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Módulo 6: A civilização industrial-economia e sociedade; nacionalismos e choques

imperialistas

Unidade 1: As transformações económicas na Europa e no mundo

1.1 A expansão da Revolução Industrial

1.1.1 A ligação ciência-técnica; novos inventos e novas formas de energia

Os maquinismos simples criados por artesãos e pequenos empresários foram os primeiros


avanços que se aplicaram no melhoramento dos seus instrumentos e técnicas de trabalho,
mas mais tarde esta situação iria-se alterar profundamente devido ao progresso técnico que
transformara maquinismos industriais em estruturas complexas e devido também á
concorrência cada vez mais crescente entre as empresas do mesmo ramo obrigara a uma
atualização permanente dos avanços em fabrico.
Deste modo alguns institutos e universidades assumiram um papel fundamental nestes
avanços, pois estas apresentavam técnicas especializadas para o avanço em causa, graças a
estes factos levaram a que esta época fica-se conhecida pela época dos engenheiros e da
estreita ligação entre a ciência e técnica, em consequência as grandes empresas começam a
investir na investigação de forma a evoluir cada vez mais nos instrumentos e vencer na
concorrência.
Com a sucessão dos novos produtos, os quais vão gerando novos desafios, originam-se
progresos cumulativos, os quais por sua vez geram novas formas de energia, novos setores
produtivos, novos meios de transporte e uma multiplicidade de objetos que por sua vez
transformam o mundo industrializado.
Estes novos conjuntos de inovações iram dar origem a uma Segunda Revolução Industrial.

Inovações na Indústria química e na siderurgia

Foi após que ter surgido um problema no setor textil que as fábricas e a investigação
originaram a industria química, a qual se concentrava em produzir corantes (anilianas e
alizarinas) resolvendo os problemas do setor textil. Para que este setor evoluisse algumas
industrias como a Badische Anilin und Soda Fabrik e a Farbenfabriken Vorn, Fried. Bayer & Co.
Investiram bastante neste setor.
Desta forma a industria química desenvolveu inicialmente alguns produtos próprios como os
inseticidas, fertelizantes e medicamentos.
Outro seotr que evoluio bastante em meados do século XIX foi a siderurgia, na qual H.
Bessemer a revoluciona descobrindo uma máquina capaz de transformar ferro em aço. Este
facto contribuio essencialmente na área da industri pesada e na produção de bens de
consumo.

Novas formas de energia

As novas formas formas de energia surgiram á custa do carvão, o qual a viria a alimentar as
caldeiras das fábricas e dos meios de transporte (a partir da hulha). Foi essencialmente no final
do século XIX que se desenvolveram as duas grandes fontes de energia, que seriam o petrólio
e a eletricidade. O petrólio foi a descoberta mais importante pois foi a partir deste que
originaram por exemplo a gasolina, aplicada num motor por Gottlieb Daimler,e o óleo pesado
aplicado por Rudolf Diesel. Para além do petrólio a eletricidade também veio revolucionar a
industria pois esta substitui o gáz na iluminação, anteriormente utilizado, por exemplo.

A acelaração dos transportes

Para que as matérias-primas e produtos ciculassem com uma maior fluidez eram necessários
transportes que se encontrassem evoluidos o que fosse possivel que evoluissem á medida da
indústria, para realizar estas necessidades foi criada a máquina a vapor. Comoa máquina a
vapor não satizfazia todas as necessidades George Stepphenson criou o comboi o qual melhor
acompanhava a industria. Apesar de ser uma boa opção para a solução das necessidades
apresentadas o comboi trouxe um grande impacto económico pois era necessário construir
uma vasta rede ferroviária.
Para além das formas de transporte anteriormente referidas existio também o navio a vapor, o
qual originou grandes empresas capitalistas, proprietárias de dezenas de embarções. Os
avanços ao nivel da navegação e o incremento de circulação marítima originaramgrandes
obras principalmente ao nivel da engenharia, das quais se destacam a abertura dos canais do
Suez e do Panamá, os quais reduziram as ligações entre o Índico e o Mediterrânio e entre o
Pacífico e o Atlântico.
A máquina a vapor e a aviação apresentaram uma mais valia para a criação de novas formas de
locumoção, como é o caso dos automóveis.

1.1.2 Concentração industrial e bancária

É a partir de 1870 que a sociedade pode ser chamada de "Civilização industrial", pois já
Europa e nos EUA a indústria pautava a vida quotidiana da sociedade, uma vez que a
indústria havia mudado a vida social e econômica da sociedade.

Desta forma a sra do capitalismo industrial chegada.

A concentração industrial

Com a revolução industrial os pequenos ofícios deram origem a grandes fábricas, pois
graças á nova maquinaria pesada e complexa, a qual opcupava grandes espaços, deu
origem consequentemente a grandes indústrias.

Durante o século XIX as fábricas que procuravam lucros económicos tornaram-se em


grandes indústrias, mas apesar deste facto existiam indústrias que nao evoluíram,
como por exemplo, os setores da alimentação, calçado e vestuário. A evoluçao
tecnológica, para além de originar maiores lucros económicos, originar também
empresas capazes de resistir a grandes crises. Quanto aos pequenos comércios, estes
durante as crises ficam perante uma situaçao de falência, acabando alguns por fechar
definitivamente.
Em consequência da dinâmica capitalista originaram-se dois tipos de concentrações
industriais: as verticais e as horizontais.

As concentrações verticais consistiam na integração de todas as fases de produção.


