Você está na página 1de 8

1

1. A BIOLOGIA COMO CIÊNCIA


1.1 METODOLOGIA CIENTÍFICA
A metodologia científica é constituída por diferentes etapas, que consistem:
• observação de um fato;
• formulação de um problema que necessita ser explicado;
• produção de hipóteses viáveis e que podem ser testadas por meio de experimentação;
• elaboração de experiências controladas para testar a hipótese;
• análise dos resultados da experiência.

1.2 PRINCIPAIS PENSADORES E CIENTISTAS DA


BIOLOGIA

Ao longo de décadas, muitos pesquisadores contribuíram para a produção da


ciência, dos quais destacamos:
 Aristóteles (384-322 a.C.), filósofo grego, foi o primeiro cientista a reconhecer as relações entre as
espécies, organizando-as por suas semelhanças.
 Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723), conhecido como “pai da microbiologia”, sendo
reconhecido pelas contribuições para microscopia e sua aplicação na biologia. Entre suas
descobertas estão o padrão de bandas de fibras musculares, vacúolo celular e as bactérias.
 Robert Hooke (1635-1703) fez importantes avanços com a descoberta das células, tornando-se um
dos cientistas da revolução científica.
 Carl Lineu (1707-1775) foi um botânico e zoólogo, criador da nomenclatura binomial e da
classificação científica, empregada ainda na atualidade, conhecido como “pai da taxonomia
moderna”. O mesmo cientista separou todos os seres vivos em reinos.
 Charles Darwin (1809-1882), conhecido como o “pai da teoria da evolução das espécies”. Ele
convenceu a comunidade científica quanto à ocorrência da evolução, propondo também a teoria
da evolução, visando explicar como ela ocorre através da seleção natural e sexual.
 Gregor Mendel (1822-1884) descobriu e demonstrou as leis da herança genética, incluindo os
genes dominantes e recessivos.
 Alfred Russel Wallace (1823-1913) auxiliou a desenvolver a teoria da evolução. Ele notou a
distinção da fauna entre o continente asiático e a Oceania (Austrália), traçando uma linha entre
ambos, conhecida como Linha de Wallace (Cesário; Lauzino; Mejia, 2020).

2
2. Hipóteses sobre Origem dos Seres Vivos e Teoria
Endossimbiótica
2.1 METODOLOGIA CIENTÍFICA

Francesco Redi em meados do século XVII foi um dos primeiros cientistas a refutar a teoria da
abiogênese. O cientista procurou demonstrar que as larvas e moscas não se desenvolvem por meio de
carne em processo de putrefação, mas se originam a partir de ovos postos por outras moscas, que haviam
tido contato com aquela carne.
E foi refutada de vez por Louis Pasteur com o experimento do pescoço de cisnei, em 1860, Pasteur
adicionou um caldo nutritivo a um balão de vidro com gargalo alongado, e aqueceu o gargalo, imprimindo a
esse um formato de tubo curvo (pescoço de cisne). E prosseguiu com a fervura do caldo, submetendo-o a
uma temperatura até o estado estéril (ausência de micro-organismo), porém permitindo que o caldo
tivesse contato com o ar. Depois da fervura, deixando o balão em repouso por muito tempo, percebeu que
o líquido permanecia estéril.
Atualmente, a teoria mais aceita é a teoria heterotrófica, proposto por A. Oparin e J. B. Haldane na
década de 20. De acordo com os pesquisadores, as moléculas orgânicas complexas teriam se formado a
partir de moléculas simples nas condições da terra primitiva. Essa atmosfera primitiva seria composta,
possivelmente, por metano, amônia, hidrogênio e moléculas de água, porém não apresentava oxigênio,
permitindo que a radiação ultravioleta proveniente do sol atingisse a superfície da Terra. A partir da reação
de moléculas de metano, hidrogênio, nitrogênio e amônia, associadas ao vapor de água, descargas
elétricas, radiação ultravioleta e do calor dos
vulcões, houve a produção de aminoácidos,
açúcares e ácidos graxos, possibilitando a formação
de organismos.
A partir da aceitação da hipótese da
evolução gradual dos sistemas químicos, as
primeiras formas de vida eram heterótrofas, as
quais foram originadas em um ambiente rico em
substâncias orgânicas, mas com ausência de
oxigênio. Assim, supõem-se que os primeiros seres
vivos deveriam ter sido anaeróbicos, obtendo a
energia por fermentação. Posteriormente, com a
fermentação, iniciou-se a liberação de gás carbônico
e, nessa etapa, os primeiros seres capazes de utilizar
esse gás, a energia luminosa e a água foram capazes
3
de fabricar seus compostos orgânicos, surgindo os seres autotróficos fotossintetizantes. O aparecimento de
organismos heterotróficos decorreu a partir do aumento da complexidade dos sistemas químicos, no
entanto esses seres são incapazes de produzir seu próprio alimento e utilizam substâncias orgânicas e
oxigênio para liberar energia. As bactérias são consideradas como um dos primeiros organismos primitivos.

