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Testes volume 5

África
01. e Os números de I a V correspondem, respectivamente, às seguintes
unidades morfológicas de relevo africano: montes Drakensberg/
cadeia do Cabo, cadeia do Atlas, planície do Congo, maciço da Etió-
pia e planalto dos Grandes Lagos.
02. e Os climas de I a V no mapa da África são, respectivamente: de-
sértico, tropical, semiárido, equatorial e mediterrâneo.
03. b As características citadas na questão correspondem à região do
Chifre da África, formada por Somália, Etiópia, Eritreia e Djibuti.
04. a A partir de sua porção central, para norte e para sul, o continen-
te africano apresenta uma paisagem marcada por semelhanças
climáticas e fitogeográficas. Em razão disso esse continente é,
normalmente, retratado como “continente espelhado”.
05. e Várias potências europeias estiveram envolvidas no processo de
partilha da África no decorrer do século XIX, sem que fossem le-
vadas na devida consideração as fronteiras tribais preexistentes.
06. b A África foi partilhada a partir da Conferência de Berlim (1884-1885),
que levou em conta os interesses econômicos e geopolíticos das
potências europeias.
07. c O artificialismo das fronteiras africanas é uma das causas dos
conflitos no continente.
08. a A região descrita no texto (Magreb), que corresponde ao número I
do mapa, é formada por Marrocos, Tunísia e Argélia.
09. b O Magreb, região noroeste da África, caracteriza-se pelo domínio
de clima mediterrâneo, pela presença da cadeia do Atlas, pelo
predomínio da população branca de origem árabe e religião islâ-
mica e pela economia primária, com destaque para a agricultura
mediterrânea.
10. a O sistema de plantation, que consiste na monocultura praticada
em latifúndios utilizando mão de obra escrava ou muito barata, é
voltado para abastecer o mercado externo (exportação).
11. b Regiões com escassez de água, como o norte da África, devem
usar seus recursos hídricos de maneira compartilhada e susten-
tável, para que sejam evitados os conflitos pela posse e utilização
dos mesmos.
12. d O Sudão apresenta a atuação de milícias de origem árabe, de
tendência fundamentalista, apoiadas pelo governo, na região de
Darfur, onde ocorre o conflito entre as mesmas e agricultores
pelas poucas terras aráveis e pelos poucos recursos hídricos.

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13. b O chamado fim do apartheid representou o fim da legalização da
segregação étnica na República Sul-Africana, porém isso, apesar
de ser uma evolução social, não foi suficiente para abolir as dife-
renças sociais daquele país.
14. c O texto aborda a inserção da China na atual Divisão Internacional
do Trabalho (DIT) e a continuidade dos países africanos como ex-
portadores de commodities e importadores de capital, tecnologia
e produtos industrializados com maior valor agregado.
15. d O processo de descolonização da África foi acompanhado pela
intensificação da dependência econômica, dos conflitos tribais e
dos problemas de ordem social.
16. c O Sahel africano, região que se estende da Mauritânia à Somália,
caracteriza-se pelo intenso processo de desertificação, causado
pela ação antrópica, desmatamento por queimadas, prática da
agropecuária de subsistência e exploração madeireira.
17. e O período de 1822-1930, no Brasil, caracterizou-se pela mão de
obra escrava e, posteriormente, imigrante, empregada na cafei-
cultura, com uma industrialização incipiente. A partir de 1930 os
investimentos voltaram-se para a industrialização nacional (subs-
tituição das importações – Vargas), processo que, em 1950, foi
substituído pela atração de multinacionais (JK). A partir de 1990
a onda neoliberal mundial incentivou as privatizações, como a do
parque siderúrgico (CSN e Cosipa) e telecomunicações (Telebrás).
18. a O processo de industrialização no Brasil foi caracterizado por
várias fases. O primeiro momento (1880-1930) foi caracterizado
pela indústria de bens de consumo, tendo impulso com a Primeira
Guerra (1914-1918). A segunda fase (1930-1955) foi marcada pelo
nacionalismo econômico. O terceiro período (1956-1961), que
corresponde ao governo Juscelino Kubitschek, foi destacado pelo
nacional-desenvolvimentismo, com a entrada de capitais estran-
geiros no país. O quarto momento (1962-1964) foi caracterizado
pela instabilidade política e pelo esgotamento do populismo, que
levaram ao Golpe Militar (1964). Por último, a época do regime
militar (1964-1980), com grandes taxas de crescimento até 1973,
com a crise do petróleo, aumento das dívidas externa e interna
e concentração de renda.
19. c No Centro-Sul do país, com destaque para São Paulo, encontram-
-se as principais concentrações industriais-urbanas e as mais di-
versificadas e produtivas atividades agropecuárias do Brasil.
20. e A industrialização brasileira de 1930-1989 caracterizou-se por uma
política de substituição das importações e por uma forte presen-
ça do Estado-empresário nos setores de infraestrutura (transpor-
te, energia e telecomunicações), de financiamento (BNDES) e de
bens de produção (siderurgia, mineração e petroquímica).
21. d A desconcentração industrial no Brasil nessa última década deve-
-se principalmente à “guerra fiscal” entre os estados e municí-
pios da União.