Enquanto que as concentrações horizontais consistiam numa associação de empresas
com o objetivo de evitar a concorrência. Neste último tipo de concentrações fixavam-
se, por exemplo, as quantidades a produzir, os preços de venda, as datas de colocaçâo
nos mercados, entre outros. Este tipos concentração ficou conhecido na Europa por
cartel e difundiu-se na Alemanha.

As multinacionais originaram-se a partir dos grandes grupos económicos, que


alargaram as suas indústrias geograficamente.

A concentração bancária

Os bancos desempenharam um papel crucial no crescimento económico, pois foi este


que torna possivél o crédito, a fundação, amplianção e modernização das indústrias.
Deste modo existe a integração do sistema bancário na dinâmica do mundo industrial.
Esta dinâmica regista um forte crescimento e uma diminuição do número de
instituições centralizando assim as poupanças dispersas.

O desenvolvimento industrial também ocorreu graças ás injeções de dinheiro por parte


dos bancos, sendo os de mais importância o Banque de Paris et des Pays Bas e o
Deutsch Bank.

1.1.3 A nacionalização do trabalho

Como consequência da elevada concorrência colocavam-se duas questões, as quais eram


essenciais para venderem grandes quantidades de produtos, que eram a qualidade e o
preço.Foi F.W. Taylor que resolveu estes problemas, escrevendo os “Principios da Direção
Científica da Empresa” desenvolvendo formas de rendimento, as quais ficaram conhecidas
como Taylorismo. Este modelo possuia como base a divisão máxima do trabalho, separando-o
em pequenas tarefas elementares e encadeadas, em que a cada operário apenas caberia uma
tarefa e esta teria de ser realizadanum tempo mínimo, mas bem feito.
Este novo método de trabalho permitiu altas produções com qualidade, iguais e padronizados,
adquando-se assim ao mercado de massas.
Para além das medidas anteriormente referidas, Taylor introduzio mais tarde as linhas de
montagem.
Os consecutivos melhoramentos levaram a um ritmo alucinante as produções, diminuindo
desta forma o tempo de montagem e consequentemente a diminuição progressiva dos preços.
Como forma recompensar o trabalho, excessivo, dos operários as empressas começaram a
pagar-lhes mais de forma a que até pudessem comprar um carro, o qual apenas era acessivel
ás classes mais abastadas.
Apesar disto, o Taylorismo procvocou contestações, pois os operários trabalhavam demasiado
sendo considerado escravidão e que lhes retirava toda a dignidade ao trabalha.
1.2 A geografia da industrialização

1.2.1 A hegemonia inglesa

É, em meados do século XIX, que a Iglaterra se encontra mais avnçada relativamente aos
outros paises, devido á: industria bastante mecanizada, á elevada quantidade de caminhos de
ferre e á sua grande frota mercante. Consequência destas posses económicas a Inglaterra
detém um vasto número de capitais, as quais irá espalhar pelo mundo, levando a que a libra
estrelina se torne a moeda de troca de mercadorias.
Contudo, devido aos consecutivos avanços da indústrias a Inglaterra torna-se antiquada,
perdendo assim as suas posses comerciantes face á elevada concorrência.

1.2.2 A afirmação de novas potÊncias

A Alemanha

Ao contrário dos outros países a Alemanha foca-se apenas em produzir determinados


produtos, dos quais se destacam o carvão, o ferro, o aço, a química, a contrução naval e a
eletricidade. Este forte dinamismo faz com que a Alemanha se torne extremamente forte
nestes setores abatendo os rivais, como a Inglaterra.

A França

A França comparativamente aos outros países posuio um ritmo lento na sua industrialização
fazendo com que fica-se em desvantagens uma vez que apresentava dificuldades em extrair,
por exemplo, carvão. Mas este facto não rebaixou o país e tempos mais tarde originou-se um
grande dinamismo, principalmente nos setores da eletricidade, os automóveis, no cinema e na
construção. A pesar deste forte dinamismo a França não conseguio superar os outros países.

Os Estados Unidos da América

Foi nos EUA que existiu sucesso a superar todos os países face á concorrência, graças ao setor
textil, o qual era uma das principais indústrias, e também devido á boa organização política
económica protecionista.
No entanto, o levado crescimento económico deveu-se graças ao setor siderúrgico, criando-se
desta forma gandes companhias,como por exemplo a United States Steel Corporation. Graças
ao elevado sucesso a América viria mais tarde a apostar também nos setores da eletricidade, o
petróleo e a indústria automóvel, a qual permitiu o crescimento das vias férreas.
É no final do século XIX que os EUA se tornam na maior potência de carvão, petróleo,ferro,aço,
cobre, chumbo, zinco e alumínio.

A emergência do Japão

A fim de se abrir ao mudo o Jpão foi o úmico país do continete Asiático que se lançou para as
competências industriais.Este facto apenas foi possivél com a contribuição do imperador
Mutsu-Hito, o qual viria a transformar o Japão, o qual passara de apenas um pequeno país
industrial para um país com grandes potência económicas na industria. Este impulso foi
fortificado com a entrada de capitais e ao auxiliu de técnicos estrangeiros, os quais
promoveram essencialmente os setores da siderurgia, construção naval e têxtil, os quais viriam
a trazer para o seu país intenso crescimento demográfico e forte orgulho nacional perante os
restantes paises asiáticos.

