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PENA, Rodolfo F. Alves. "Categorias da Geografia"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/categorias-
geografia.htm. Acesso em 04 de agosto de2022.
PAISAGEM RURAL
Neste Tema, você vai estudar alguns elementos que caracterizam a paisagem rural e também
os três setores da economia: primário, secundário e terciário. Verá, ainda, particularidades
desses setores, como o extrativismo e a agropecuária no setor primário .
Tradicionalmente, a paisagem rural é marcada pela produção no campo, isto é, pelo setor
primário, que é o principal responsável pelo fornecimento de matérias-primas para a indústria
de transformação, por meio da exploração dos recursos da natureza. No entanto, é importante
lembrar que hoje os três setores podem se relacionar no espaço rural: em fazendas modernas
é possível perceber a presença de técnicos de informática; há também as agroindústrias,
fábricas que processam matérias-primas vegetais e animais ou alimentos, como as usinas de
açúcar e álcool, e as unidades produtoras de suco de laranja.
EXTRATIVISMO
AGRICULTURA
Atividades agricolas
A produção agrícola está condicionada a diversos fatores naturais, como os tipos de solo e as
condições do relevo e do clima. A soma desses fatores influencia a agricultura em todo mundo,
entre os quais as condições climáticas são as que mais variam de um lugar para outro do
planeta.
O clima se refere aos fenômenos da atmosfera (radiação solar, chuvas, temperaturas etc.). O
solo é essencial para a agricultura: é a camada que recobre a superfície terrestre, formada pela
decomposição das rochas e pela matéria orgânica resultante de restos de vegetais e animais.
O relevo, por sua vez, refere-se às formas e às altitudes da superfície terrestre (montanhas,
vales, planícies etc.). Isso está também ligado aos cultivos, pois há mais obstáculos a superar
em terrenos íngremes. As redes hidrográficas, por sua vez, são compostas por rios, córregos e
lagos, que podem oferecer água – recurso indispensável para as atividades agropecuárias.
Por esses motivos, os agricultores precisam conhecer as características naturais da localidade,
para que possam desenvolver o cultivo de
acordo com as variações das condições
climáticas. Por exemplo, não se deve plantar
laranja em localidades que façam muito frio. A luz
solar incide sobre a Terra com maior ou menor
intensidade, dependendo da região, do
movimento do planeta e de sua posição em
relação ao Sol.
Técnicas agrícolas
Como você estudou, a produção agrícola depende de diversos fatores naturais. No entanto, ao
longo do tempo, as sociedades procuraram conhecer melhor a natureza e desenvolver técnicas
para reduzir a dependência em relação a esses fatores. Estas, chamadas técnicas agrícolas,
hoje aparecem na forma de grandes tratores, colheitadeiras, adubos, fertilizantes, irrigações
sofisticadas etc. e são fortemente empregadas na agricultura moderna.
A irrigação é uma antiga técnica baseada na retirada de água do subsolo ou de alguma fonte
externa, como rios, lagos ou açudes, para compensar a falta de água na plantação.
Contudo, a escolha do método depende da disponibilidade de água na região e do tipo de cultivo
que sepretende irrigar. Combinada com outras práticas agrícolas, a irrigação tem permitido
ampliar a fronteira agrícola, ou seja, tem possibilitado o avanço da agricultura moderna, incluindo
a criação de animais, para terras até então não cultivadas e transformadas em função das
condições naturais, impróprias à agricultura. No sertão nordestino, por exemplo, a seca é um
fenômeno natural, mas há formas de superá-la, usando a água de lençóis subterrâneos,
cisternas ou açudes para a irrigação.
Produtividade no campo
A expansão da fronteira agrícola está ligada à necessidade de maior produção de alimentos e
matérias-primas para abastecer o mercado interno e, também, para exportação. Essademanda
acaba pressionando o setor primário, especialmente a agricultura, por uma produtividade maior.
A produtividade é medida pela quantidade de bens gerados em determinado tempo e espaço.
Investimentos em máquinas, irrigação mais eficiente e sementes melhoradas são exemplos de
fatores que contribuem para aumentar a produtividade no setor agrícola. No entanto, é
importante lembrar que, quanto melhor o resultado, maiores os riscos de impactos ambientais.
Além dos exemplos apresentados, a agricultura moderna utiliza grandes quantidades de adubos
químicos, que corrigem os solos, e defensivos agrícolas (agrotóxicos), que combatem as pragas
da lavoura. O uso cada vez mais intenso desses produtos químicos, levados pelas chuvas, tem
provocado a contaminação do solo, das águas dos rios e dos lençóis de águas subterrâneas
(lençóis freáticos), e acaba comprometendo a qualidade da água e a vida aquática dos rios e
lagos, como também a saúde da população local.