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22. c As atividades industriais sempre se apresentam integradas (“de-
pendentes”) a outros setores da economia, ao contrário do que
afirma o item II; e a Zona Franca de Manaus não constitui o que se
denomina “polo tecnológico”, ao contrário do que afirma o item III.
23. c Trata-se do fenômeno de divisão territorial do trabalho, no qual os
centros de decisão e de produção de tecnologia estão concentra-
dos nos polos situados nas metrópoles, enquanto a produção de
bens e serviços está descentralizada.
24. c Posseiro: trabalhador rural que tem posse da terra, mas não a
documentação legal de posse dela.
Gato: pessoa que contrata trabalhadores braçais como mão de
obra para as fazendas ou projetos agropecuários.
Grileiro: pessoa que se apropria ilegalmente de terras e apresen-
ta título falsificado de propriedade.
Sem-terra: trabalhador organizado em busca de acesso à terra.
Latifundiário: proprietário de grandes extensões de terra.
25. c O Brasil tem sua estrutura fundiária marcada pelo predomínio do
número de minifúndios, em oposição aos latifúndios que, embo-
ra em menor número, ocupam a maior parcela das terras agricul-
táveis; ainda é válida a velha máxima “muita gente para pouca
terra e muita terra para pouca gente”.
26. d A agricultura familiar de subsistência continua com razoável pre-
sença na estrutura agrária brasileira.
27. a Analisando cada item sobre a agricultura brasileira, temos os se-
guintes comentários:
• Item I: a introdução da tecnologia no meio rural pode levar ao
aumento da concentração de terra, a partir da perda da competi-
tividade de alguns pequenos e médios proprietários.
• Item II: a agroindústria, exemplo da articulação citada, vem se
ampliando no país.
• Item III: o capital não introduziu somente as relações assalaria-
das no campo, mas também o avanço tecnológico, a agroindús-
tria e o agronegócio.
• Item IV: o pequeno e o médio proprietários estão cada vez
mais dependentes do capital e da tecnologia para a moderniza-
ção da sua produção.
28. b As características 1 e 4 são predominantes na agricultura consi-
derada familiar, enquanto os aspectos 2, 3 e 5 destacam-se na
produção agrícola de grandes empresas.
29. c As transnacionais atuam em vários segmentos do setor agroin-
dustrial, principalmente: investimentos no plantio, aquisição de
terras, beneficiamento de produtos agrícolas, produção e distri-
buição de sementes, abate de animais e distribuição de produtos
pecuários. O aumento da presença dessas empresas no Brasil
ocorre, principalmente, através de associação e fusão com em-
presas nacionais.