1.2.3 A permanência de formas de economia tradicional

Perante as mudança que se faziam na época devido á revolução indústrial, alguns setores
como a agricultura, a indútria, o comércio, o sistema bancário, os transportes e as
comunicações encontraram-se perante uma grande transformação. Como a revolução não
acontece numa única vez as formas económicas novas coexistiram, durante muito tempo, com
as técnicas e os sistemas de produção antigos.
Relativamente aos sistemas de produção antigos, estes possuiam velhas práticas e utensilios
rudimentares, existindo por veezes zonas agriculas em ainda se observara a agricultura de
subsistência.
Não é apenas na agricultura que se observam técnicas antigas, mas támbem na industria em
países menos desenvolvidos, como são exemplo Portugal e Itália.

1.3 A agudização das diferenças

1.3.1 A confiança nos mecanismos autorreguladores do mercado; o livre-cambio

A aplicação dos principios do liberalismo na sociedade foi complexa, pois políticos, industriais e
grandes proprietários defendiam as suas produções e desse modo estes principos não eram
adequados. No entanto como estes países reciosos verificavam que países de grandes
produções industriais se encontravam a aderir ao livre-cambismo e que países comoa Grã-
Bretanha defendiam que a liberdade comercial asseguraria o desenvolvimento e a riqueza de
todas as regiões do mundo, a restante sociedade começou também a aderir aos poucos ao
livre-cambismo.
Estes pricipios liberais foram bastante conhecidos por todo o mundo graças ás suas brilhantes
ideias.
Assim foi entre 1850 e 1870 que a tendência livre-cambista dominou a Europa e o resto do
mundo.

1.3.2 As debelidades do livre-cambismo; as crises cíclicas

O século XIX foi dominado pelo liberalismo económico, o qual se fazia sentir nas trocas
comerciais e nos setores produtivos. Como consequência de alguns países não conseguirem
acompanhar a competividade perante os outros países o livre-cambismo não trouxe
crescimento igual e harmonioso para todos os países, mas toruxe para alguns países graves
problemas. Para além de este modelo ter trazido vários problemas para alguns países, trouxe
,até mesmo para os paises com melhores industrias, crises ciclicas que eram originadas pela
superprodução. Estas crises ocorriam, por norma, a cada 6 ou 10 anos e por vezes eram
comparadas com as crises ocorridas pelo antigo regime as quais eram consequência das baixas
produções agriculas devido aos maus anos agriculas, enquanto que estas crises capitalistas
eram originadas pelo excesso de investimentos e de produção industrial.
Foi Clément Juglar quem encontrou nestas crises o verdadeiro problemas. Este economista
francês começou por verificar que quando a procura se sobrepõem á oferta os preços sobem,
mas este facto não chegara para resolver o problema a que faziam face. Mas por falta de
previsão financeira o excesso de investimentos inverterseá:
• Os stocks acumulam-se nos armazéns fazendo as empresas suspender o fabrico e
preceder á redução dos salários e ao despedimento de trabalhadores,
• Os preços baixam a fim de dar saida ás mercadorias acumuladas,
• Suspendem-se os pagamentos aos bancos, os créditos e os investimentos financeiros,
• O desemprego crescente faz diminuir o consumo e a produção decai ainda mais.
Estas crises na perspetiva dos economistas é simples de reajustamentos.Esta opinião suscita
vários protestos, sendo que no fim do século XIX o protecionismo tinha novamente
conquistado terreno.

1.3.3 O mercado internacional e a divisão do trabalho

Ao longo do século XIX, o comércio mundial cresceu acelaradamente. O contínuo aumento da


produção, os progressos dos transportes e as comunicações são responsáveis pelo
crescimento que se fazia sentir.
Favorecida pelo seu avanço industrial e pela sua gigantesca frota mercante, a Inglaterra
domina este fluxo e trocas. Para além da Inglaterra, também a França, os Estados Unidos e a
Alemanha são responsáveis por cerca de metade de todas as trocas realixadas.
A estrutura do comércio mundial reflete bem a divisão internacional do trabalho, que a
revolução agudixzou. Os “quatro grandes” tormam-se as “fábricas do mundo”, responsáveis
por mais de 70% da produção industrial, pois fornecem aos países mais atrasados produtos
agriculas e matérias-primas.
Cerca de 1850 está já consolidado este sistema de trocas desigual, que ainda hoje mantém e
que perpetua a diferença entre os países desenvolvidos e o mundo atrasado e pobre que lhe
fornece os produtos primários.

Unidade 2: A sociedade industrial e burguesa

2.1 A explosão populacional; a expansão urbana e o novo urbanismo; migrações internas e


emigração

2.1.1 A explosão populacional

Foi durante o século XIX que se assistiu a um grande aumento da demografia mundial, este
facot foi chamado pelos especialistas de explosão demográfica. Os locais onde se verificou um
maior aumento da população foi na Europa, na América e na Oceânia.
Os motivos da explosão populacional europeia

Este aumento acentuado da populção trouxe para alguns perguntas ás quais não se sabiam
bem como responder, mas suspeitavasse que este aumento significativo por todo o mundo se
tenha devidi ás melhorias da higiene, alimentação e aos progressos da medicina.
A nível das melhorias higiénicas destacam-se os factos a nível pessoal, como a mudança mais
frequente de vestuário, e a nível público, com a construção de esgotos e de instalações para
abastecimentos de água potável.
Ao nivél da alimentação notaram-se melhorias na disponibilidade de géneros e o progresso
dos transportes. Na medicina começaram-se a operar com anastesia e descobriram-se vacinas
e soros.Assim, estes fatores tiveram como consequência o aumento da esperança média de
vida por toda e Europa.
Relativamente ás taxas de natalidade, estas mantiveram-se e por vezes decresceram pouco
significamente.

