DO ENFERMEIRO -Em 1973 (no 1º congresso nacional de O enfermeiro realiza sempre intervenções enfermagem) foram apontados 3 pontos muito autónomas, no sentido do que auto-rege a importantes para a profissão: sua conduta, decide e assume a responsabilidade pelas decisões que toma Carreira única profissional (1976) e pelos atos que realiza Integração da enfermagem no sistema nacional de ensino -A autonomia atingiu um dos seus pontos mais Criação da Ordem dos Enfermeiros elevados quando consagrou que o enfermeiro determina os seus deveres “decido e -O REPE é o Regulamento Do Exercício responsabilizo-me pela decisão sendo que a Profissional Do Enfermeiro decisão pode ser não fazer” - daí que se afirme -Teve origem no ano de 1996 que não há maior autonomia do que a que decorre do estabelecimento das normas a que - Confere liberdade/autonomia, contudo ao cada um decide escolher submeter-se mesmo tempo restringe o exercício da profissão de enfermagem, visando proteger os enfermeiros -Aqui se relaciona a autonomia e a deontologia, considerando que foram os enfermeiros que -O REPE configura o exercício de enfermagem, definiram os deveres a que se obrigam perante a clarifica conceitos, intervenções e áreas de sociedade. atuação assim como os direitos e deveres dos enfermeiros. Reconhece o significativo papel dos -Com a criação da Ordem, o estado devolveu à enfermeiros no âmbito da comunidade científica profissão os poderes de regulação. Reconhecer a de saúde e, bem assim, no que concerne à autonomia de uma profissão é pedra basilar para qualidade e eficácia da prestação de cuidados de a autorregulação saúde. As disposições consagradas no REPE são vinculativas para todas as instituições e abrangem todos os enfermeiros, independentemente do local e vínculo laboral -O REPE afirmou dois tipos de intervenções (tendo como principal diferença quem inicia a prescrição): Autónomas Única e exclusiva responsabilidade, o enfermeiro Interdependentes A prescrição é de outro profissional ou por protocolos previamente definidos Contudo, em ambas, o enfermeiro ajuíza da sua realização e decide o que fazer, à luz dos seus conhecimentos científicos e técnicos, da experiência e das suas competências