
BONS ESTUDOS!

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