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Pedágio de 100%

Contingência: contar cumulativamente com idade e tempo de contribuição, acrescido de período


adicional de 100% (pedágio) do tempo faltante em 13.11.2019.
Idade: 57 anos, se mulher, e 60 anos, se homem.
Tempo de contribuição: o computado em 13.11.2019, acrescido de 100% do período faltante
para completar 30 anos se mulher e 35 se homem.
A hipótese é diversa da prevista acima (linha “d”). Trata-se de situação em que o segurado está
distante mais de 2 anos de cumprir os requisitos para a aposentadoria por tempo de contribuição em
13.11.2019.

Atenção: Além do pedágio de 100%, o segurado deve também cumprir o requisito da idade
mínima.

RMI: 100% da média aritmética simples de todos os salários de contribuição a partir da


competência julho/1994.

APOSENTADORIA COMUM VOLUNTÁRIA


REGRAS PERMANENTES
Para os filiados ao RGPS após 13.11.2019 (EC n. 103/2019): art. 201, § 7º, da CF
Requisitos cumulativos de idade e tempo de contribuição
(Vedada a contagem de tempo fictício: art. 201, § 14, da CF)

■ ID: 62 anos (mulher)


■ Contingência: Requisitos cumulativos de 65 anos (homem)
ID e TC ■ TC → até edição da lei (art. 19 da EC n. 103/2019): 15 anos (mulher) e 20
anos (homem)

■ Sujeito ativo ■ O segurado urbano ou rural, exceto o segurado especial

■ Sujeito passivo ■ INSS

■ RMI ■ Na forma da lei

(ID = Idade; TC = Tempo de Contribuição; FP = Fator Previdenciário)

APOSENTADORIA COMUM VOLUNTÁRIA


REGRAS DE TRANSIÇÃO
Para os filiados RGPS até 13.11.2019 (antes da EC n. 103/2019): art. 15 e § 3º da EC n. 103/2019

a) Garantido o respeito ao direito adquirido do segurado que cumpriu todos os requisitos para a aposentadoria até
13.11.2019, na forma da legislação então vigente na data do cumprimento dos requisitos (art. 3º da EC n. 103/2019).

b) Permitida a contagem do tempo fictício nas hipóteses previstas na legislação vigente até 13.11.2019 (art. 25 da EC n.
103/2019)
c) O tempo de contribuição é contado de data a data, desde o início até a data do requerimento ou do desligamento de
atividade abrangida pela Previdência Social; descontam-se os períodos sem recolhimento de contribuições previdenciárias.

d) O trabalhador urbano que tenha exercido atividade que não era de filiação obrigatória ao antigo Regime de
Previdência Social Urbana só pode averbar esse tempo de serviço se recolher as contribuições correspondentes.

e) Contribuinte individual: necessário comprovar o exercício da atividade e o recolhimento das contribuições relativas ao
período que pretende reconhecer.

f) São computados: o tempo de serviço militar; o tempo intercalado em que o segurado esteve recebendo gozo de
auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, entre períodos de atividade; o tempo de contribuição como segurado
facultativo; o tempo de serviço referente ao exercício de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não
contado para fins de aposentadoria em outro regime; o tempo de serviço público na administração federal direta e
autarquias federais, nas estaduais, do Distrito Federal e municipais, quando aplicada a legislação que autorizou a
contagem recíproca; o período de gozo de benefício por incapacidade decorrente de acidente do trabalho, intercalado ou
não; o tempo de contribuição do servidor público da União, ocupante de cargo em comissão; o período de gozo de
salário-maternidade.

g) Tempo de serviço do trabalhador rural anterior à vigência da Lei n. 8.213/91: não é computado para efeitos de
carência.

1ª REGRA DE TRANSIÇÃO: ART. 15 DA EC N. 103/2019

■ TC: 30 anos (mulher) e 35 anos (homem)


■ Contingência: requisitos cumulativos
■ Pontos: 86 (mulher) e 96 (homem) → aumento de 1 ponto/ano a partir de
de TC e pontos (ID + TC)
1º.01.2020, até alcançar 100 (mulher) e 105 (homem)

■ Sujeito ativo ■ O(A) segurado(a) urbano e rural, exceto o segurado especial

■ Sujeito passivo ■ O INSS

■ Média aritmética simples de todos (100%) os salários de contribuição a partir


■ Salário de benefício
da competência julho/1994

■ 60% do salário de benefício + 2% para cada ano de contribuição que exceder


■ RMI
20 anos (homem) e 15 anos (mulher)

2ª REGRA DE TRANSIÇÃO: ART. 16 DA EC N. 103/2019

■ Contingência: requisitos ■ ID: 56 (mulher) e 61 (homem) → acréscimo de 6 meses/ano, a partir de


cumulativos de ID e TC 1º.01.2020, até atingir 62 (mulher) e 65 (homem)

