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Do Padrão do Gosto

(David Hume)
Estética em Hume

Como devemos olhar para a arte?

Arte: pintura, escultura, teatro, artes


cênicas, dança, música, literatura,
arquitetura, fotografia
Estética em Hume
Para analisar o Belo, em particular, todos
devem estar isentos de preconceitos

Pensamento Empirista: a experiência é


o que determina o conhecimento.
Assim, o ser humano conhece a partir
do que experimenta no mundo.
Senso comum

No senso comum,
os homens dizem
que a opinião
muda conforme
cada pessoa. Cada
ser humano pensa
algo em relação
ao que vive no
mundo.
Universal x particular
Mesmo que no
“campo do
universal” as
pessoas
concordem com
um padrão,
haverá também
um discordância
no “campo do
individual”.
Universal x particular

David Hume tende a afirmar que sempre haverá


divergência no que tange ao belo e ao feio, seja
no campo do universal, seja no particular.
O juízo
Para Hume, sempre
há uma inverdade no
que tange ao juízo,
pois a afirmação de
que algo é ou não é,
não está de acordo
com o que está no
objeto!
O juízo
Exprimir um juízo ou
organizo um conhecimento
a partir do que é perceptível
no objeto, o conhecimento
extraído da experiência não
é o mesmo, já que cada um
entende o objetivo de uma
maneira diferente.
Sentimentos
O que é verdadeiro, então?

O que eu sinto só é
verdadeiro em relação a
mim mesmo. Dor, angústia,
frio....Sentimentos,
sensações e emoções são
sempre verdadeiros, já que
estão relacionados ao
próprio sujeito.
O belo e a Arte
A percepção da beleza
se dá de maneiras
diferentes, a partir de
julgamentos ou de
sentimentos.

Os homens são
capazes de perceber a
beleza de “melhor” ou
“pior” maneira,
conforme a disposição
interna do próprio
espírito humano.
O belo e a Arte
A beleza não é uma qualidade das próprias
coisas. Ela existe apenas no espírito que as
contempla.

Assim, segundo
Hume, cada espírito
percebe uma beleza
diferente!
O belo e a Arte
A beleza não está no objeto, ou seja, não
depende de uma opinião ou de um julgamento
para que seja verdadeira.

Também não está em


nós (beleza determinada
pelo sentimento).
Ela está no momento em
que a disposição interna do
espírito humano reconhece
algo no objeto.
Delicadeza
A percepção da beleza, assim, vai depender do
“refinamento” do espírito humano.

Quanto mais refinado estiver o espírito humano,


mais será possível reconhecer beleza. Quanto
menos refinado, menos percepção de beleza.
Delicadeza

É preciso delicadeza para reconhecer


beleza nas coisas.
O tempo, as culturas, as críticas

Uma obra considerada bela tem como


característica a sobrevivência ao
tempo, às culturas e às críticas
O Espírito Humano

Existe, dessa forma, no espírito


humano, princípios de aprovação e
desaprovação.
A obra de arte será mais bela ou menos bela se ela se
aproximar de seu objetivo estético. Beleza é um consenso de
opiniões formadas a partir de um espírito saudável, a partir
de crítica apurada e delicada.

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