2.1.2 A expansão urbana

A expansão das cidades veio em consequência do aumento da população e por esta procurar
melhores condições de vida levandoas para as cidades e fez-se sentir com uma grande
significancia nos países nvos ou industrializados.

Os motivos

Como consequência, de as cidades terem vindo a melhoras as suas condições e as suas


infrastuturas, levoua que os camponeses se quisessem mudar para as cidadaes quer devido ás
melhores condições de vida quer pelo facto de que nas aldeias os preços agriculas desciam e
diminuiam-se os artesãos, nas cidades existia melhores mecanizações, oportunidade de
emprego, melhores salários, fábricas, portos, caminhos de ferro, armazéns e casas burguesas.
Como consequências das familias camponesas se mudarem para as cidades o setor secundário
e terciário apresentaram maior procura, nomeadamente na Grã-Bretanha e Alemanha estas
factos foram bastante visiveis.
Para além do êxedo rural, a imigração também foi um dos fatores para o aumento de
população das cidades, devendo-se este facto ás diferenças ao nivel das evoluções global entre
cidades fazendo assim com que pessoas de paises visinhos se desloca-sem para os paises mais
evoluidos, procurando romper as barreiras sociais e serem bem-sucedidos a nivel profissional,
social e pessoal.

Os problemas

O facto de a maioria dos habitantes rurais irem viver para a cidade trouxe como consequência
para a sociedade em geral a perda dos valores da sociedade camponesa. O elevado número de
população nas cidades levou á sobrepopulação reduzindo as boas condições de habitabilidade,
como os não adequados sistemas de esgotos, redes de distribuição de água potável
insuficientes e os serviços de limpeza das ruas não eram suficientes para o número de
população que ali morava.
A qualidade de vida que ao inico se fazia sentir nas cidade tornou-se num “inferno”, pois
anteriormente a esta sobrepopulação existiam condições favoráveis que diminuiram a taxa de
mortalidade, mas com o fenómeno que se vivia nas cidades esas boas condições tornaram-se
impossivéis e dessa forma as taxas de mortalidade voltaram a fazer sentir-se nomeadamente
nas crianças, devido ao facto de as suas mães se encontrarem a trabalhar horas a fio nas
indústrias, e também regressaram algumas duenças gravemente mortais para a época em
causa como as grandes epidemias de cólera e a tuberculose.
As cidades também se tornaram assim um local propicio para crimes.
Desta forma, organizaram-se variadas manifestações para acabar com a situação, mas nada
havia resultado, criando-se assim um novo urbanismo, que se via distintamente diferente do
urbanismo inicial.

O novo urbanismo

Paris era o exemplo de cidade perfeita para muitos dos países vizinhos, este facto deve-se aos
planos de urbanização e reorganização urbana que o barão Haussmann fazia, os quis se
destacavam pela expansão em extensão. Já nos Estados Unidos a expansão das cidade
principal, Nova Iorque fazia-se em altura e daí surgiram os famosos arranha-céus, para que o
centro da cidade se torna-se no local onde existem edificios emblemáticos do espaço e do
poder burgueses. Para além de no centro se encontrarem edificios das classes mais abastadas
o centro era também o local onde a arquitetura austera e neoclássica se faziam sentir nas
construções dos bancos, bolsas de comércio e de valores, os grandes armazéns e marcados, os
edificios governamentais e administrativos, as gares ferroviárias, os teatros, a ópera, os
museus e nos cafés.
Era no centro que também existiam as zonas verdes cuidadosamente arranjadas, o pavimento
esmerado nas ruas e passeios, a presença de água potável, esgotos e saneamento, o
abastecimento de gás, as grandes ruas, praças e avenidas, as quais tinham por objetivo o
favorecimento da iluminação, o erejamento, a circulação de pessoas, de carros e a vigilância
policial.
Com estas medidas uma grande parte da população, nomeadamente as classes de ordem
social mais altas e abastadas, vai-se deslocar para os bairros adjacentes, ficando nos centros
das cidades o mundo do trabalho.
Os subúrbios foram criados a partir dos antigos centros das cidade, pois como existia falta de
condições e de habitações nos centros das cidades esta foisse alarganto para os terrenos que a
circundavam, criando assim os subúrbios das cidades. As casas deste local da cidade são
monótonas e autênticas pequenas casas ligadas entre si por escadas ou varandas.

2.1.3 Migrações internas e emigração

Migrações internas
Este tipo de migração ocorre dentro do mesmo país e está presente nas:
• Deslocações sazonais de trabalhadores entre zonas rurais,
• Os fluxos migratórios dos capos para as cidades, ou seja, o êxedo rural.
Emigração

Na Ásia os chineses deslocaram-se para a América. Na Europa os italianos foram para a Suiça,
Alemanha, Áustria e França. No Império Austro-Húgaro foram recebidos balcânicos. Os
trabalhadores da Escóciae os camponees da Irlanda vão para Inglaterra. Desta forma todos os
cidadãos que se encontravam insatisfeitos deslocaram-se para outors países em busca de uma
qualidade de vida melhor.
Foi ao longo do século XIX que se verificou um grande fluxo emigratório dando origem á
“esplosão branca”. Estas emigrações também eram apoiadas pelos governates pois estes
defendiam que estes movimentos aliviavam o mercado, evitavam a turbulência social e
assegurava o nível dos salários.
De todos os grandes países da Europa Ocidental e Central a França foi o país que contribuio
com o fraco fluxo emigratório.