O crescimento da agricultura e da pecuária também afeta as reservas de matas originais ou
nativas, que vão sendo substituídas por pastagens ou cultivos.
Com a diminuição das matas e a decorrente perda da flora e da fauna, o solo fica diretamente
exposto à chuva e ao vento, tornando-se vulnerável à erosão e, até mesmo, impróprio para novo
uso agrícola.
Na erosão, as chuvas e os ventos carregam parte do solo exposto para o fundo dos rios,
provocando um fenômeno conhecido como assoreamento, que torna os rios cada vez mais
rasos. O solo, por sua vez, fica suscetível à formação de sulcos e voçorocas (grandes valas ou
buracos causados pela erosão).
Tais problemas precisam ser contidos ou evitados para que não inviabilizem as práticas
agrícolas nem causem danos ao meio ambiente.
Atualmente, já existem técnicas para recuperação de solos, como replantio de matas às
margens dos rios, que ajudam a conter o assoreamento, ou cultivos em terraços, que evitam
deslizamentos de terra. Há, ainda, cultivos que podem ser combinados com a presença de
florestas, sem precisar retirá-las, como no caso do cacau.
Outro recurso que visa à maior produtividade e também à maior qualidade dos produtos
cultivados é o uso da pesquisa científica. Por exemplo: há, hoje, vários tipos de arroz vendidos
nos supermercados, resultantes do desenvolvimento de diversas técnicas e processos que
controlam desde a escolha do grão a ser plantado até a variedade de adubo ou fertilizante que
será usada.
As cidades são um importante espaço de convivência entre as pessoas. De modo geral, elas se
caracterizam pela concentração de recursos, pessoas e atividades. Em muitos casos, isso
favorece a oferta de empregos, bens e serviços, e a possibilidade de estabelecer relações
sociais. Entre outras razões, é por isso que muitos buscam viver nas cidades.
Por outro lado, dependendo do modo como se formaram, as cidades também são lugares em
que ocorrem muitos conflitos, por causa do agravamento dos problemas sociais, ambientais e
de infraestrutura.Para compreender melhor como se dá o processo de desenvolvimento das
cidades, neste primeiro Tema, você vai estudar os conceitos de paisagem urbana, urbanização
e metropolização.
Você viu na imagem imagem anterior que a paisagem da cidade de São Paulo se caracteriza
pela elevada concentração e densidade de edificações. Isso sugere também a concentração de
pessoas e atividades, diferentes tipos de trabalho sendo executados e intenso movimento de
veículos − embora não seja possível ver tais elementos na fotografia.
A concentração de pessoas, empresas e instituições nos centros urbanos traz uma série de
consequências: engarrafamentos, produção volumosa de lixo, carência de áreas verdes,
poluição, dificuldade de acesso à moradia (que pode levar a ocupações irregulares e em áreas
de risco), entre outros problemas.
Atualmente, o Brasil é considerado um país urbanizado, pois oito em cada dez brasileiros vivem
em cidades.
O processo de urbanização modificou a relação campo-cidade. A produção do campo passou a
ser determinada pelas cidades, ou seja, de forma geral, o campo produz e se organiza de acordo
com as demandas da cidade. As grandes cidades, por sua vez, assumiram um papel de
comando, influenciando as atividades e a vida no campo e nas cidades menores.
As metrópoles
O que são as metrópoles? Qual é o seu papel e sua importância? O termo metrópole vem do
grego e significa “cidade-mãe”. Assim, é a principal cidade de uma região ou mesmo de um país.
Em geral, as metrópoles são núcleos urbanos de porte considerável e possuem grande
concentração de recursos econômicos, humanos, técnicos, de conhecimentos, entre outros.
Dispõem de infraestrutura (aeroportos, estradas, hotéis, telecomunicações etc.), além de
empreendimentos financeiros, comerciais e de pesquisa. Diante disso, oferecem muitas
oportunidades de empregos, negócios e acesso a serviços, como os de saúde, educação,
cultura e lazer. Assim, atraem habitantes do campo ou de cidades menores.
Por essas razões, as metrópoles possuem capacidade considerável de influenciar vastos
territórios. Tóquio, Londres e Nova Iorque, por exemplo, exercem hoje influência mundial. São
Paulo e Rio de Janeiro, as duas maiores metrópoles brasileiras, influenciam todo o territóri
nacional e também têm presença no cenário global.
Em alguns casos, o crescimento da mancha urbana metropolitana é tão intenso que ocorre o
chamado processo de conurbação, quer dizer, a junção física entre espaços urbanos de
municípios vizinhos. É o que acontece, por exemplo, entre São Paulo e Osasco, ou entre Santos
e São Vicente, no litoral paulista. Essa junção também reforça laços e relações políticas,
econômicas e sociais entre esses núcleos: é muito frequente que um morador de Osasco
trabalhe e busque lazer em São Paulo, deslocando-se para ali diariamente.