3. Teorias da Evolução
3.1 TEORIA DE LAMARCK
A teoria de Lamarck consiste em duas leis fundamentais:
● Lei de uso ou desuso: os órgãos estariam sujeitos a hipertrofias e atrofias, devido ao seu uso
excessivo ou seu desuso.
● Lei da herança dos caracteres adquiridos: as quais seriam resultado do uso ou da atrofia pelo
desuso, sendo transmitidos aos descendentes.
Para Lamarck, as girafas ancestrais teriam o pescoço curto, mas para alcançar as folhas das árvores
precisavam esticá-lo e, por isso, ele se alongou, originando as girafas atuais.

3.2 TEORIA DE DARWIN


As teorias postuladas por Darwin foram desenvolvidas através das observações realizadas por ele em
uma viagem pelo Novo Mundo no navio denominado Beagle. Durante cinco anos, Darwin percorreu
continentes e ilhas, como Galápagos e a América do Sul, estudando fósseis, a distribuição geográfica dos
organismos, a singularidade e o parentesco das formas de vida de ilhas com as formas continentais. Na
teoria de Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio ambiente teriam maiores chances de
sobrevivência, deixando um maior número de descendentes. Portanto, esses organismos seriam
selecionados para um determinado ambiente, sendo está a teoria da seleção natural, que se tornou a base
moderna da teoria sintética.
Destacamos também nessa teoria a variabilidade intraespecífica, também conhecida como variação
genética, na qual os indivíduos da mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, possuem
grande capacidade de reprodução e, consequentemente, produzem muitos descendentes.

3.3 NEODARWINISMO
O Neodarwinismo, ou teoria sintética da evolução, foi desenvolvido a partir da década de 30. No
Neodarwinismo, é demonstrado que a evolução é resultado da ação de diversos fatores, como: seleção
natural, com acréscimo das noções da genética, mutação (qualquer alteração no material genético) e
migração.
Um fator de destaque para o desenvolvimento da teoria da evolução consiste na redescoberta das leis
de Mendel em 1900. Assim, a partir dos trabalhos de Thomas Morgan (1866-1945), foi introduzida a
expressão alteração genética. Mais tarde, a descoberta de que o gene corresponderia a um trecho da
molécula de DNA, essa alteração, denominada mutação, pode ser explicada como uma modificação na
sequência de bases nitrogenadas do DNA. Dessa forma, a mutação passou a ser a matéria-prima para a
seleção natural.
Já a variabilidade genética está pautada nas mutações (qualquer alteração no material genético), na
meiose, por meio da combinação, ao acaso, dos cromossomos (crossing-over), e na deriva genética
(alteração ao acaso na frequência gênica). Outro ponto de destaque é que a seleção natural e o isolamento
geográfico (permite que a espécie se separe em duas linhas evolutivas, formando duas populações
diferentes entre si e diferentes da população original) atuam sobre a variabilidade genética.
Dessa forma, a teoria sintética da evolução considera a população (grupamento de indivíduos de uma
mesma espécie que ocorre na mesma área geográfica em um intervalo de tempo) como uma unidade
evolutiva.
Veja a seguir a síntese das teorias da evolução que estudamos até aqui:

4
4. Explicações Pré-Darwinistas para a Modificação das
Espécies
As explicações sobre a origem da diversidade de espécies estão pautadas em diferentes correntes de
opinião, registradas no decorrer de séculos de história.
A primeira delas se relaciona com as ideias do Fixismo, considerada como uma teoria filosófica que não
admitia o fenômeno da evolução. Para a corrente fixista, as espécies foram criadas sem ter a capacidade de
se modificarem, sendo imutáveis e independentes umas das outras, dessa forma as espécies permane-
ceriam iguais desde o momento em que surgiram até os dias atuais.
Na teoria do criacionismo, as espécies foram sido criadas por uma entidade divina, e essas criações não
estariam suscetíveis a evoluções. O termo criacionismo se aplica às explicações mítico-religiosas para
origem do universo e dos organismos.
Na teoria do catatrofismo, os seres vivos eram destruídos por catástrofes naturais, ocorrendo em
seguida um novo povoamento. Alguns cientistas, como Cuvier e Lineu, não acreditavam na teoria da
evolução das espécies. Para Cuvier, as espécies atuais existiam desde a época da origem do mundo. Ele
ainda afirmava que o desaparecimento das espécies seria decorrente de catástrofes periódicas que teriam
abalado o planeta Terra, sendo que no final de cada cataclismo, como terremotos e enchentes, muitas
espécies estariam extintas, no entanto a vida continuaria devido à proliferação daquelas remanescentes.
Ambas as ideias, do fixismo e do criacionismo, permaneceram até a época do Renascimento (século
16), quando então começaram a ser questionadas por cientistas, como Erasmus Darwin, avô de Charles
Darwin

4.1 EVOLUCIONISMO
No evolucionismo, acreditava-se que as atuais espécies evoluíram a partir de outras já extintas. Entre os
evolucionistas, como Buffon, as alterações das espécies teriam ocorrido por meio da degeneração. Já para
Maupertius, a evolução ocorria pela seleção do ambiente, enquanto para Lamarck, a herança de caracteres
adquiridos pelo uso e desuso eram transferidos aos descendentes. Lamarck foi o primeiro cientista a
apresentar uma teoria a respeito da evolução das espécies, sendo que ele defendeu que as modificações
no meio ambiente ocasionariam nos seres vivos a necessidade de alterações, induzindo, dessa forma, um
processo evolutivo das espécies, a fim de se adaptarem ao ambiente. Ainda anterior às ideias de Darwin
sobre a evolução das espécies, podemos citar os estudos de Robert Chambers e de Erasmus Darwin.
Erasmus Darwin propôs que todas as espécies de sangue quente haviam surgido de um filamento
vivo e que eram capazes de continuar se aprimorando por sua atividade inerente, no entanto ele não
apresentou explicações dos mecanismos que fundamentariam essas ideias. Todavia, ele admitia a ascensão

5
natural da vida e o parentesco entre todos os organismos. Já Robert Chambers admitiu que as espécies se
modificavam de forma gradual no decorrer do tempo geológico e que essas modificações não estariam
ligadas a nenhum tipo de catastrofismo, assim explicando que as extinções ocorriam numa luta intensa pela
sobrevivência. Porém, ele não explicou como ocorreriam essas mudanças.
consideradas como um dos primeiros organismos primitivos.

5. Teorias da Evolutiva de Charles Darwin


Por meio da teoria evolutiva de Charles Darwin, podemos verificar que a distri-buição das espécies
está relacionada com a biogeografia, ou seja, com a distri-buição e localização das espécies e de suas
populações na Terra.
Na teoria evolutiva defendida por
Darwin, os indivíduos que sobrevivem pos-suem
as variações mais interessantes de suas
características para viver em um determinado
ambiente, as quais sofrem mudanças ao longo do
tempo (Lopes, 2013).
Conforme demonstrado no diagrama a
seguir, as principais ideias sobre a teo-ria
evolutiva de Darwin estão relacionadas com a
seleção natural, a biogeografia, a luta pela vida e
com fatores ambientais, os quais poderiam
limitar o potencial reprodutivo das espécies.

