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Os placentários por sua vez se diversificaram em três grupos: Canídeos, originaram cães, gatos,
leões, ursos e etc, Eguíneos que engloba animais como as vacas, cavalos e etc, e finalmente, os
PRIMATAS.
Os fósseis mais antigos de primatas datam de 60 milhões de anos atrás. Acredita-se que nesta
época, ou melhor, um pouco antes, os mamíferos placentários iniciaram a ocupação do ambiente
arborícola. Sendo que para isso desenvolveram, de acordo com a teoria darwinista, atributos que
caracterizam a família dos primatas. São atributos como as mãos que permitem agarrar objetos, a
visão binocular que permite calcular distâncias com precisão, capacidade de ver cores (dentre os
mamíferos, apenas os primatas), cuidado com a prole, que fazem o sucesso dos primatas e do
homem.
Dez milhões de anos após o Plesiadapis, com o processo de evolução, apareceu o Adapis que já
continha uma semi-mão. O corpo tinha cerca de 30 cm de comprimento e estudos do resto do
corpo levam a crer que era bem ágil em correr no solo. Entretanto, com o número bem grande de
predadores no solo, o Adapis precisava constantemente subir em árvores.
A outra subordem é a dos Antropóides (do grego anthropos, homem, e oide, parecido) ou
primatas superiores. As principais características deste grupo são o encéfalo desenvolvido e os
membros longos.
O antropóide mais antigo foi o Lacypithecus que já não era quadrúpede em solo como seus
antecessores (Plesiadapis e Adapis). Tinha uma altura de 50 cm e olhos totalmente na posição
frontal.
O Dryopithecus que tinha 1 metro de altura e viveu há 20 milhões de anos atrás, provavelmente
seja o ancestral de todos os grandes primatas e o gibão. De estudos sobre os fósseis conclui-se
que o Dryopithecus possuía grande habilidades nas árvores e conseguia agarrar com firmeza e
precisão objetos.
Hoje existem dois grandes grupos de primatas, que se distribuem em Catarrinos (do velho mundo,
Ásia e África) e os Platirrinos (do novo mundo, Américas e Oceania), também chamados de
Neotropicais. A diferença fundamental esses grupos é a evolução. A separação dos continentes,
principalmente da Eurásia e da América, levou a duas grandes linhas evolutivas de primatas.
Os Catarrinos são mais antigos, tem narinas para frente e maior porte. O exemplo é o gorila,
maior macaco do mundo, que chega a pesar 100 quilos. Incluem também os mandris, mangabeis,
os chimpanzés, os babuínos e o gibão. Os primatas do velho mundo possuem maior habilidade
manual, são animais que distinguem as cores. Boa parte dos Catarrinos não possui cauda
desenvolvida, são terrestres. Habitam as savanas, possuem locomoção quadrupedais e os filhotes
dependem mais das mães ou das fêmeas próximas a ela. Em geral, os catarrineos são mais
agressivos e mais territoriais do que os Neotropicais.
Os Platirrinos têm as narinas mais laterais e achatadas e peso corporal menor. Existem
neotropicais adultos que pesam 130 gramas. O peso máximo desse grupo fica entre 12 e 13
quilos. Eles são redominantemente arbóreos (vivem em árvores). Os machos são os principais
responsáveis pelos filhotes. São os saguis, os tamarinos (família Callitrichidae) e Macacos
cebídeos. Os Cebus apella (macacos pregos) têm um alto grau de inteligência e de memória.
Apenas os macacos do Novo Mundo (da América Central e do Sul) conseguem se pendurar pelo
rabo. Os macacos do Velho Mundo (da África e da Ásia) não conseguem, mesmo que muitos
tenham rabos longos.
Fontes:
http://primatas.no.sapo.pt/historia.htm
http://www.saudeanimal.com.br/primatas1.htm