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Curso de Libras

Profª Ilânia Alves


Profª Jamira Alves
Profº Vinícius Fagundes
PROJETO:

Ensinando Libras na
Educação infantil e
no Ensino
Fundamental
“O despertar da
consciência na criança
coincide sempre com o
aprendizado da linguagem
que a introduz pouco a
pouco c o m o indivíduo
na sociedade.”
Émile Benveniste
para a comunidade escolar exige um
conhecimento prévio sobre o
processo de aquisição da linguagem
por uma criança surda e seus direitos
linguísticos.
Lei nº 10.436 de 24 de Abril de
2002 e o decreto nº 5.626 de 22 de
dezembro de 2005 dispõe e
regulamenta sobre os direitos ao
acesso à língua de sinais como meio
Direitos da Criança surda:
- À aquisição da linguagem,
- Da aprendizagem da língua materna, uso da língua
materna e o enriquecimento e valorização dessa
língua,
- À aquisição e aprendizagem de uma segunda
língua,
- Direito linguístico da criança surda e dos pais de
crianças surdas, do professor surdo dentre outros.
Objetivo Geral
Propor ações inovadoras como a
inserção de LIBRAS no contexto escolar
visando contribuir na mudança atitudinal e
que contribuam efetivamente para uma
educação crítica na formação de uma
criança cidadã, estruturadora de novas
relações pautadas pelo cuidado e o respeito
incondicional à diversidade existente.
Conteúdos 
Cumprimentos e agradecimentos
Identidade
Alfabeto manual
Pronomes pessoais
Alimentação (frutas, verduras...)
Saúde e higiene
Família
Animais
Cores
Procedimentos de Ensino
Fonologia: Configuração de mãos, alfabeto manual, uso das
mãos, uso dos movimentos e exploração dos pontos de
articulação dentro do espaço de sinalização.
Morfologia: marcação do plural, de intensidade, de modo, de
forma, de tamanho, classificadores, incorporação de negação.
Sintaxe: exploração do uso do espaço, organização de objetos,
uso da marcação de concordância nos verbos com
concordância.
Semântica: exploração dos aspectos relacionados ao
significado da sentença.
0 Pragmáticas: Figuras de linguagem, exploração das formas
de polidez na linguagem serão abordados mais tarde.
Acesso às diferentes funções e usos da linguagem: jogos,
vídeos, hora do conto, conversas formais e informais.
Exploração a arte na língua de sinais: Estas possibilidades
O Método Oralista surgiu na
Alemanha, na segunda metade do
século XVIII e a partir do congresso de
Milão, em 1880, tornou-se dominante
como única forma educacional para
surdos, sendo a língua de sinais
oficialmente proibida nas escolas, por
representar um perigo para o
desenvolvimento da linguagem oral, e a
comunidade surda excluída da política
Oralismo
O Oralismo é caracterizado principalmente
pela ideia de que o deficiente auditivo
necessita aprender a língua de seu país para
assim integrar-se à comunidade ouvinte.
Com isso, o oralismo pretende
minimizar a surdez “normalizando” o
deficiente auditivo. Dessa forma, acredita
que a língua de sinais é prejudicial e não
deve ser utilizada na educação Outra
Bilinguismo
Numa abordagem educacional, o bilinguismo
baseia-se no reconhecimento do facto de que as 
crianças surdas são interlocutoras naturais de
uma língua adaptada à sua capacidade de
expressão. Assim sendo, a comunidade surda
propõe que a língua gestual oficial do seu país
de origem lhes seja ensinada, desde a infância,
como primeira língua.
Reconhece ainda o facto de que a língua
oral oficial do seu país não deve ser por ela
Comunicação Total
A Comunicação Total trata-se de uma proposta
flexível no uso de meios de comunicação oral e gestual.
Com a expansão da Comunicação Total, a proposta inicial
é transformada e se consolida, não como método, mas
como uma filosofia educacional. Ciccone (1990) diz que
essa filosofia possui uma maneira própria de entender o
surdo, ou seja, longe de considerá-lo como portador de
uma patologia de ordem “médica”, entende o surdo como
uma pessoa, e a surdez como uma marca, cujos efeitos
adquirem, inclusive, características de um fenômeno com
significações sociais.
Por não explicitar claramente procedimentos de ensino,
a Comunicação total é incorporada, em diferentes lugares,
criança surda e não surda,
faz com que a integração
humana e afetiva possa ser
os verdadeiros laços da
comunicação. Ensinar
Libras é criar caminhos,
alimentar sonhos e acima de
tudo: é dar um norte para

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