Os motivos
Os motivos que levaram a população a emigrar foram os fatores demográfico, económicos,
políticos e religiosos.
A Europa, como teve uma industrialização tardia, era o destino dos britânicos que perderam o
seu trabalho devido á mão de obra que as industrias evoluidas retiravam.
Os movomentos políticos e religiosos também fizeram emigrar uma parte da população pois os
movimentos revolucionários fracassados expulsaram polacos, franceses e alemães.

A emigração portuguesa
Em Portugal também se verificava um grande fluxo de emigração. Foram cerca de 18 mil
pessoas que emigraram para o Brasil em busca da vida de torna-viagem, rico e bem instalado
na vida, mas ao chegsram ao Brasil deparam-se com um cenário de uma população
empobrecida e com graves faltas de condições e qualidadesde vida.
Em Portugal com a industrialização tardia a maior parte da população concentrava-se no
campo uma vez que era aí que tinham condições para viver e tinham comida para comer.

2.2 Unidade e diversidade da sociedade oitocentista

2.2.1 Uma sociedade de classes

A sociedade, seguinte ao século XIX e após a aprovação do decreto sobre a igualdade dos
homens perante a lei, não fazeria sentido a sociedade se encontrar por classes devido á
origem de nascimento, mas sim ascender socialmente a partir do esforço e do trabalho
exercido e da educação que apresentavam .
Assim a sociedade de classes, enão de ordens, apresentava-se como uma sociedade mais
aberta e fluida de modo a que mesmo as pessoas mais pobres podessem ascender na vida
social, contráriamente ao que acondecia nas sociedade de ordens.
Apesar de não existirem distinções sociais, existiam dois grandes grupos sociais que dividira a
sociedade oitocentista- a burguesia e o proletariado. Enquanto que o proletariado vivia com
baixos salários, sem assintência na doença ou velhice, trabalhava horas a fio sem descanso
semanal,viviam em bairros miseráveis, eram considerados inferiores pela burguesia e as duas
classes ignoravam-se uma á outra. Já os burgueses eram uma classe muito heterogénia
agrupando-se os individuos pelas suas atividades profissionais e pelas fortunas que possuiam(
alta, média e baixa). A alta burguesia destinguia-se da média e da baixa burguesias, ás quais se
atrubuia o nome de classe média, ganhando mais tarde destaque graças ao seu consumo, ao
alargamento da instrução e o poder de voto e defendia os seus intereses junto ods
governantes. A alta burguesia tinha grandes fortunas e dominava os negécios lucrativos como
os bancos, as bolsas e as grandes industrias. Os valores desta classe influenciaram a restante
sociedade.

2.2.2 A condição burguesa: heterogeneidade de situações; valores e comportamentos

A alta burguesia empresarial e financeira


Os elementos da alta burguesia empresarial e financeira apresentavam trabalhos e poderes ao
nivél dos empresários industriais, dos banqueiros, diretores das companhias de caminhos de
ferro ou de navegação, grandes negociantes, entre outros. Estas riquesas teriam sido o fator
para que a alta burguesia com o seu poder económico controlasse as produções e fontes de
riquesa, como resultado das concentrações do poder económico, politico e social. Assim o
poder ia pasando de geração em geração e de forma a que apenas esta classe detivesse estes
poderes, para que desta forma ficasse reconhecida e descada da restante sociedade.
Esta clase da sociedade como forma de tentarem ser ministros,deputados ou presidentes
começaram a entrar aos poucos na vida politíca e desta forma o poder social era menos
importante e apenas estava presente na difusão dos seus valores, gostos, no ensino, imprensa
e lançamento de modas.

A formação de uma consciência de classe burguesa


Para além de a alta burguesia se destacar vincadamente na visa politicas, esta parte da
sociedade também fazia os possiveis e os impossiveis para imitar a vida aristocrática, para
realizar esse fim as familias da alta burguesia compraram terrenos onde contruiram castelos e
solares e onde organizavam caçadas e mantinham tertúlias. Já nas cidade esta classe morava
em belas e grandiosas casas recheadas de luxo e comodidade. Os seus aspetos grandiosos
exteriores eram as férias fora do país de origem, as presenças nas corridas de cavalos e as
receções e bailes. Estes factos levaram a que finalmente a aristocracia ea alta burguesia se
difundissem.
A alta burguesia criara cada vez mais uma consciência de classe com atitudes e valores
especificos como as virtudes burguesas, as eram fruto do trabalho, do estudo, da poupança, da
moderação e da prudência. Estes valores eram também incutidos aos filhos pelo tipica pai
burguês de forma a formarem um padrão de familia burguesa conservadora e como um
suporte para o dinamismo empresarial.
Apesar de esta classe ter uma elevada riquesa, esta era fruto do trbalhoe não do facto do local
onde nasceram, pois os poderes por eles possuidos eram fruto de nomeadamente trabalho
individual.

