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janeiro 2023
Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
Orientador
Professor Doutor Carlos Maia
Trabalho apresentado à Escola Superior Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco,
para obtenção de melhoria de classificação à unidade curricular Investigação II, inserida no 1º
Semestre do 3º Ano da Licenciatura de Enfermagem, realizada sob a orientação científica do
Professor Doutor Carlos Maia.
janeiro 2023
I
Carolina de Jesus Mouquinho Máximo; Igor Duarte Sousa
Motivação
(Ricardo Reis)
II
Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
Resumo
Introdução: Em Portugal, a pertinência desta investigação relacionada com o
consumo de álcool, nos alunos da Escola Superior de Saúde Dr, Lopes Dias, tem a
ver com o facto de ser preciso explorar este tema além de ser acompanhado com a
necessidade de, quer prevenção quer acompanhamento, além de educação para a
saúde, com a contribuição para a melhoria dos cuidados de saúde dos alunos.
Palavras-chave
Alunos; Bebedeiras; Bebidas Alcoólicas; Consumo; ESALD
III
Carolina de Jesus Mouquinho Máximo; Igor Duarte Sousa
Abstract
Introduction: In Portugal, the pertinence of this research related to the
consumption of alcohol, in the students of the Escola Superior de Saúde Dr, Lopes
Dias, has to do with the fact that it is necessary to explore this theme in addition to
being accompanied by the need to, either prevention or follow-up, in addition to
health education, with a contribution to improving student health care.
Entering higher education provides young adults with a change in their lifestyle,
especially when they are away from home, which can lead to the adoption of
unhealthy measures, hence the importance of investigating how consumption is
before and after of entry into ESALD.
Objectives: Recent studies show the worrying use of alcohol among higher
education students who start at increasingly younger ages. In this way, the
objectives of this work include knowing the consumption of alcohol, before and
after the entrance of the students of the Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias,
in addition to identifying their sociodemographic profile (which includes aspects
such as age, sex, year of study, parents' family and professional situation and
district of origin) of the sample subjects and the frequency with which they
consume alcohol.
Methods: The non-probabilistic sample for convenience comprises 100 ESALD
students, who answered a questionnaire, confidentially and self-completed, with
the possibility of doing it on paper or online, in order to respond to the
aforementioned objectives. The research is observational, with a descriptive
exploratory approach.
Results: Data collection was not foreseen in the work in question.
Discussion: The WHO states that excessive alcohol consumption is in fact a
threat to public health, in which a quarter of young Europeans aged 15 to 29 die
due to excessive alcohol. Portugal is one of the countries with the highest
consumption in the world. Studies concluded that most students reported having
friends who consume alcohol. In this way, students' consumption was positively
associated with that of their peers. Other studies indicate that the female gender is
the one with the highest risk of excessive consumption. The prevalence of alcohol
consumption was quite high and similar to that found in other studies, highlighting
the upward trend for consumption in adolescents and young people”.
Keywords
Students; Drunkenness; Alcoholic beverages; Consumption; ESALD
Índice
IV
Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
RESUMO ……………………………………………………………………………………………………III
ABSTRACT ...………………………………………………………………………………………………IV
Índice de Figuras ……………………………………………………………………………………….VI
Índice de Abreviaturas, Siglas e Acrónimos ………………………………………………..VII
V
Carolina de Jesus Mouquinho Máximo; Igor Duarte Sousa
APÊNDICES ……………………………………………………………………………………………………19
Apêndice I – Cronograma ……………………………………………………………………..20
Apêndice II – Documento de Consentimento Informado …………………………21
Apêndice III – Questionário ………………………………………………………………….23
VI
Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
Índice de Figuras
VII
Carolina de Jesus Mouquinho Máximo; Igor Duarte Sousa
VIII
Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
I. Nota Introdutória
Para realização deste projeto, escolheu-se como tema o consumo de álcool entre
os alunos da ESALD, antes e depois da entrada no ensino superior. Deste modo,
definiu-se que a população a estudar seria os indivíduos com idade igual ou superior
a 18 anos, , que estudem na Escola de Saúde e que tenham dado entrada nos últimos
4 anos letivos (2022/2023, 2021/2022, 2020/2021, 2019;2020). A escolha do tema
surge pela necessidade de dar a conhecer a realidade dos consumos de álcool entre
os alunos, tendo em conta a falta de estudos.
