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A contabilidade se inicia de forma rudimentar com o homem primitivo contando seus instrumentos de
caça e pesca, e seus rebanhos. Os primeiros registros patrimoniais se deram pela necessidade do
homem de registrar seu patrimônio.
Depois de muitos séculos, com novas civilizações, a civilização egípcia desenvolveu os primeiros
livros contábeis, e após, os fenícios desenvolveram as trocas monetárias que foram consequência das
navegações, e simplificaram os registros por símbolos.
Na época do Renascimento, os árabes trouxeram obras manuscritas de contabilidade que
influenciaram o comércio, já que os comerciantes necessitavam de uma escrituração capaz de refletir
os interesses dos credores e investidores e que fosse útil na sua relação com os consumidores e
fornecedores, levando a uma sistematização da contabilidade. Nessa mesma época se dá a criação de
uma obra que expõe o método das partidas dobradas, princípio contábil segundo o qual todo
lançamento a crédito numa conta, faz com que surja outra conta onde é registrada a mesma
importância a débito.
No ano de 1500, descoberto o Brasil, com a instituição do governo geral, chegaram os provedores da
fazenda. Com o desenvolvimento das colônias, cartas régias passaram a regulamentar os princípios
contábeis e instituíram cargos e funções na administração fazendária.
Com a vinda da família real para o Brasil, iniciou-se o ensino contábil, e a partir daí foram se
desenvolvendo escolas, métodos e normas. No século 20, foi realizado o primeiro congresso brasileiro
de contabilidade, que recomendou uma lei para regulamentar o exercício da profissão, que foi
reconhecida, com o Decreto Lei - 9295/46, reconhecendo uma das profissões mais antigas do Brasil.
Com base na evolução da contabilidade de modo global, o Brasil teve as suas NBC’s harmonizadas
com as normas internacionais IFRS, para que, desse modo, a contabilidade fosse conhecida e
interpretada de uma única forma em qualquer parte do mundo.