• Distribuição desigual da população urbana pelo território brasileiro. Segundo o IBGE, a região
mais urbanizada do Brasil é o Sudeste, onde 93% dos habitantes vivem nas cidades. O
Nordeste, embora concentre o maior número relativo de municípios, possui 73% de sua
população nas cidades, sendo a região menos urbanizada do país.
"Uma das maiores mudanças causadas pela urbanização brasileira foi a inversão da proporção
entre a população urbana e a população rural. No ano de 1970, o número de pessoas vivendo
nas cidades ultrapassou o número de moradores do campo em escala nacional, e a população
brasileira passou a ser majoritariamente urbana. Em 1960, a taxa de urbanização do país era
de 45,52% e, uma década mais tarde, esse índice subiu para 56,8%. Segundo o IBGE, a
urbanização brasileira hoje é da ordem de 84,72%.
Características do capitalismo
O capitalismo, também chamado de economia de mercado, é um sistema econômico baseado
no direito à propriedade privada, bem como no direito à livre concorrência. O sistema teve sua
origem no século XV com o fim do feudalismo.
O termo "capitalismo" é utilizado, principalmente, como oposição à doutrina socialista. Enquanto
o socialismo propõe uma forte presença do Estado e intervenção na economia, a doutrina liberal
prega o Estado mínimo e a autorregulação da economia.
A teoria liberal que fundamenta o capitalismo foi desenvolvida no século XVII, por John Locke,
mas sua formulação principal foi proposta por Adam Smith, já no século XVIII.
As características gerais do capitalismo são:
Propriedade privada
Para os teóricos do liberalismo, o direito à propriedade é um direito fundamental dos seres
humanos. Para Locke, é um direito natural, isto é, o direito a possuir bens foi dado aos seres
humanos pela própria natureza.
Lucro
O objetivo do modo de produção capitalista é a geração do lucro. O lucro é todo o capital que
excede os custos da produção. Na lógica liberal, é o lucro é a base para o interesse e o estímulo
principal em produzir.
Estado Mínimo
A ideia de Estado mínimo é a proposta de que o Estado não deve intervir na economia e permitir
que ela seja regulada pelas leis do mercado.
Lei da oferta e da procura
O que define o ritmo de produção no sistema capitalista é definido pela oferta de produtos
baseados nas necessidades das pessoas (procura). Essa estrutura busca um equilíbrio entre a
demanda e a oferta.
Caso a oferta seja maior que a demanda, o produto sofre uma desvalorização, o que leva a
diminuição do lucro. Se a procura é muito alta, os preços sobem, mas o volume de vendas tende
a cair.
Livre concorrência
Em conjunto com a lei da oferta e da demanda, a lei da livre concorrência é também uma
característica fundamental do sistema capitalista. Da mesma forma, a concorrência entre
produtores tende a regular o preço, aumentando a oferta ao consumidor.
Entretanto, existem leis para impedir a realização de cartel, que é quando produtores
concorrentes fazem um acordo para a definição dos preços (mais altos) para o consumidor.
Estratificação social (diversidade de classes sociais)
Com o direito ao lucro e à propriedade, o capitalismo prevê também a divisão da sociedade em
classes sociais baseadas em seu perfil econômico. Cada classe social possui uma quantidade
específica de recursos, um determinado padrão de vida e de consumo. Entretanto, não há
nenhum impedimento legal para a transição social.
Características das fases do capitalismo
O capitalismo pode ser dividido em três fases de desenvolvimento e cada um possui suas
particularidades.
1. Capitalismo Comercial ou Mercantil (pré-capitalismo)
As principais características do capitalismo comercial ou mercantil são:
Período compreendido entre o século XV o XVIII;
Transição do sistema feudal para o sistema capitalista;
A terra deixa de ser o fator determinante para a riqueza e passa a ser compreendida como um
bem, podendo ser negociada e comercializada;
Acúmulo de capital e balança comercial favorável (os países buscando vender mais do que
comprar).
2. Capitalismo Industrial ou Industrialismo
As principais características do capitalismo industrial ou industrialismo são:
• Período entre os séculos XVIII e XIX;
• Surgimento das indústrias (Revolução Industrial);
• Utilização de máquinas;
• Produção em larga escala;
• Surgimento da classe operária.
3. Capitalismo Financeiro ou Monopolista
As principais características do capitalismo financeiro ou monopolista são:
Período a partir do século XX;
• Monopólio dos bancos;
• Capital especulativo (investimentos desconectados da produção);
• Desenvolvimento de grandes empresas e corporações;
• Globalização e empresas multinacionais
O que é globalização?