Proliferação do terciário e incremento das classes médias


A classe média é um grupo bastante heterogéneo era a classe que bem representava a
mobilidade ascensional uma vez que as pessoas desta classe provinham dos estratos
populares, mas que com trabalho ascenderam na vida social. Esta classe tem o nome de classe
média pelo facto de se encontrar com os poderes entre o proletariado e alta burguesia.
A classe média eram composta por pequenos empresários da industria, os quais poderiam
expandir os seus negócios ou serem eliminados da classe a que pertenciam, e pelos
possuidores de rendimentos, os quais eram proprietários de terras, imóveis ou obrigações.
Foi nomeadamente graças á proliferação do setor teciário e dos serviços que as classes médias
deveram o seu incremento. A necesidade de distribuir a riquesa produzida fez crescer os
empregos comerciais. Relativamente ás profissões liberais, estas não apresentaram
crescimento.
Á classe média era conferido o saber cientifico , o qual fazia com que esta classe se destacasse
devido ás profissões que detinham como os advogados, os médicos, as profissões liberais e
funcionários como os empregados de escritório, dos correios e telégrafo, os professores, os
militares, os policias, os bombeiros e os cobradores.
Os empregados de escritório encontravam-se nas repartições estatais, nas grandes firmas
industriais, nos bancos, nas companhias de seguros, entre outros e o seu grau de instrução era
elevado distinguindo-os da classe fabril.
Os profeesores eram oriundos do campesinato, ilustravam a mobilidade social e cabea-lhes a
tarefa de disseminar os valores burgueses e patrióticos.

O conservadorismo das classes médias


Embora portadoras da ideologia do progresso as classes médias eram socialmente
conservadoras. As classes médias encaravam com desconfiança o operário, cujos hábitos de
contestação lhes repugnava. O sentido da ordem, do estatuto e das convenções, o respeito
pelas hierarquias marcam para sempre as classes médias.
Junto das classes médias respirava-se respeitabilidade e decência. No seio da família
desenvolviam-se as virtudes publicas, o gosto pelo trabalho, peelo estudo e o sentido da
responsabilidade, a moral austera e o culto das aparências.
2.2.3 A condição operária: salários e modos de vida; associativismo e sindicalismo; as
propostas socialistas de transformação revolucionária da sociedade

As fábricas são o maior investimento dos empresários burgueses. Já o operário, apelidado de


proletariado, apresentavam más condições de trabalho e de habitação.

Condições de trabalho
Os operários eram camponeses ou artesãos, que em consequência da procura das cidades
ficara sem clientes sendo também obrigado a mudar-se para a cidade em busca de trabalho,
mas como estes não tinham qualificação apenas poderiam ir trabalhar para as industrias.Os
operários nas industrias sofriam frio no inverno e calor no verão excessivos, humilhação, riscos
de acidentes, barolhos ensurdecedores, ausência de vestiários, sanitários e cantinas, horário
de refeições muito cuto, horário de trabalho que rondava entre as 12 e as 16 horas de trabalho
diário, sem dias de descanso, sem férias, sem domingos e salários muito baixos, os quais mal
davam para comprar alimento para si e para a sua familia, passando desta forma fome.
Em consequência do liberalismo económico e do capitalismo concorrencial o trabalho e os
salários eram precários, pois quando a oferta era maior do que a procura os salários reduziam
e o desemrego aumentava, caso a industria abatesse a concorrência os salários aumentavam.
Relativamente ao trabalho de mulheres e crianças, este eram o mais procurado pelas
industrias devido ao facto de que para esta classe de operários o salário correspondia a menos
de metade do salário dos homens ficando as industrias a ganhar. Esta classe operária era
também a mais procurada devido ao facto de mulheres e crianças seram mais abilidosas em
relação aos homens nomeadamente em alguns setores fabris como na tecelagem, fiação,
oficinas mecânicas, industria de vidro ou nas minas.
Assim, o trabalho industrial apresentava a trabalhar para si dezenas de familias inteiras,
levando á desarticulação familiar.

Condições de vida
Para além dos operários apresentarem o numeroso trabalho, apresentavam também más
condições de vida indignas e degradantes, pois estes trabalhadores viviam em caves húmidas
ou sótãos, pagando por eles preços altos, os quais não correspondiam ao preço real do aluguer
daqueles sitios.
Para além das más condições de vida e trabalho, os operários encontravam-se desnutridos,
pois o salário que eles ganhavam apenas dava para o aluguer da casa e por apenas comiam
pão, bolachas, batatas, água, alguns ovos, salsichas e peixe fumado, estes comidas ficaram
conhecidas por fazarem parte da “dieta” dos operários.
Assim os bairros operários do século XIX eram conhecidos pela criminalidade, prostituição,
alcoolismo e delinquência.

O movimento operário: associativismo e sindicalismo

Devido ás más condições de trabalho e os bvaixos salários, os operários começaram a reagir


organizando inssureições, greves, movientos industriais e revoluções, as quais resultavamna
sua maioria fracassadas, como por exemplo o luddismo, o qual consistiu na destruição da
maquinaria das industrias e por vezes no franqueamento das habitações dos inndustriais. Em
consequência destastentativas mal socedidas, os operários viriam a "pagar" pelo que tinham
feito e para que isso nã acontecesse foi necessário criar associações, para que assim os
movientos operários pudessem ser mais organizados dde forma a terem sucesso. Foi com a
criaão desteas associações que nasceram duas grandes associações defensoras das más
condições dee trabalho dos operários e dos baixos salários, as quais foram o associativismo e o
sindicalismo.
O associativismo era uma associação de mutualidades ou sociedade fraterna, que consistia em
adquirir fundos, os quais apresentariam como fim ajudar os operários que mais necessitassem.
O sindicalismo, consistia na organização de "revoluções" para tentar melhorar as condições de
trabalho e aumento dos salários, para isso por vezes os trabalhadores recorriam ás graves.
Após o sindicalismo ter sido legalizado, estes reforçaram a forma de como recorriam ás
manisfestações. Deste modo foi a partir desta associação que foram reivindicadas as 8 horas
de trabalho, o aumento dos salários, o direito ao descanso semanal e á indemnização em caso
de acidente.
As propostas socialistas de transformação revolucionária da sociedade

As propostas socialitas desenvolveram-se e apresentaram como objetivos a denúncia dos


excessos da exploração capitalista, a eliminação da miséria operária e a procura de uma
sociedade mais justa e igualitária.