■ Média aritmética simples de todos (100%) os salários de contribuição a partir da


■ Salário de benefício
competência julho/1994

■ 60% do salário de benefício + 2% para cada ano de contribuição que exceder 20


■ RMI
anos (homem) e 15 anos (mulher)

3ª REGRA DE TRANSIÇÃO: ART. 17 DA EC N. 103/2019


(TEMPO ADICIONAL DE 50% E FATOR PREVIDENCIÁRIO (FP)
■ Contingência: requisitos cumulativos de TC e tempo ■ TC em 13.11.2019: mais de 28 anos (mulher) e mais de 30
adicional de 50% do tempo faltante anos (homem) + pedágio de 50%

■ 50% do TC que, em 13.11.2019, faltava para completar 30


■ Acréscimo (pedágio)
anos (mulher) e 35 (homem)

■ Sujeito ativo ■ O(A) segurado urbano e rural, exceto o segurado especial

■ Sujeito passivo ■ O INSS

■ Média aritmética simples de todos (100%) os salários de


■ Salário de benefício
contribuição a partir da competência julho/1994

■ RMI ■ Salário de benefício × FP

4ª REGRA DE TRANSIÇÃO: ART. 20 DA EC N. 103/2019

■ Contingência: requisitos cumulativos de ID, TC ■ ID: 57 (mulher) e 60 (homem)


e tempo adicional de 100% ■ TC: o tempo computado até 13.11.2019 + pedágio de 100%

■ 100% do tempo que, em 13.11.2019, faltava para completar 30 anos


■ Acréscimo (pedágio)
(mulher) e 35 anos (homem)

■ Sujeito ativo ■ O(A) segurado(a) urbano e rural, exceto o segurado especial

■ Sujeito passivo ■ O INSS

■ 100% da média aritmética simples de todos os salários de


■ RMI
contribuição a partir da competência julho/1994

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO NA VIGÊNCIA DA EC N. 20/98

Aplicáveis aos segurados filiados ao RGPS após publicação da EC n. 20/98

Contingência para trabalhadores urbanos e Tempo de contribuição → 35 anos (homem)


rurais → 30 anos (mulher)

420 contribuições mensais (35 anos) → homem


Carência
360 contribuições mensais (30 anos) → mulher

Sujeito ativo Segurado

Sujeito passivo INSS

Termo inicial Fixado na forma prevista para a aposentadoria por idade

100% do salário de benefício, multiplicado pelo fator


RMI previdenciário ou
100% do salário de benefício quando aplicada a fórmula 85/95

Termo final Data da morte do segurado


APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO — REGRAS DE TRANSIÇÃO

Aplicáveis aos segurados filiados ao RGPS antes da Lei n. 8.213/1991, que ainda não tinham completado
todos os requisitos para se aposentarem na data da promulgação da EC n. 20/98

Tempo de serviço/contribuição

Contingência 35 anos (homem)


30 anos (mulher)

Carência Número de contribuições mensais previstas na tabela do art. 142 do PBPS

O segurado trabalhador urbano


Sujeito ativo
O trabalhador e o empregador rural (segurados da Previdência Social Rural)

100% do salário de benefício, multiplicado pelo fator previdenciário ou


RMI
100% do salário de benefício quando aplicada a fórmula 85/95

Termo inicial Idêntico ao da aposentadoria por tempo de contribuição

Termo final Idêntico ao da aposentadoria por tempo de contribuição

■ 5.3.5.3 Aposentadoria do Professor


■ 5.3.5.3.1. Histórico
A aposentadoria do professor é espécie de aposentadoria por tempo de contribuição.
É comum encontrar referências à “aposentadoria especial do professor”, porque assim era
considerada na legislação anterior à Emenda Constitucional n. 18, de 1981, como veremos no tópico
relativo à aposentadoria especial.
Nos termos da legislação vigente, a aposentadoria do professor não é considerada aposentadoria
especial.

APOSENTADORIA DO PROFESSOR

Até EC n.
Após EC n. 18/81 Após EC n. 103/2019
18/81

■ Aposentadoria ■ Aposentadoria por tempo de ■ Aposentadoria voluntária com requisitos cumulativos de


especial serviço/contribuição idade e tempo de contribuição

A Lei n. 3.807/60 — Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS) garantia aposentadoria


especial ao segurado que, contando no mínimo 50 anos de idade e 15 anos de contribuições,
trabalhasse durante 15, 20 ou 25 anos pelo menos, conforme a atividade profissional, em serviços,
para esse efeito, considerados penosos, insalubres ou perigosos, por Decreto do Poder Executivo.

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