Foram definidos objetivos. Sendo assim, o objetivo geral é conhecer os níveis do
consumo de álcool entre os alunos, antes e depois da entrada no ensino superior na
ESALD. Como objetivos específicos do nosso projeto, pretendemos:
- Caraterizar os alunos através dos seu perfil sociodemográfico;
- Identificar as consequências que o álcool provoca nos alunos;
- Desenvolver estratégias de prevenção do álcool.
Dividiu-se o projeto em cinco partes. Em primeiro lugar, o enquadramento
teórico, onde se contextualiza a temática em estudo. De seguida, a fase conceptual,
onde se definiu a questão de investigação, se realizou a revisão da literatura, se
elaborou um quadro de referências e definiram-se os objetivos do projeto. Na
terceira parte, encontra-se a fase metodológica, na qual se desenhou a investigação,
se definiram as variáveis, o tipo de estudo, os instrumentos de colheita de dados e o
método de análise dos dados. Na quarta parte, apresentou-se como se iriam tratar
os dados obtidos e os possíveis obstáculos que a investigação poderia ter. Por fim,
na última parte, estabeleceram-se as considerações éticas.
De modo a alcançar os objetivos anteriormente definidos, procedeu-se à revisão
da literatura com base no tema escolhido. Realizou-se a pesquisa de informação nos
diversos recursos disponíveis, de modo a contextualizar a investigação e perceber o
que é que já se estudou sobre este assunto.
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Carolina de Jesus Mouquinho Máximo; Igor Duarte Sousa
1. Conceito de Alcoolismo
Atualmente, em Portugal, o álcool é considerado uma droga legal e
comercializada, muito incluída em grande parte da população através dos seus
hábitos alimentares. Além que aparece muitas vezes associado a outras formas, tais
como, comemorativas, recreativas, entre outras, podendo fazer parte da identidade
da pessoa e/ou do seu estilo de vida.
O conceito de alcoolismo, desta forma, abrange a globalidade dos problemas
motivados pelo álcool, no indivíduo, quer a nível físico quer a nível psicológico,
perturbando a sua vida familiar, social e profissional e nas suas implicações legais,
morais e económicas.
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Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
4. Efeitos no Cérebro
De acordo com dados do SNS, a experimentação do álcool é cada vez mais precoce
em crianças. Em termos de consequências para o desenvolvimento das crianças e
jovens, a precocidade no consumo de álcool tem “consequências diretas a nível do
sistema nervoso central, com défices cognitivos e de memória, limitações a nível da
aprendizagem e, bem assim, ao nível do desempenho escolar e profissional”.
5. Tratamento e Prevenção
Apesar de complexo, o tratamento do alcoolismo deve englobar tanto aspetos
biológicos como psicossociais - incluindo o meio familiar, profissional e social onde
o paciente se insere. O objetivo principal é contribuir para um aumento da qualidade
de vida. A forma mais eficaz de prevenção do alcoolismo é de facto a abstinência, ou
seja, não ingerir bebidas alcoólicas.
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Carolina de Jesus Mouquinho Máximo; Igor Duarte Sousa
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Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
1. Questão de Investigação
2. Hipóteses
De acordo com Maia (2022), uma hipótese é uma tentativa de prever se existe
relação entre as variáveis na população de um determinado estudo. Logo, é uma
previsão experimental, ou uma explicação da relação entre duas ou mais variáveis.
Assim sendo, a hipótese relaciona-se com a questão em causa e com a intenção do
estudo, dando uma previsão acerca do que se deve esperar nos resultados.
Desta forma, são descritas de seguida, propostas de hipóteses que tem a
finalidade de responder quer à questão de investigação quer aos objetivos
previamente definidos, e se existe associação possível ou não entre as variáveis.
• Hipótese de Investigação (H1) – O consumo de álcool é menor durante o
ensino superior que antes da entrada dos alunos na ESALD;
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Carolina de Jesus Mouquinho Máximo; Igor Duarte Sousa
3. Revisão da Literatura
Segundo Fortin (1999), esta etapa consiste em pesquisar e fazer uma seleção da
informação que já existe acerca de determinado tema. “(…) é um processo que
consiste em fazer o inventário e o exame crítico do conjunto de publicações
pertinentes sobre um domínio de investigação. Uma revisão da literatura mostra,
portanto, um conjunto de trabalhos sobre um mesmo tema, no qual ressaltam os
elementos comuns e os divergentes.” (Fortin, 1999).
Esta revisão é feita com vários objetivos: como delimitação do estudo ou para
perceber aquilo que já é conhecido pela comunidade. Permite conhecer os métodos
e ideias de outros autores, sendo desta forma, uma ajuda ao suporte do projeto. Para
isso recorreu-se a artigos científicos de vários repositórios.