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30. b A mecanização do cultivo da cana-de-açúcar provoca o desenvol-
vimento de maior racionalidade e eficiência, pois impacta menos
o ambiente e expõe um número menor de trabalhadores ao de-
gradante trabalho de corte da safra. Além disso, com o emprego
de técnicas modernas, temos o aumento da produtividade, isto
é, produção maior na mesma área plantada.
31. b O cultivo intensivo da cana-de-açúcar causa a queda da fertilidade
do solo com o passar do tempo.
As diferenças ou desequilíbrios econômicos regionais continuam
intensos e decorrem principalmente do processo histórico de
ocupação econômica do território brasileiro.
32. b A organização do espaço agrário brasileiro caracteriza-se pelos
domínios: agricultura moderna no Sul e Sudeste do país, pecuária
tradicional extensiva no Sertão nordestino e no domínio do cerra-
do e dos campos, agricultura comercial tradicional (plantation) no
litoral nordestino e extrativismo vegetal na Amazônia Legal.
33. a Com o desenvolvimento de sementes híbridas, poderemos ter a
ampliação das áreas de cultivo para além das fronteiras naturais,
criando novas oportunidades de negócio.
34. c A nova política de transporte visa aumentar a participação dos
transportes hidroviário e ferroviário e diminuição do rodoviário.
A hidrovia Araguaia-Tocantins e a ferrovia Norte-Sul são empreendi-
mentos complementares, porém não interligam o Centro-Oeste
com os portos de Santos e de Paranaguá.
35. a Embora o país possua uma rica e densa rede hidrográfica, forma-
da por rios perenes (na sua maioria) e extenso litoral voltado para
o Atlântico, o Brasil apresenta um subaproveitamento do seu po-
tencial de navegação devido ao predomínio de rios de planalto
(com desníveis) e rios de planície distantes das áreas economi-
camente mais desenvolvidas, além de uma ineficiente política de
transporte para o setor hidroviário.
36. d Verificou-se um aumento da participação das ferrovias na matriz
de transportes de carga no Brasil nas últimas décadas, em fun-
ção de implementação de novas linhas térreas e de investimento
resultante do processo de privatização do setor.
37. e Os portos assinalados na questão movimentam principalmente
os seguintes produtos: ferro – o porto de Tubarão (ES); carvão – o
porto de Imbituba (SC); sal – os portos de Macau e Areia Branca
(RN); e petróleo – o porto de São Sebastião (SP).
38. e O complexo portuário Itaqui-Ponta da Madeira, no Maranhão, des-
tacado com o número I, é especializado, entre outros, no escoa-
mento de minério de ferro de Carajás, com destino ao mercado
externo. O porto destacado com o número III é Tubarão, situado
no sistema portuário de Vitória, especializado no escoamento do
minério de ferro do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, com
destino tanto ao mercado externo como interno.
39. a A maior parte dos turistas estrangeiros que são atraídos para o
Brasil dirige-se principalmente para cidades como Rio de Janeiro,

