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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO EDUARDO ANGELIM

DISCIPLINA: BIOLOGIA
PROFESSORA: ANATÁLIA
Origem da vida
O Planeta Terra surgiu há, aproximadamente, 4,5 bilhões de anos e, até o momento, a teoria
mais aceita para o surgimento do planeta é a Teoria do Big Bang. Segundo essa teoria, uma
grande explosão gerou uma massa incandescente que, após inúmeras tempestades, foi se
resfriando e formando a crosta terrestre.
A água das tempestades se acumulava em depressões, formando os oceanos. E, além das
tempestades, intensas atividades vulcânicas e chuvas de meteoritos liberaram gases na
atmosfera.
Essa teoria, embora aceita para explicar a origem do planeta, não é o bastante para explicar a
origem da vida na Terra.
Abiogênese: A teoria da abiogênese ou teoria da geração espontânea explica a origem da vida a
partir da matéria bruta, ou seja, de uma matéria sem vida. Um dos exemplos clássicos dessa
teoria é a crença de que camisas sujas poderiam dar origem a ratos. Outro exemplo é o lodo dos
rios, que poderia dar origem à alguns anfíbios e répteis.
Experimento de Redi: Francesco Redi, médico e biólogo de Florença, por volta de 1660,
começou a questionar a teoria da abiogênese. Para isso, colocou pedaços de carne crua dentro
de frascos, deixando alguns abertos.
Depois de vários dias, as larvas só apareceram na carne do frasco aberto. Redi observou que as
moscas colocavam ovos sobre a carne e concluiu que a geração espontânea não tinha validade.

Experimento de Pasteur: Por volta de 1860, o cientista francês Louis Pasteur conseguiu provar
definitivamente que os seres vivos se originam de outros seres vivos.
Ele realizou um experimento com balão do tipo pescoço de cisne. O experimento demonstrou que
mesmo após ter o material fervido, o mesmo não perdia a "força vital", como acreditavam os
defensores da abiogênese. Logo após a fervura, o pescoço da vidraria foi quebrado e houve o
surgimento dos microrganismos.
A partir dos experimentos de Pasteur, a teoria da biogênese passou a ter aceitação nos meios
científicos.

Biogênese: Um ser vivo só pode ser originado a partir de um ser vivo preexistente.
Evolução Química (hipótese de Oparin e Haldane): A evolução química é a hipótese mais
aceita para a origem da vida no planeta. Segundo essa hipótese, associações entre moléculas
geraram agrupamentos cada vez mais complexos até que promoveu o surgimento da vida. Essas
moléculas orgânicas ficavam nos oceanos primitivos, formando uma espécie de “sopa primitiva”.
Componentes da atmosfera primitiva (vapor d’água, amônia, hidrogênio e metano) reagiam com
descargas elétricas (raios), radiação proveniente principalmente do Sol e atividades vulcânicas,
fazendo surgir moléculas orgânicas que se aglomeravam em forma de coacervados.
No interior desses pequenos grupos de moléculas, chamados de coacervados, ocorriam diversas
reações químicas, que foram os tornando mais complexos e estáveis.
A ideia de Oparin-Haldane foi posteriormente testada pelos pesquisadores Miller e Urey, em
1953. Eles criaram um experimento em que foi possível simular as condições da Terra
primitiva. O resultado foi impressionante, tendo sido eles capazes de produzir aminoácidos e
outros compostos orgânicos. Desse modo, ambos concluíram que moléculas orgânicas podiam
ser geradas de maneira espontânea em condições equivalentes às da Terra primitiva.
Criacionismo: É uma das ideias mais antigas sobre a origem da vida, defende que os seres
vivos do nosso planeta surgiram por ação divina, assim como descrito na Bíblia, mais
precisamente no livro de Gênesis. Essa ideia é até hoje muito aceita por fiéis em todo o mundo.
Panspermia: Essa hipótese, proposta por Anaxágoras e reformulada por Hermann von
Helmholtz, postula que a vida na Terra não se originou aqui, mas sim do espaço, por meio de
meteoros que aqui se chocaram, trazendo esporos que, em um ambiente favorável, teriam dado
origem a formas de vida primitiva.

Evolução

Evolução é o processo de mudança e adaptação dos seres vivos às modificações ocorridas no


meio ambiente com passar do tempo.

Teorias Evolucionistas

Teorias Evolucionistas: As teorias da evolução de Darwin e Lamarck, dois cientistas


naturalistas, são as mais famosas teorias evolucionistas de todos os tempos.
A teoria de Lamarck defendia que os seres vivos se modificavam ao longo do tempo, ele dizia
que de acordo com as pressões exercidas pelo ambiente, estas modificações passavam para as
gerações seguintes, seguindo assim a lei do uso e desuso e a lei dos caracteres adquiridos.
Lei do uso e desuso: Segundo Lamarck, quando um ser vivo utilizasse muito um determinado
órgão, este tenderia a se desenvolver mais que outras partes do corpo, ficando cada vez maior ou
mais complexo. O contrário também deveria acontecer: quanto menos se utilizasse um órgão,
menos ele deveria se desenvolver e atrofiar.
Lei dos caracteres adquiridos: Segundo Lamarck, quando um ser vivo adquire uma
característica (resultado do uso e desuso) ao longo da sua vida e esta característica o auxilia a ter
vantagens no ambiente em que ele vive, essa característica poderá ser passada aos seus
descendentes.
Posteriormente, Charles Darwin veio com a teoria da Seleção Natural, reforçar que os seres
se modificam ao longo do tempo. Nesta abordagem de Darwin, o ambiente influencia os seres
vivos e as mudanças que neles ocorrem. Sendo assim, o naturalista denominou como se dá a
existência de relações de “parentesco” e descendência entre as espécies.

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