De acordo com Marinho, R. A. R. T. (p. 293, 2008), “um quarto dos jovens
europeus dos 15 aos 29 anos morre devido ao álcool em excesso. Portugal é um dos
países de maior consumo mundial. Assiste-se ao início do consumo em idades muito
precoces (13 anos), na generalização do consumo excessivo nas raparigas”, muito
pela vontade de “bebedeira”. A OMS refere que o excessivo consumo de álcool é de
facto uma ameaça à saúde pública, provocando por volta de 60 doenças. Em
Portugal, as que causam maior impacto são a cirrose alcoólica e as mortes por
acidente de viação (principal cauda de morte nos jovens adultos portugueses). O
autor do artigo ainda refere que se devem tomar medidas através da informação nos
jovens para evitar acontecimentos piores associados ao consumo de álcool.
Carvalho (2010) decidiu investigar os hábitos alcoólicos dos estudantes do
mestrado em Medicina da Universidade da Beira Interior, associando este consumo
a fatores sociodemográficos, No total do inquérito, responderam 345 estudantes.
Com os resultados obtidos, constatou-se que 21% tinha risco de desenvolver
dependência alcoólica e 6% provavelmente já tinha. Ainda se verificou que 40% da
amostra consome álcool regularmente, fazendo o duas a quatro vezes por mês, e
nenhum dos alunos recebe apoio psicológico por parte de um profissional de saúde
por sintomas devido ao consumo de álcool.
No ano passado, em 2022, um estudo transversal realizado na Universidade do
Minho com uma amostra probabilística de 840 estudantes universitários, sobre o
consumo de álcool/substâncias e a influência dos seus pares, com o objetivo de
analisar a influência dos pares consumidores. Os resultados concluíram que 60.0%
consumia álcool em excesso e a maioria dos estudantes que preencheram o
inquérito referiram que ter amigos/as que consumem álcool, 93.9%. Desta forma, o
consumo dos estudantes associou-se positivamente ao dos seus pares. Estes
resultados apresentados mostram a importância da intervenção das instituições nos
alunos de forma a garantir a toma de decisões positivas, saudáveis e conscientes.
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Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
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Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
1. Desenho da Investigação
O desenho de investigação consiste num plano definido pelo investigador, de
forma a dar resposta à questão de investigação estabelecida, assim como para
fundamentar as hipóteses colocadas. O desenho de investigação permite que seja
criada uma imagem do estudo bastante clara e pertinente, sendo diminuídas as
fontes de erro, e obtendo resultados mais corretos (Fortin, 1999).
Esta etapa é também relevante no que toca à organização das variáveis,
excluindo aquilo que não é importante. “(…) precisa a forma de colher e de analisar
os dados para assegurar um controlo sobre as variáveis em estudo. (…) permite
isolar as variáveis e medi-las com precisão a fim de assegurar a credibilidade dos
dados.” (Fortin, 1999).
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Carolina de Jesus Mouquinho Máximo; Igor Duarte Sousa
2.2. Amostra
“A amostra é um subconjunto de uma população ou de um grupo de sujeitos que
fazem parte de uma mesma população.” (Fortin, 2009). A amostra selecionada deve
ter em conta as características da população que devem estar presentes nela. Porém,
existem dois métodos de amostragem: o método de amostragem probabilística e o
método de amostragem não probabilística.
A amostra do projeto é não probabilística porque, de acordo com Maia (2022),
“todos os elementos da população não têm a mesma hipótese de virem a ser
selecionados para fazerem parte da amostra”. Na recolha de dados para o estudo em
questão, utilizaríamos o processo de amostragem não probabilístico por
conveniência. Não probabilístico, pelo que foi referido anteriormente. Por
conveniência, uma vez que, e segundo Fortin (2009), os elementos selecionados
estão mais próximos do investigador, e não tem em conta nenhum critério
estatístico. Neste caso tornar-se-ia mais fácil chegar ao alunos, podendo este ser
pessoas próximas aos investigadores na qual iria simplificar a recolha da informação
e acelerar o processo.
Para se determinar o tamanho da amostra é essencial ter em conta inúmeros
fatores, tendo em conta a finalidade do que se pretender obter do estudo. Em
concordância com a autora, aquilo que o investigador quer é que o tamanho da
amostra seja suficiente para que sejam evidenciadas diferenças estatísticas aquando
da análise e tratamento dos resultados. No entanto, uma amostra grande não
significa necessariamente uma boa representatividade da população (Fortin, 1999).