O socialiso utópico

O socialismo utópico tinha por objetivos recusar a violência, criar cooperações de produção e
consumo e pela entrega dos assuntos de Estado a pessoas esclarecidas, das quais os noes que
se destacam são Saint-Simon, Charles Fourier, Louis Blanc e Robert Owen. Relativamente a P.-
J. Proudhon defendia a abolição da propriedade privada e preconizava uma "limpeza"
completa na economia onde todos trabalhariam e assim obtia-se uma sociedade igualitária de
pequenos produtores capazes de assegurarem a melhoria das condições sociais.

O Marxismo

O Marxismo foi fundado por Karln Marx e Fredrich Engels, os quais escreveram o "Manifesto
do Partido Comunista", o qual esteve na origem de inúmeros movimentos revolucionários. O
Marxismo ao contrário do socialismo utópico, acrescentou aos principios doutrinários outro
programa.
O Marxismo após alguns estudos pode concluir que a sociedade assentava numa sucessão de
modos (esclavagismo,feudalismo e capitalismo) e que estes modos de produção sucedeu
graças á luta entre classes. Para além destes facto Marx observou e percebeu o porquê de os
operários não apresentarem mais altos, os quais se deviam a que os salários apenas eram do
valor de que os operários necessitavam para sobreviver minimamente e esta este facto que
originava a luta entre classes, a qual viria a ser parada pelo comunismo, o qual era a “ditadura”
do proletaria para fazer frente a estas desigualdes presentes nas sociedades.

As Internacionais operárias
Para com o objetivo de colocar um não total para a luta entre classes Marx e Engels após o
Manifesto do Partido Comunista tentaram adquiri ajuda com o fim de o capitalismo ser
derrumado e a luta entre classes também, para que isto fosse possivél foram criadas
Associações Internacionais de Trabalhadores, também chamadas de Internacionais operárias
ou Internacionais. Após a I Internacionnal, a qual ocorreu em Londres,foram apoiadas
numerosas graves e a insurreição dos operários da capital francesa conhecido como Comuna
de Paris, mas a qual foi um grande fracasso e desse modo era necessário reunir um maior
número de pessoas para apoiar a tese marxista, mas ainda existiam pessoas contra, as quais
detinham outros movimentos como o proudhonianos e os anarquistas.
Bakunine era contra Marx devido ao faacto de o marxismo negar a liberdade, mas este criticou
também Bakunine afirmando que este possuia falta de organização.
Na II Internacional, a qual ocorreu em Paris, afastou os anarquistas do organismo, mas apesar
disto o revisonismo aproximou-se e defendia que o prosseso desta transição se deveria tratar
de um processo lento, pacifico e reformista do capitalismo para o socialismo, substituindo a
luta de classes e a ditadura do proletariado por um clima de entendimento e colaboração
entre os partidos da burguesia.. Consequentemente os partidos dividiram-se e a Internacional
foi incapaz de controlar o capitalismo.
Unidade 3: Evolução democrática, nacionalismo e imperialismo

3.1 As transformações políticas

3.1.1 A evolução democrática do sistema representativo; os excluídos da democracia


representativa

No século XIX, mais concretamente na segunda metade, o regime politico em vigor era o
liberalismo moderado , o qual negava o sufrágio universal. Após alguns anos esta politica foi
sofrendo aperfeiçoamentos e deu origem ao demoliberalismo.

Da monarquia à República
Na maioria dos lugares do mundo o regime politica que dominava era a monarquia
constituicional, a qual consistia no poder que o sobera detinha e exercia a autoriades de
acordo com uma constituição escrita ou não este poder era exercido no parlamento, mas após
a criação do liberalismo a monarquia perdeu adeptos limitandoo poder dos monarcas, e o qual
concentrava um maior número de poderes no governante fazendo dele um elemento mais
forte e poderoso perante o povo.
Nesta época o regime politico que se considerava melhor era a republica, por esta ser mais
livre e em que todos os órgãos são resultado da escolha que o povo fez.

O sufrágio universal
O liberalismo trouxe consigo a impletação do sufrágio universal, o qual consistia no direito de
todos os cidadãos semdistinções de raça, sexo, fortuna ou intrução e podem votar todos nas
eleições. A idade média das pessoas que se deslocavam para ir votar rondava os 21 anos.
De forma a que as pessoas pudessem ter mais liberdade para votar foi instituidoo voto
secreto.
Os notáveis foram sendo substituidos ao longo do tempo por membros das profissões liberais
e operários.

3.1.2 As aspirações de liberdade nos Estados autoritários

A autocracia
Nos impérios alemão, austro-húngaro e russo os soberanos governavam autocráticamente,
pois apesar das constituições os governantes faziam o que queriam no governo anulando as
leis do parlamento, demitirem quando queriam, substituindo as leis e possuiam politicia
secreta.

O conservadorismo
As sociedades imperiais eram dominadas pela conservadorismo, principalmente a nobreza e a
igreja.
A nobraza possuia variados cargos politicos e estava presente no exercito.Já a igreja tinha
proteção dos governos levandoa a acumular grandes riquesas.
A submissão das nacionalidades
Nos três impérios em causa existiam povos de várias nacionalidade, os quais não possuiam
qualquer direito.
Os eslavos, filandeses e povos báltico, dos turcos, dos arménios e georgianos encontravam-se
oprimidos levando a organizar movimentos nacionalistas. As consequentes aspirações de
liberdade conorreram para uma situação política explosiva.

