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QUESTIONÁRIO ATIVIDADE 1

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Atividade → Estudo Dirigido: Histórico sobre a Educação de Surdos e Língua Brasileira de
Sinais

1. Ao longo da história, o tema educação de surdos, conforme Lacerda (1998), tem gerado
bastante discussões e polêmicas. Observamos que as dificuldades na educação de surdos,
desde o início, encontram-se na própria concepção da capacidade de aprendizagem desses
indivíduos. Dessa forma, qual era a concepção presente na Antiguidade e na Idade Média
sobre o indivíduo surdo?
Pensave-se que os surdos não fossem educáveis, ou que fossem imbecis.

2. A partir do século XVIII vemos surgir duas propostas educacionais, quais são elas?
Explique-as.
ORALISMO: essa proposta era exigida aos surdos que se reabilitassem, que superassem sua
surdez e se comportassem como se não fossem surdos, era lhes exigido que apredessem a falar
para serem aceitos na sociedade.
GESTUALISMO: nessa proposta agiam com mais tolerância diante das dificuldades dos
surdos com a língua falada e foram capazes de ver o desenvolvimento de uma linguagem de
sinais que facilitavam a comunicação entre eles.

3. Quem foi Charles Michel de L’Épée?

O abade Charles M. De L'Epée foi o primeiro a estudar uma língua de sinais usada por surdos, com
atenção para suas características lingüísticas.

4. Diferencie o método francês do método alemão.

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O método francês defendia que os educadores deveriam aprender tais sinais
para se comunicar com os surdos; eles aprendiam com os surdos e, através dessa forma de
comunicação, ensinavam a língua falada e escrita do grupo socialmente majoritário. Já o método
alemão defendia a eficiência do método oral, acreditava-se que o uso de gestos e sinais desviasse o
surdo da aprendizagem da língua oral, que era a mais importante do ponto de vista social.

5. Quais foram as principais discussões do:

a) I Congresso Internacional sobre a Instrução de Surdos;.

Neste Congresso se fizeram acalorados debates a respeito das experiências e impressões sobre o trabalho
realizado até então. Naquele congresso alguns grupos defendiam a idéia de que falar era melhor que usar sinais,
mas que estes eram muito importantes para a criança poder se comunicar. Alí, os surdos tiveram algumas
conquistas importantes, como o direito a assinar documentos, tirando-os da "marginalidade" social, mas ainda
estava distante a possibilidade de uma verdadeira integração social.

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b) II Congresso Internacional sobre a Instrução de Surdos.

As discussões do congresso foram feitas em debates acaloradíssimos. Apresentaram-se muitos surdos


que falavam bem, para mostrar a eficiência do método oral. Com exceção da delegação americana (cinco
membros) e de um professor britânico, todos os participantes, em sua maioria europeus e ouvintes,
votaram por aclamação a aprovação do uso exclusivo e absoluto da metodologia oralista e a proscrição
da linguagem de sinais.

6. Explique as seguintes propostas educacionais:

a) Oralismo;

Nessa proposta era exigida aos surdos que se reabilitassem, que superassem sua surdez e se
comportassem como se não fossem surdos, era lhes exigido que apredessem a falar para serem
aceitos na sociedade.

b) Comunicação Total ou Bimodalismo;

A Comunicação Total é a prática de usar sinais, leitura orofacial, amplificação e alfabeto digital
para fornecer inputs lingüísticos para estudantes surdos, ao passo que eles podem expressar-se nas
modalidades preferidas. Nessa proposta a criança surda escolhe a modalidade que seja mais
conveniente a ela para se comunicar com seus familiares, professores e coetâneos.

c) Bilinguismo.

Essa proposta defende a idéia de que a língua de sinais é a língua natural dos surdos, que, mesmo
sem ouvir, podem desenvolver plenamente uma língua visogestual. O objetivo da educação bilíngüe é
que a criança surda possa ter um desenvolvimento cognitivolingüístico equivalente ao verificado na
criança ouvinte, e que possa desenvolver uma relação harmoniosa também com ouvintes, tendo
acesso às duas línguas: a língua de sinais e a língua majoritária.

7. Quais são as principais críticas à abordagem oralista?

As críticas vêm, principalmente, dos Estados Unidos. Alguns métodos prevêem, por exemplo, que se
ensinem palavras para crianças surdas de um ano. Entretanto, elas terão de entrar em contato com
essas palavras de modo descontextualizado de interlocuções efetivas, tornando a linguagem algo
difícil e artificial. Outro aspecto a ser desenvolvido é a leitura labial, que para a idade de um ano é,
em termos cognitivos, uma tarefa bastante complexa, para não dizer impossível.

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8. A partir do século XX, quais foram os principais centros, escolas e institutos para
surdos no Brasil?
O atual Instituto Nacional de Educação de Surdos foi criado no Rio de
Janeiro em meados do século XIX por iniciativa do surdo francês E. Huet.
Atualmente, há 64 escolas bilíngues de surdos com 63.106 alunos surdos, surdo-
cegos e com deficiência auditiva, de acordo com dados de 2020 do Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.

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