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principais capitais do Nordeste, Florianópolis e praias mais famo-
sas do litoral brasileiro.
40. a De acordo com as informações contidas nas tabelas, pode-se
afirmar que, no período entre 1600 e 1900, as exportações eram
pouco diversificadas e continham somente produtos primários
(minérios e produtos de origem vegetal). No ano de 2006 há
maior diversificação, inclusive de produtos com maior valor agre-
gado, embora os produtos primários ainda apareçam.
41. c Atualmente, 57% das exportações brasileiras destinam-se aos
países em desenvolvimento, o que corresponde a mais de
US$ 128 bilhões.
42. a A teoria dos ciclos econômicos aponta para a existência de flutua-
ções periódicas e alternadas de expansão e contração da ativida-
de econômica. O ciclo tradicional caracteriza-se por um período
de expansão, seguido por uma recessão, depressão e depois por
um novo movimento ascendente ou recuperação econômica,
que é marcada, geralmente, por inovações que estimulam a ativi-
dade econômica.
43. c A escolha do local de instalação de uma indústria é influenciada
pela natureza do produto, pelos custos de transporte e distribui-
ção do produto final até o mercado consumidor, além da influência
da localização de outras indústrias, tanto como fonte de demanda
quanto de oferta.
44. b O novo capitalismo, marcado pelo paradigma pós-industrial, ca-
racteriza a globalização, na qual se observa maior integração en-
tre os mercados (produtores e consumidores) de diversos países,
formando organizadas redes possibilitadas pelos avanços tecno-
lógicos.
45. a Na fase do capitalismo oligopolista ou monopolista, temos a
concentração e centralização do poder nas “mãos” dos cartéis,
trustes e holdings, o processo de fusão entre capital financeiro
e industrial, com a hegemonia da primeira e com uma maior pre-
sença e participação do Estado na economia.
46. c A partir da Segunda Revolução Industrial até 1929 predominou no
sistema capitalista o liberalismo econômico, caracterizado pela
menor participação do Estado na economia.
47. d De maneira geral, e variando seu grau de importância conforme
o seu ramo, a indústria tem como fatores de atração, além dos
já citados: as fontes de energia, a infraestrutura de transportes, a
rede de comunicações, a disponibilidade de água, entre outros.
48. c A tendência de desconcentração e descentralização industrial é
cada vez mais estimulada e viabilizada pela extensão e integração
das redes informacionais (telecomunicações e informática), que
se constituem num dos fatores mais importantes na definição
mais recente de distribuição espacial das atividades industriais.
49. c São indústrias fundamentais na constituição dos parques indus-
triais dos países que se industrializaram.

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50. d A sistemática chamada just-in-time, descrita no enunciado, é uma
das muitas mutações recentes nas linhas de montagem visando
ao aumento da produtividade.
51. b Na maioria dos países desenvolvidos predominam média e pe-
quena propriedades agrícolas, com elevada produtividade.
52. d A agricultura itinerante é característica de países não desenvolvi-
dos e fracamente industrializados; já a agricultura de jardinagem
é característica, principalmente, dos países do Sudeste Asiático.
53. a Grandes áreas de cultivo, monocultura, emprego de mão de obra
barata e abundante, produção voltada para o mercado externo
são características da grande agricultura tropical denominada
plantation.
54. a A biotecnologia caracteriza-se por ser uma tecnologia de custo
elevado, o que dificulta sua utilização pelos países “pobres”.
55. b A formação do complexo agroindustrial no Brasil deu origem à ex-
pressão agrobusiness, que se caracteriza pela integração técnica
intersetorial entre a agropecuária, as indústrias e as agroindús-
trias. Toda essa modernização da agricultura implicou mudanças
no modo de produzir e nas relações sociais de trabalho, pois nes-
ta predomina o assalariamento do trabalho, ou seja, a formação
de uma mão de obra assalariada especializada.
56. d A sequência correta das definições é: 3, 1 e 2.
57. d Os projetos turísticos são, predominantemente, realizados pela
iniciativa privada; não contam com a ampla participação das co-
munidades locais atingidas, nem com uma melhor distribuição de
renda; não evitam impactos negativos na infraestrutura e mo-
dos de vida locais, ocasionando impactos ambientais e sociais.
O Brasil, apesar do grande potencial turístico, não possui uma in-
fraestrutura adequada ao incremento dessa atividade, não poden-
do se equiparar à Espanha e Itália, polos tradicionais do turismo
mundial.
58. b A hidrovia e a ferrovia são meios de transportes que têm uma ca-
pacidade de carga maior, gastando menos combustível, além de
a ferrovia ter uma matriz energética mais variada, sendo menos
poluidora que a matriz de transportes real.

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