Globalização é o nome atribuído ao fenômeno de integração do espaço mundial por meio das
tecnologias da informação e da comunicação e também dos meios de transporte, que se
modernizaram rapidamente e proporcionaram, além de maior dinamização dos territórios,
aceleração e intensificação dos fluxos de capitais, mercadorias, informações e pessoas em todo
o planeta. Esse processo é conhecido também como mundialização.
Características da globalização
A globalização é por vezes entendida como um processo que, de maneira metafórica, suprimiu
as barreiras entre os territórios e criou um espaço global unificado, o que significa dizer que os
fluxos acontecem agora em uma escala internacional.
Embora o fenômeno da globalização tenha se iniciado há mais tempo, a sua aceleração está
diretamente associada ao advento do meio técnico-científico-informacional, que é marcado pela
modernização das tecnologias da informação e da comunicação já existentes e surgimento de
novas, bem como pela maior relação com a ciência, criando assim condições para, dentre outros
fatores, maior difusão do capital e das empresas pelo espaço mundial. Essa é uma das
principais características da atual fase da globalização."
Tipos de globalização
A expansão do capitalismo moderno pelo mundo deu início à globalização, mas esse fenômeno
não ficou restrito somente a essa esfera. Como foi mencionado, o aperfeiçoamento técnico da
comunicação e dos transportes propiciou novos vínculos territoriais, permitindo-nos distinguir,
para fins metodológicos, ao menos dois diferentes tipos de globalização.
→ Globalização econômica
A globalização econômica refere-se ao processo de internacionalização da economia, que é
marcado pela consolidação do capitalismo monopolista (ou financeiro) como novo modelo de
acumulação, com grande importância do mercado no âmbito da tomada de decisões.
→ Globalização cultural
A globalização cultural, chamada também de globalização social, corresponde à difusão de
elementos culturais em escala planetária, da mesma forma como pode ser relacionada ao
aumento da circulação de pessoas pelo espaço mundial e nas trocas socioculturais e relações
que são estabelecidas nesses deslocamentos. Está intimamente ligada aos meios de
comunicação e ao desenvolvimento de novas tecnologias, como a internet, que ampliam a
escala das conexões e da difusão de informações."
Economia Global
A economia global sustenta-se a partir de uma grande rede composta por fluxos e pontos
diferentes, integrando os mercados em escala mundial.
A economia global é o termo empregado em referência aos fluxos econômicos que se
difundiram espacialmente por todo o mundo em razão do processo de globalização ou
mundialização do capitalismo. Sua forma mais completa e acabada constituiu-se ao final do
século XX, mais precisamente após a Guerra Fria, quando o sistema capitalista e todas as suas
formas de produção difundiram-se em todas as partes do globo terrestre.
Em linhas gerais, a globalização econômica estrutura-se por meio de uma rede que envolve
fixos e fluxos, ou seja, uma série de ligações entre os diferentes pontos por onde circulam
mercadorias, capitais, investimentos e até empregos. Os principais centros desse sistema são
as chamadas cidades globais, que abrigam as bolsas de valores, além de sedes de empresas
e instituições de cunho internacional.
Diante disso, fica a grande questão: por que apenas nas últimas décadas a economia global
conseguiu avançar dessa forma?
A grande razão para o elevado crescimento dos números do comércio internacional nos últimos
tempos está nos avanços alcançados pelos sistemas de transporte e comunicação, que agora
apresentam uma conectividade em nível global, permitindo a rápida difusão de informações e
também de mercadorias e capital. Atualmente, com apenas alguns cliques, empresas e bancos
fazem transações milionárias com dinheiro que se apresenta somente na forma de bits de
computador. A era da informação, tal qual é chamada atualmente, permite o rápido
deslocamento de qualquer coisa no espaço geográfico em um rápido período de tempo.
Aliás, não existem mais impeditivos em termos instrumentais para a total integração comercial
de todas as economias. Afinal, já existe tecnologia suficiente para permitir a rápida
comercialização entre quaisquer países, embora muitos deles não disponham de recursos e
infraestruturas necessárias para o escoamento de produtos, além de importações em grandes
quantidades. O principal entrave, atualmente, para o prosseguimento da expansão da economia
global é o grande protecionismo comercial existente em alguns países, principalmente os
desenvolvidos, que muitas vezes priorizam seus mercados internos em detrimento das
importações por intermédio das chamadas barreiras alfandegárias.
Quem exerce papel preponderante nesse cenário não são os governos ou os Estados
Nacionais, mas sim as empresas privadas, sobretudo as multinacionais, também chamadas
de transnacionais ou empresas globais. Elas, muitas vezes, dispersam seus processos
produtivos em várias partes do mundo em busca de fácil acesso a matérias-primas, incentivos
fiscais e mão de obra barata. Além disso, muitas dessas empresas dominam o mercado
consumidor em várias partes do mundo, consolidando fusões entre si (trustes) e unindo-se em