Posto isto, a amostra deste estudo engloba indivíduos com idade igual ou
superior a 18 anos e de ambos os sexos, constituída por indivíduos que estudem no
IPCB na Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias há pelos menos 4 anos letivos
(2022/2023; 2021/2022; 2020/2021; 2019/2020).
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Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
Para um estudo com um nível de confiança de 95% com uma margem de erro de
5%, selecionou-se uma amostra de 100 indivíduos. Os indivíduos inquiridos foram
abordados na escola (após se verificar se tinham idade ≥18anos), aos quais se
disponibilizaram o consentimento livre e informado bem como os questionários
para preencherem cada parte deste. Sendo assim, os critérios de inclusão para poder
participar no estudo são os seguintes: ter idade superior a 18 anos e estudar na
Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias. Por outro lado, os critérios de exclusão são:
idade inferior a 18 anos e não pertencer à escola.
2.3. Variáveis
3. Tipo de Estudo
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Poderá se realizar ainda um pré-teste (não foi realizado neste projeto), a uma
pequena amostra representativa da população em estudo, apenas para verificação
da compreensibilidade das questões que são colocadas, sendo que o investigador
fica com a noção daquilo que precisa de ser alterado. “(…) tem por objetivo principal
avaliar a eficácia e a pertinência do questionário (…)” (Fortin, 1999).
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6. Obstáculos da Investigação
A pesquisa é um processo sistemático e metódico através do qual uma pesquisa
é realizada com o objetivo de obter conhecimento sobre um determinado assunto.
Deste modo, surgem diferentes obstáculos que podem ser inerentes à condição
humana do pesquisador, estar associados ao seu ambiente ou até ao próprio tema
da pesquisa em questão.
Considerando o tema, uns possíveis obstáculos podem estar relacionados com a
natureza dinâmica que estes estudos apresentam tendo em conta o facto que as
experiências individuais façam com que os comportamentos dos alunos variem ao
longo do grupo. Desta forma, pedir aos estudantes para avaliar retrospetivamente
os seus hábitos, requer que se lembrem do que fizeram, o que se pode tornar numa
tarefa mais difícil do que o esperado.
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Carolina de Jesus Mouquinho Máximo; Igor Duarte Sousa
V. Considerações Éticas
“A ética, no seu sentido mais amplo, é a ciência a moral e a arte de dirigir a
conduta.” Para que um projeto de investigação, tal como este apresentado, seja o
mais correto possível, há que ter em conta determinados aspetos éticos que, no
fundo, proporcionem um modo de proteção às pessoas envolventes, sendo isto, uma
segurança de que tal irá acontecer. Ou seja, a proteção dos direitos dos envolvidos
deve ser assegurada. Caso este cuidado não seja considerado, podem alegar-se
violações de direitos e de liberdades (Fortin, 1999).
De acordo com Fortin (2003), existem cinco princípios éticos que devemos ter
em conta quando realizamos um estudo: direito à autodeterminação, direito à
intimidade, direito ao anonimato e à confidencialidade, direito à proteção contra o
desconforto e o prejuízo e o direito a um tratamento justo e equitativo. Estes devem
sempre ser assegurados, de acordo com a sua aplicabilidade no estudo.
Este trabalho consiste na elaboração de um projeto de investigação, sendo
necessário proceder à colocação de questões éticas rigorosas. Visto que a colheita
de dados seria feita com recurso a um questionário, seria imperioso explicar a todos
os intervenientes: o objetivo do estudo, a forma de tratamento dos dados e o
assegurar do anonimato. Dever-se-ia ainda informar que a participação dos
indivíduos é totalmente voluntária, e que, se em algum momento quiserem desistir,
podem fazê-lo sem qualquer tipo de consequência ou represália.
Deveria ainda existir um momento de esclarecimento de dúvidas onde seria
apresentado um documento para obtenção do consentimento informado1 formal do
indivíduo. Deste modo, seriam assegurados todos os requisitos legais, impedindo
complicações judiciais futuras. Refere-se ainda o consentimento livre e informado:
“O consentimento é livre se é dado sem que, nenhuma ameaça, promessa ou pressão
seja exercida sobre a pessoa e quando esta esteja na plena posse das suas faculdades
mentais. Para que o esclarecimento seja esclarecido, a lei estabelece o dever de
informação.” (Fortin, 1999).
1
Consultar Apêndice III
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Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
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Carolina de Jesus Mouquinho Máximo; Igor Duarte Sousa
Alves, R., & Precioso, J. (2022). A influência dos pares no consumo de Substâncias Psicoativas entre
estudantes universitários/as. Revista de Estudios e Investigación en Psicología y Educación, 9, 5-17.