5.1 IDEIAS DE DARWIN


Darwin propôs algumas ideias sobre a teoria evolutiva das espécies, baseadas em observações e
pesquisa, de que modo surgiram e se modificaram os seres vivos. Entre as ideias estão que os indivíduos de
uma mesma espécie não seriam idênticos entre si porque apresentam variações em suas características. Os
organismos produzem muitos descendentes pelo fato da grande capacidade de reprodução, no entanto
uma pequena parcela deles chegariam à idade adulta e, por esse motivo, o número de indivíduos de uma
espécie se manteria constante no decorrer das gerações. Os organismos com variações favoráveis às
condições do ambiente em que vivem teriam maiores chances de sobrevivência em relação àqueles que
apresentassem variações menos favoráveis. Aqueles teriam maiores chances de deixar descendentes, que
herdam essas condições favoráveis, e a seleção natural atuaria sobre os indivíduos ao longo das gerações,
mantendo ou melhorando o grau de adaptação destes aos ambientes.
Darwin também propôs um modelo de especiação alopátrica (com a separação das populações), na
qual essa distribuição seria interrompida pelas barreiras geográficas. A existência de um cânion serve como
uma barreira geográfica limitando a distribuição de espécies, enquanto a limitação do ambiente está asso-
ciada com o potencial reprodutivo das espécies.

3. Teorias Sintética da Evolução


Vamos começar pela teoria sintética da evolução, que tem por princípios os fatores evolutivos baseados
na mutação gênica, na recombinação genética, na seleção natural, na migração e na oscilação genética.
As mutações gênicas são originadas por alterações na sequência de bases nitrogenadas de um
determinado gene, no decorrer da duplicação do DNA, sendo que essa alteração pode ser decorrente da
perda, da adição ou da substituição de nucleotídeos, originando um gene capaz de codificar outra proteína.
As mutações gênicas são consideradas fontes primárias da variabilidade, porque aumentam o número de
alelos disponíveis em um locus.
6
A recombinação genética consiste no mecanismo que reorganiza os genes já existentes nos
cromossomos, sendo o mecanismo primário a reprodução sexuada, que se realiza em duas fases:
gametogênese (formação de gametas) e fecundação (união do gameta masculino com o feminino).
Já a seleção natural, se
caracteriza como principal fator
evolutivo, atuando sobre a
variabilidade genética de uma
população, em que quanto mais
intensa for a seleção sobre uma
população, menor será a
variabilidade. Nesse sentido, a ação
da seleção natural consiste na seleção de genótipos mais bem adaptados a uma determinada condição
ecológica, limitando, de alguma forma, aqueles desvantajosos para essa mesma condição. A seleção natural
atua permanentemente sobre todas as populações.
A migração corresponde à entrada ou à saída de indivíduos em uma população. No processo de
migração, há possibilidade de introdução de novos genes em uma população. Um exemplo de migração
corresponde aos gansos que se deslocam dos Estados Unidos para a região do ártico para se reproduzirem.
A oscilação genética, também conhecida como deriva genética, é caracterizada pelos desvios
determinados pelo acaso, podendo alterar a frequência de um gene independentemente do seu valor
adaptativo. Quando consideramos que duas variedades de uma mesma espécie se mantêm isoladas
geograficamente ou sexualmente, elas evoluem em sentidos diversos, até que chegue em um ponto em
que as diferenças nos seus instintos sexuais, na sua anatomia ou mesmo na estrutura cromossômica
passam a impossibilitar o cruzamento ou a reprodução entre elas. O efeito da oscilação genética é mais
rápido e drástico nas populações com tamanho reduzido, dessa forma oscilações demográficas entre
gerações envolvem subsequentes flutuações das frequências alélicas, que serão mais acentuadas, ou seja,
quanto maior e mais tempo durar uma redução do censo populacional (Lopes, 2013).
O princípio fundador é um caso particular de oscilação genética, que se refere ao estabelecimento
de uma nova população a partir de poucos indivíduos que emigram (saída de indivíduos) da população
original. O estabelecimento de populações pelo princípio fundador é considerado como um dos métodos
mais comuns de dispersão de muitas espécies de plantas e animais.