3.1.3 Os movimentos de unificações nacional

A afirmação dos povos realizava-se através do principio das nacionalidades, o qual afirmava
que os povos constituiam naçõs com base nos laços étnicos, história, entre outros fatores.
Este principio causou na primeira metade do século XIX lutas emancipacionistas as quais
levaram a prograseguir o nacionalismo.

A unificação Italiana
Após a Itália ser dividida pelo Congresso de Viena foi o nacionalismo que tentam voltar a unir
Itália, mas o regime que vigorava na época gerava alguns obstáculos e assim foi criada a
sociedade secreta “Jovem de Itália”, a qual defendera uma república democrática em vez da
monarquia.
O grande obstácula que se deveria enfrentar era o dominio austríaco, que fazia posse da
Lombardia, e que tinha de ser derrotado e expulso do território, assim Vitor Emanuel II reunio
os esforços necessários para combater os austriacos numa batalha.Após a batalha os italianos
sairam vencidos recuperando a sua Lombardia. Mas esta posse trouxe alguns problemas das
populações dos ducados de Parma, Modena e Toscana, os quais queriam-se integrar no reino
do Piemonte-Lombardia.
Após a batalha e reconquista da Lombardia Vitor Emanuel II foi proclamado rei de Itália, o qual
ainda viria ainda a organizar mais batalhas, pois em 1866 Itália recebeu Venécia, em
consequência de mais uma batalha vencida contra a Áustria.
De forma a proteger o Papa o Estdo da Igreja foi anexado á cidade, mais concretamente em
Roma, a qula viria a ser mais tarde proclamada capital de Itália.

A unificação alemã
A política encontrada para reorganizar o território alemão, foi no Congresso de Viena o
qualpropÔs a criação de uma Confederação Germânica.Nesta reorganização o império alemão
encontrava-se dividido em 39 estados, de entre os quais se encontravam o império, vários
reinos e ducados. Durante as revoluções liberais foi proposto que se imposse-se um governo
constituicional ao longo e todo o território alemão, exeto na Áutria, e em que o rei iria ser o rei
da Prússica. Esta proposto foi imediatamente recusada, pois era injusto que se excluisse o
império austriaco e que o rei fosse necessáriamente o rei da Prússia.
Após Otto Van Bismark se pôs á frente para iniciar a unificação alemã, esta foi feita com as
armas, a Prússia colocou-se como um estado organizador, devido ás suas capacidade
económicas e financeiras.
Uma das primeiras etapas que levou á unificação foi a guerra entre os ducados de Schleswig e
Holstein, os quais apresentavam ambos poderes em comum.
De seguida Bismark crioua Confederação da Alemanha do Norte, a qual reunia 21 estados
reinados pela Prússia.
Em 1871 o Império Alemão é proclamado em Versalhes.

3.2 Os afrontamentos imperialistas: o domínio da Europa sobre o Mundo

3.2.1 Imperialismo e colonialismo


Foi finalmente nas vésperas da Primeira Guerra Mundial que a Europa possuía um grande
poder, após a expansão, por todo o mundo. Esta expansão ficou conhecida por imperialismo,
sendo que este apresentava várias particularidade como o colonialismo, o controlo politico e
económico.
Para além de Portugal, França e Grã-Bretanha também a Bélgica, Alemanha, Itália, Japão,
Rússia e Estados Unidos começaram a expandir os seus territórios. Uma vez que eram vários os
paises a querem expandir os seus território, existio um forte colonialismo, principalmente na
Ásia e ÁAfrica, o que levou a que os território africanos tivessem de ser divididos. Esta divisão
viria a criar o Estado livre do Congo, garantir liberdades comerciais e proclamar os principios
da ocupação dos territórios.
Já na Ásia apenas na China existiram politicas de consessões europeias, uma vez que o resto
deste continente era predominantemente de outros países coloniadores.
Este forte imperialismo teve as suas origens em motivações de natureza económica, devido ao
fecho dos mercados europeus, a pressão demográfica e a presença de um nacionalismo
exaltado, caracterizado pelo forte racismo.

3.2.2 Rivalidades imperialistas


As disputas territoriais surgiram em consequência das rivalidades económicas e políticas,
devido ao facto de os Alemães não permitirem que os britânicos realizassem o seu sonho em
solo alemão e pela França contrariar os germânicos.
Já os americanos não deixaram colonizar nenhum dos seus países graças ao presidente James
Monroe, o qual defendera que “ a América é para os Americanos”.
Relativamente á Rússia, esta, uma vez falhada a colonização no continente asiático, obtou por
colonizar a Sibéria, a Bessarábia, a Geórgia, o Azerbeijão, a Arménia e o Turquestão, mas esta
colonização revelou as ambições nipónicas que a Rússia apresentava ao colonizar estes países.
Apesar de aRússia já ter colonizado alguns países esta lutava contra os austro-húngaros, para
poder obter o que desejava, como por exemplo ter o poder de controlar o mar Negro.
Assim as rivalidades imperialistas e os nacionalismos criavam crises, estas rivalidades acorriam
nos Balcão, Marrocos, Sudueste Africano e no Extremo Oriente.Durante estes combates
estiveram presentes a Triplice Aliança (entre Alemanha, Áustria-Húngria e Itália) e a Tríplice
Entente (ENTRE França, Rússia e Grã-Bretanha).

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