Colares, V., Franca, C. D., & Gonzalez, E. (2009). Condutas de saúde entre universitários: diferenças entre
gêneros. Cadernos de Saúde Pública, 25, 521-528.
Foxcroft, D. R., Moreira, M. T., Almeida Santimano, N. M., & Smith, L. A. (2015). Social norms information
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Jardin, M. (2002). Juventude! Que futuro neste mundo imprevisível e de incertezas? Ansiosa? Depressiva?...
Como prevenir. Badajos: Universidad de Extremadura, Departamento de Psicología y Siciología de la
Educatíon
Marinho, R. A. R. T. (2008). O álcool e os jovens. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, 24 (2),
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Pedrosa, A. A. D. S., Camacho, L. A. B., Passos, S. R. L., & Oliveira, R. D. V. C. D. (2011). Consumo de álcool
entre estudantes universitários. Cadernos de Saúde Pública, 27, 1611-1621.
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Silva, J. N., Rodrigues, M. G., Jones, K. M., Finelli, L. A. C., & Soares, W. D. (2016). Consumo álcool entre
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APÊNDICES
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Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
Apêndice I - Cronograma
Tempo
Ano 2022/2023
TRABALHO ENTREGUE
Definição dos objetivos do projeto
Enquadramento teórico
Elaboração de quadro concetual
Definir hipóteses/variáveis
Seleção da população/amostra
Seleção de um instrumento de colheita de dados
Colheita de dados
Prever técnicas de análise e tratamento de dados
Redação final
Entrega do projeto
19
Carlos Fragoso; Inês Martins
Por favor, leia com atenção a seguinte informação. Se achar que algo está incorreto ou que não
está claro, não hesite em solicitar mais informações. Se concorda com a proposta que lhe foi
feita, queira assinar este documento.
Título do estudo: Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr.
Lopes Dias – Antes e Depois da Entrada no Ensino Superior
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Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
E-mail: xxxx@gmail.com
E-mail: xxxx@gmail.com
Assinatura(s):
_____________________________________________________
Declaro ter lido e compreendido este documento, bem como as informações verbais
que me foram fornecidas pelas pessoas que acima assinam. Foi-me garantida a
possibilidade de, em qualquer altura, recusar participar neste estudo sem qualquer
tipo de consequências. Desta forma, aceito participar neste estudo e permito a
utilização dos dados que de forma voluntária forneço, confiando em que apenas
serão utilizados para esta investigação e nas garantias de confidencialidade e
anonimato que me são dadas pelos investigadores.
Nome: _____________________________________________________________________
Assinatura: _____________________________________________________________________
Data: ____/_____/______
21
Carolina de Jesus Mouquinho Máximo; Igor Duarte Sousa
1 – Sexo:
Masculino
Feminino
Prefiro não dizer
2 - Idade:
18 – 19 anos
20 – 21 anos
22 – 24 anos
Superior a 24 anos
3 - Raça:
Caucasiana
Africana
Asiática
Outra? Qual? ______________
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Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
4 - Estado Civil:
Solteiro/a
Casado/a
União de facto
Outro? Qual? _____________
5 - Distrito de Origem:
Aveiro
Beja
Braga
Bragança
Castelo Branco
Coimbra
Évora
Faro
Guarda
Leiria
Lisboa
Portalegre
Porto
Santarém
Setúbal
Viana do Castelo
Vila Real
Viseu
Região Autónoma da Madeira
Região Autónoma dos Açores
Não se aplica (Estrangeiro)
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Carolina de Jesus Mouquinho Máximo; Igor Duarte Sousa
1 – Que idade tinha quando começou a beber álcool pela primeira vez?
a) – Antes dos 12 anos;
b) – Dos 12 aos 14 anos;
c) – Dos 15 aos 17 anos;
d) – Depois dos 18.
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Sim
Não
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Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
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4 – Qual a quantidade de bebidas com álcool toma num dia normal, quando
bebe:
1a2
3a5
6a8
9 ou mais
5 - Com que frequência deixou de fazer o que era esperado que fizesse por
causa de ter bebido:
Nunca
Menos do que uma vez por mês
Mensalmente
Semanalmente
Diariamente ou na maior parte dos dias
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Consumo de Álcool Pelos Discentes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
7 – Das seguintes bebidas alcoólicas qual bebe com maior frequência desde
que entrou no ensino superior?
a) – Vinho
b) – Vodka
c) – Whisky
d) – Cerveja
e) – Outra. Qual? ______________________________
Sim
Não
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Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
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