7. Seleção Artificial, Sexual e Outros Tipos


7.1 SELEÇÃO ARTIFICIAL
A seleção artificial está condicionada aos interesses do ser humano. Por exemplo, durante muitos anos,
o homem domesticou e selecionou espécies de plantas e animais, desenvolvendo a agricultura e a pecuária,
passando, dessa forma, a ter animais domésticos. Grande parte das hortaliças disponíveis para consumo se
diferenciam das plantas que as originaram, ou seja, das plantas selvagens. Assim, podemos citar como
exemplo as hortaliças como a couve, o repolho e a couve-flor, que se originaram de uma única espécie:
Brassica oleracea, da família Brassicaceae; e o milho, comumente encontrado nos mercados, se
diferenciam das plantas originais, chamadas sementes crioulas.
A seleção artificial pode ser realizada tendo como base o fenótipo dos animais em uma característica
(seleção fenotípica), isso é, por meio do que ele representa ou desempenha, ou pode ser realizada baseada
em seu genótipo (seleção genotípica), assim o animal é selecionado por meio da medida de seu valor
genético.
Na seleção artificial, ocorre a redução da variabilidade genética das espécies (por exemplo, a alteração
nas características genotípicas das flores, como mostra a figura a seguir) e da biodiversidade ambiental,
consequentemente ocorre o empobrecimento genético. O empobrecimento genético das populações pode
ocasionar diversos riscos, como o aumento da competição entre indivíduos da mesma espécie, provocando
o canibalismo; a redução da capacidade de reprodução em função das características autossômicas

7
dominantes; a redução da variabilidade, que é importante para a garantia de sobrevivência da espécie;
bem como da deriva gênica, comum de populações com grande número de indivíduos que apresentam
pouca variabilidade

7.2 SELEÇÃO SEXUAL


A seleção sexual é um caso particular de seleção natural. Ela atua na probabilidade de um organismo
encontrar um parceiro e conseguir o sucesso de acasalamento e fecundação (Darwin, 2002). Estudos
indicam que a seleção sexual surgiu com os organismos eucariotos sexuados, que, com o decorrer do
tempo, apresentaram dimorfismo sexual, bem como na diferenciação dos gametas femininos e masculinos.
Assim, o dimorfismo sexual (distinção entre fêmeas e machos de uma mesma espécie) normalmente é
resultado da seleção sexual.
Essa seleção pode promover a perpetuação de características prejudiciais à sobrevivência, no entanto
pode favorecer a predação. A seleção sexual pode ocorrer sob duas formas distintas:
• Seleção intrassexual (competição entre indivíduos do mesmo sexo) – em que ocorre a competição
entre membros do mesmo sexo, geralmente machos para conseguir uma fêmea. O pavão é um dos
principais exemplos, entre os animais, dessa seleção, ao apresentar diferenças físicas, não sexuais, entre
machos e fêmeas, com a intenção de atrair a parceira durante a seleção sexual.
• Seleção intersexual (escolha do parceiro pela fêmea) – normalmente a escolha é realizada pela
fêmea, baseada nos benefícios potenciais que o macho pode oferecer para ela ou para os seus filhotes.
O diagrama abaixo apresenta as principais diferenças entre a seleção artificial e sexual.

7.2 OUTROS TIPOS DE SELEÇÃO


Os outros tipos de seleção ocorrentes compreendem:
• Seleção dependente da frequência: pode ser positiva quando há favorecimento de caracteres e genes
mais comuns, ou negativa, com o favorecimento de caracteres e genes raros. Podemos citar como exemplo
a predação de pássaros, em que o pássaro mais frequente se torna o mais visível, sendo dessa forma o mais
predado.
• Seleção dependente da densidade: está relacionada com a densidade populacional. Nesse tipo de
seleção, a alteração ocorre quando a densidade populacional aumenta.
• Seleção de grupos: também denominado altruísmo, esse caso ocorre quando há interações entre
organismos aparentados. Podemos citar como exemplo o sinal de alarme de pássaros.

Você também pode gostar